Spirit
-Que milagre te trouxe aqui antes das onze? O quarto dos meninos é mais seu do que esse. – perguntou Robbertta enquanto entrava no quarto
-Eu ñ me importaria em dormir lá. – disse Nina.
-Você ta brincando né? Nina eu sei que você é estranha, mas lá só tem meninos! – disse Catarina.
-São todos meus amigos. Kayuh ñ faria nada. Sam muito menos, por mais estranho que seja. Eddy ama a Ashley e Scot está cansando de dormir comigo. – disse Nina.
-Scot é seu noivo agora, tem vontades sabia? Mas ñ é só isso, e o constrangimento de certas situações? – disse Catarina.
-Já sofri a maioria desses constrangimentos. E se Scot tem vontades ou ñ eu acho que o problema é nosso. – disse Nina. Catarina ficou em silêncio.
Ashley e Bianca entram no quarto.
-Nina o Scot ta te chamando no corredor. – disse Bianca no ouvido de Nina sem ninguém escutar.
-O que foi? - disse Nina encontrando Scot no corredor de frente para a escada.
-Olha, o Sam pediu nossa ajuda. – disse Scot –E eu tenho um plano ótimo! Ele ta apaixonado pela Robbertta, você tinha razão, mas quer pedir ela em namoro de um jeito mais especial, daí eu tive uma idéia. Você vai voltar para o seu quarto agora e dizer que eu ñ queria nada, só te chamei para te dar um beijo de boa noite e que você encontrou a Daniela que estão chamando a Robbertta para alguma coisa do jornal. Se ela perguntar o que, você diz que ñ entendeu que a louca queria com ela só diz que acha que é importante, algo para o jornal, ela é a nova jornalista investigativa ñ é? – Nina confirmou com a cabeça – Ótimo você chega lá e faz isso e depois passa lá no nosso quarto eu e o Eddy ñ achamos em lugar nenhum a pesquisa que o Snape passou.
-Tudo bem. – disse Nina.
-Beijinho. – e saiu correndo para o outro lado do corredor enquanto Nina ia na direção oposta.
-Robbertta a Daniela ta te esperando lá em baixo. – disse Nina entrando no quarto – Agora eu vou no quarto dos meninos rapidinho para mostrar a pagina de um dever para eles. – e saiu do quarto antes de Robbertta nem mesmo pegar o roupão.
-Pronto, saí antes que ela colocasse o roupão para descer. – disse Nina entrando correndo no quarto dos meninos.
-Você fez? – perguntou Nina.
-E tem alguma coisa que o gênio aqui ñ faça? – perguntou Kayuh cheio de si.
-Se fez, por que ñ emprestou para os meninos?
-Porque eles têm de fazer sozinhos! – disse Kayuh.
-Mas se tratando do Snape a união faz a força meu amigo! – disse Nina – Pág 135 do livro de poções básicas.
-Poções básicas! – gritou Eddy – Ele só usou esse livro na terceira aula do ano, nunca mais!
-Tudo bem, vamos fazer? – disse Scot sentando na escrivaninha, pegando uma pena, abrindo o livro e começando a escrever.
-Agora eu já vou. – disse Nina saindo.
-Ta maluca? – disse Kayuh de repente – Você ñ pode passar por aquela sala nem que a vaca tussa.
-O pior é que ele tem razão. Você vai acabar com o clima todo. Sam disse que ñ queria ninguém lá, até jogou um feitiço maluco para quando alguém chegar perto vai desistir de ir para lá. – disse Eddy.
-Eu ñ vou ficar com vocês três aqui até o Sam voltar, se ele voltar! – disse Nina.
-Ele volta! Ah ele volta! Ele ñ dorme com a minha irmã mesmo! Ele tem até as três da manhã para voltar. – disse Kayuh deitado na sua cama com um livro aberto.
-Três horas! – gritou Nina – Mas ainda são oito horas!
-Eu sou um irmão linha dura, mas nem tanto né? Coitado dos dois, primeiro dia de namoro é coisa especial. – disse Kayuh.
-Fala sério! – disse Nina se jogando na cama de Scot.
-O que ta fazendo? – perguntou Scot.
-Indo dormir, ñ é obvio? – disse Nina.
-E eu onde durmo? – perguntou Scot – Ta achando que eu vou ficar acordado até o Sam chegar?
-Dorme no chão. – respondeu Nina.
-No chão? – gritou Scot.
-É no chão. – disse Nina ajeitando o travesseiro.
-Tudo bem. Dorme vai! Eu me viro depois. – disse Scot.
Depois que Scot terminou de fazer os deveres Eddy como sempre estava lendo o seu e reescrevendo pela terceira vez.
-Ela ñ é linda dormindo? – perguntou Scot sentando na cama.
-Se você acha. – disse Kayuh dando ombros.
-Olha lá o que você vai fazer em. – disse Eddy.
-Nada com vocês dois aqui. – disse Scot rindo e falando baixo para ñ acordar Nina.
-Se quiser a gente sai. – brincou Kayuh – Seu motivo é bem mais importante do que o do Sam.
-Parem de falar besteiras, eu ñ vou fazer nada. Não quero fazer nada. – exclamou Scot bravo mais baixo ainda.
-Duvido. Ela aí deitada na sua cama, indefesa. – alfinetou Kayuh malicioso.
-Ela ñ está indefesa. – exclamou Scot quase aumentando o tom e levantando na cama – E você cala essa boca. Se eu disse que ñ quero fazer nada é porque ñ quero fazer nada. E fala baixo, vai acordar ela.
-Estressado. – disse Kayuh virando na cama.
-O que? – disse Nina acordando.
-Nada, dorme. Pode dormir. – disse Scot sentando na cama de novo e acariciando os cabelos dela.
-Kayuh eu vou matar a sua irmã! – gritou Sam entrando no quarto enfezado.
-Não grita. A Nina ta dormindo. – disse Scot bravo.
-Não adianta, já acordei. Ou melhor, eu já estava acordada. – disse Nina
-O que foi? – perguntou Kayuh rindo.
-Ela, ela. Ah que raiva! Eu desci lá para baixo e fiquei esperando ela. Daí a gente começou a se beijar, e beijo vai, beijo vem, ela parou de me beijar e disse que ia subir. Então eu pedi para ela ficar. E pedi ela em namoro. Sabem o que ela fez? Ela disse que ñ ia namorar comigo para dali a uma semana eu terminar com ela por causa de outra garota! Que eu era assim, namorava uma por semana. Eu nunca namorei na minha vida! – gritou Sam – Mas se ela acha que eu sou um galinha, vou mostrar a ela quem é galinha aqui!
-Paciência Sam. Paciência. – disse Scot.
-Ela disse que eu era galinha ñ disse? Então ela vai quem é galinha. Vou ser mais galinha que Tiago Potter e Sirius Black juntos! – gritou Sam.
-Olha como fala do meu avô! – disse Scot.
-Como se eu estivesse mentindo. – protestou Sam.
-Eu já vou. Vou ver se falo com a Robbertta. – disse Nina na porta.
-Agora é que ñ quero ela mesmo! Não fala nada! Se você falar eu esmago cada osso seu! – gritou Sam.
-Tudo bem, boa noite, se for possível.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!