Guerra Declarada
E lá foram eles rumo a cabana de Hagrid para a segunda aula. Foi quando viram Malfoy parado ao lado de uma árvore.
-Que foi Potter? – disse Malfoy indo até ele guardado por Crabe e Goyle – Ficou com ciúmes do seu pai e tentou arranjar algumas cicatrizes?
-Não Malfoy! – respondeu Scot – Mas se você quiser posso te arranjar algumas.
-Apesar de eu achar que o Diggory ficou melhor, do que você ficaria! – disse Nina.
Maximo deu um passo a frente e ficou cara a cara com Scot. Crabe de Sam e Goyle de Eddy. Nina e Lyah ñ se pronunciaram. Mas ficaram se olhando como se fossem entrar na fila e completar os times. Lyah era calma e se dava bem com todos, mas Nina foi a umas das únicas que tiveram a péssima experiência de ver o outro lado de Lyah. E desde daí uma ñ engolia a outra.
-Olha só Malfoy.– disse Eddy – Você já pensou... Desculpa acho que ñ faz isso há muito tempo. – Malfoy se virou para ele – Mas, você é bom com uma varinha na mão, mas sua cabecinha sempre me pareceu oca.
-Cuidado com o que diz Cast! – disse Crabe.
-Ninguém falou com você gorila! – respondeu Sam.
-Então. – continuou Eddy – Você acha que é tão espertos quanto nós?
-Você é que me parece ñ pensar!- disse Maximo – Essa foi a pergunta mais estúpida que já ouvi!
-Que tal nós fazermos uma disputinha.- disse Eddy – Coisa pequena. Vamos usar a cabeça, e ver quem ganha a taça das casas. Não agindo normalmente como sempre. Vamos dar nosso máximo. Ou no seu caso se dar.
-Péssimo trocadilho Nickt! – respondeu Maximo – Mas eu aceito!
-A única regra é que nenhum grifinório pode atacar um sonserino durante o jogo se ñ grifinória tem que dar 30 pontos para a sonserina. E nenhum sonserino pode atacar um grifinório se ñ tem que pagar também. – completou Eddy.
Cada um deu um passo a frente e apertou a mão do oponente. Todos achando que já tinham ganhado.
-Bom dia! – disse Hagrid saindo de casa com um sorriso imenso – Como estão?
-Bem Hagrid! - disse Nina.
-E então vamos começar a aula? – disse ele sorrindo.
-Isso ñ era a melhor coisa que Hagrid podia ter dito. – sussurrou Sam para os ladinos.
Depois de um tempo Hagrid mandou todos ficarem em fila. E foram caminhando em direção a floresta proibida.
-Essa floresta ñ é proibida? – perguntou Sam com um pouco de medo.
-Para de ser cagão! – disse Eddy.
Depois de um tempo eles pararam e Hagrid assoviou e eles começaram a escutar a trotar de um cavalo.
-Bom dia Yka! – disse ele sorrindo. Quando de dentro das árvores surgiu uma centaura, ou centauro fêmea, ñ faço a menor idéia de como isso se chama. Ela era metade mulher metade cavalo, ou égua, tinha a pelagem marrom bem clarinho, como a cor dos cabelos, era muito bonita. E todos levaram um susto à vela. – Yka é um centauro! – disse Hagrid enquanto ela fazia uma reverencia – Vamos começar a estudar os auros! Os faunos! Alguém sabe o que é um fauno?
-Seres metade homem metade cabra! – disse Nina.
-Muito bem Nina! Dez pontos para grifinória! – falou Hagrid sorridente – Os Minotauros! Quem sabe o que é um Minotauro?
-Auros pequenos! – tentou Goyle. Que acabou levando um soco de Maximo depois que Hagrid balançou a cabeça negativamente.
-Seres metade homem metade touros! – disseram Nina e Lyah juntas.
-Mais dez pontos para grifinória e dez para sonserina também! – informou Hagrid – Os Centauros vivem em florestas. Temos muitos em toda Grã-bretanha, na Grécia e no Brasil! De todos esses países os centauros vivem em maior número na Grécia. Que muitos acreditam ser o lugar de origem deles. Depois eles começaram a migrar para outros lugares. A rumores de que no Egito já encontraram alguns auros também, mas ñ se tem relato de Centauros. Agora podem conversar com a Yka. Só tomem cuidado.
A aula foi muito engraçada.
-Nunca achei que um bicho podia ter censo de humor. – disse Sam a caminho do castelo.
-Qualquer animal tem censo de humor! – disse Nina.
-Bem... Alguns! – começou Scot – O Malfoy, por exemplo, ñ tem nenhum!
Eles riram com gosto.
E rumaram para a aula de aritmancia. Depois eles foram para o almoço.
-Vocês vão ver! Vocês vão ver! – disse Tim entrando bravo no salão e se sentando.
-O que aconteceu? – perguntou Nina.
-Os Sonserinos ficaram malucos! – gritou Jim bravo.
-Estão incomodando qualquer Grifinório que achem pelo caminho! – completou Tim.
-É verdade! – disse Ashley se juntando a eles.
-Essa ñ! – exclamou Sam.
-O Malfoy deve ter feito a cabeça de toda sonserina! – concluiu Scot.
-Tim, Jim, Ashley! – começou Nina – Avisem a qualquer grifinório que agora grifinória e sonserina está em guerra! Para tomar cuidado com o que fazem! E principalmente ñ deixar sonserina ser melhor, ou ganhar nada que nós poderíamos ganhar. E ñ os ataquem se ñ teremos que lhe dar trinta pontos!
-O que? – perguntou Ashley.
-Eles também ñ podem nos atacar! – completou Eddy.
-Mas o que é isso? – perguntou ela de novo.
-Era para ser um jogo só entre eu Sam, Eddy e Scot, contra Malfoy, Crabe, Goyle e Lyah. Mas se eles chamaram reforços nós também chamamos! – disse Nina.
-Vamos provar que somos melhores que eles! – disse Scot.
Cada um dos sete foi para um lado, avisando e explicando para todos os grifinórios o que estava acontecendo.
No final todos os alunos de grifinória já sabiam da disputa, e todos eles aderiram as regras. Bate bocas agora eram comuns pelos corredores. Os professores ñ estavam entendendo nada. Todos exatamente todos os alunos se comportavam de maneira excelente faziam todos os deveres, e nem abriam a boca uma vez se quer. Os quadros que marcavam os pontos das casas por toda Hogwarts ñ sossegavam, grifinória e sonserina ganhavam e perdiam pontos a cada minuto.
Nina estava sentada no sala comunal fazendo algumas poções, quando os meninos chegaram fazendo a maior algazarra depois das aulas.
-Ficaram sabendo? – perguntou Sam – Passamos na frente de sonserina!
-Sonserina passou na frente! – gritou Ashley entrando no sala comunal.
Nina riu.
-Por que ta rindo? – perguntou Scot sem entender e um pouco nervoso – Sonserina nos passou!
-Não estou rindo disso! – respondeu ela segurando o riso – Estou rindo de como Sam está informado!
-Mas passamos há três minutos pelo placar! – disse Sam.
-É verdade! – disse Eddy – Estávamos na frente!
-Mas agora Sonserina passou a frente! Algum idiota falou na aula do Snape! – esclareceu Ashley.
-Fui eu. – disse Iam Scliar, um segundoanista.
-Iam sua anta! – gritou Ashley.
-Calma aí! – disse Julian segurando Ashley para ñ bater no pequeno Iam - Amanhã nós passamos na frente deles!
-É mesmo gente! – disse Nina – Porque vocês ñ vão fazer seus deveres? Podem ganhar pontos amanhã por isso!
Todos se acalmaram novamente Sam Eddy e Scot ficaram sentados fazendo os deveres. Enquanto Nina ficava sentada na maior calma só olhando a poção ferver, exatamente da cor que Snape mandara.
-Já fez todos os deveres? – perguntou Eddy vendo a mordomia da garota.
-Já! – disse ela sorrindo ladinamente.
-Como? – disse Eddy levando um susto – Só para história da magia tem que pesquisar nesses cinco livros!
-Não preciso pesquisar! – disse Nina.
-Como ñ precisa? – replicou Eddy.
-Eu já li tudo isso aí! – disse ela se aconchegando melhor na cadeira.
-Como já leu? – perguntou ele de novo.
-Já li tudo. E sei tudo o que está escrito!
-Você me assusta! – disse Eddy se virando.
-Ta pronta! – disse ela se levantando e tirando o caldeirão do fogo e colocando o de Sam.
-O que ta fazendo? – perguntou ele.
-Vou fazer a sua poção porque ñ quer não?
-Demorô! – disse ele pegando um outro livro.
-Sobrou ingrediente do meu. E pode deixar vou fazer a cor ficar um pouco só mais escura, mas ela vai ser bem eficiente.
-Por que ñ faz direito? – perguntou ele.
-Porque eu sou a única de toda escola que consegue fazer a poção ficar igual à do Snape. – respondeu Nina com a cara mais convencida do mundo – Ele vai perceber se ficar igual as que eu faço. E ele ñ vai te dar errado só pela cor. Vai ficar só um pouquinho mais escura.
-Faz a minha! – disse Scot.
-Não tem mais ingrediente picado! – disse Nina – E eu ñ vou picar tudo de novo! Só vou fazer a do Sam porque ele é muito lerdo e vai ficar atrasado. E o Snape vai tirar ponto da grifinória se ele ñ entregar a poção.
-Valeu. – disse Scot sem graça se virando para fazer seu trabalho de história da magia.
-Não fica de bico! – disse ela dando beijinhos no rosto dele.
-Querem parar!? – gritaram Sam e Eddy juntos.
-Parem vocês! – disse Nina brava – Não posso nem namorar mais em paz!
Depois de um tempo Scot, Sam e Eddy estavam na mesma faze da poção. E só faltava isso para poderem ir dormir. Nina ficou lá em baixo esperando-os.
-Vou dar uma olhada no mapa do ladino. Ta com quem? – perguntou Nina.
Os garotos começaram a revirar os livros e vidros de ingredientes que estavam jogados pela mesa até encontrar o mapa.
-Ei! Olha só! – disse ela olhando para o mapa – O Malfoy e o Diggory estão no corredor perto da sala dos troféus. Estão parados. Não se mexem!
-Deixa eles! – disse Scot jogando alguma coisa dentro do caldeirão – Eles devem estar se matando.
-Sei. – disse Sam – Os dois vivem grudados!
-Poxa! – disse Scot de bico – Eu tava imaginando!
-Tem coisa que é tão boa que fica só na imaginação. – disse Eddy.
Eles riram. Ficaram ali por mais meia hora. Enquanto os meninos esperavam que suas poções ficassem prontas Nina ficava olhando o mapa.
-Não acha arriscado ficar com o mapa aberto em pleno sala comunal? – perguntou Sam.
-Nem ta olhando para gente e se alguém chegar eu dou um jeito de esconder! – respondeu Nina – Da para ver quem está chegando muito perto!
Nina virou uma das folhas do mapa e viu de novo o corredor perto da sala dos troféus.
-Malfoy e Diggory estão parados lá até agora! – exclamou ela.
-Vai ver isso ta com defeito! – disse Eddy abrindo um pacote de chicle-baba-bolas.
-O Mapa ñ fica com defeito! – gritaram Nina e Scot juntos.
-Então o que eles estão fazendo aí plantados no mesmo lugar há tanto tempo? – perguntou Eddy.
-Eu queria saber também! – disse ela exaltada – Mas eu ñ vou sair daqui agora!
-Eu queria ir lá ver. – disse Sam – E me estranha você ñ sair correndo para ver o que os dois estão fazendo.
-Sou curiosa! Não burra! – disse ela – Filch está andando de um corredor para o outro, e todos esses levam para o onde estão Malfoy e Diggory. E olhem! – exclamou ela de repente – Filch quase apanhou os dois. Mas eles correram em tempo!
-Isso tudo é muito estranho! – disse Scot – Mas já que ñ podemos fazer nada agora, vamos dormir!
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!