A destruição do Beco Diagonal

A destruição do Beco Diagonal

Na manhã seguinte, antes que todos acordassem corujas sobrevoaram toda a casa, trazendo em suas patas pergaminhos com os materiais escolares de Hogwarts.Com todo esse alvoroço de asas, não sobrou ninguém na cama. Harry, que ainda estava pensativo sobre o seu sonho com seu padrinho, apenas passou os olhos em sua lista, sem dar muita importância. Mas mesmo assim, um livro em especial lhe chamou a atenção “Como se livrar de feitiços mortais”, de Ant Finnigem;este livro foi pedido pela Prof°Macconogall e o mais estranho é que essa não seria a matéria ministrada no ano.Harry perguntou a seus amigos se esse mesmo livro fora pedido a eles.Logo eles fizeram um gesto afirmativo com a cabeça o que o fez concluir que a Prof Macconogall iria ensinar esse ano não apenas a sua disciplina.
Harry decidiu que contar o sonho para seus colegas era importante, por que afinal de contas eles também estavam envolvidos nessa batalha, mas decidiu contar quando fosse o momento.
Desceram para tomar café e foram recepcionados por muitas pessoas, entre elas, Tonk´s, Sr. e Sra Wesley, Hagrid, e para a alegria de Harry,Lupin.Todos se sentaram e tomaram o café da manhã como outro dia qualquer. Rony perguntou a sua mãe se eles poderiam ir até o Beco Diagonal para comprar os materiais daquele ano, e a resposta que escutou não foi muito aquilo que ele queria escutar:
-Mas de jeito nenhum, você acha que vocês vão sair daqui com todos esses comensais, dementadores e outros, soltos por aí?
-Mas mãe...-implorou o garoto.
-Já dei a minha última palavra, eu vou e compro tudo para vocês.
O assunto deu-se por encerrado ali, mas os amigos também estavam ficando muito entediados de ficar dentro de casa, e decidiram que a tarde até o jardim para caçar algumas fadas ou duendes. Antes que saíssem da cozinha Lupin perguntou a Harry se o que Dumbledore tinha dito a todos da Ordem era verdade, e Harry logo associou com o pergaminho de Voldmort.
-Sim, ele respondeu.
-Então, Harry, tome cuidado-dizendo isto deu as costas e saiu porta afora.
Harry não sabia o por que de Lupin falar uma coisa tão absurda como essa, esperava que ele falasse algo daquilo que ainda não sabia, mas ele deveria ter os seus motivos.
Depois de saírem pelo jardim para ‘caçarem” algumas fadas e duendes.Foi aí que Rony teve a belíssima idéia de que eles talvez pudessem jogar um pouco de quadribol. Hermione gostou muito da idéia por que assim teria sossego suficiente para estudar sem ser incomodada.
Era muito bom sentir o vento daquela final de tarde, o sentimento de liberdade era o melhor sentimento de todos, e ali com Rony e Gina , Harry queria que nunca terminasse.Depois de uma partida, eles sentaram-se na grama a fim de descansar um pouco e jogar conversa fora.Harry nesse instante se lembrou do seu primeiro ano em hogwarts, e simultaneamente se comparou com os dias atuais, o quanto ele e seus amigas tinham crescido, não só na altura, mas no poder.
-Harry, você sabe quem vai ser o nosso novo professor de Defesa contra a arte das Trevas?
-Não, Rony, talvez o Dumbledore coloque a tonks, ele seria uma ótima professora.

Naquela tarde, Harry teve a sua cotidiana dor de cabeça, e logo se lembrou do seu sonho com Sirius, e ficou pensando como talvez ele pudesse entrar na mente de Voldemort, e será que realmente ele estaria vendo tudo o que Harry estaria fazendo naquele momento?E se realmente isso fosse verdade se ele também poderia entrar na mente dele era só descobrir a maneira certa.
Rony, Hermione e Gina não conversavam muito com o amigo nesse horário, pois respeitavam o momento complicado que o amigo estava passando.
Os amigos foram para o quarto só depois que escureceu para terminarem de arrumar a suas malas, pois no próximo dia iria para Hogwarts.
Harry limpou a gaiola de Edwigens por que estava em um estado que nem a própria coruja conseguia ficar, dobrou suas roupas, enrolou a sua firebolt e em fim todos os seus livros, pergaminhos e materias de Hogwarts. Quando tudo estava pronto, como se estivessem ouvindo atrás da porta, ouviram-se batidas.
-Olá garotos, posso entrar –era Lupin.
-Claro, professor, disseram os três ao mesmo tempo.
-Bem, vim para que vocês soubessem antes a notícia...
Os três se entreolharam, mas é como se já estivessem acostumados com notícias ruins.
-O Beco Diagonal foi terminantemente proibido para todos os bruxos.
-Mas por que? Perguntou Hermione.
-Dementedores e Comensais tomaram todo o lugar a Sr.a Wesley teve sorte de sair de lá antes que tudo acontecesse.
-Mas o que aconteceu, nenhum Auror ou o Ministério tomou providência? Disse Harry.
-Antes que alguém tomasse alguma atitude, na tarde de hoje eles invadiram o Beco Diagonal e todos que estavam lá fora mortos, foi a segunda maior matança que AQUELE-QUE –NÃO DEVE-SER-NOMEADO, já causou.
-Mas como esse história não repercutiu rapidamente, é praticamente uma catástrofe -disse Harry chocado com o que acabara de ouvir.
-O Ministro decidiu que só saberiam da história os Aurores e os grandes bruxos.
-Mas e aqueles que não souberem e forem até lá?perguntou Hermione.
-A entrada foi fechada e a “desculpa” que eles usarão para estes é que o Beco Diagonal está temporariamente fechado para futuras reformas., uma desculpa que na minha opinião não cola, mas fazer o que.


Naquela noite foi difícil que um dos quatro conseguisse durmir.A notícia que centenas de pessoas foram dizimadas de uma só vez e que ninguém pode fazer nada, foi extremamente assustadora.Harry pôr-se a pensar se como a profecia dizia ele seria capaz de matar aquele que todos temiam só de falar o nome. Como ele que tinha somente 19 anos seria capaz de ser mais forte que por exemplo Dumbledore que não era capaz de fazê-lo .Bem, mas estas seriam respostas que só seriam capazes de ser respondidas no decorrer do ano, e antes que pudesse pensar mais, adormeceu em um sono tempestuoso.

_________________________________________________________________Desculpem a demora para colocar o 3° cap. no ar!
Mas acredito que valeu a pena esperar!
Big beijos!!!!!!!!!
P.S.Por favor se desejarem darem opiniões, eu aceito e agradeço de coração!

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