The Errand
Nome da Fic: Officer.
Autora: Nathalia Rosa Potter.
Disclaimer: Direitos autorais de Harry Potter concedidos a J.K.Rowling. Eu não ganho NADA fazendo essa fic (só algumas ameaças de morte quando não atualizo!), por favor, não plageiem a fic, não digam que ganho dinheiro com isso, porque estarão sendo muito maldosos fazendo isso!
Shipper: Harry - Hermione. Draco - Ginny.
Fic baseada no livro: O Inimigo Secreto, Agatha Christie.
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Segundo Capítulo - The Errand.
Para aquela época do ano a França não estava tão fria assim, Harry estava vestindo calças jeans e usando uma camiseta branca, não estava com seus óculos e nem com sua cicatriz por causa da missão, com uma mão empurrava o carrinho de bagagens e com a outra mexia nos bolsos procurando seus óculos de sol, assim que os achou e os colocou olhou envolta procurando por Ginny.
- Harry! - Chamaram atrás dele e ele virou e deu de cara com uma Hermione um pouco diferente atrás dele. Ela tinha cabelos até abaixo dos ombros lisos e algumas mechas claras e onduladas, vestia uma calça preta e uma blusa amarela clara discreta, seus olhos continuavam iguais, só naquele momento estava usando óculos de sol, abaixados até a ponta do nariz para olhá-lo melhor, não redondos iguais aos de Harry, mas em uma armação retangular que dava um equilíbrio extremamente lindo em seu rosto delicado.
Harry sorriu a olhando de cima a baixo, estava diferente, mas era ela, Hermione Granger.
- Hermione!
Os jovens se abraçaram, bloqueando a passagem de algumas pessoas no aeroporto.
- A séculos que não a vejo! Que saudades! - Harry disse se soltando do abraço.
Ela sorriu.
- Também estava com saudades, fiquei sabendo ontem que você viria e mal acreditei...
- Melhor sairmos daqui, já estamos ficando ‘odiados’, bloqueando o caminho desse jeito.
A moça concordou.
- Para onde vamos? - Harry disse.
A ansiedade na sua voz (talvez por terem ficado messes sem se ver), quase imperceptível, não escapou dos ouvidos de Hermione Granger, ou apenas ‘Mione’, para os mais íntimos...
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- Já chegamos ao hotel? - ele perguntou.
Hermione balançou a cabeça negativamente.
- Estou morrendo de fome, vamos comer alguma coisa e seguir para o hotel, mas se você quiser podemos ir direto...
- Não, estou com fome também, é melhor comermos algo logo.
Ela assentiu com a cabeça e estacionou o carro em uma vaga perto de um café chamado “La Couffe”. Entraram e viram que o local estava cheio, os dois andavam em zigue e zague, à procura de uma mesa, ouvindo trechos de conversas.
- Então ela me disse que não! Um não! Imagine só...
- Realmente está difícil...
- Sim, mas é claro!
Harry murmurou para Hermione:
-Ouvem-se trechos de conversas realmente estranhas hoje em dia. Pouco antes de nos encontrarmos passei por dois homens, eles estavam conversando sobre uma tal de Meg Libot. Já ouviu esse nome?
Mas, nesse momento, duas senhoras se levantaram e recolheram seus pertences. Mais que depressa, Hermione se sentou em uma das cadeiras desocupadas.
Harry pediu (falava francês fluentemente, já que se exigia isso para trabalhar no Departamento De Missões Trouxas) uma bebida e um pedaço de torta e Hermione pediu um suco e um sanduíche.
Para uma conversa entre os dois não faltavam assuntos, afinal mais de meio ano sem se verem...
- Não, eu não fiquei com ninguém depois que termine com Ben... - ela disse respondendo a pergunta do amigo.
- Oh, certo, mesmo porque não gostaria que você ficasse com ‘qualquer um’ sem meu consentimento...
Ela riu com gosto.
- Harry!Você continua o mesmo... - e deu um tapinha em seu braço.
- Só pra você – ele murmurou brincando, ela sorriu sem graça mudando de assunto.
- Então, alguma sugestão para nosso caso?
- Hummm, na verdade não sei nada sobre o caso... - ele disse, contornando a borda de seu copo com seus dedos.
- Não? Oh, não me surpreende, Remo teve muito pouco tempo pra tudo... Quero dizer, arrumar uma equipe e tudo mais, ele nem deve ter tido tempo pra falar da missão pra vocês...
- Exato.
- Uhmm, ok, então vou lhe explicar tudo - ela olhou em volta com atenção.
- Hermione, não tem ninguém estamos entre eles - Harry disse, não queria falar ‘trouxas’...
Ela passou as mãos pelos cabelos e os prendeu em um rabo-de-cavalo frouxo e bebeu um gole de seu suco em seguida.
- Certo.Vamos começar então...
“Há cinco anos atrás foi elaborado um certo documento. Era um esboço de um acordo secreto... Um tratado, entende? Então, esse tratado foi examinado por potências envolvidas e preparada a redação final para a assinatura na América. Esse documento foi enviado a Inglaterra por um mensageiro especial, escolhido especificamente para essa missão. Tinha mais ou menos nossa idade, chamado Danon”
Harry se acomodou na cadeira prestando bastante atenção em cada palavra dita pela amiga.
“Danon embarcou para Inglaterra em um avião, levava os preciosos documentos em um pequeno envelope que sempre carregava consigo. Quando o avião pousou em Londres todos os passageiros desembarcaram...
Menos Danon, vasculharam o avião inteiro e... Nada. Semanas depois ele foi achado morto perto do bar Kolf’s, em Londres. Mas o mais interessante é que as pessoas que estavam no avião disserem que pouco antes dele desaparecer no avião ele disse que iria ao banheiro, mas ele foi sem o envelope. Será que tinham tirado o papel dele ou ele próprio o entregara à outra pessoa? Houve incidentes que poderiam confirmar essa segunda possibilidade. Pessoas disseram que instantes de ele ‘sumir’, disseram que o viram falando com uma jovem americana, mas ele não havia entregado nada a ela, mas isso pode ter acontecido. Acham que por ela ser mulher - e mulheres, quando queremos, somos discretas - seja mas fácil ela carregar esses documentos com segurança”.
“Mas, se isso aconteceu, onde ela está? O que ela fez com os documentos? Segundo informações Danon foi seguido ao sair da América. Será que a moça esta trabalhando para os ‘inimigos’? Ou será que ela foi seguida e obrigada a entregar os documentos?”.
“Isso é o que os trouxas sabem, mas essa missão chegou até os ouvidos de Lupin soando como fácil, o que nem de longe é. Ele pensou que seria fácil, porque descobriu que seu passaporte estava visado para Paris, onde ela se juntaria a equipe de um hospital, mas...”.
- Mas ela não apareceu aqui - Harry completou, franzindo o cenho.
- Exatamente, foi por isso que vim pra cá, para tentar encontrá-la e recuperar os documentos...
- Mas não entendo uma coisa, Hermione, Por que esses documentos são tão importantes? E por que esse assuntou voltou à tona?
- Há cinco anos, aqueles documentos era uma arma nas mãos dos trouxas, hoje é uma arma contra eles e, indiretamente, contra nós, Harry. Foi um erro inimaginável. Se seus termos fossem divulgados, seria um desastre de proporções incalculáveis, pelo que fiquei sabendo. E, parece que os documentos não foram realmente destruídos por Danon antes dele ‘desaparecer’ - como a polícia trouxa disse que foi. Isso poderia talvez até provocar uma guerra. É uma grande possibilidade que não pode acontecer, seria muito ruim para os trouxas e... Para nós, Harry. Por que eu acho que tem dedo bruxo nisso tudo, e, se não estou enganada, os que procuram esses documentos podem ser bruxos que querem acabar com a Inglaterra e, conseqüentemente com os trouxas, entendeu?
- Oh... - Harry disse raciocinando.
Ambos ficaram em silêncio um momento e Harry falou.
- Então, provavelmente essa pessoa que quer o documento não é inglês.Talvez... Alemão?
- Céus, não! O pior de tudo é que ele é inglês. Não se sabe o que quer destruindo a Inglaterra, provavelmente o poder supremo ou coisa assim. Não temos pista de sua verdadeira personalidade, pelo o que sabemos nem seus aliados sabem quem ele é. Nas ocasiões em que se depararam com suas pegadas, ele sempre desempenhou um papel secundário, seu subordinado é seu chefe, entende? É tudo uma grande encenação...
- Ahh, entendo... E a mulher americana, Mione? Ela pode estar em qualquer lugar! - exclamou o moreno.
- Eu sei, Harry, mas não sabemos onde ela está, por isso que vieram aqui, para me ajudar a procurá-la.
- Qual é o nome dela?
- Enviei um relatório a Remo ates de ontem pedindo esses tipos de informações e ele deve me mandar respostas hoje ou amanhã...
- Beleza, então, nossa aventura está apenas começando, Mione...
E dizendo isso deu uma piscadela e pediu a conta ao garçom.
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Nota da Autora: Putz... Com a revisão vi que havia muitos erros! Espero que tenham 'sumido' boa parte deles, mas, acho meio difícil, porque são 00:30 estou morrendo de sono!
Rsrs.
Valeeu, pessoinhas!
^^
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