Greves, Insultos, Trapaças



- Capítulo Seis -
Greves, Insultos, Trapaças

A Toca continuava como da última vez, sendo que agora faixas pendiam em todas as direções com os dizeres: "Arthur Weasley e Você: trabalho que faz crescer!". Rony e o Sr. Weasley entraram na Toca e Harry viu o rosto de Marco com um olhar de certa aversão àquele lugar. Dentro da Toca não estava diferente como lá fora, mais faixas pendiam do teto e o número 41 estava escrito em todos os lugares como que para lembrar que esse era o número de Arthur.

Antes mesmo que pudesse pensar em fazer alguma coisa um monte de cabelos anuviaram a sua visão e recebendo um quente beijo na bochecha, Harry reconheceu Hermione.

- Eu estava com tanta saudade de você - dizia ela ainda abraçando Harry. Dando um olhar para Rony, viu que ele estava com uma cara meio que indignada, então Harry esquivou-se, lentamente, dos braços de Hermione e falou:

- Também estava com saudade de todos vocês.

Novamente Harry sentiu-se abraçado por alguém que depois conheceu como a Sra. Weasley:

- Ai meu Deus, estava com tanta saudade de você, meu querido. Agora que tenho só a Gina e o Rony em casa...

- Quê? E o Fred? E o Jorge? - Harry percebeu que não devia ter perguntado isso com certeza a Sra. Weasley perguntaria porque Harry dera o prêmio do Torneio Tribruxo aos gêmeos, porque naquele ponto Harry tinha certeza que os gêmeos tinham dito de onde tinham arranjado tanto dinheiro, mas ela sorriu e falou:

- Agora eles têm casa própria. Moram em um apartamento no Beco Diagonal, eles têm que cuidar da loja, não é? Eu ainda estou com raiva deles por terem fugido de Hogwarts, mas se você visse como a loja deles está organizada, dá até um pouco de orgulho vê-los fazendo isso. Bom, achei um ato muito bonito, o seu, de ter dado o dinheiro a eles, para realizar o sonho deles. Eu não tinha aprovado logo de início, mas depois percebi que isso é que é um verdadeiro ato de amizade...

- Pensei que você fosse ficar com raiva de mim. - disse Harry, sinceramente.

- Para falar a verdade fiquei um pouco chateada, mas como disse, percebi que isso foi um ato de amizade, e que não tinha como eu ficar com raiva de você.

- Qual o nome da loja?

- "Gemialidades Weasley"... - disse Rony.

- A janta já está na mesa, vamos comer?- disse a Sra. Weasley virando-se para Rony, Hermione, Harry, o Sr. Weasley, e para Gina que acabara de chegar na sala.

Todos responderem, menos Harry. Não estava prestando muita atenção no que a Sra. Weasley falava, prestava atenção somente em Gina. Gina estava como Harry nunca vira antes. Estava mais alta, com um corpo bem desenhado, os cabelos mais lisos e soltos, os olhos mais claros e brilhantes. Harry chegou a pensar: "Como ela está linda".

- Vai ou não jantar, Harry? - perguntou a Sra. Weasley pela terceira vez..

- Ah, vou sim. - disse Harry voltando à realidade, um pouco envergonhado - Espere, cadê o Marco?

Todos se assustaram, ninguém tinha percebido que Marco não entrara na Toca. Rony, Harry e o Sr. Weasley guiaram-se para onde tinham aparecido com a chave de portal. Marco não estava lá.

- Onde será que ele se meteu? - perguntava Harry um pouco preocupado.

- Vamos, procurá-lo. - e virando-se para a Toca, gritou: Molly, chame os outros e venha junto, vamos procurar o Marco.

Todos estavam amontoados em um mesmo lugar, falando alto e rápido, então o Sr. Weasley falou:

- Silêncio, por favor. Quero que formemos três grupos. Harry e Gina procurem atrás da Toca. Rony e Hermione, na lateral esquerda, e eu e Molly, procuraremos pelos lugares restantes. Lembrem-se não usem magia. Para iluminar um pouco o caminho, peguem algumas velas que estão em cima da mesa da cozinha... Onde esse garoto se meteu? - sussurrou o Sr. Weasley para Molly enquanto os outros se dirigiam à cozinha.

Em silêncio, eles pegaram as velas e se dirigiram aos locais ordenados pelo Sr. Weasley.

Estava ficando escuro a medida que Harry e Gina se aproximavam dos fundos da Toca. As velas pareciam não fazer diferença alguma para toda àquela escuridão. Então a escuridão duplicou. Gina tropeçara, e além de apagar a vela e quebrá-la no meio, a vela caiu em uma poça de lama, e Gina sujara um pouco as vestes.

Gina agora andava quase que abraçada com Harry, e ele deu graças por aquilo ter acontecido, anteriormente.

- Estou com medo, nunca vim até aqui à noite. Foi aqui, uma vez, que o Percy encontrou um lobisomem, e foi aqui que o papai encontrou aquele vampiro que está no nosso sótão. - Gina tremia. Então, com um sopro gélido, o vento apagou a vela de Harry.

Gina agora o abraçava. Agarrava-o, de um modo que ele não podia se mexer. Harry sentiu o rosto de Gina encostar-se ao dele. Harry suava. E sem mesmo perceber o que estava fazendo, Harry beijou-a. Sentiu os lábios de Gina, tocarem, quentes, no dele. Um beijo caloroso, que esquentou cada parte de seu corpo que ainda sentia frio. Um beijo totalmente diferente do que Harry dera em Cho no ano anterior. Não sabia por que estava fazendo isso, mas percebeu que Gina parecia gostar, pois aproximou-se mais dele e não parou de beijá-lo até que escutaram um barulho de passos.

Gina soltou Harry rapidamente e afastando-se dele, uns oito metros, fingiu que procurava alguma coisa no chão. Então tudo começou a ficar um pouco claro, e de onde estava, Harry viu Rony e Hermione empunhando as velas acesas, vindo em sua direção.

- E aí? Encontram ele? - gritou Rony.

- Não, acho que ele não está aqui. Achou Gina? - perguntou Harry, reforçando a mentira que Gina encenava.

- Não, ainda não.

- Quê que você está procurando? - perguntou Rony.

- Meu anel, caiu por aqui quando eu tropecei. Hermione me ajude a encontrá-lo, por favor.

- Não podemos perder tempo, vamos procurá-lo em outro lugar. - disse Rony a Hermione.

- Vai com o Harry, fico aqui com a Gina.

Rony e Harry afastaram-se de onde Gina e Hermione procuravam um falso anel no chão. Rumavam cadê vez mais para trás da Toca, Harry pegou a vela dele e acendeu-a na de Rony. Então escutaram um ruído, parecia que algo estava rastejando no chão. E não parecia estar muito longe. Harry e Rony aproximaram-se um do outro. Estavam assustados. Então a sua frente Harry viu uma cabeça se erguer, não era uma cabeça humana, era uma cobra. A cobra ergueu-se até ficar mais alta que Rony e Harry, como se querendo mostrar superioridade, e nisso Harry reconheceu-a.

- Nagini. - Harry pronunciou.

- Vamos Harry, diga alguma coisa em língua de cobra. Peça para ela sair de perto de nós.

- Rony, temos de correr. Essa cobra é de Voldemort.

Rony tremeu a menção desse nome, mas virou-se e correu para o lado oposto em que a cobra estava. Harry fez o mesmo e viu a cobra rastejando em direção a eles, o mais rápido que podia.

Então Harry viu. Amarrado a uma árvore, a uns 20 metros de distância, estava Marco. Tinha algo tapando a boca, como que uma mordaça. Harry percebeu que Marco se mexia, tentava gritar, e quando ia mostrar a Rony onde Marco estava, a cobra pareceu perceber o desespero dele. Virou-se e rumou para a árvore onde Marco se encontrava amarrado e Harry gritou:

- Volta Rony. Marco está ali, amarrado na árvore. A cobra vai pegá-lo.

Harry puxou a varinha da barra da vestes, apontou para cima, e ignorando um grito de Rony, falou:

- Sinskylus.

Um fogo subiu da varinha de Harry. Subiu até uns metros de altura e Harry falou:

- Marco está aqui, venham logo. - ao mesmo tempo que o fogo formava as mesmas palavras no céu e indicava o lugar com uma seta.

Harry apontou a varinha para a cobra e gritou:

- Estupefaça.

A cobra foi jogada para trás quando um lampejo vermelho a atingiu. Imediatamente um som de passos ecoou. E Rony e Harry viram o Sr. e a Sra. Weasley chegarem, acompanhados de Hermione e Gina.

- Soltar! - bradou Molly e as cordas e a mordaça se soltaram de Marco.

- Aguarde e verão quem será o vencedor. - ecoou uma voz grossa e rouca de trás da árvore, ao mesmo tempo em que ele e Nagini, com um craque, desapareciam e as palavras no céu foram trocadas para: "Menéas, o nosso ministro".

Os dias que se prosseguiram na Toca não foram muito bons. Marco estava isolado de todos, ainda assustado. Dissera que antes de por os pés dentro de casa, sentiu-se paralisado e caiu imóvel no chão, depois fora amarrado e perguntaram o nome dele e ao dizer que era Marco Evans um homem falou que tinham pegado a pessoa errada, então ele foi amordaçado e viu a cobra sair rastejando pelo chão. E ainda mais, Harry não tinha coragem de olhar para Gina, sentia-se envergonhado, e isso fez Rony surpreendê-lo um dia no quarto:

- Por que você está tão estranho com a Gina?

- Eu não estou estranho com ninguém. - respondeu Harry com ignorância, e saiu do quarto.

E para completar, não paravam de chegar cartas-pesquisa dizendo que Vilma Village ia ganhar, e isso já estava ficando insuportável. Hermione não parava de pensar porque Voldemort queria matar alguém da família Weasley, e o Sr. Weasley pediu que alguns integrantes da Ordem fizessem uma ronda em toda a sua casa e ficassem de vigia à noite.

Harry achou estranho não chegar nenhuma carta dizendo que ele tinha usado magia e ia ser expulso de Hogwarts, mas encontrou a resposta para isso logo quando acordou, três dias depois de ter chegado à Toca.

Harry viu Hermione entrar no quarto de Rony, trazendo o Profeta na mão e falou:

- Olha só o que tem aqui. - e começou a ler:

Bagunça no Ministério

Todos os setores e departamentos do Ministério entraram em greve e ficarão sem trabalhar durante toda essa semana. A greve se iniciou há três dias e isso causou uma bagunça geral em todo o mundo mágico. Trouxas comentam a cada segundo que estão vendo coisas estranhas acontecer, e tem toda a razão.

Sem o funcionamento do Ministério alguns bruxos baderneiros estão fazendo magia em frente a trouxas, usando equipamentos mágicos em ruas trouxas e isso vai causar uma tremenda confusão quando tudo voltar a funcionar.

Além disso, alguns bruxos menores de idade estão aproveitando a ocasião para utilizarem feitiços fora da escola, e com isso não recebem nenhuma carta de advertência.

Em qual setor se iniciaram as greves ninguém sabe dizer, só sabe-se que os candidatos a ministro estão em um movimento estressante para tentar acalmar a situação.

Vilma Village, hoje mesmo, ordenou que alguns bruxos, não-grevistas, do setor de Obliviação entrassem em ação para fazer trouxas esquecerem do que viram.

Arthur Weasley também está em constante trabalho, e o próprio está desenfeitiçando sanitários e outros utensílios e equipamentos mágicos que foram enfeitiçados pelos baderneiros.

Menéas Silverti foi o que menos foi visto em trabalho, tem-se notícias de que ele chamou alguns bruxos do exterior para acalmar a situação, só que apenas tem se visto bruxos da Rússia e da Bélgica fazendo badernas na rua.

Espero que outros bruxos que não estejam em clima de greve se habilitem a acalmar a situação para que o nosso ministério possa voltar a funcionar normalmente em uma data tão próxima às Eleições Ministeriais.

Harry não sabia se ria ou se preocupava. Tudo estava em constante bagunça e os trouxas estavam vendo tantas coisas mágicas e estranhas quanto um estudante de Hogwarts, mas ele não seria expulso. Não precisaria ir para audiência alguma, e além disso Menéas não estava com uma boa imagem.

- Mas quem será que começou tudo isso? - perguntou Rony, enquanto ele Harry, Marco e Hermione dirigiam-se para a cozinha para tomar café da manhã.

- Não tenho a mínima idéia, nem o profeta sabe. - falou Harry, ao mesmo tempo em que sentavam-se a mesa.

- Bom, nem sei de que vocês estão falando. - disse Marco olhando para Gina. Harry percebera que Marco não parava de lançar olhares ambiciosos a Gina desde que eles se conheceram.

- Será que o departamento de Mistérios também está assim? - perguntou Hermione.

- Acredito que sim. O Profeta disse que todos os setores e departamentos estavam em greve, mas espero que nada de importante seja tirado de lá. - disse Harry enquanto a Sra. Weasley chegava a mesa trazendo uma travessa de pães e de ovos fritos e levitando um pote de manteiga.

- Chega de falar dessa greve. Já não agüento mais o Arthur só falando dela e das badernas que está causando. Isso já está me tirando a paciência. - resmungou a Sra. Weasley enquanto trazia uma garrafa com leite e outra com suco.

- Por que você acabou com o Miguel, Gina? - perguntou Hermione quando a Sra. Weasley havia se retirado da cozinha.

- Ah, ele estava muito ciumento. Então no último dia de aula, eu disse que não dava mais.

- Ainda bem. Eu não gostava nenhum um pouco daquele cara. - disse Rony, um tanto alívio - Então, quem será o seu próximo alvo agora?

Gina levantara-se. Seus olhos se encheram de lágrimas. Se virou e sem falar nada saiu da cozinha.

- Rony, por que você fez isso? - perguntou Hermione enraivada e aborrecida - Você não podia dizer uma coisa dessas com sua irmã.

E levantando-se saiu da mesa e seguiu Gina. Nisso Marco olhou indignado para Rony e também saiu da mesa.

- Quê que eu fiz?

- Acho que você pegou um pouco pesado com ela. Não é bem assim que se trata de garotas. Tem que ir com cuidado. - disse Harry, parecendo entender do assunto - Da forma que você falou parecia até que você achava que toda hora ela está atrás de um garoto diferente. E a Gina não é assim.

- O.K., já que estão todos contra mim, esqueça o que eu disse.

Assim que Rony se calou, Harry escutou um piado rouco e viu voando, e vindo em direção à Toca, uma coruja. A mesma passou pela janela, mergulhou em direção a mesa e se chocou com a garrafa de leite, derrubando-a da mesa e provocando um estardalhaço na cozinha.

- Que di... - a Sra. Weasley chegara à cozinha. Vira Errol caída no chão e pegou-a. Desamarrou o pergaminho de sua perna, leu-o e a medida que lia, ficava cada vez mais espantada e assustada. Então seus olhos encheram-se de lágrimas, e jogando a carta no chão, saiu da cozinha aos prantos.

Rony guiou-se até a carta, leu-a e seus olhos expressaram terror. Jogou a carta para Harry, parecendo que não sabia mais falar, e sentou-se. Harry pegou a carta, reparou em uma caligrafia apressada e começou a ler:

Molly,

Não sei até que ponto essa baderna vai chegar. Hoje, dois trouxas morreram em peças pregadas por bruxos irresponsáveis, os grevistas não dizem quando vão voltar a trabalhar e estou ameaçado de perder o meu emprego.
Menéas Silverti está em primeiro lugar nas pesquisas. Vilma Village foi assassinada e eu fui o culpado. Tenho certeza que ela morreu a mandado de Menéas, pois vi o mesmo antes de ontem acompanhado de ex-comensais da morte. Menéas está com 75% da preferência. Está tudo perdido. Os poucos bruxos de sangue puro que ainda confiavam em mim foram para o lado de Menéas e alguns mestiços disseram que a morte dos trouxas foi minha culpa e também apóiam Menéas.
Menéas está inventando para todos que me viu assassinando Vilma, estou em observação. O Profeta Diário vai fazer uma entrevista comigo ainda hoje à noite. Vou dizer ao jornal que alguém veio a mando dele em minha casa para matar a mim ou a meus filhos, mas não acho que eles vão acreditar... O quê que eu faço? Está tudo perdido? Dumbledore diz que não.

Basta esperar.

Arthur.

Harry ficou boquiaberto. Como que aquele Menéas de propostas imbecis tornara-se um assassino, trapaceiro e um homem de má fé? O Sr. Weasley não podia perder. Um assassino não podia ser Ministro da magia. E ainda mais, Vilma, uma mulher que parecia ter uma boa estrutura de pensamento, parecia sonhar alto, estava morta. Como alguém podia ter feito isso? E em meio aquela confusão ninguém podia investigar e descobrir que o Sr. Weasley era inocente.

- E se o papai perder? - perguntava Rony, com os olhos cheios de lágrimas.

- Ele não vai perder. Eu sei disso. - disse Harry depositando toda a sua fé e esperança para que o que dizia se tornasse verdade.

A Sra. Weasley voltou assustada. Aparentemente não tinha percebido que largara o jornal no chão, pego-o e saiu novamente da cozinha. Harry estava se afogando em pensamentos. Procurando soluções. Estava faltando menos de uma semana para a eleição e o Sr. Weasley tinha apenas 25% da preferência popular. Então uma coruja negra entrou pela janela aberta, deixou uma carta sobre a mesa, deu a volta e saiu.

Harry pegara a carta e fez menção de entregá-la a Rony, só que ele gesticulou para que Harry lesse-a em voz alta. Harry abriu o envelope verde, tirou um pergaminho acinzentado e começou:

" Eu disse que seria o vencedor. Eu disse. Agora você não vai mais vencer, também como um idiota amador de trouxas como você poderia chegara tanto? Isso é mais do que você pode suportar, não é? Deixa de idiotice, agora só vai dar sangue puro. Mas nunca o ministério terá um sangue-ruim como Ministro, eu vou garantir isso. Espero que você deixe de ser o idiota que é e procure um novo emprego, porque em meu ministério você não cabe. Quem sabe você torne-se uma espécie de babá trouxa, quem sabe você torne-se gari, quem sabe você...

Mas Harry parou. Rony estava soluçando e dizendo:

- Ele não pode fazer isso comigo. Ele não pode fazer isso com meu pai. Meu pai nunca teve ambição alguma, mas essa seria a primeira vez na vida em que ele lideraria alguma coisa. Nossa família precisa disso. Nós, os Weasley, perdemos a dignidade de uma família bruxa pura, somos considerados uns trapos, um lixo. Eu não agüento mais ser pobre. Não agüento mais ter tudo de segunda mão... Papai morre de trabalhar para eu poder estudar em Hogwarts, e se ele perder o emprego? Vou ter que abandonar Hogwarts? Temos que dar um jeito nisso. - dizia Rony em meio a resmungos e soluços.

- Mas o que podemos fazer Rony?

- Nessa coisa aí - disse Rony olhando para a carta -, tem a assinatura dele?

Harry fez que sim com a cabeça.

- Já sei. Vamos mandar essa carta ao Profeta. - disse Rony com um sorrisinho forçado no rosto.

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