a namorada de Gui
Capitulo 7
A nova namorada de Gui
O retorno da casa da mãe de Sirius não foi muito bem-vindo para Harry. A culpa aumentou ainda mais em seu peito, mas não havia outro lugar para se proteger dos ataques contínuos. Agora a sede parecia mais habitável. Havia mais pessoas, agora que Voldemort fora revelado. Mas nem por isso ele sabia quem era. Na maioria era gente nova e disposta a lutar até o fim. O fim de suas vidas ou da guerra.
Havia várias frentes para barrar Voldemort. Um contingente de pessoas estavam fazendo rondas nas ca-sas das famílias dos Comensais e descobriam diversas coisas para a Ordem se preparar melhor contra eles. Harry e os outros descobriram, ouvindo atrás das portas, que um Auror chamado “Angellus” estava totalmente a disposição de Dumbledore e da Ordem. Harry não sabia muito bem quem era...
-Quem é Angellus? – perguntou Harry, dois dias depois de chegar à sede da Ordem, para Rony, Hermio-ne e Gina.
- Eu não faço a menor idéia de quem possa ser... – disse logo Hermione.
-É um Auror muito doido. – disse Rony.
-Se soubesse do que esse Auror é capaz de fazer... – disse Gina num ar sonhador.
-O que por exemplo Gina?
-Bem, ele ou ela...
-Ele ou ela? Explica isso direito Gina.
-É... ninguém sabe se é homem ou mulher... voltando. Esse Auror é capaz de lutar em média de 10 Co-mensais da Morte. E não segue ordem do ministério. Mas Fudge não pode recriminar, já que Angellus caiu no gosto da nossa sociedade.
-Mudando um pouco o assunto. Vocês ouviram na ultima reunião? Dumbledore teve uma briga muito feia com uma bruxa. Nunca vi alguém gritando com Dumbledore. – disse Rony meio incerto.
-Eu acho que é a neta de Dumbledore, já que o chamou de “avô”. – disse Hermione numa constatação ló-gica.
- É engraçado ver Dumbledore com família. – concluiu Gina.
Era ela então... A neta de Dumbledore... Harry não pode de não gostar dela, já que a briga dos dois era por causa de Sirius. Ele nunca vai esquecer do que ela disse...
* Inicio do Flash Back*
‘ – Mas vovô... eu posso colaborar...’
‘ – Não! Você vai se proteger. Vai sair de cena por enquanto.’
‘ – Eu não vou fazer isso!’
‘ – Você vai...’
‘ – EU NÃO VOU SEGUIR OS SEUS CONSELHOS... ESSES CONSELHOS FORAM OS MESMOS QUE VOCÊ DEU A SIRIUS... E ONDE ELE ESTÁ? TODOS NÓS TEMOS CULPA DE SIRIUS NÃO ESTAR ENTRE NÓS. ELE NÃO ERA UM HOMEM DE FICAR PRESO DENTRO DESSA CASA. ASSIM COMO EU NÃO SOU MULHER DE FICAR PRESA DENTRO DE CASA...’
‘ – Eu... eu não quero perder você, El... como eu perdi seu pai’
‘ – Eu fui a maior prejudicada. O senhor sabe muito bem disso. Melhor que ninguém. Agora também perdi Sirius. Até quando eu vou perder? Já perdi gente demais. E por causa de que?’
‘ – Você sabe o motivo. – disse Dumbledore – Você, mais do que ninguém nessa sala, clama por justiça. Uma justiça que não foi feita quando você era jovem para lutar por ela.’
‘– É sei disso. Eu não sei porque você não matou esse elfo. Acabava com ele de uma vez por todas. Foi ele que enganou o Harry e o incentivou a invadir o ministério. Eu quero a cabeça daquele elfo empalada como o resto daquelas cabeças. E quero já!’
‘ – Sirius tem uma parcela de culpa com relação a monstro. Ele o ignorou. E monstro queria vingança’
‘ – Ele não ignorou apenas monstro. Sirius tinha repulsa pela casa inteira. Ela fede a preconceito. Precon-ceito bobo e idiota. O que ele mais tinha ódio era das “algemas” que colocaram nele. Que você colocou nele. Eu fui à única a ficar do lado dele. Eu sabia o que ele sentia. Toda as vezes que ele me via, ele me agradecia das vezes que eu o defendi, nas reuniões. Ele odiava o cárcere que essa casa virou, assim como eu também vou odiar. E eu não vou transformar a minha vida por causa do meu passado.’
‘ – Pare com isso. – pediu Lupin’
‘ – O maior culpado é você, vovô... e não Harry. Ele foi a maior vitima desse ataque – disse com uma voz embargada como se estivesse chorando e ignorando o pedido de Lupin. – foi o senhor que impôs a ele uma condição que não cabia no espírito dele. Espíritos livre não podem ser presos.’
‘ – É eu sei... – disse ele, assumindo a culpa e com um tom de tristeza irrefutável na voz – não precisa me dizer isso. Você tem toda razão’
Houve um silencio constrangedor na reunião. Era como naquela hora os dois tivesse entrado num sigiloso acordo de pararem de brigar.
‘ – Desculpa vovô. – disse a bruxa assumindo que extrapolara na briga com Dumbledore – Eu não consi-go digerir essa morte. Não acredito que ele esteja morto. Para mim Sirius não morreu e tenho certeza que tem mais pessoas que compartilha dessa minha idéia.’
‘ – mas ele morreu – disse sr Weasley.’
‘ – Eu quero o corpo para dar um enterro digno. Até lá Artur, não acredito nessa morte... Eu... eu preciso ir embora e descarregar essa raiva em alguma coisa e não em alguém. Tchau vovô. Sabe onde me encontrar.’
‘ – Vem cá...’
Harry não pode entender o que eles estavam falando, já que os dois começaram a falar em outra língua. Depois de muitos minutos eles escutaram um barulho de salto alto indo na direção deles. Harry, Rony, Gina e Hermi-one tiveram que correr para não serem pegos. Mas Harry precisava ver quem era a mulher que defendeu Sirius com unhas e dentes, mas só pode ver as costas. Ela era loira... mas o tom era como fosse trigo misturado com uma luz levemente dourada. As roupas eram justas no corpo dela. Ela foi embora e Harry voltou para o quarto.
*Fim do Flash Back*
Os dias passaram como um borrão. E Harry tinha conseguido pegar o ritmo da Ordem. Depois de todas as reuniões que teve naquela sede, aquela moça não havia aparecido em nenhuma delas. Tinha um certo receio em perguntar, pois não deveria sequer em saber que ela existia. Mas não tinha jeito... ele iria fazer a pergunta para Lu-pin, pois ele sabia que Lupin não brigaria com ele da mesma forma que a sra. Weasley.
Mas toda aquela preparação e medo foram totalmente em vão. Quando Harry finalmente resolveu pergun-tar onde a neta de Dumbledore estava, era o dia do show tão esperado... os todos jovens estavam loucos para ir ao show. Mas naquela manhã, Harry iria ter uma noticia não muito agradável. Ele e os outros estavam tomando o seu café da manhã quando recebeu a noticia vinda por Lupin.
- Harry... Dumbledore não quer muito que você vá a esse show, mas ele sabe que não pode privá-lo de viver... então diante desse impasse... ele resolveu que você terá uma escolta.
- Ah.. não.
- É assim ou é ficar na sede... e então?
- Tá certo... Quem serão?
- Bem... os Gêmeos, o Gui, a Tonks, o Carlinhos e a El.
- El? A... a El?!
- É
- Ela vai ser a minha escolta? – disse com uma certa entonação da voz que demonstrava felicidade.
- A conhece?
- Não! É que...
- Não convenceu...
- Bem... eu ouvi, meio sem querer, ela gritando e defendendo o Sirius.
- Foi a ultima vez que ela esteve aqui...
- É... por que ela não apareceu mais?
- Ela tem mais o que fazer. Mas ela virá.
- Certo...
Harry subiu para o quarto. Lá estavam os outros, todos igualmente nervosos por causa do show...
***
A manhã passou muito rápida... mas mesmo assim todos que iam ao show acharam que estava demo-rando... Alem dessa ansiedade, Harry tinha uma enorme vontade de conhecer a neta de Dumbledore... Ele achava estranho de não ter ouvido uma vez sequer no nome dela. Mas isso não interessava agora.
Já era 4:00 da tarde e todos não via a hora de ir ao show. Harry, Hermione e Rony foram tomar um lan-che, pois todos ficaram com fome a essa altura. Passaram lentamente no quadro da mãe de Sirius e foram em dire-ção à cozinha. Mas antes de chegar lá, eles toparam com monstro. Ele, apesar de continuar a resmungar, estava um pouco mais feliz. Essa felicidade era por causa da morte do seu antigo dono, Sirius
- Monstro, seu imbecil... Como ousa cruzar comigo? Eu vou te matar seu idiota... você me induziu a ir lá... você induziu Sirius para a morte.
À vontade de Harry era de matá-lo. Quase fez isso... mas seus amigos o seguraram para que não fizesse essa loucura...
-Não Harry! Você só vai se encrencar... Dumbledore nos disse... te disse que monstro não deve ser toca-do... – disse Hermione amedrontada com a reação do amigo.
- Isso cara. Deixa ele pra lá... ele não merece...
- Merece coisa pior!
-Harry... por favor... – continuou Hermione...
- Ela tem razão Harry... Não se suje com algo tão pequeno. Pequeno no sentido literal da palavra. – disse uma voz cheia de desdém.
Era uma voz estranha, para eles... uma voz de mulher... eles se viraram e viram uma mulher muito bonita parada na porta... mas ela não parou
- Monstro vá para os seus aposentos... agora.
- Sim como quiser...
Monstro saiu o mais rápido possível. Não interessava a ele ir contra uma bruxa que com certeza o mataria se desobedecesse. A mulher era muito bonita... seus olhos eram azuis luminosos, profundos, tristes e misteriosos... era tão azul que dava medo de encará-los. Parecia que fazia uma radiografia com eles, como os olhos do diretor Dumbledore. Seus cabelos eram lisos e loiros que iam até a cintura. Tinha traços delicados no rosto, como de uma princesa. Seu nariz, ao contrario de seu avô, era petulante e lembrava uma pessoa. Porem Harry não se lembrou de quem... Ela trajava uma calça jeans escura uma blusa lilás muito delicada. Apesar de se enfurecer com monstro de-monstrou um belo sorriso quando viu os três.
- Me desculpe... – disse a moça para os três e dando um nó em seu cabelo. – Eu não me apresentei. O meu nome é...
- Elanor Dumbledore... – disse Harry
- Você que é a neta de Dumbledore, não é? – continuou Hermione impressionada com ela
- Nossa! Não sabia que eu era tão famosa assim... Geralmente o famoso da minha família é o meu avô... que por sinal é o atual diretor.
- Você é linda... – disse Rony impressionado com a beleza dela.
- Receio que eu exalo uma certa... atração física entre os... ruivos de uma certa família...
- Não ligue para o Rony... ele é assim... meio bobo... Eu sou...
- Hermione Granger... Eu sei... Minerva não para de falar de você... Você é muito inteligente, muito esper-ta, muito corajosa... e devo concordar com o “corajosa”...
- Por que? - disse Hermione meio assustada.
- Vamos dizer que... você tem que ter essa coragem para enfrentar coisas que os meninos não vão saber o que é.
- Como assim? - perguntou Harry.
- Coisas de mulher, Harry Potter... coisas de mulher. E curiosidade matou o gato.
- Mas eu tô vivo, Elanor.
- Mas a sua curiosidade lhe pôs em mais de cinco encrencas diferentes em cinco anos. Ai, ai... – suspirou Elanor com um sorrisinho – podem me chamar de El. Cadê todo mundo?
- A gente ia comer alguma coisa.
- Isso me interessa. E muito. Estou sem café da manhã e almoço. Receio que os Comensais não co-mem... não dormem... porque eles não nos deixam em paz.
- Você é Auror? – perguntou Rony
- Sou. Eu e a Tonks fomos as ultimas a entrar. É muito difícil! Mas se alguém quiser algumas dicas, é só me procurar. E por falar em Tonks... cadê aquela metamorfomaga maluca? Ela veio comigo na moto.
- Eu tô aqui El... mas que bruxa chata... – disse Tonks de cabelos rosa choque, olhos negros e pele ne-gra.
- Menos, Nymphadora. Menos. – retrucou Elanor para sua amiga
- É Tonks, Dumbledore... Tonks! Eu fui esconder aquela sua moto... – a essa altura Tonks já estava muito irritada
- Você gostou de andar nela? – disse rindo.
- Amei! A gente tem que andar mais vez. – abrindo um sorriso maroto.
- Claro... assim que você parar de ficar se mudando para formas cada vez mais bizarras é só me avisar que eu te trago mais vezes. – continuou Elanor olhando ameaçadoramente para Tonks
- Não enche! Eu gosto de ficar assim... é a minha personalidade – Tonks fechou ainda mais a cara para Elanor. Era como se as duas fossem irmãs
- Você é tão linda... e fica se ridicularizando... – disse com repreendendo Tonks
- Eu me pareço com a Lestrange.
- Lógico que você tinha que parecer com a Bellatrix! Ela é a sua tia..
- Eu não gosto nem de lembrar...
- Amiga... parente a gente não escolhe... vem num pacote muito econômico. Olha o meu por exemplo... o único que sobra de parente descende vivo no pacote é o meu avô!
- Verdade... O resto você pode jogar fora.
- Pois é.
- Tá certo. Com sempre Dumbledore.
- Eu sei que eu estou certa
- Agora soou muito a família da sua mãe.
- Também sei disso.
- Oi! Ainda estamos aqui. – falou Rony meio emburrado.
- Desculpa. Seus irmãos estão aí Rony?
- Não sei, por que?
- Por nada... por nada. – olhou em direção da cozinha marotamente – vamos a cozinha? Estou morrendo de fome.
Então os cincos se rumaram a cozinha. Todos estavam calados. Harry queria saber mais dela. Daquela mulher que parecia tanto com Dumbledore e ao mesmo tempo não. As perguntas não paravam de pipocar em sua mente. Mas tinha uma estranha vergonha de fazê-las. Antes de entrar na cozinha Elanor pegou o olhar de Harry. En-tão olhou para ele e abriu mais um belo sorriso.
- Pode perguntar o que você quiser, Potter. Eu tenho uma estranha mania de respondê-las. Mesmo que as respostas possam chocá-lo... e muito.
- Eu não sei por onde começar... – disse Harry constrangido.
- Que tal pelo começo?
- Você conheceu os meus pais?
- Tio Thiago e tia Lílian foram cruciais para a retomada da minha vida... sem eles eu acho que já estaria morta. Devo muito a eles... – disse enigmática
- Como assim?
- Receio que fazemos parte das mesmas estatísticas de órfãos de guerra de Voldemort, Potter. Meus pais foram mortos em casa. A minha vida depois disso virou de cabeça para baixo.
- Desculpa.
Ela parou antes de se sentar à mesa e ficou olhando Harry. Ele também parou e ficou encarando-a sem entender a cara dela. Era uma mistura de espanto e graça
- Desculpa?! Por que Potter? Se a mais pura verdade. – Elanor achou graça da timidez de Harry. – De quem você herdou essa timidez?
- Como?
- Seus pais não eram tímidos...
- Não sei
- Vou descobrir
-Tá certo. Posso te pedir uma coisa.
- O que você quiser, Potter.
- Me chama de Harry. É que me chamando de Potter, eu me lembro dos Malfoy.
- Qual deles? Existem vários.
- Pode até ter, mas eu só conheço dois. E é os dois. Principalmente o mais novo. É com quem eu mais convivo. Obrigatoriamente.
- Tá bom Harry. Vamos comer alguma coisa?
Ela mostrou um banco a ele e ele se sentou. Lá estava a sra.Weasley.
- Olá, sra. Weasley.
- Pode me chamar de Molly, querida.
- Olá, Molly. Será que nós poderíamos fazer uma boquinha? Eu e a Tonks tivemos que fazer uma ronda que faça me o favor... Tinha Comensal para mais de metro!
- El? As crianças estão aqui! E isso é uma conversa da Ordem! – disse Molly entregando alguns sanduí-ches e suco de uva para Elanor e de abóbora para os outros.
- Molly, o Potter.. quer dizer, o Harry tem contas a acertar. E ele vai saber... de um jeito tosco e jornalísti-co, mas vai saber.
- Tem razão. O que aconteceu?
- Eles foram... farrear! Vê se pode? E se eu te contar onde... vocês vão ficar horrorizados.
- Onde? – perguntou Rony
- No sul de Londres. Felizmente eles mataram poucas pessoas.
- Poucas... – cortou Hermione – e você fica feliz por isso? Meus pais têm o costume de ir pra lá! E se...
- Hermione... não tinha nenhum Granger na lista. E quando me refiro a poucos foram apenas mendigos. Sei que é terrível dizer isso, mas na guerra ficamos felizes por ter poucas mortes quando eles bebem demais e vão se divertir! E era de noite.
- É horrível! – disse Molly
- Pode até ser, mas a El tá certa. – continuou Tonks. – mas os corpos desses mendigos é que estavam em estado lastimável. Eles nem parecem gente civilizada... parecem bárbaros!
- Nem me lembrem. Só de pensar eu perco até o apetite. – disse El comendo um sanduiche
- Estava tão ruim assim?
- Hum-hum. Vocês querem saber antes ou depois do lanche?
Rony olhou para o seu lanche e para Elanor. Todos os outros também fizeram isso também, mas Hermio-ne não ia se contentar em saber depois...
- Agora.
- Mulher de fibra.... tá bom. – continuou Elanor olhando para Hermione – bem... um dos mendigos tinha perdido os músculos do braço esquerdo.... era puro osso. E por causa da dor desse feitiço, ele não resistiu e morreu, nos meus braços. Os músculos ficaram espalhados na rua pingando sangue. Quando nós chegamos, os Comensais brincavam de pega com um dos músculos.
- Que horror! Como eles podem fazer algo tão vil? Tão nojento e asqueroso?
- Isso foi a coisa menos nojenta que a gente viu. A outras coisas bem piores. Não é El? – disse Tonks
- Exatamente... isso é a ponta do iceberg. – continuou Elanor. – mas não vamos continuar, né?
- De jeito nenhum. – conclui Tonks.
- Nossa! Como vocês agüentam comer algo depois desse tipo de batalha? Isso é de perder o apetite! - disse Rony olhando para o seu lanche
- Bem... se a gente parar de comer a cada vez que os Comensais são ‘brincar’, a gente morre de fome!
- Como assim, Tonks? – perguntou Harry
- Aumentaram as ocorrências desses casos. Eles estão “tirando o atraso”, sabe? Eu piro para o sadismo de gente como Lucius Malfoy, Bellatrix Lestrange e cia limitada. A minha vontade é de enforcar cada um! Como po-dem? – disse El em tom de revolta
- Fazer o que? O único jeito é combatê-los sem pena. – disse Tonks
- Vocês têm o fogo da juventude. Gostam de uma boa briga. – disse Molly preocupada com as duas mo-ças.
Mas Elanor não gostou nenhum pouco do comentário. Ela, principalmente ela, tinha motivos muito mais forte do que a juventude.
- Eu tenho muito mais que hormônios, sr Weasley. Tenho contas a ajustar e vou ajustá-las. Nem que eu morra!
Elanor saiu derrubando tudo. Não gostava de ouvir que tudo o que fazia era só por causa dos hormônios. Tinha muita raiva de todos os partidários de Voldemort. tinha um nojo irremediável deles.
- O que deu nela? – disse Rony sem entender nada.
- Os pais dela morreram nas mãos de Você-Sabe-Quem. – disse Molly envergonhada pelo que fez. – Eu não devia ter dito isso.
- Eu vou atrás dela. – disse Harry preocupado com Elanor.
Harry, então foi atrás de Elanor. Ele sabia o que a El estava sentindo não era apenas vontade de se mos-trar. Não. Elanor despertava nele, um sentimento de preocupação. E isso estava o incomodando.
Ele a encontrou sentada no ultimo degrau da escada. Elanor tinha escondido o seu rosto entre as pernas. Seus cabelos loiros haviam escorregado tudo para frente. Harry percebeu que ela estava chorando. Chorava e muito. Mas nem por isso, ela não percebeu que Harry a observava parado na escada.
- Que belo exemplo de uma Auror, não Harry?
- Que isso El. Não tiro a sua razão. - disse Harry tentando consolá-la
- Obrigada! – disse se levantando das escadas
Os olhos dela estavam ainda mais azuis. Harry ficou a observando, enquanto ela descia. Elanor deu um sorriso meio triste para ele.
- Há tanta coisa pra falar e temos tão pouco tempo. Não poder ter o tempo suficiente, é de enlouquecer. Eu queria muito que você tivesse uma vida melhor. Você teve uma vida inteira de sofrimento. Sem seus pais, com uns tios dignos da guilhotina. Eu queria que você tivesse alguém.
- Mas quem atravessa a minha vida pode correr o risco de ser atacado por Voldemort. Ele sabe que eu enlouqueço com isso. É esse o meu grande erro. Não dou conta de controlar. Olha o Sirius. Ele podia está vivo. Ele podia tá aqui com a gente. Conversando! Mas eu resolvi não praticar a maldita oclumencia e levei Sirius a morte
- Se for alguém que devo tirar o meu chapéu é o quanto Voldemort consegue persuadir. Não nego que foi falta de disciplina, mas não há muito que fazer diante dele. Apenas tenha uma mente muito perspicaz e disciplinada para não ser enganado. Seguir em frente, é o meu conselho, e converta os erros que cometeu em experiência para não errar de novo na frente daquele demônio.
- Eu já ouvi essa frase!... eu não posso vacilar. Do contrario ele pega quem tiver perto de mim ! - disse Harry em voz de derrota
- E aqueles que já estão marcados por ele? Como eu, por exemplo? E tanto outros que tem que olhar pa-ra cada canto escuro para se certificar que não tem nenhum comensal a espreita? Você pensou nisso?
- Não. Eu não sabia que você tava sendo perseguida por Voldemort. o que ele quer?
- Várias coisas. – disse com displicência – Entre elas, fazer ameaças contra o meu avô... me ter como uma bela puro sangue Comensais. Ótima parideira para outros lindos puros sangues Comensais. E vai... essa lista não tem fim. – terminou Elanor sorrindo.
- Maluca! – disse, Harry, sorrindo dela
- Não, realista. Sou realista. – falou Elanor indignada com o adjetivo. Mas ela ficou séria rapidamente – Você sabe que não está sozinho nessa guerra. Você não precisa travá-la sozinho. Você sabe que há gente lutando ao teu lado. Incondicionalmente.
- Do... do que está falando?
- Vou ser a mais direta possível. Você contou aos seus amigos sobre a profecia?
- Como você sabe?
- Sei de muita coisa... coisas que o deixaria espantado... coisas que o próprio Lord Voldemort iria buscar pessoalmente. E ele ‘tá me procurando, também, por causa disso. E nem por isso vou me prender ou deixar de en-frentá-lo. Mas eu sei que tenho onde me apoiar. Eu sei que tem amigos, meu avô e o meu namorado.
- Você namora?
- Por incrível que pareça. Mas ele está com muita graça pro meu lado. Vou é acabar com essa brincadeira de uma vez por todas. – disse isso em forma de ultimato
- Posso te fazer uma pergunta?
- Mas é claro. Eu até já sei... então vou adiantar o assunto. Faço parte da Ordem
- Disso eu desconfiava. Mas eu queria saber o que você faz na Ordem.
- Eu... espionagem. Sou eu que entro em grupos neófitos e o desarticulo. Aí vai todo mundo preso. Menos eu.
- E eles não sabem o teu rosto?
- De forma alguma. Transformação pessoal. É muito bom isso.
- Eu acho que eu vou seguir a carreira de Auror.
- Isso seria previsível. Tendo o fardo que tem...
- Chata.
- Obrigada. Ansioso pelo show?
- Um pouco.
- Dizem que é muito bom. Eu..
Mas Elanor não terminou a frase. Apenas estreitou os olhos para ver quem havia aparecido. Haviam che-gado cinco pessoas igualmente ruivas na sede da Ordem. El soltou um muxoxo de reprovação para um dos ruivos.
O Sr. Weasley, Gui, Carlinhos, e os gêmeos tinha acabado de entrar na casa. Gui olhava para Elanor meio temeroso, mas tentou trocar de olhar. Foi então que ela resolveu falar.
- Como vai Sr. Weasley? Conseguiu? – disse El simpática e sem olhar para Gui
- Sim. Foi relativamente fácil. Os meninos foram apenas me acompanhando.
- Que ótimo! Olá Guilherme. – continuou com um sorriso tão falso quanto se poderia ter.
Harry percebeu que esse “olá” não foi muito convidativo e que Gui ficou sem jeito quando a ouviu.
- Posso falar com você um minuto?
- Mas é claro. – ela disse com frieza e então se virou para Harry – não me demoro.
- Claro.
Elanor e Gui foram para uma sala ao lado e fecharam a porta. Harry percebeu que a conversa ia demorar e acompanhou os outros para a cozinha.
- Cadê a Elanor? – perguntou Tonks terminando o seu lanche e interessada com o paradeiro da amiga.
- Foi conversar com o Gui. – respondeu Harry sem maiores rodeios e se sentando no mesmo lugar para terminar o seu lanche.
- Com o Gui? – disse Tonks preocupada com o resultado – Meu Deus...
- O que foi Tonks? – perguntou sra Weasley intrigada – por que os dois não podem conversar a sós?
- Bem... ele já falou quem é a namorada dele? - tentando disfarçar o interesse e o receio dessa conversa
- Não... – disse Fred animado.
- Então de hoje não passa. – cortou Tonks se levantando da cadeira e saindo da cozinha
- Como assim? – falou Jorge tentando espremer mais alguma informação
- Eu não sou a pessoa mais indicada para dizer. – concluiu no batente da porta – Mas é só esperar... é só esperar
Meia hora se passou e nenhum dos dois saía daquela sala. Todos estavam ansiosos em descobrir o que os dois tinham de tão importante para conversar por tanto tempo. Harry, principalmente. Em tão pouco tempo, Elanor conseguiu conquistar um carinho muito grande. E por isso, Harry se sentia na obrigação de protegê-la... Sabia, tam-bém, que ela ia protegê-lo de qualquer perigo. Como Dumbledore.
Então os dois, finalmente, saíram da sala. Cada um tinha um sorriso nos lábios e de mãos dadas e entre-laçadas. Gui parou em frente de sua família. Havia, finalmente, chegado a hora de revelar a verdade. Harry pressen-tiu que Elanor era namorada de Gui. E que havia chegado a hora de Gui dizer isso a sua família.
- Pai... mãe... e resto da família e amigos... finalmente chegou a hora... Bem, eu adoraria apresentar...
- Quem é a sua namorada? – disse Carlinhos ansioso – fala logo!
- Eu adoraria apresentar a minha namorada Elanor Dumbledore.
- O QUE? – gritou os gêmeos em uníssono
- Também não é assim! – disse Elanor meio encabulada com o grito deles. – O que tem demais?
- Nada... simplesmente você é considerada uma das mais belas mulheres da nossa sociedade, e uma das mais ricas... – disse Jorge tentando contar as qualidades dela para o todos
- E quem disse a vocês dois que eu me apaixonei pela El por causa do dinheiro dela? – interferiu Gui in-dignado – não quero a herança dela. Eu não quero o dinheiro da família dela. Eu só a quero
- Agora eu me lembro de onde eu tinha ouvido aquela filosofia... – interferiu Harry contente com a noticia
- Guilherme, você disse aquilo que eu disse pra você.
- Claro que eu disse! Você me daria ração se tivesse visto o seu afilhado todo triste.
- Afilhado... eu sou seu afilhado, El? – Harry ficou meio abalado com a revelação. Agora ele havia enten-dido a inquietação que ela proporcionava a ele
- Gui, quer fazer um favor a se mesmo... cala essa boca.
- Elanor... você não me respondeu...
- Pois é... eu sei que a hora pede choro e abraços bem dados... mas... é que...
- O avô dela pediu para não se aproximar muito de você, agora. Ele disse que você não estava muito re-ceptivo a novos parentes... Você sabe... Sirius.
- Já entendi. Bem se você só seguiu um pedido de seu avô... tudo bem.
- Que legal. Agora você entende o motivo da minha tristeza. De que eu queria mais tempo de nos conhe-cer... mas eu sei que não vai dar tempo.
- Claro que temos tempo.
- Temos não. Vocês precisam se arrumar para ir ao show... e não vai dar tempo de aprofundar mais a conversa...
- E a sua moto não vai caber esse tanto de gente...
- Vô?! – disse Elanor assustada
Por causa da conversa acalorada ninguém havia percebido que Dumbledore tinha chegado. Já ele perce-beu o motivo da conversa. Então estava sorrindo para a sua neta e seus olhos, atrás daquele óculos minúsculo, esta-vam mais luminosos que nunca.
- Então Elanor... o Gui te assumiu? – disse quase rindo
- Acabou de fazer isso. Não é um máximo vovô!
Elanor depois de ter falado aquilo se atirou nos braços de seu avô. Dumbledore que não esperava aquela demonstração repentina de carinho e se assustou e quase caiu com o peso de sua neta.
- Elanor, você tá achando que tenho a idade do seu namorado? Você quase me mata
- Não vô... se eu te matar Voldemort vai ficar radiante de felicidade. E isso ninguém quer. E ninguém me-rece.
- Doida...
- É de família... e é a do meu pai ainda.
- Você veio de moto?
- Vim. É que eu vim direto. Tenho que ir para a minha casa. Aí eu volto com o transporte apropriado. Mas eu vou de moto nesse show. Isso sr. Dumbledore é indiscutível.
- E quem vai dirigir o carro?
- A Tonks, o Gui e o Carlinhos têm carteira... eles que se virem. Eu vou de moto!
- E quem vai com a srta? – perguntou Gui enciumado
- Com ciúmes Guilherme? Deixa eu pensar...- disse Elanor fingindo pensar muito e vendo que o namora-do se ruía em ciúmes – ele é um ótimo jogador de quadribol, tem joelhos ossudos... e o que mais... é claro ele é branco, olhos verdíssimos, tem uma cicatriz no meio da testa, que os sonserinos insistem em dizer que é rachadura... molecada boba. Já adivinhou?
- Seu afilhado?
- Exatamente. Esse seu ciúme...
- Claro que eu tenho... você fica me ameaçando que vai ter um casinho com esses Comensais neófitos.
Elanor olhos bem para Tonks e depois para Harry e seu avô. Então soltou uma gostosa gargalhada e Tonks começou a acompanhá-la.
- Meu ruivo ciumento. Você acha que eu vou te trocar por Comensal? Acha que eu vou te decepcionar e decepcionar o meu avô? Era apenas uma pressão pra você me assumir logo. Sei perfeitamente onde é a ferida do homem.
- Louca... minha louca, mas é louca.
- Bem... Eu vou pra minha casa. Você não quer me acompanhar, Gui?
- Claro! Agora?
- Bem. É né. Então até daqui a pouco, pessoal. Quero ver todo mundo pronto quando eu e o Gui chegar-mos. Beijos...e Potter.. quer dizer, Harry você, como percebeu vem comigo na moto. Algum problema?
- Nenhum. A não ser que você não queira ser derrubada da moto pelos comensais. – rindo dela
- Você é mais neurótico do que eu. Sabia?
- Tchau... – disse Harry sem parar de rir dela
- Tchau.
Então Elanor e Gui foram embora. O show prometia ser inesquecível. Harry ficou contente por ter um no-vo parente. Agora, como disse Elanor, tinha com quem conversar.
gente eu to muito, mais muito feliz mesmo!!!! vi que realmente estão gostando da minha fics! nesse cap tá meio acucarado, mas a ação tá no proximo cap, podem ter certeza...Pode até parecer, mas Eu não abandonei a fics. o único problema é que eu não tenho tempo nem para respirar, mas eu vou arranjar e postar o cap 8 o mais rápido possivel
beijos
KFMA
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