O Plano de Malfoy

No sala comunal da sonserina na outra manhã...

-Vocês sabem o que faz dos fracos fortes? – perguntou Malfoy, a Crabe, Goyle e Lyah – Apenas quando se unem os fracos conseguem ficar fortes. E nós vamos ganhar a taça das casas por causa dessa simples regra! – disse ele em meio sorriso – Vamos separá-los. Primeiro o casalzinho apaixonado. Depois vamos acabar com a amizade deles. Apenas com isso. – e lhes mostrou um vidro cheio de uma espécie de pó verde claro.
-O que é isso Máximo? – perguntou Crabe.
-Um pó que meu pai me deu! Imita o efeito do feitiço Império. – respondeu Máximo sorrindo – Só preciso de um fio de cabelo da pessoa que será dominada. E Lyah minha querida, queria que você conseguisse um fio de cabelo da Weasley. Ela será a primeira a experimentar meu pó especial!
-Sem problemas Máximo! – disse ela sorrindo – Isso é muito fácil para mim e meus “amigos”. Como são ridículos!
-Eu imagino! – disse ele com cara de nojo – Eu ñ teria a paciência de fazer amizades com certos tipinhos que existem por aí. Só você mesma querida!
-Eu sei Máximo! – disse ela – Alguns deles são muito infantis! Minha sorte é que nasci com o dom de fingir que gosto de certos assuntos e de certas pessoas.
-Quer dizer o dom de ser falsa ñ? – retrucou Malfoy – Só espero que você ñ me traia.
-Você eu nunca o trairia! – disse ela seguindo na direção de Máximo e encostando seu corpo no dele.
-Menos Lyah! – disse ele se afastando com um sorriso – Eu acredito no que diz. Você pode ser esperta, mas ñ mexeria comigo! Agora vá se levante e me arranje o fio do cabelo da esquisitona!
-Tudo bem. Já estou indo! – disse ela seria sem gostar nenhum pouco da reação de Máximo – “Eu às vezes acho que ele ñ gosta de mulheres!” - resmungava ela pelos corredores.
-Agora eu vou falar com Diggory! – disse Malfoy se levantando do sofá e seguindo até a saída.

Em um corredor paralelo a biblioteca...

-Diggory Você sabe o que vai fazer ñ sabe? – perguntou Máximo A Richard.
-Claro! – respondeu Richard com um sorriso – Vou beijar Nina!
-Eu sei! – disse Máximo bravo – Quero saber se sabe como vai fazer com que ela te beije!
-Tenho que jogar isso – e mostrou o vidro que Máximo tinha lhe entregado – nela depois que Lyah me entregar um fio de cabelo dela e eu jogar aqui.
-Você tem que ser o primeiro que ela for ouvir a voz. – instruiu Máximo – Ela passa toda terça por esse corredor a caminho da biblioteca. Sempre sozinha.
-Como sabe? – interrompeu Richard.
-Eu os observo o tempo todo. – respondeu Máximo – Quando ela passar jogue nela. Depois eu vou dar um jeito do Potter vir andando para cá. Quando o Crabe passar pela frente do corredor é porque o Potter já está no começo do corredor. Você então diz a Nina para que ela o beije. E ela vai te beijar. O Potter vai ver e os dois vão estar separados! O melhor é que ela Não se lembrara de nada cinco minutos antes, durante o efeito, e cinco minutos depois do efeito. – terminou Máximo com meio sorriso.
-Tudo bem. – disse Diggory seguindo até a primeira aula.

Malfoy era mais mau que o próprio pai e mais genioso que o próprio avô. Era nojento, enjoado e muito esperto, astuto e frio ñ se deixava abalar por nada, e ninguém o abalava.

Depois das aulas, Nina se levantou como toda terça e seguiu rumo a biblioteca. Máximo tinha razão Nina fazia isso toda terça-feira, ia até a biblioteca entregava os livros que tinha pegado na semana passada e pegava novos, para entrega-los na próxima terça-feira. Scot, Sam e Eddy sempre ficavam no salão principal terminando alguns deveres, que sempre tinham para terminar. Nina seguia até a biblioteca quando Richard a viu passando pelo corredor. Ele a seguiu, se certificou de que mais ninguém estava no corredor e jogou um pouco do pó em cima dela.
-Nina! – falou ele imediatamente. Nina se virou sem nenhuma expressão no rosto – Sorria Nina. – ordenou Richard e ela imediatamente sorriu – Seu sorriso é lindo! – disse ele sorrindo também – Agora venha para cá e espera um tempinho. – Nina seguiu até Richard e ficou parada, ainda sorrindo.

Um pouco mais a frente estava Lyah parada, repassando o plano.

-Lá vem ela. – exclamou ela – Olá Jéssica!
-Olá! - respondeu ela.
-Você ñ imagina o que eu vi agora. – disse ela fingindo que estava assustada – A Weasley e o Diggory aos beijos em um dos corredores à frente!
-Verdade?! – exclamou Jéssica, que adorava fofocas.
-Coitado do Potter ñ acha? – disse Lyah sentida – Eu ñ teria coragem em de ver a cara dele quando ele descobrir.
-Pois eu teria! – disse Jéssica rindo – Imagina só! Ele ficar sem saber do que está acontecendo! – e como uma rajada Jéssica, que tinha sido o par de Richard no baile, saiu em direção ao salão principal, sem nem se dar ao trabalho de procurar ver onde estavam Richard e Nina. Lyah saiu dali imediatamente aos risos.
-Como é burra! – exclamou ela.

-Potter! Potter! – gritou Jéssica entrando pelo sala comunal esbaforida – Eu acabei de ver a Weasley e o Richard no maior amasso perto da biblioteca!
-O que? – perguntou Scot se levantando assustado.
-A sua namorada e o Richard Diggory se beijando perto da biblioteca! – disse ela de novo. A sorte foi que ninguém percebeu a confusão.
-Não acredita ñ Scot! – disse Eddy – Ela vive inventando coisa!
-Primeiro Nickt! – disse ela – Não tenho porque inventar isso! E olha aqui eu ñ invento nada ñ! Se ñ acredita vai lá ver então!
Scot saiu correndo. Sam e Eddy que ñ acreditaram nadinha em Jéssica ficaram arrumando as coisas que estavam jogadas em cima da mesa.
Quando Scot virou o corredor Crabe deu o sinal a Richard.
-Nina! – disse Richard – Me beije!
E os dois se beijaram foi quando Scot os viu. Ele teve vontade de gritar, de bater em Richard, mas dessa vez ele ñ era o único culpado, Nina estava o beijando e parecia gostar. Scot saiu dali correndo, as lágrimas caindo pelo seu rosto e o ódio se misturando a raiva. Ele tinha sido traído, traído por Nina, ñ havia o que imaginar, ñ havia resposta ele tinha visto com seus próprios olhos, eles se beijavam, se acariciavam, os dois, Nina ñ estava sendo forçada.

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