Capitulo I- O inevitável



Capitulo I- O inevitável
Lord Voldemort realmente ressurgiu. Tinha voltado para aterrorizar ainda mais a sociedade mágica atual, que há muito tempo vivia em paz. Voltou com a sua antiga ganância por mais poder. Talvez ainda mais, pois agora ele apresentava uma necessidade, quase que uma fome de tomar de volta o que ele pensava ser seu. Voldemort, também, voltou a correr atrás da vontade de ser imortal. O mundo mágico entrou em colapso total. Como foi antes de sua queda, quando tinha o seu poder máximo. A única diferença é que já se conhecia os seus antigos Comensais da Morte.
Os acontecimentos que os jornais noticiavam eram absurdos. Mortes e desaparecimentos sem explicações por todos os lados. Não só na Inglaterra, mas em toda a Europa. Mas o que Lord das Trevas queria era um mistério. Pessoas que descobriam sobre portais mágicos dimensionais, estranhamente, desapareciam no ar junto com suas famílias. Trouxas e mais trouxas morriam aos bocados. Foi exatamente em um desses assaltos que rabicho apareceu.
Eles estavam em Gales quando viram Pedro Pettigrew entre os Comensais. Eles estavam fazendo uma “brincadeirinha” com os trouxas quando os aurores apareceram e tiveram uma batalha sangrenta. Foi só então que um dos aurores puxou uma capa e viram que Pedro Pettigrew estava vivo e que era um Comensal da Morte...
A comunidade, finalmente, descobriu que Sirius Black era um inocente e que estava morto pelas mãos de uma Comensal da Morte. Harry, agora estava ciente de quem ele era. Ele é o único que poderia destruir Voldemort. E se ainda estava vivo era por causa dos esforços incansáveis de Dumbledore. Devia muito ao professor. O mundo mágico voltou para os tempos negros e amaldiçoados quando Voldemort era muito poderoso.
É agora que se define os lados da grande e decisiva batalha. Não se sabe ao certo como isso vai acabar, pois tudo ficou obscurecido. Nem o maior vidente de todos conseguiria ver entre a cortina de fumaça que se formou desde então no destino de todos.
A ultima noticia do profeta diário foi à fuga dos novos prisioneiros de Azkaban.
Os fugitivos eram vários Comensais. Tanto os mais velhos que não conseguiram fugir com os Lestrange e os mais novos “hóspedes”. Entre eles estavam Lucius Malfoy. Estava claro que fora o seu mestre que abriu os portões de Azkaban e assim libertando todos daquela prisão. O que mais espantava para a comunidade mágica era a rebelião dos dementadores da prisão. Assim que Azkaban fora esvaziada do nada todos os dementadores se viraram contra o ministério e o resto da comunidade mágica. Agora eles estão do lado de Voldemort. Assim como os gigantes...
Poucos grupos de ordens mágicas diferentes e incompreendidas faziam frente a ele. Entre essas ordens fortes e poderosas estavam os Caçadores. Eles eram uma mistura de tudo. Surgidos para exclusivamente exterminar vampiros. Eles possuíam a força e agilidade dos vampiros, os dons mágicos dos bruxos e a beleza e inteligência de usar tecnologia avançada dos trouxas. Não eram bem vistos pela sociedade mágica, pois eram implacáveis. Certos Caçadores eram dados como cruéis e impiedosos. Apenas duas pessoas consideravam os Caçadores aliados de peso e importância. Um deles logicamente era Lord Voldemort e a outra pessoa era Dumbledore.
Dumbledore era amigos de vários Caçadores ao contrario de Voldemort que não havia nenhum ao seu lado, pois os Caçadores prezam toda a espécie humana, seja ela mágica ou não.
Era do conhecimento de todos que ele, que o Lord das trevas, estava perseguindo e matando os seus traidores. A Ordem da Fênix estava muito preocupada com sua segurança de todos, mas principalmente a de Snape, pois para o Lord das trevas ele era considerado um ‘traidor’.
Voldemort estava usando, novamente, uma das maldições imperdoáveis, o imperius, em pessoas idôneas para ter sua cooperação e fidelidade, mesmo que forçadamente. Como fez na primeira vez.
O ministério estava trabalhando arduamente para deter o avanço de Voldemort. Isso poderia ter sido antecipado se o ministro da magia, Cornélio Fudge tivesse escutado Dumbledore há um certo tempo. Mas preferiu se fazer de idiota e espalhou calúnias por todo o mundo mágico que Harry era louco por fama e atenção e que Dumbledore estava ficando gagá por causa de sua idade avançada.
A Ordem da Fênix estava trabalhando com muito mais vigor que o ministério contra as forças de Voldemort. As medidas que estavam ao alcance de Dumbledore estavam dando certo. Mas tanto ele quanto os outros estavam muito tristes com a morte de Sirius. Tonks jurou com seu sangue no tumulo de seu primo que Bellatrix, sua tia, iria morrer e que essa morte seria lenta e terrivelmente dolorosa para ela. Mas ela não era a única que ansiava por vingança, Harry também queria ver, não só ela, mas todos Comensais da Morte, aniquilados de uma vez por todas. Harry não sabia se tinha outro parente vivo. Mas não quis saber. Tinha medo de colocar essa pessoa tão querida em perigo. Era melhor ficar sozinho.
Em algum lugar da Inglaterra, perto de Gales, uma reunião secreta estava sendo feita numa casa muito grande e que um dia fora muito bonita. Não tinha nenhum ser vivo em volta. Um terror estava rondando esta casa. Seres malignos esperavam a espreita do lado de fora. Eles iam e vinham todo tempo. Silhuetas de seres humanos se distinguiam entre esses seres malignos. Todos estavam encapuzados e mascarados, mas isso não era motivo para que eles não se reconhecessem. Um deles falou em uma voz de pura crueldade e ganância.
- Voltei ainda mais forte do que antes, como todos sabem. O meu poder é ainda maior e vai ficar imenso. Nem a Ordem da Fênix e nem ninguém vai conseguir me deter. Todos terão sua cota se continuarem fieis a mim. Nunca seguindo o exemplo de Snape.
- Nunca milord. Somos fiéis ao senhor. – murmurava alguns Comensais.
- Ótimo. Vou refazer um mundo a meu bel prazer e os trouxas terão medo de nós e serão caçados como animais. Bem, aquele garoto... Já matei o padrinho daquele pivete, agora é hora de acabar com a família Potter. Não adianta ficar se remoendo por causa daquela profecia que quebrou. Está na hora de purificar mais uma vez essa sociedade e espero que seja definitivo. E conseguir o poder supremo
- E como vamos conseguir isso milord?- disse uma voz amedrontada.
- Tenho os meus meios. Mas preciso que me tragam alguém.
- Quem milord?- ouviu-se outra voz. Uma voz feminina.
- Uma menina, uma doce princesinha. - disse em tom de deboche- E essa menina vai me trazer a pessoa que vai me dar Potter de presente. Os dois provavelmente estarão no Brasil. Junto com a irmã da traidora.
- Traidora? Quem? – disse outra voz
- Pense um pouco antes falar. Adivinha quem poderia ser? Ela poderia ter tudo. Mas não. Preferiu o maridinho, a doce irmãzinha e Dumbledore. Ela poderia ser grande do meu lado. Eu poderia ter vencido o Potter se ela não tivesse fugido com o que é meu.
- Claro mestre. Perdoe-me... Bem...eu pensei...
- Não pense.
- O nome dela para que podemos pegá-la amo.
- Acho que vocês vão se lembrar do sobrenome. Nelkiss. Alguém se lembra? Será preciso muita cautela, pois não me espantaria se essa menina for escorregadia. Ela tem como pais duas pessoas mestres em fugir e se esconder. – Depois disso ele olhou para todos com ar de soberba e arrogância – o que estão esperando? Vão...agora!
Essa reunião não foi discutida além do seqüestro desta menina e do nada se encerrou. Cada um aparatou para onde queria, talvez para casa ou para aterrorizar alguém, que era a diversão predileta dessa gente. Quando todos saíram só restaram dois, um deles tirou a mascara e o capuz. Ele tinha um rosto fino, cabelos louros, longos e bem tratados, de olhos azuis acinzentados de fúria e ganância por poder. Era Lucius Malfoy. Fitou-se ao outro homem que também olhou para Lucius. Ele porém era completamente diferente do primeiro, era branco como um cadáver, de olhos vermelho-fúria. Era nada menos que Voldemort.
- por que o senhor quer essa menina?
O outro o olhou com um certo desprezo e desdém. Ele sabia que essa garota é a única pessoa que pode trazer o único elo que o ligasse ao mundo das pessoas comuns. Ele não perderia esse elo que com certeza ia ajudá-lo contra seus inimigos.
- Lucius, essa garota vai me trazer o único elo de que eu preciso por agora e portanto ela é assunto meu. Onde está o dementador que sugou o Bartô? Vou precisar dele.
- Mil perdões. Adoraria que milord fosse até a minha casa, pois o dementador está lá a vossa espera.
- Ótimo.
Os dois aparataram e desaparataram em outro lugar. Por fim não via mais ninguém na casa senhorial ou nas redondezas, pois o medo de se encontrar com algum Comensal da Morte e de Voldemort era imenso. O medo era tamanho que aqueles que puderam fugir para bem longe fizeram isso.
Esses dois foram para uma outra casa senhorial muito grande de torres altas e cinzentas. Tinha um aspecto de que ninguém fora feliz lá e caso alguém fora feliz lá foi de modo sinistramente macabro. Bellatrix, que também estava na reunião, já se encontrava lá, mas não pelo mesmo motivo. Estava visitando sua irmã, Narcissa. Quando eles chegaram as duas fizeram uma saudação para um deles.
- Milord,- disse Lucius - ele deve está no escritório. É por aqui.
Lucius ocupava outro lugar antes da queda de lorde Voldemort do poder. Mas não pertencia a ele, era de outro que não iria voltar nunca mais para as trevas. Esta posição era de Severo. Ele o conduziu até uma outra sala. Estavam conversando. Eles foram interrompidos por um dementador.
- Foi você que sugou a alma de Bartô Crouch?
Ele mexeu a cabeça como forma de afirmação. Tudo que estava em volta estava frio por causa da presença desse ser abominável e de podridão. Mas Voldemort não se preocupava com isso, pois ele era tão, talvez até mais, vil e cruel quanto os dementadores.
- Ótimo. Tem como trazê-lo de volta?
- Por que eu faria isso?- disse em uma voz pós-tumulo- O que eu ganharia com isso, milord?
- Porque preciso dele para um serviço importante. Terá uma recompensa além de sua imaginação. Você sabe que gosto de recompensar quem me ajuda.
- É só trazer o corpo que eu devolvo ao milord.
- Ótimo. Bella !
- Sim, mestre.- disse com uma certa felicidade na voz
- Traga o corpo do Bartô, imediatamente.
- Como queira, milord.
- Vou precisar dele. Ela nem vai perceber o que a atingiu. Pobre menina. Mas seria diferente se eu tivesse impedido aquela louca de roubar o que é meu. E vai ser essa menina que vai me devolver.
- Por que irá precisar de Bartô, mestre?- perguntou Lucius.
- Creio que ela já saiba sobre mim ou sobre você, mas você também será útil para trazê-la até a mim, para que ela me conheça melhor, e me ajude a resgatar alguém.
- Aqui, mestre.- disse Bella
- Ótimo. Entregue ao dementador.
- Como queira.
- Mas...- interrompeu Lucius - mestre é...
- Você realmente quer saber para que eu a quero?
- Adoraria saber, amo?
- Você não se lembra do que fui capaz de fazer, não se lembra dessa história, Lucius? - disse em um tom próximo de responder um insulto
- Agora...espere. Creio que sim mestre. Se for a respeito de...
- Exatamente, Lucius. Por causa daquela desgraçada que eu o perdi.
Eles conversaram. No meio da conversa um rapaz de sardas apareceu na sala interrompendo a conversa aos pés de Voldemort chorando. Era uma mistura de felicidade e medo.
- Mestre!! Eu sei que falhei na ultima missão...eu falhei...
- Não, você não falhou, Bartô.- disse em um tom próximo de paternal para Bartô- Foi fiel a mim até o ultimo momento e me trouxe o que eu lhe pedi com muita eficiência. A única coisa que não estava nos planos foi Potter ter sobrevivido. Aquele moleque realmente tem muita sorte, mas ela vai acabar. Ah se vai.
- Obrigado, mestre. Muito obrigado.
- Eu sei que lhe devo, mas quero que você me faça um outro serviço para mim, Bartô. Faria isso por mim?
- Claro... eu... eu faria qualquer coisa... eu morreria pelo senhor, meu mestre.
- Eu sei... eu sei até onde vai a sua lealdade. Quero que você ajude Lucius a pegar uma garota de 16 anos. Vou precisar dela. Ela mora no Brasil e com certeza não te conhece. Traga para mim inteira, sem cortes ou hematomas.
- Qual é o nome dela, meu amo?
- Nelkiss. É o que precisa saber
Um barulho perto da porta chamou a atenção de todos. Lucius sabia quem era.
- Draco!? Eu me lembro de ter falado para que não ouvisse as minhas conversas com meu amo. Não foi? Ou estou muito enganado?
Draco ficou muito assustado, pois seu pai usava a tática do medo até no próprio filho quando os assuntos não eram da conta do seu filho. Lucius o criava para seguir um caminho já existente, um que ele mesmo andou, o caminho das trevas. Ele não tinha muitas escolhas para caminhos. Draco com certeza ia seguir os passos de seu pai e ele mesmo torcia que seu pai tivesse orgulho dele pelo que, no futuro, irá fazer.
- Des...desculpe...é...que eu ouvi o nome da Nelkiss...
- Você a conhece?- disse Voldemort em tom de zombaria e divertimento - Seu filho realmente é engraçado Lucius. Um bobo da corte.
Draco ficou ainda mais amedrontado, mas agora era tarde demais para voltar a trás. Estava arrependido...como estava.
- Peço o seu perdão amo...
- E quem não a conhecem? Todos conhecem a Nelkiss e o Tevolma...- disse correndo, como se quisesse sair de lá o mais rápido possível.
- Como assim?- perguntou Voldemort com maior interesse.
- Ela é uma cantora famosa...a única que desbanca as cantoras daqui...
- Assim fica até mais fácil, milord- disse Bartô cortando Draco, que agora estava mais calmo.
- É só descobri aonde vai ser o próximo show deles e ir buscá-la. Então... quem eu quero, realmente, virá por livre e espontânea vontade. - disse Voldemort praticamente se deliciando com a informação que tinha acabado de receber.
- Então vai ser bem rápido...- disse num tom sonhador.
- Como assim, Draco?- disse seu pai intrigado.
- Daqui a três semanas ela e Tevolma estarão aqui em apresentação única. Estão em turnê pela Europa. Hoje foi Budapeste, depois será na cidade de Nice e termina em Amsterdã. Pelo que se sabe eles não gostam de vir aqui para a Europa. Ela disse numa entrevista que o motivo dela não vir para cá é que o senhor atrapalha a voz dela, nesse ponto ela é bem fresca.- falou Draco olhando em direção de Voldemort
- Ah é mesmo? - disse como se isso o divertisse - Como sabe disso tudo pequeno Malfoy?- voltou a sua voz normal de aterrorizar qualquer ser vivo
- Eu vou ao show deles com alguns amigos e li no semanário das bruxas da semana passada a entrevista dela e de Tevolma se o senhor quiser a revista está no meu quarto.
- Claro que eu quero.- sussurrou Voldemort sinistramente- Lucius vá buscar essa revista para mim.
Ele saiu o mais rápido possível e voltou num instante. Trazia consigo uma revista com uma moça muito bonita de olhos lilás profundos, como duas ametistas, e amendoados, de cabelos negros levemente cacheados nas pontas e aparentava ter uma pele sedosa e morena, mordendo levemente os lábios inferiores. E um rapaz abraçando-a por trás, como se fosse um irmão. O rapaz era alto, branco, olhos verdes profundos e cabelos negros. Com uma frase no pé da revista “não nos julguem pela nossa aparência estamos além de nossas belezas e gostamos que nos comparem como pessoas esforçadas e dedicadas. Nelkiss e Tevolma”
- Me dê a revista, Lucius.- leu a capa e riu. Uma risada fria e sem graça de arrepiar e gelar qualquer alma - Ela se parece muito com a mãe dela. Com aquela traidora. Mas ela vai ter o que merece. Ah se vai. – ele então começou a rir. Aquela risada deixava Draco ainda mais apreensivo – Teremos em breve, muito em breve uma bruxa filósofa e modesta entre nós e eu não sabia. Olhe só a primeira frase dela - disse em voz de falsete - “não nos julguem pela nossa aparência estamos além de nossas belezas e gostamos que nos comparem como pessoas esforçadas e dedicadas”. Devo corrigir uma injustiça. Você, pequeno Malfoy, não é engraçado e sim eficiente, como seu pai.
- Obrigado... – agradeceu meio incerto se deveria ter feito isso
- Agora cama Draco.
- Sim, pai. Boa noite a todos.- falou Draco o mais rápido possível para todos e saiu correndo.
- O milord realmente quer?
- Ela não me interessa tanto quanto pensa, Lucius. Se bem que... Mas ambos terão uma missão especial assim que se juntarem a mim. Ela vai entregá-lo para mim. É uma questão de tempo para que Nelkiss e o meu herdeiro me aceitem para me seguirem fielmente.
- Como assim, mestre?
- Ela sabe onde está o meu herdeiro...Temos, eu e o meu herdeiro, algo que mais ninguém tem. É exatamente esse elo que temos é que vai trazê-lo a mim. E ambos, principalmente o meu herdeiro, serão meus servos leais.
Os três continuaram a conversar até tarde da noite. Não era bem uma conversa, apenas Voldemort falava os dois Comensais só ouviam com muita dedicação e medo. No final da conversa Lucius e Bartô juraram trazê-la até ele. Voldemort deixou bem claro que não permitiria erros de dois bruxos formados e que a pessoa que estava em questão era uma moça que tinha 16 anos.
- Agora não há mais um jeito dele fugir de mim. A mãe dessa menina bem que tentou, mas agora é um encontro marcado e inevitável. Agora está na hora daquele moleque do Potter ver o que eu sou capaz de fazer para destruí-lo de uma vez por todas.
Três vidas a partir desse momento iam se cruzar. As vidas de Harry Potter, de Nelkiss e de um terceiro, que ninguém sabe, estavam fadadas a se encontrar. Querendo ou não. Pois Voldemort iria colocá-los frente a frente. Nelkiss não fazia idéia de que seria a isca para capturar esse rapaz. Era mais uma peça no jogo de xadrez de Voldemort que irá trazer a destruição de Harry.
Voldemort estava cansado e retornou para a sua casa. Quando foi se deitar teve uma idéia. Iria prepará-los para o encontro. As chances deles negá-lo seriam reduzidas. Ele então começou a por em pratica. Ele entraria na mente deles na hora de maior fragilidade possível. Na hora de seu descanso, em seus sonhos mais secretos. Ele olhou para o relógio e deu um sorriso tenebroso.
- Eles devem estar dormindo. Está na hora de ambos ouvirem uma voz que irão seguir para sempre.
O sonho foi longo e ele conseguiu instilar o seu veneno em um deles, mas não em Nelkiss. Era impressionante como a mente dela era estruturada. Do mais que tentava, ela estava irredutível aos pedidos dele. Ele fez de tudo mais não conseguiu. Então ele finalmente desistiu de conversar com ela individualmente. Mas iria tentar mais uma vez com o rapaz.
No fim da conversa, quando ele colocou os dois um na frente do outro, disse algo para trazê-los definitivamente para o seu lado “logo nos encontraremos de novo, não nos sonhos, mas na vida real. E então você, meu menino, verá do que é feito e irá gostar do que é capaz de fazer. E você, menina, deve estar com ele, sendo fiel a ele. Vocês estão prometidos a se casarem deste de que nasceram. Irei ensinar coisas para vocês dois que nenhuma escola de bruxaria iriam vos ensinar na vida inteira. Você será o que eu sou, meu garoto, e não se arrependerá, em momento algum, do que irá fazer. Logo nos encontraremos e vocês não deverão se opor a mim, não devem se unir aos meus inimigos. Se entregue deste agora e será mais fácil buscá-los por que seremos apenas nós três sem interferência externa, sem ninguém nos perturbando. Eu irei buscá-los pessoalmente e não deve e nem irão renegar a minha mão estendida. Você quer se unir a mim, pequena? E você, meu rapaz quer ficar do meu lado para sempre? Então, se abra para mim...se entreguem para mim...não, resistam ao meu chamado, é inútil...é inútil”.
Voldemort perdeu o contato com a garota muito rápido. A velocidade foi tanta que ele mesmo foi expelido para longe e parou numa parede, mas sabia que ela não seria tão fácil quanto imaginou. Ele não poderia se dar ao luxo de perdê-la para Dumbledore ou Potter. Já com o rapaz seria muito mais fácil...

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