O Novo Ministro



- Capítulo Sete -
O Novo Ministro

Rony correra para o seu quarto em busca de um pergaminho e cinco minutos depois voltou trazendo não só o pergaminho, mas também Marco.

- Por que você não me disse que tinha beijado a Gina? - perguntou Marco, explicitamente enraivado.

- Quê? Você beijou a Gina? Por que não me contou? - perguntou Rony, parecendo enciumado e um pouco feliz ao mesmo tempo.

- Eu não posso negar que beijei. Ora, qualquer garoto beijaria uma garota se estivesse como eu e ela estávamos. Acho que estávamos enviando uma carta, não? - dizia Harry querendo mudar de assunto e olhando feio para Marco. Não queria que Rony soubesse daquela forma.

- Você poderia ter me dito, Harry. Acho que você sabe que eu gosto que a Gina fique com você. - Rony dizia animado.

- A única vez na vida em que encontro alguém que gosto de verdade, aparece um idiota com uma maldita cicatriz para atrapalhar.

- Cala a boca, Marco. Criança como você não se intromete em certos assuntos. - Harry dizia com ignorância.

- Quem é você para mandar em mim? Eu não obedeço ninguém a não ser o meu pai, e nem sei se ele está vivo. Daí vem um Sr. Cicatriz querendo mandar em mim. Você fez essa cicatriz só para as garotas olharem para você, não é? Afinal fora isso na sua testa não existe mais nada interessante que se possa...

Marco caíra no chão. Estava com a boca sangrando. Levara um soco de Harry. Rony segurava Harry com todas as forças porque ele insistia querer pular em cima de Marco.

- Quero quebrar cada osso seu. Seu idiota. Não fale do que não sabe. Você nem sabe como arrumei essa cicatriz e fica falando besteira. Saia já daqui senão quiser que eu...

- Que é que está acontecendo? - Gina e Hermione desciam as escadas.

- Esse idiota aqui, falando sobre o que não sabe. - Rony ainda segurava Harry com força.

- Quê está havendo, einh? - perguntou uma voz aguda.
Rony soltara Harry, mas ele não avançou em Marco. Ficou parado e falou:

- Não é nada, foi só uma pequena confusão com o Marco.

- Ainda bem. Já estou cheia de tantas confusões que estão ocorrendo. Se já comeram vão para o quarto e... Rony, quantas vezes já disse para não escrever cartas e cima da mesa da cozinha? Incendium. - o estômago de Harry despencou. Rony desabara em lágrimas. A carta que Menéas mandara fora queimada, junto com um pedaço velho de pergaminho, restando apenas cinzas em cima da mesa.

- Você não devia ter feito isso. - Rony chorava e soluçava - Era isso que faria o papai ganhar como ministro. Aí estavam entre outras coisas, insultos feito por aquele idiota do Menéas ao papai. Íamos enviá-la ao Profeta, mas agora não dá mais.

Os olhos da Sra. Weasley também foram enchendo-se de lágrimas, Harry achava que Marco também estava triste porque Gina estava a chorar. Todos na sala soluçavam, menos Hermione. Então ela falou:

- Tenta o Feitiço Reparador, Sra. Weasley.

Todos olharam para Hermione. A felicidade percorreu no rosto de todos, Rony enxugava os olhos. Marco passou o braço por Gina como que abraçando-a. Harry de repente sentiu uma raiva repentina, algo em Marco parecia estar irritando-o.

- Carta Reparo. - ouviu-se um estralo. As cinzas flutuaram, giraram e se uniram formando um novíssimo pergaminho. Todos pulavam de alegria, então a Sra. Weasley pegou o pergaminho e ia começar a ler quando falou:

- Mas não tem nada escrito.

- Claro que tem. - falaram Harry e Rony juntos.

Harry pegou em uma ponta do pergaminho, Rony na outra. E viram um novo e belíssimo pergaminho em branco. As lágrimas voltaram a percorrer os olhos de Rony.

- Com licença. - Hermione pegara a varinha, apontara para o pergaminho e disse: Revele-se.

As palavras saíram antes mesmo de Harry impedir que Hermione fizesse um feitiço fora da escola, depois lembrou-se que o Ministério estava em greve e com isso Hermione não corria perigo de receber uma advertência.

Então o pergaminho tremeu e em seu centro nuvens verdes começaram a se formar e se espalhar pelo pergaminho, e com uma segunda tremida um pequeno grupo de palavras apareceu:

Recados Instantâneos LTDA.

Enviado por Menéas Silverti.

Harry não tinha a menor idéia do que significava o que estava escrito no pergaminho, então Hermione falou:

- Droga, era um Recado Instantâneo. Ele se apaga quinze minutos depois de lido. O Feitiço do Reparo funcionou, o problema foi o encanto em que este pergaminho está mergulhado. Não dá mais para recuperar a mensagem.

A Sra. Weasley caiu aos prantos. Hermione abaixou-se e falou:

- Não chore. A mensagem iria se apagar de qualquer jeito mesmo. Aposto que nenhuma coruja seria rápida o suficiente para deixar essa carta na sede do Profeta Diário em quinze minutos.

Isso pareceu consolá-la, pois ela levantou-se, expulsou os garotos da cozinha e com um movimento de varinha limpou a mesa.

Harry e Rony chegaram no quarto em que dormiam, acompanhados de Marco, Gina e Hermione.

- Estou sabendo. - disse Hermione olhando para Harry.

- Que é que você está sabendo? - perguntou Harry já sabendo a resposta.

- Você e a Gina, oras. - Marco baixou a cabeça. Gina olhou nervosamente para Hermione. - Sempre achei que vocês dois dessem muito certo sabe?

- O.K., beija ela aí para a gente ver. - Rony dizia. Harry pensava que Hermione fosse brigar com Rony, mas ela olhou para Harry aguardando resposta.

- Bom, acho que vou ficar um pouco nervosa de fazer isso na frente de todos vocês. - Marco que já saía do quarto, voltou e se sentou.

- Já que ela não quer. - disse Harry também se sentando.

- Claro que quero. - retrucou Gina - Só não queria agora.

- É agora ou nunca. - chantageava Harry, cheio de coragem.

- Tá, O.K. -disse Gina levantando-se e indo em direção a Harry, ele fez o mesmo. Harry viu Marco sair do quarto e uma grande onda de inquietação no quarto.

Então o rosto de Gina estava a um palmo de distância do de Harry. Ela ficou na ponta dos pés, levantou a cabeça e quando seus lábios estavam a dois centímetros de distância dos de Harry, um grito irrompeu todo o silêncio da Toca. O grito vinha da cozinha. Todos desceram imediatamente, tropeçando nos pés e desviando dos móveis. Chegando na cozinha viram a Sra. Weasley pulando de um lado para outro segurando um pergaminho nas mãos. Parecia muito feliz.

- Escutem isso - dizia ela começando a ler o que tinha nas mãos:

As pesquisas recentes sobre a popularidade dos candidatos a Ministro da Magia, feitas pela PESBRUX em Londres, informam:

45% dos entrevistados preferem Arthur Weasley

30% dos entrevistados preferem Menéas Silverti

10% ainda não sabem em quem vão votar

15% dizem que não vão votar em ninguém

Já nas pesquisas feitas dentro do próprio Ministério, os dados são outros:

37% dos entrevistados preferem Arthur Weasley

36% dos entrevistados preferem Menéas Silverti

17% ainda não sabem em quem vão votar

10% dizem que não vão votar em ninguém.

Resultado: Arthur Weasley lidera as duas pesquisas com garra e força sem precisar de nenhuma trapaça.

Nossa última pesquisa será publicada no dia 20, véspera do primeiro dia das eleições.

Lamentamos a morte da adorável Vilma Village e damos boa sorte para os outros candidatos.

- Essas pesquisas sempre mentem um pouco, mãe. - disse Rony um pouco desanimado.

- Claro que mentem. Mas não mentem em exagero, ás vezes eles aumentam os números do resultado, mas quase sempre o candidato que está em primeiro lugar na pesquisa está em primeiro na preferência do povo.

E além disso, você não viu a indireta para o seu pai? "Resultado: Arthur Weasley lidera as duas pesquisas com garra e força sem precisar de nenhuma trapaça." - leu a Sra. Weasley - Isso é relativo à morte de Vilma. Tudo indica que foi a mando de Menéas que ela morreu.

- Espero muito mesmo que o papai ganhe. - disse Gina sinceramente.

Quando se está divertindo o tempo sempre tende a correr. E isso não foi diferente na Toca. Os dias que antecediam as eleições passaram como minutos e já era véspera de eleição. O Sr. Weasley continuava sem ser visto. A Sra. Weasley não parava de dizer que ele trabalhava demais.

Alguns setores do ministério voltaram a funcionar normalmente e apesar de Arthur receber quase todas as honras por isso, o resultado da última pesquisa foi um pouco diferente.

Estavam todos, exceto o Sr. Weasley, sentados a mesa da cozinha tomando o café da manhã quando uma coruja adentrou no cômodo, deixou um pedaço de pergaminho e saiu pela janela. A Sra. Weasley abriu e leu:
Antes de darmos o resultado da última pesquisa gostaríamos de informar que todos os parentes, familiares e amigos próximos dos candidatos farão o seu voto no dia 21 e todos os outros votarão no dia 22.

A última pesquisa sobre a popularidade dos candidatos a Ministro da Magia, feitas pela PESBRUX em Londres, informam:

20% dos entrevistados preferem Arthur Weasley

72% dos entrevistados preferem Menéas Silverti

08% dizem que não vão votar em ninguém

Já nas pesquisas feitas dentro do próprio Ministério, os dados são outros:

15% dos entrevistados preferem Arthur Weasley

80% dos entrevistados preferem Menéas Silverti

05% dizem que não vão votar em ninguém.

Resultado: Menéas Silverti ganha esmagadoramente de Arthur Weasley.

Vote. Exerça o seu direito de cidadão bruxo!

A voz da Sra. Weasley falhava a medida que lia a pesquisa e a cada resultado todos davam resmungos e até soluços.

- Está perdido - dizia Rony, enquanto retornavam ao quarto -, eu não quis dizer isso a mamãe, mas papai não tem como ganhar tantos votos da noite para o dia, tem?

Harry continuava calado. Nem podia imaginar o que aconteceria se Menéas chegasse a Ministro. O que seria do mundo bruxo? O que seria dos trouxas e mestiços? Harry tinha certeza que Menéas, tendo contato com comensais, iria exterminar os trouxas e mestiços, para deixar apenas os puros sangues vivos no mundo.

Ao chegar no quarto de Rony, o clima era outro. Hermione dava risinhos com Gina enquanto olhavam o Profeta Diário do dia.

- De que vocês estão rindo? - Hermione entregou o jornal para Harry.
Harry não conseguiu segurar o riso. Em uma foto centralizada estavam Menéas e Arthur Weasley. O Sr. Weasley vestido com roupa de trabalho e Menéas estava apenas de camisa, que ia até o umbigo. Menéas estava nu dançando de um lado para o outro na foto, e por cima da camisa uma faixa com os dizeres: "Menéas Silverti, o novo ministro". Harry leu a manchete:"Os candidatos ridículos, pág. 4".

Indo até a página quatro leu um comentário muito preconceituoso dizendo que seja qual fosse o candidato vencedor o ministério estaria em mão de retardados. Ou seria um bruxo louco e sem juízo, ou um idiota amador de trouxas que não tem dinheiro nem para comprar matérias de higiene para a sua casa.

Harry teve uma raiva repentina de quem escrevera essa reportagem e viu que era: "Merticco Fredericco".

Antes mesmo que pudesse dizer alguma coisa, Rony puxou o jornal de sua mão e também leu.

A expressão no rosto de Rony variava entre raiva e risos, mas no final a raiva estava estampada no rosto.

- Quem foi o idiota que escreveu isso?

- Um tal de "Merdico Froiderico", sei lá. - respondeu Harry parecendo que estavam era grunhindo.

Nada de mais interessante ocorrera na Toca naquele dia, exceto um formulário das "Gemialidades Weasley" que chegara e Harry percebera que no pergaminho encontravam-se diversos raios brilhantes com um "Obrigado" escrito. A lista de produtos era imensa. Havia uns cento e vinte produtos a venda por preços ótimos com serviço de entrega em casa.

O dia 21 chegara e depois de quase uma semana o Sr. Weasley foi visto em casa. Estava muito arrumado com uma roupa toda azul e um broche com o número 41 escrito. Quando todos já tinham tomado o café da manhã o Sr. Weasley falou:

- Vamos. - e se dirigiu a lareira na qual crepitavam chamas vivas. Pegou um vaso que tinha algo que parecia areia, e Harry logo conheceu como Pó de Flu. - Vocês já sabem o que fazer.

Então jogou o pó nas chamas, que agora se tornaram esverdeadas e pronunciando: "Ministério da Magia" desapareceu.

Mesmo que Marco e Gina não pudessem votar eles também foram ao ministério. Seguindo o feito do Sr. Weasley Marco, sem nenhuma dificuldade, desapareceu nas chamas, depois Harry, Rony, Gina, Hermione e finalmente a Sra. Weasley.

O Ministério estava mais bonito do que Harry vira da última vez. Muitos bruxos e bruxas muito bem arrumados caminhavam de lá para cá e craques eram ouvidos indicando que mais gente estava chegando. Harry percebeu que a maioria das pessoas usavam roupas verdes broches com o número doze escrito.

Dentre a maré de verde Harry via alguns bruxos de azul, o que significava que eram simpatizantes do Sr. Weasley.

- A sala de voto mais próxima é aquela ali, próxima ao elevador da esquerda. - disse o Sr.Weasley apontando para uma porta dourada.

Quanto mais se aproximavam da sala mais gente amontoada aparecia, e era difícil agora distinguir um ponto azul no meio da multidão, então uma voz feminina falou:

- Avisamos que abriram-se salas de voto no segundo andar.

Harry, Hermione, Marco e os Weasley ficaram a sós em frente a porta, pois após a mulher se calar toda a multidão que ali estava se amontoou na entrada dos elevadores. O Sr. Weasley pôs a mão na porta e girou a maçaneta. A sala parecia ser duas vezes maior que a casa dos Dursley. Era um imenso corredor e no final dele havia um bruxo sentado em uma cadeira atrás de uma escrivaninha. Encostadas nas paredes havia centenas de banquinhos de madeira cobertos de almofadas de veludo. Eles caminharam até o bruxo solitário no fim da sala, e nem haviam chegado quando ele falou:

- Primeiro os que forem menor de idade, por favor. - disse um bruxo que tinha uma voz rouca e pouco audível.

Harry, Rony e Hermione deram alguns passos a frente e o bruxo falou:

- Digam os seus nomes.

- Harry Potter.

- Ronald Weasley.

- Hermione Granger.

- Muito bem, Harry Potter primeiro.

Harry ficou em frente ao bruxo que disse:

- Varinha, por favor.

Harry não ia trazer a varinha para o Ministério se o Sr. Weasley não tivesse lembrado. Então entregou a varinha ao bruxo que puxou um pequeno pedaço de pergaminho e falou:

- Em quem você vai votar?

- Arthur Weasley, nº 41. - disse Harry fortemente.

O bruxo parecia está escrevendo o que Harry dizia no pedaço de pergaminho. Sacudindo a varinha de Harry, pronunciou:

- Vebliardo Critos

A sala tremeu. O pergaminho flutuou, deu três voltas no ar, dividiu-se em dois. Uma parte voou para a mão de Harry e a outra para a mão do bruxo.

- Leia o que está escrito.

- Eu, Harry Potter, estudante da sexta série de Hogwarts, cedo meu voto a Arthur Weasley, nº 41.

O pergaminho incendiou assim que Harry fechou a boca e ele assustado soltou-o no chão. O velho resmungou:

- Pegue-o de volta, segure-o até apagar.

Harry teve vontade de chamar o velho de maluco, mas para dar um voto ao Sr. Weasley, abaixou-se e pegou o pergaminho. Assim que tocou nele que agora estava incandescente, o mesmo se apagou e o velho falou:

- Muito bem, saia da sala. Voto concluído.

Harry dirigiu-se para fora da sala, acompanhado por Gina e Marco.

- Como foi a votação? - perguntou Gina.

- Você não viu? - perguntou Harry.

- Não. Quando você se aproximou do homem você desapareceu.

- Quê? Eu nem percebi nada.

- Deve ser um feitiço anti-trapaça. - continuou Gina.

Todos ficaram calados. Andando nervosos de um lado para o outro. Até que cinco minutos depois Hermione saiu. A mesma imitou os garotos, nada falou e andava de um lado para o outro, pensativa. Mais ou menos vinte minutos depois todos estavam fora da sala e o Sr. Weasley falou:

- Pronto. Seja o que Deus quiser.

Às sete horas da noite do dia 21 uma carta chegou a Toca. Era de Fred e Jorge e dizia que eles haviam votado há algumas horas e que iriam até a casa dos pais no dia do resultado da eleição.

O dia 22 foi de muita angústia e ansiedade. Todos, até o Sr. Weasley, ficaram em casa lendo jornais, revistas ou qualquer coisa que fizesse passar o tempo e distrair a mente para pensar em qualquer coisa menos o resultado da eleição. Hermione reclamava porque ainda não chegaram as cartas de Hogwarts e assim ela não teria nenhum livro novo para ler. Às nove horas da noite todos foram dormir, ou pelo menos tentar dormir porque o movimento na Toca só parou quando se passava da meia noite.

Todos acordaram ansiosos no dia 23. Não pensavam em outra coisa senão o resultado da eleição e sabiam que ele chegaria junto com o Profeta Diário. Quando estavam tomando o café da manhã dois craques anunciaram a chegada de alguém na Toca. Eram Gui e Carlinhos.

- Bom, votei ontem à noite. Mas como tive que fazer uma coisa só pude vir hoje. - dizia Gui balançando o imenso rabo de cavalo formado por seus cabelos.

- É, pedi umas férias lá na Romênia. Acho que ficarei aqui por umas duas semanas. - dizia Carlinhos

Mesmo com quase toda a família reunida a Toca não poderia estar mais silenciosa. Ás vezes Harry se perguntava se Percy votaria ou não no Sr. Weasley e se depois da imensa mancada de Fudge ele ainda o apoiaria cegamente. Quando todos terminaram de tomar o café mais dois craques anunciaram a chegada de Fred e Jorge. Estavam bem vestidos, cada um com a varinha no cós da calça, trajando roupas azuis brilhantes e uma espécie de boné que emitia uma luz néon formando "Arthur Weasley é 41".

Embora Fred e Jorge estivessem contando piadas ou demonstrando os efeitos de alguns produtos ninguém estava disposto a rir ou se mover. Estavam imóveis, sentados e em silêncio aguardando uma coruja.

Passado duas horas de espera, nas quais Fred e Jorge desistiram de experimentar Vomitilhas e Nugás Sangra-Nariz em si próprios, pois ninguém parecia dar a mínima atenção a eles, todos escutaram um piado fino e uma coruja voou pela janela da Toca deixou um jornal sobre o prato do Sr. Weasley deu meia volta e saiu a voar pelo céu azulado.

Nervosamente o Sr. Weasley começou a abrir lentamente o jornal enquanto era observado por todos, até mesmo Marco parecia estar curioso. Parecendo não querer ver o que o esperava na primeira página do jornal o Sr. Weasley foi lendo cada linha, desde o cabeçalho, até que chegou em uma imensa frase, a manchete do jornal na qual estava escrita:

" Com 51% dos votos, parabenizamos o nosso novo ministro: Arthur Weasley!"

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