O abraço da Vida
__________________________ Nota da autora_________________________
Meus queridos leitores:
Agradeço do fundo do meu coração os comentários e votos que todos vocês me dão diariamente.
Este capítulo vai explicar o por que da capa da minha fic, logo vocês entenderão depois de ler o mesmo.
Mais quero saber se vocês gostarão da capa. A opinião de vocês é o motivo principal que me incentiva a continuar.
Um capítulo emocionante e um pouco até meloso, mais não deixa de ser realmente comovente.
Obrigado e boa leitura !
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Cap 49 O abraço da Vida
- Mais que maneira- falou Hermione inconformada acariciando o rosto frio do namorado – vamos fale.
Dumbledore pensativo, ordenou para Hagrid e Tonk´s:
- Pegue estes comensais e levem para Askaban. Não quero este tipo de gente aqui. Só tirarão a nossa concentração.
No mesmo instante Dumbledore fechou os olhos e se concentrou. Sua feição era de alguém que estava chamando por alguém por telepatia.
Este, se abaixou e segurou na mão fria de Harry que jazia no chão como se estivesse dormindo.
Suas roupas estavam encharcadas pelo sangue do rosto que ainda escorria do ferimento.
Hermione acariciava o rosto do namorado ainda em choque, e com suas vestes, limpava o sangue que ainda saia.
Dumbledore entrou em uma espécie de transe e neste momento, algo aconteceu.
Uma fumaça expeça tomou conta do cemitério e uma luz avermelhada emanou no lugar onde estavam.
Esta luz, na verdade era um ser, que começou a tomar forma quando ia se aproximando deles.
Asas foram vistas, e foi aí que Hermione reconheceu: era Helios.
A ave sobrevoou toda o território do cemitério, antes de pousar do lado de Dumbledore.
Dumbledore abriu os olhos, e logo todos entenderam o que Dumbledore estava fazendo, chamando Helios telepaticamente.
A ave no mesmo instante olhou para Harry e se sentou ao lado dele.
Harry que agora não estava pálido mais, e sim, sua pele estava mudando para um tom acinzentado. Isso era um sinal de que o tempo estava acabando.
Helios abriu as asas e começou a emitir uma canção lindíssima. Esta, trouxe a todos uma sensação de prazer, de alegria. Helios cantava cada vez mais alto, e as suas enormes asas eram como duas labaredas de fogo.
A canção fez com aos poucos, Harry recuperasse a cor rosada de sua face.
Cada vez mais alto, Helios cantava.
Passado algum tempo, Dumbledore examinou Harry novamente e constatou que Harry ainda não respirava.
Helios cantava com toda a força de seus frágeis pulmões.
Até que em um momento, não resistindo mais , transformou-se num monte de cinzas.
A feição de todos foi de pânico, por que Harry não tinha voltado a vida, somente a sua expressão que melhorara.
Dumbledore, constatou novamente que Harry ainda estava morto, não sentindo as batidas de seu coração.
- Não, Harry, meu amor, não pode ser...- chorava Hermione ao lado do corpo do namorado.
- Espere minha cara – disse Dumbledore olhando para as cinzas da ave.
Em alguns instantes, aquelas cinzas começaram a se juntar e a tomar forma.
Não era uma forma de ave, como todos imaginavam, e sim de uma mulher, uma forma conhecida. Esta era ruiva e tinha os olhos verdes. Seus braços eram alados e deles saíam labaredas de fogo.
A visão que se formava na frente de todos era magnífica.
- Lilian? – indagou Snape.
A feição da mulher que ali tinha se formado, olhou para Snape e deu um sorriso afetuoso, logo, confirmando a sua pergunta.
Não podia ser , Helios era na verdade, a mãe de Harry, Lilian.
- Temos pouco tempo Lilian - , indagou Dumbledore que nesta hora ergueu o corpo inerte de Harry .
A figura incendiada de Lilian aproximou-se de Harry e com as suas asas acariciou o rosto do filho. A muito tempo Lilian queria acariciar o filho, beijá-lo, mais naquela hora não teria muito tempo para isto.
Colocou as duas asas no ao redor do filho, como se estivesse dando um enorme abraço, fechou os olhos e se concentrou.
A cena era realmente muito bonita.
- Volte, meu querido, onde quer que esteja -, falava docemente Lilian cantando ao seu ouvido.
Uma aura de tranqüilidade e paz começou a surgir, e por um momento não existia mais guerra nem trevas.
Os raios e as nuvens que dominavam o tempo, foram substituídos por uma noite estrelada e uma enorme lua cheia iluminava também a noite.
Todos puderam perceber que Harry começara a respirar lentamente. Seus ferimentos sangravam, mas não com a mesma intensidade de que antes.
Lilian estava novamente dando a vida para Harry.
Um tempo depois, Lilian soltou lentamente Harry e observou por uns instantes o seu menino. Este não era mias um simples menino, estava se tornando um homem, Tiago iria gostar de ver como ele havia crescido. O tempo havia passado e eles não puderam vê-lo crescer. Mais agora ele estava ali, tão amadurecido e por um momento ele era seu novamente.
Harry por um instante abriu os olhos, ainda há tempo de ver o rosto de sua mãe, mesmo não parecendo muito real, ele a identificou. Estava muito bonita e sorria para si.
Lilian neste momento se abaixou e disse:
- Sempre que precisar de mim, estarei ao seu lado. Eu e seu pai te amamos.
Segundos depois Lilian virou um monte de cinzas e Harry desmaiara novamente, mais ele estava feliz, agora podia contar com a sua mãe sempre que precisasse.
________________________________________ Pessoal desculpe a demora, mais esse capítulo foi mais afetivo...
Sabe a capa da minha fic, ( a Fênix em forma de mulher), pois é, esta é a Lilian, mãe de Harry, gostaram? Quero comentários.
Beijus e obrigado pela leitura.
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