Capitulo VI




“Porque isso tem que acontecer justo comigo que tinha resolvido assumir o que sinto por ele? Essa profecia não deveria ter aparecido, ou deveria ter surgido antes de conhecê-lo melhor, assim não o amaria... Devo escolher entre o amor que sinto e o perigo. Se ficar com ele podemos morrer, se não ficar corremos o mesmo perigo, mas poderá ser menos desastroso o que acontecerá. Ele não morreria, morreria eu. Também pode ser que Voldemort escolha outro casal, mas quem seria? Já resolvi. Não ficarei com ele. Eu morro, mas deixo meu amor vivo. Queria ao menos sentir ele, uma vez... Saber se ele realmente me ama, ou só quer brincar... O que o destino me preparou não terá um final feliz, independente de minha escolha. Por que Merlin? Justo comigo. Claro que não desejo isso a ninguém, mas também mereço ser feliz.”

Lílian desabafava seus medos em seu diário. Sempre escrevia nele para falar, ou melhor escrever, o que não conseguia falar para suas amigas. Lílian chorava no dormitório, quando Sofia entrou animada.

- Lily...- o sorriso no rosto de Sofia desapareceu - O que você tem?

Lílian secou as lagrimas e deu um sorriso amarelo para Sofia.

- Nada... Só precisava chorar um pouco...

- pois já que você chorou, tenho algo para te animar! – Sofia abriu um sorriso que contagiou Lily.

- O que é? – Lily perguntou ansiosa – Diz logo!

- Ok... Mandaram isso para você. – Sofia entregou um pergaminho para Lílian – Te juro que não sei de quem é. Uma coruja da escola apareceu no salão, apesar da carta estar com seu nome, a coruja veio até mim.

- O que é isso? – Lily pegou o pergaminho e abriu.

“EVANS.
Não direi que sou, tente descobrir. Quem sabe passe a me conhecer melhor pelas cartas, e se apaixone pelo que escrevo.
Seu admirador ___ TE AMO!”

“E eu espero que você entenda


E amor você deveria saber
que eu nunca poderia ir adiante
Sem você
Olhos verdes

Amor você é o mar
Sobre o qual eu flutuo
e eu venho aqui para falar
Eu acho que você deveria saber
Os olhos verdes
Você é a única que
Eu queria encontrar”

Lily estava atônita, intrigada e curiosa. Quem seria? Ela tinha um palpite, gostaria que fosse ele, mas não era do feitio dele fazer isso.

- Então o que é? – Sofia estava curiosa.

- Uma carta. – Lily não sabia se queria contar.

- De quem? Vamos Lily conta!

Clara chegou, encontrou uma Sofia saltitante e uma Lily sorridente.

- O que houve? – Clara viu o pergaminho nas mãos de Lílian – o que é isso?

- hum... Não conto! – Lily deu as costas para as amigas e saiu do quarto com a carta da mão.

- Lílian! Volte já aqui! – Sofia e Clara estavam atrás dela.

O salão comunal já estava vazio, somente Sirius, Pedro e Remo estavam no salão, se assustaram com a correria das meninas.

- O que significa isso? Convenção das Bruxas? – Sirius brincou.

- Lílian Evans deixe-me ver essa carta!

- Por que? É minha, interessa só a mim! – Lily respondeu a Sofia sorrindo.

- Que carta? – Sirius entrou na conversa.

- Lily recebeu uma carta que a deixou muito feliz! E não quer nos contar de quem é. Vamos Lily, seja uma boa menina e nos mostre. – Sofia falou.

- Não! – lily saiu em direção à abertura do quadro da mulher gorda, mas foi barrada.
Tiago tinha acabado de entrar e trombou com Lílian. Ele a segurou para que ela não caísse. Ficaram se encarando até Sirius quebrar o clima.

- Ta bom Lily, sabemos que você quer que Tiago fique te segurando, mas queremos ver a carta.

Lily se desvencilhou de Tiago, mas vermelha que nunca.

-A CARTA É MINHA! MOSTRO PARA QUEM EU QUISER! E NÃO QUERO MOTRAR PARA VOCÊS!

- Que carta? – Tiago perguntou inocentemente – essa que está na sua mão? – apontou para as mãos de Lílian.

Sirius trocou um olhar maroto com Tiago, que logo “captou a mensagem”.

- Vamos Lily, que mal poderia ter em sabermos que carta é essa? – Tiago se aproximava de Lílian ameaçador

- Mal nenhum, só não quero que leiam. É um direito meu!

Lily acabou caindo numa poltrona sem saída. Os outros observavam, mas quando Lily olhou para as amigas num pedido mudo de ajuda, elas disfarçaram, assim como os outros três marotos.
Tiago estava cada vez mais próximo de Lily.

- Você vai me deixar ler a carta?
- Não

Tiago a prensou na poltrona, Lily não conseguia se mexer. Quando abriu a boca para gritar, sentiu os lábios de Tiago encostarem nos seus. Tiago a beijava, intensificando cada vez mais o beijo. Sua mão percorria os braços de Lílian. Essa relutava contra o beijo, mas não por muito tempo.
Tiago aproveitou o momento de moleza de Lílian e tirou de suas mãos a carta. Depois parou de beijá-la, olhou-a no olhos e disse:

- Agora, vamos a carta.
Lílian não sabia o que fazer. Estava sem fôlego, vermelha parecia ter saído de um jogo de quadribol.
Os outros que estavam na sala pararam para ouvir Tiago ler a carta. Tiago leu e entregou aos outros para poderem ler.

- Então, tenho concorrente! Quem é? – Tiago parecia nervoso, mas tinha um sorriso malicioso, olhava para Lily como se fosse “atacar” novamente.

- Ora seu veado! Aqui diz que é um admirador, e não tem nome, então é secreto! – Sirius respondeu para Tiago – Pontas! Agora seu apelido faz mais sentido que nunca!

Pedro e Sirius riram por muito tempo. As meninas não entenderam, mas deixaram o comentário de Sirius de lado.

- PRONTO? Já brincaram comigo o bastante? – Lily se recuperara. Saiu correndo para o dormitório, ao passar por Tiago lançou-lhe um olhar que poderia ter matado-o. Arrancou a carta da mão de Sirius e subiu.

Clara e Sofia disseram boa noite para os marotos e subiram também.

- É Pontas, concorrente à vista! – Sirius ria da situação. Eles já haviam subido para o dormitório masculino.

Remo observava Tiago intrigado. – O que você tem Pontas?

Tiago parecia estar sonhando, sorria e ficava serio várias vezes, virou-se para responder Remo.

- Vocês acham que ela gostou da carta?

-Qual quer menina gostaria de receber uma carta. E todos sabemos que a Lily adora musica, uma declaração com música para ela é tudo – Remo respondeu a pergunta de Tiago. – Acho que quem escreveu a conhece muito bem.

Tiago estava pensativo. Pedro já dormira. Remo continuava a observar Tiago, então Sirius resolveu fazer mais uma de suas palhaçadas.

- Pontas, não se preocupe, alguns chifres a mais não fará diferença para você!

Tiago jogou uma almofada em Sirius. Remo resolveu ir se deitar. Depois de parar de rir, Sirius e Tiago foram se deitar também.

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