Sacrificio



Capitulo 6 - Sacrificio


-Mamãe, está tudo bem?

-Sim, sim. Tudo bem querido. Eu ainda vou em orgulhar de você, um dia.

-Obrigado mamãe, boa noite-Disse o garoto virando-se na cama.

-Durma bem, filinho-Disse se levantando e saindo do quarto do garoto, sem antes dar uma última olhada para o filho e mandar um beijo de longe.


Enquanto isso em outro lar, não muito longe dali, se encontrava uma senhora extremamente apavorada em sua casa. Ela era bruxa, tinha grandes olhos verdes vivos e era viúva, seu marido foi encontrado morto e dado como suicidio a poucas semanas atrás, mas ela sabia que isso não era verdade, sabia que a proxíma seria ela, sabia que ela não estava segura lá, mas não iria deixar seu filho pagar por isso. Ela sabia que o que quer que fosse que viria lhe matar, não teria pena em poupar seu pequeno filho. Tremendo ela se encaminhou até a cozinha, pegou algumas coisas na geladeira e com dificuldade vez alguns lanches, que foram rapidamente embrulhados em guardanapos e amarrados em um pano de prato. A mala já estava pronta, faltava pouco. Ela tinha pouco tempo, tinha que correr, mas e se não chegasse a tempo?

-Mamãe, onde estamos indo?-Perguntou Edward Cliffton, um menino loiro de lindos olhos verdes.

-Você vai ficar bem. Estamos em um jogo. Você gosta de jogo, não é mesmo?

-Sim, mas...

-Mas nada. Escute, vamos brincar de esconde-esconde, eu vou me esconder, mas na nossa casa não vale o.k.? Não pode entrar em casa até me achar, nem mesmo se estiver cansado ou para pegar algo, em casa não vale.-Disse ela sorrindo passando segurança para o pequeno garoto.

-Tá legal-Disse o menino indo para um canto começar a contar enquanto a mãe se escondia.

-Não, não vai ser aqui, vamos mais três quarteirões para frente, tem que ser bem longe de casa-Disse a mulher puxando o garoto e correndo com ele.-Tudo bem. Primeiro de tudo quero que você saiba que a mamãe te ama muito e que tudo que ela fez foi para o seu bem, você sabe disso, não sabe?

-Aham, eu sei. Também te amo mamãe.

A mulher começou a chorar, passou a mão pelos cabelos e abraçou o filho fortemente.

-Porque está chorando mamãe?

-De felicidade. Porque você é o melhor filho que uma mãe pode ter-Disse soltando o menino- Agora pegue isso, entregue essa carta para quem perguntar o que você está fazendo sozinho essa hora, mas alguém que seja gentil. Ela diz que você pode ficar na rua até que um amigo da mamãe o chame para dentro de casa, está bem?-Disse ela entregando a carta para o menino.

-Tudo bem mamãe.

-Vamos começar então-Disse a mãe do menino sorrindo para ele, enquanto a criança contava alto " 1, 2, 3.." a senhora corria chorando pelas ruas rezando para que seu filho ficasse bem, ela estava abandonando-o, mas para o seu próprio bem.

Ela correu de volta para a sua casa e fechou toda ela. Revirou todos os movéis para tampar as janelas e as portas, ficou parada de frente para a porta da sala com a varinha no punho, pronto para o que quer que viesse.

-... vamos brincar de esconde esconde?-Falou uma voz fria as costas da mulher enquanto encostava a faca no pescoço dela.

-Seu monstro!-Disse ela com um movimento rápido jogando o encapuzado para frente-Expelliarmus!-Disse fazendo a faca dele voar pelo ar e cair abaixo de um dos sofás que estava encostado na porta.

-Maldita!-Disse a voz sem sentimento colocando a mão nas vestes negras e retirando uma varinha dali.

-Você vai querer duelar comigo?

-Não, eu vou querer matar você.

-Querer não é poder.

-HAHAHA-Ecôou a risada sem emoção pela sala- você vai se surpreender com o meu poder.

Jatos de feitiços voavam por todos os lados da sala, quebrando estantes e fazendo mantimentos espalhar pelo chão, inclusive uma lata de pasta de amendoin no centro da sala.

-Impedimenta!-Disse a voz rouca duas vezes seguidamente fazendo um feitiço ser rebatido pela senhora, e outro atingir a senhora no peito derrubando-a. Ele foi até lá e ficou olhando para baixo, o resto medroso e suado da senhora Morgana Cliffton

-Sabe-continuo a voz fria apontando a varinha para o pescoço da senhora- não foi tão divertido quanto matar seu marido... fazer ele suplicar pela vida dele enquanto sangrava aos poucos, realmente maravilhoso.

-Porque? Porque?-Disse ela chorando alto enquanto apalpava o chão a procura de sua varinha.

-Já ouviu a expressão "nunca cuspa para cima, pois ele cai na testa"? Ou coisa assim, afinal, nunca fui fã dessas frases trouxas..-Completou.

-Não!!!!!!!!-Disse ela pulando para frente do encapuzado e rolaram ao chão. Ele consegui se desvincular dos braços dela e saiu correndo na direção oposta, agora sem varinha.

Morgana correu também, mas não viu a pasta de amendoin espalahada pelo chão, ela foi escorregando até a frente do encapuzado, que virou com a faca recém achada em direção a moça que tentava inutilmente parar de escorregar. Ela foi de frente a faca, e viu sua morte chegar aos poucos, a faca penetrou no peito da mulher que abriu a boca em um misto de espasmo de dor e horror. O sangue vermelho se misturava com as vestes brancas e pingavam no assoalho. Antes de morrer, o encapuzado chegou perto da senhora que gemia de dor no chão, e falou baixinho em seu ouvido:

-Pode deixar, que eu cuidarei do Edward tão bem quanto o seu marido!-Disse fazendo a senhora arregalar os olhos antes de morrer.

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