A solução é a morte!



Cap 41 ___________________________________________________________

Dumbledore fechou os olhos e deixou-se levar pela fumaça esverdeada, mas antes deu uma última olhada em seu estrondoso castelo que era absorvido por chamas....

Não havia mais nada para se fazer....

Ao abrir os olhos novamente estava dentro da lareira dos Black.

Hagrid que chegara a alguns segundos antes, ainda estava com Harry nos braços, olhando ao redor para ver onde poderia colocá-lo.

- Pomfey- perguntou- onde deixo Harry.

- Dumbledore, onde são os quartos aqui?

- Está vendo esse corredor – Dumbledore apontou um longo corredor que nem parecia ter fim- todos estes são cômodos da casa. È só escolher.

Pomfey estava caminhando em direção do corredor, quando viu que os quartos tinham portas de diferentes cores e modelos. Decidiu abrir uma que era de madeira maciça envernizada.

Ao entrar no quarto, ela observou que ele era bem arejado, com uma janela e tinha um banheiro.

- Hagrid- chamou de pois de verificar todo o quarto- traga Harry até aqui.

Hagrid, mesmo sendo muito desajeitado levou Harry com muito cuidado para o aposento e o colocou sobre a cama.

- É os tempos não mudam mesmo- comentou Hagrid, arrumando Harry sobre a cama -, eu carreguei este menino no colo há dezenove anos atrás, e agora eu o carrego de novo.

- Muito bem Hagrid- falou Pomfey- agora aproveite que você está aqui e me ajude , meça a temperatura de Harry.

É óbvio que Hagrid não sabia fazer isso.

- Mas como eu faço isso?

- Ponha a mão na testa dele e veja se está quente- falou Pomfey que arrumava as suas poções, e estas que ao serem tiradas da maleta de Pomfey voltavam ao tamanho normal , em uma estante que havia no quarto.

Hagrid o fez, mas ao colocar a mão em Harry viu que além de febril ele estava soando muito.

- Eu acho que ele está bem quente- respondeu.

Pomfey que voltou a sua atenção para Harry, realmente constatou que ele estava febril e a sua temperatura em elevação.

- Eu disse para Dumbledore que esta viagem não ia ser boa para Harry- começou a bufar Pomfey enquanto abria a sua maleta procurando por uma poção em específico para abaixar a febre de Harry.

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Enquanto isso, na sala todos começaram a procurar quartos para se hospedarem.

Dumbledore antes de todos saírem da sala falou:

- Meus caros, hoje com certeza foi o pior dia da minha vida. Hogwarts era a história da magia em forma de castelo. O fogo que agora a consome, não destrói apenas tijolos e cimento, mas muitos sentimentos, glórias, decepções, em fim, muita coisa hoje chegou ao fim.

Todos na sala se silenciaram e Hermione não pode esconder uma fina lágrima que desceu pelo seu rosto.

- Mas, hoje também foi decretado o renascer de uma época que eu pensei ter sido extinguida com a morte de Voldmort. Porém o que eu quero deixar claro, aqui nesta sala, é que perdemos o castelo, mas ainda temos nossas vidas, e uma coisa eu digo, os únicos que podem salvar o nosso mundo estão nessa casa.

Todos, com exceção de Snape confirmaram com a cabeça.

- Não se pode vencer uma guerra quando se há resistência. E a nossa com certeza eles terão.

- Mas Dumbledore- interrompeu Snape- eles são em maior número que nós.

- Números não ganham batalhas Prof Snape.- falou em tom irônico Dumbledore.

- Bem, mas antes que alguém de vocês possa discordar de mim novamente , eu vou fazer uma proposta. – todos ficaram mais silenciosos do que já estavam- quem quiser passar para o lado deles, tem a madrugada de hoje para fazê-lo. Ou seja, quem quiser, fuja quando todos dormem, assim de manhã ,eu só contarei com aqueles que estarão dispostos a lutar, e até perder a vida se necessário.

Deu uma pausa e continuou.

- Ninguém é obrigado a lutar, por isso estou dando essa oportunidade de fugir. Deixarei pó-de-flu aqui do lado da lareira, pode ir para o lugar que for. Mas vá sem se despedir e por favor, nunca mais apareça.

Dumbledore parou de falar, e começou a se encaminhar para o corredor, com as suas coisas, quando se voltou e falou novamente:

- Para quem não sabe a casa dos Black tem muitos mistérios que contarei outro dia para todos, mas um no momento deve ser dito, de forma alguma tirem esse pano preto desse retrato , o por que eu explico depois. Escolham os seus aposentos a vontade e tenham uma boa noite.

Dumbledore estava muito bravo , e até o sei jeito de andar, denunciava isso.


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Rony e Hermione escolheram quartos vizinhos para dormir, Rony dormiu no quarto de porte verde oliva e Hermione no de azul celeste.

Não era dia para arrumar as coisas, ninguém estava com cabeça para aquilo, depois de praticamente fugirem de Hogwarts para não morrerem cozidos.

- Eu vou dar um pulinho no quarto de Harry, Rony- disse Hermione se sentindo um pouco constrangida de falar isso para Rony.

Rony não respondeu e apenas continuou a acariciar Edwirges que piava desconsolada pela falta do dono.


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Hermione nem chegou a bater na porta, pois Hagrid estava saindo do quarto quando ela chegou .

- Hagrid e o Harry? Ela perguntou.

Hagrid olhou para Hermione com uma cara de preocupação. Hermione percebeu que algo estava errado.

- Hagrid- ela insistiu na pergunta- e o Harry?

Hagrid sem saber o que dizer apenas apontou para a porta e falou:

- Pomfey pode dizer melhor do que eu.

E saiu de volta para a sala para pegar as suas coisas que lá havia deixado.


Hermione entrou no quarto no momento em que Pomfey estava dando para Harry uma poção para baixar a febre. Como ele estava desacordado, Pomfey tinha algum trabalho em lhe dar uma poção verde água e que tinha um cheiro de esgoto.

Hermione, obviamente, correu para ajudar Pomfey.

- Oh, querida – Pomfey falou- muito obrigada.

- Como ele está- perguntou Hermione que agora ajudava Pomfey a segurar a cabeça de Harry.

- Está com uma febre muito alta, e eu preciso baixá-la agora. Ele está com o organismo muito debilitado e uma febre alte desse jeito agora ....

Pomfey não continuou a frase, mas Hermione entendeu o que ela queria dizer.

- A senhora quer que eu ajude nesta noite?

- Se você puder eu aceitaria- falou Pomfey se levantando e ajeitando Harry na cama.

Era tudo o que Hermione queria, ficar do lado de seu grande amor quando ele mais precisava.

Ela observou que Harry soava muito , e instantaneamente procurou uma toalha ou algum outro pano para secar o seu suor.

Pomfey olhando a cena, e entendendo o raciocínio da menina lhe entregou uma toalha e uma bacia com água e gelo.

- Esse é o nosso primeiro passo, se a febre não retroceder com isto, teremos que banhá-lo com água gelada. Mas eu acho que não será preciso tanto.

Hermione colocou a bacia com água em cima de uma cômoda que estava do lado da cama, molhou a toalha na água gelada e colocou na testa de Harry.

Era impressionante como Harry estava quente. A febre ainda estava subindo e a poção não estava surtindo efeito.

- Teremos uma noite longa, minha jovem.- Falou Pomfey.



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Em outro quarto da casa, uma pessoa não estava desarrumando as malas, ao contrário, estava sentada na cama, pensando se valia a pena talvez dar a sua vida por uma guerra que nem tinha vínculo.

Já havia feito muito por Hogwarts, devia descansar agora, e não batalhar.

- Guerras são para os tolos- pensava esta, em voz alta -, não vou sacrificar o resto da minha vida por causa de uma guerra que um pirralho começou....

Foi quando depois desse pensamento essa pessoa disse:


- È isto para essa guerra acabar devo matar Harry Potter!





_____________________________________________________ Quem será que tentará matar Harry Potter? Um grande beijo a todos...........
Obrigado por lerem a por comentarem!

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