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Assim que chegaram a Hogwarts, Harry foi com seus pais à sala dos monitores chefes, onde sabia que Hermione estaria.

-Olá, monitora chefe! –Harry fala bem humorado ao entrar, Hermione estava escrevendo algo.

-Seu irresponsável, onde se meteu o dia... –Hermione começou a dar a bronca, mas parou ao ver que Harry estava acompanhado.

-Vem aqui, deixa eu fazer as apresentações. –Harry fala e Hermione se aproxima. Nesse instante, a aparência de Thiago e Lílian começa a mudar até se tornar a original.

-Harry, o que é isso? –Hermione indaga após ver a semelhança do homem com Harry e os olhos verdes da mulher ruiva.

-Exatamente o que está pensando! Não sei como aconteceu, nem McGonagall sabe, mas estes são meus pais, Lílian e Thiago Potter! Pai, mãe, esta é minha namorada, Hermione Granger. –a garota quase pulou ao ouvir o modo como Harry a apresentou, sua expressão era de susto e nervosismo.

-Calma, não vamos mordê-la! –Thiago fala em tom divertido.

-Nos falaram muito bem de você, estávamos realmente curiosos para conhecê-la. –Lílian fala quebrando a tensão e se aproximando para cumprimentá-la.

-Eu contei tudo sobre nós e eles entenderam, também ficaram felizes por me ver feliz. –Harry fala enquanto a abraça, tentando deixá-la mais confortável.

-Realmente é muito bom ver alguém cuidando do nosso garoto. –Thiago fala de modo simpático.

-Harry é alguém que cativa esse carinho nas pessoas, é difícil alguém conhecê-lo e não gostar dele. –Hermione fala um pouco corada, piorando ainda mais quando Harry a beija brevemente nos lábios.

-Vamos nos sentar, temos muito que conversar. –Harry fala apontando o sofá que havia no escritório.

Um pouco depois, os três desceram para o jantar, usando o tempo seguinte para apresentar Rony aos pais de Harry, que não só aprovaram, mas gostaram muito dos amigos do filho. Depois da conversa, Harry e Hermione foram até o quarto dela a pedido da garota, que assim que chegou trancou a porta e pediu que ele se sentasse.

-Agora não. –Hermione fala quando Harry tenta beijá-la.

-Não me diga que ainda está chateada comigo! –fala não entendendo a expressão séria que ela mantinha.

-Não, eu entendo a sua ausência. –Hermione fala e se senta de frente para ele, aproveitando para pensar nas palavras que usaria. –Harry, eu quero conversar com você sobre esse aparecimento repentino dos seus pais, você sabe que eles estavam mortos, também sabe que as pessoas não ressuscitam...

-Eles estão vivos, pode perguntar a professora McGonagall. Ela realizou vários testes para confirmar que são mesmo eles. –Harry justifica também assumindo um ar sério.

-Eu não duvido, o que me incomoda é essa falta de informação, há muitas suspeitas e poucas certezas. Não sabemos o porquê de eles terem voltado e isso é preocupante... não estou falando para se afastar deles. –acrescenta ao ver que ele protestaria e depois faz uma pequena pausa antes de continuar. –Eu só quero que você tome cuidado, não conte para eles sobre os segredos de Hogwarts que descobrimos e também sobre as horcruxes, até porque se eles soubessem contariam para a Ordem da Fênix e certamente tentariam te afastar das buscas. –Hermione fala com cuidado e Harry parece compreender.

-Eu também havia pensado nisso, por isso mantive o segredo, as horcruxes é assunto meu. Já quanto ao que descobrimos em Hogwarts, Rhavic já havia me pedido segredo, mas eu não pretendia falar nada até conversar com vocês.

-Use o tempo com seus pais para falar de você, para passar bons momentos, esqueça tudo relativo à guerra, deixe-os ser sua válvula de escape, tudo bem? –Hermione o aconselha e ele assente.

-Pode deixar meu amor, eu não pretendo perder meu tempo falando daquele maldito com meus pais e muito menos quando estou sozinho com você. –fala se aproximando com um sorriso maroto.

Hermione apenas sorri e corresponde ao beijo, estava feliz pela iniciativa dele de querer apresentá-la aos pais como namorada, principalmente por ter demonstrado muita seriedade na relação dos dois. Também ficara contente por Lílian e Thiago terem gostado dela e aprovado o relacionamento, agora os dois só precisavam contar a Rony para que tudo ficasse bem.

No dia seguinte pela manhã, Harry falara rapidamente com os pais e depois seguira com os amigos para a primeira aula do dia, que seria de Transfiguração com Tonks. Tudo corria bem até alguém bater na porta e pedir licença, era Lílian disfarçada.

-Eu gostaria de falar com o senhor Potter, Tonks. –a mulher fala e Harry, apesar de estranhar, começa a recolher o material ao ouvir a permissão da professora. Após uma troca de olhar rápida com os amigos, ele sai da sala com a mulher, que o leva para outra ao lado, que estava vazia.

-O que houve? Você parece preocupada. –Harry pergunta ao notar que a mãe parecia tensa.

-Minerva acabou de contar a mim e Thiago que houve um ataque essa madrugada. A carta informando chegou essa manhã, foi enviada por Arthur, ela dizia que a casa dos Granger foi invadida por um grupo de comensais. –Harry gelou ao ouvir aquilo, tendo que se apoiar em uma mesa para não cair. –Eles estão vivos, parece que os membros da ordem chegaram antes do pior, mas o estado de ambos é grave. Thiago já foi para o St. Mungus via lareira e vai se informar melhor de tudo. Hermione só poderá ir ao fim da tarde, porque agora estão trabalhando para estabilizar o estado dos dois. Também acho que será melhor ela ter um tempo para se equilibrar antes de ir, pedimos a Minerva que você fosse com ela ao St. Mungus para dar apoio, também achei que seria melhor que você contasse tudo, acho que é a pessoa mais indicada.

-Está certa, pode deixar que eu conto. Só quero que me informe de qualquer novidade, devo ficar no quarto com ela até a hora de irmos. –Harry fala seriamente, estava abalado com aquilo, mas se mostraria forte para dar apoio a namorada.

-Vou passar qualquer informação. Agora é importante que você dê forças a ela, que a escute e também que a prepare para o pior. –Lílian fala demonstrando que sentia muito por dizer aquilo e Harry apenas sinaliza afirmativamente, os olhos estavam um pouco marejados, mas em minutos estaria pronto para encarar a responsabilidade.

A aula terminou dez minutos depois, tempo suficiente para Harry chorar e se recuperar, seria a coisa mais difícil que já havia feito, mas ninguém poderia fazê-lo melhor que ele. Assim que saíram, Harry pediu que ela viesse com ele e disse a Rony que depois o encontrava. Foram até o quarto dela, que não entendeu nada, mas já mostrava preocupação com o jeito sério dele.

-O que houve Harry? Alguma notícia ruim? Aconteceu algo com seu pai? –Hermione pergunta ao entrar no quarto e se sentar na cama, enquanto Harry trancava a porta.

-Meu pai está bem, foi a Londres. Minha mãe veio me contar de um ataque, ela não tem muitas informações ainda, mas nessa madrugada alguns comensais invadiram sua casa. –Harry fala seriamente, os olhos fixos em Hermione enquanto suas mãos lhe passavam segurança. A garota ao ouvir aquilo ficou estática, em choque, parecia nem respirar. –Eles não estão mortos, membros da ordem chegaram a tempo, -Harry sentiu Hermione respirar e relaxar um pouco –mas o estado é grave.

-Quanto grave? –a pergunta foi quase inaudível.

-Muito, os medi-bruxos e curandeiros estão se esforçando ao máximo, por isso só liberaram que você fosse vê-los à tarde, eu vou com você. –Harry informa de modo objetivo e depois se aproxima para abraçar a namorada, que já não segurava mais as lágrimas.

Hermione chorou compulsivamente por vários minutos até se acalmar, momento que Harry aproveitou para fazê-la beber uma poção dada por sua mãe e que iria acalmá-la e a faria dormir.

-A culpa é minha! Fui eu que os envolvi nessa guerra, fui eu quem causou o problema, eles não tinham como se defender, e eu não estava lá para tentar protegê-los. –Hermione fala com a voz ainda embargada, abafada por ainda estar com a cabeça no ombro de Harry, como se ali pudesse se sentir mais protegida e amparada.

-A culpa não é sua, eu te envolvi nisso tudo e se pudesse fazer alguma coisa para mudar isso eu faria. Não sabe como eu acho injusto ganhar meus pais e ver você perder os seus, se eu pudesse trocaria de lugar com você. –Harry fala de modo sincero, lágrimas escaparam de seus olhos e uma tocou o rosto de Hermione.

-A culpa não é sua, eu tive uma escolha e escolhi permanecer a seu lado. E não me arrependo disso... eu te amo, você é uma das melhores partes da minha vida. –fala se afastando um pouco para olhá-lo, logo depois sendo beijada pelo namorado.

Harry colocou todo o amor e carinho que sentia naquele beijo, sabia que ela precisava se sentir amada, sentir que não importaria o que acontecesse, ele estaria ali para cuidar dela, para oferecer tudo o que ela precisasse. Naquele momento ambos choravam de dor e por culpa, mas sabiam que por mais que Voldemort tentasse, jamais conseguiria destruir aquele laço tão especial que os unia.

Assim que Hermione adormeceu tranquilamente devido ao efeito da poção que não a deixaria sonhar, Harry desceu e se encontrou com Rony e Gina no salão comunal, ambos, informados por Lílian, esperavam notícias da amiga.

-Ela está muito triste e se sente culpada, mas me parece um pouco calma, talvez o fato de ainda restar uma esperança a esteja segurando. –Harry fala aparentando cansaço, havia trocado de roupa, posto uma que usaria para ir a Londres, queria estar preparado caso precisassem partir a qualquer momento. –Vocês têm alguma novidade? Alguma notícia?

-Seu pai mandou uma carta dizendo que o estado da mãe dela parece mais estável, mas o pai está muito mal. Porém, apesar de não ser grande consolo, os aurores e membros da ordem conseguiram prender todos os três comensais. –Rony falou também parecendo abatido.

-Nossa mãe mandou uma carta, disse que ela e papai ficariam lá e esperariam vocês. Também vão mandar notícias caso algo aconteça. –Gina completou, seu estado era parecido com o do irmão.

-Vocês sabem se o resto da família dela foi avisado? –Harry perguntou tentando parecer mais calmo.

-Não sei, mas acho que como não são bruxos, fica difícil de falar. –Rony fala parecendo confuso.

-Fica no quarto com ela, Gina. Rony, vem comigo, vou até a sala da McGonagall saber mais detalhes. –Harry pede e os irmãos assentem.

Perto do fim da tarde, Hermione foi acordada e ajudada a se arrumar por Gina. Ela seguiria com Harry para o St. Mungus e ficaria em Londres o tempo necessário, por isso tanto ela quanto Harry deixaram seus malões no escritório da diretora, os quais seriam levados por Lílian para a Mansão Black, onde os dois ficariam sob os cuidados dos pais de Harry e de Arthur e Molly Weasley.

Assim que chegaram via lareira no hospital, Arthur os levou para a ala onde os pais de Hermione estavam e onde o medi-bruxo os aguardava para dar maiores explicações. Na sala do medi-bruxo, foram informados que os pais de Hermione haviam sido torturados com diversos feitiços e com a aparente finalidade de interrogá-los, por isso as maldições imperdoáveis não haviam sido utilizadas. Essa informação provocou um pequeno alívio no início, mas depois esse alívio se foi diante da extensão dos danos provocados.

Após a explicação, Hermione pediu para entrar sozinha no quarto, Harry ficou a aguardando do lado de fora, observando as reações da morena pelo vidro que deixava o interior do quarto a mostra. Alguns minutos depois, Thiago, disfarçado, chegou e se sentou ao lado do filho, abraçando-o com força antes de falar qualquer coisa.

-Como você está? –pergunta preocupado com o filho.

-Me sentindo impotente, culpado e com vontade de matar aquele maldito cara de cobra. –Harry fala com raiva, ver sua garota chorando, ainda mais sabendo que parte da culpa era dele, o deixava arrasado.

-Eu sei que é difícil, mas os pais dela foram fortes, corajosos, não deram informação nenhuma. Tenho certeza de que se lutarem com tanta coragem e bravura quanto essa madrugada, eles vão sair dessa. –Thiago tenta dar força ao filho.

-Você viu quem fez isso? Me disseram que os comensais foram presos. –Harry pergunta olhando o pai com determinação, Thiago não precisava usar legilimencia para entender aquele olhar.

-Eles estão no ministério, os aurores estão tentando interrogá-los. Não sei se deixariam que ela ou você os visse, seria arriscado...

-Eu não quero saber se é arriscado. Eu sou Harry Potter e se minha fama pode ajudar em algo, é em situações como essa. Vamos encarar esses desgraçados nem que eu tenha que falar com o ministro. –Harry estava decidido e as lágrimas de sua namorada só reforçavam ainda mais sua decisão.

-Vou tentar falar com o chefe dos aurores, tentar conseguir uma visita. Você vai ficar bem? –Thiago pergunta e Harry o tranqüiliza. –Vou encarar minha missão, Molly já deve estar vindo para acompanhar vocês.

-Tudo bem, não sairemos daqui. –Harry fala e observa Thiago entrar no elevador, antes de se voltar novamente para o quarto, onde Hermione falava com a mãe inconsciente.

Um pouco depois, Hermione saiu e se sentou no colo de Harry, que a abraçou forte e novamente aparou suas lágrimas e lhe deu forças. Molly também tentou apoiá-la, cultivar esperanças em relação à mãe que parecia mais próxima da estabilidade, ao contrário do pai, que tinha uma grande porcentagem do corpo queimado, o que dificultava todo o tratamento.

Foi muito difícil de convencer Hermione a ir para a mansão, principalmente depois que seu pai quase falecera ao ter uma parada cardíaca. Sua mãe também piorara, ela estava com medo de não estar presente caso ocorresse algum óbito, mas o medi-bruxo garantira que ela poderia ir descansar. Novamente ela dormiu sob o efeito de uma poção, enquanto Harry conversa com os pais e os Weasley, se inteirando de tudo o que ocorrera no ataque. Thiago dera a ótima notícia de que no dia seguinte de manhã, poderiam ver os comensais, antes destes serem mandados para Azkaban.

Harry acordou Hermione às sete horas, as oito teriam que estar no ministério. A morena ficou animada com a idéia, engoliu rapidamente o café da manhã e ficou pronta mais rápido que todos. Assim que chegaram, Thiago os levou por um caminho diferente, passaram por uma parede falsa nos fundos, onde desceram por uma escada. A descida durou bastante e deu em uma prisão subterrânea, passaram por alguns aurores e atravessaram a sala cheia de celas, até chegarem a uma porta onde Remo estava.

-Os comensais estão presos aí dentro, ninguém estará lá para vê-los, mas entendam que por mais que seja tentador fazer o contrário, os três têm que ficar vivos. –Remo os instrui e os dois assentem com um sinal, estavam ansiosos para entrar.

-Pode deixá-los, Remo, sei que vão se comportar. –Thiago garante e Remo abre a porta para os dois entrarem.

Na cela havia três bruxos jovens, os pés no chão, presos a parede pelo calcanhar, as mãos estavam para cima algemadas em correntes suspensas. Assim que os dois entraram, os prisioneiros se viraram para olhá-los, surpreendendo-se ao identificar Harry Potter.

-Harry Potter! Não me diga que veio se entregar ao Lorde das Trevas? –o comensal do meio fala, sua postura era a de alguém que se julgava superior.

- Cale a boca seu maldito, estamos aqui para fazer perguntas, se limitem a responder. –Harry fala em tom ameaçador, no entanto os comensais apenas riem, como se houvessem escutado uma piada.

-Então você e sua namoradinha vão nos interrogar? –a pergunta feita com sarcasmo chocou os dois jovens.

-Como sabe que ela é minha namorada? –a pergunta foi feita por um Harry chocado.

-O Lorde das Trevas sabe de tudo. –o terceiro comensal responde com um sorriso satisfeito, vendo a preocupação nos olhos de Harry.

-Então foi por isso...

-Esse não é o foco, Harry. O que queriam na minha casa? Porque torturam meus pais? – a pergunta foi agressiva, mas em tom controlado, os olhos de Hermione estavam quase negros de fúria.

-Queríamos qualquer informação que pudesse nos ajudar a derrotar a Ordem da Fênix, rascunhos, diários, anotações, ou qualquer informação daqueles trouxas inúteis. – o comensal do meio responde sem maiores problemas.

-Só os torturamos porque os dois não falavam, aliás só sabiam gritar e implorar, trouxas imundos. –o segundo completa com nojo.

-Mas essa parte até que foi divertida! Seu pai querendo bancar o herói e salvar sua mãe foi hilário... – o comensal só parou quando Hermione o acertou com um soco na face, foi tão forte que lhe quebrou o nariz. –Acha mesmo que isso doeu? –a pergunta veio com ironia, havia um sorriso vitorioso no rosto do comensal.

-Deixa que eu o faça gritar! -Harry se adianta furioso, mas Hermione o pára.

-Ainda temos muito que saber e muito tempo para perguntar adequadamente . –Hermione fala lançando um olhar frio para eles, enquanto pegava um estojo no bolso interno da jaqueta de couro. De dentro do estojo, ela tira uma pequena faca de cozinha com lâmina serrilhada.

-Vai cozinhar para nós? –um comensal pergunta em meio a risos.

-O prato de hoje será salsicha. Harry, abaixe a calça desse imbecil. –Hermione fala com um sorriso sádico, os comensais gelam e a observam com os olhos esbugalhados.

-Você não pode fazer isso! –o comensal escolhido protesta e se mexe como se tentasse sair dali.

-Nós não podemos matá-los, mas ninguém nos falou nada sobre não tirar pedaços, então não teremos problemas, principalmente se for um pedaço tão pequeno. –Hermione fala calmamente e olha para Harry, que não hesita antes de fazer o que ela pedira. –Ah! Isso vai demorar um pouco, porque eu procurei muito, mas só achei essa faca meio cega mesmo, se bem que ninguém aqui está com pressa, não é?

Gritos desesperados foram ouvidos por toda a prisão, fazendo os Potter e Remo se entreolharem muito assustados. Um a um os comensais urravam a plenos pulmões, tendo apenas pequenos intervalos de uma a outra investida. A porta era bem espessa, portanto não dava para ouvir conversas, ou seja, não conseguiam saber o que os dois faziam contra os comensais. Horas depois um estranho silêncio tomou o local, mais duas horas se passaram e então Harry e Hermione saíram, estavam com as roupas muito sujas de sangue, o semblante estava fechado e inexpressivo.

-O que vocês fizeram? –Remo pergunta preocupado, sem saber se deveria ou não entrar.

-Não se preocupe, eles ainda estão vivos, só não estão muito inteiros. –Hermione fala com uma voz fria e ainda carregada de ódio.

-Acha mesmo que isso valeu a pena? –Lílian pergunta com um leve tom de reprovação na voz.

-Mais do que imagina. –a resposta veio de Harry, que abraçou a namorada, aconchegando-a nos braços como se quisesse passar apoio.

-É melhor que usem uma chave de portal para voltarem, não podem sair daqui nesse estado. –Thiago fala seriamente, não sabia o que pensar daquilo.

-Como achar melhor, só peço que o mais rápido possível nos leve para o St. Mungus, já estou a muito tempo longe. –Hermione pede e Thiago assente.

-Levamos vocês assim que tomarem um banho e almoçarem, mas já digo que seus pais ainda estão vivos. –Lílian fala entendendo o sofrimento de Hermione, mas tentando tranqüilizá-la.

-É bom saber disso! –fala esboçando um raro sorriso. Thiago já fazia uma chave de portal usando sua carteira.


N/A: Oi, a demora vocês já sabem o porque, quanto a possíveis erros, me desculpem, mas o cap não foi betado.

N/A²: Tadinha da Mione, mas antes que falem algo, ainda não sei se mato ou não os pais dela, o que vocês acham que eu devo fazer? O que acharam do "troco" que a Mione deu nos comensais?

Próxima Atualização: Príncipe Istari, Harmonia ou Reescrevendo a História

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