Voltando ao normal?



Nada é normal nessa minha fic né????

HAUhauHAuhauAHuhaUHAUhauHAUhauHAUhauHAUhahu

tenhu q agradecer a essas mil coments, que me fizeram continuar a fica, e prolongá-la por somente mais um pokinho...

HAUhauHAUhauHAU - sem capa tah... to sem tempo..


CAPÍTULO 31 - VOLTANDO AO NORMAL???
(desde quando essa fic é normal???)




O vento quente anunciava o início de um dia ensolarado em Avalon. O sol brilhava mostrando a beleza do pequeno local, e especialmente do rapaz que ainda adormecido tinha seus traços revelados pelos raios brilhantes. Willian dormia como uma criança, como se os problemas lá fora não existissem. Sentiu o calor em seu rosto e sua face contraiu-se.

- Pontas, já não te avisei que não gosto que abram as cortinas? – murmurou enquanto não abria os olhos

Levantou-se contrariado e colocou as mãos no rosto. Lembrou-se de que Lindsay estava dormindo e desarrumou mais os cabelos e procurou rapidamente sua varinha, a encontrando, fez com que grandes cortinas tampassem um pouco do sol e que ele pudesse dormir mais um pouco. Começou a tatear a cama, a procura dela, fazer uma brincadeira, ou simplesmente lhe dar um belo dia.

- Nicky?

Ele abriu relutantemente os olhos. Mesmo com cortinados o sol penetrava no enorme quarto, e revelando uma menina sentada na penteadeira, arrumando os cabelos, com a maquiagem feita, pronta, como se não tivesse acontecido nada com os dois. Sorriu para ele ao ver que este acordara e estava com uma cara nada agradável. Ela sabia que ele estava totalmente decepcionado.

- Eu não sou a Nicky... eu sou a Lindsay... como vai ser se você me confunde o tempo todo? Pelo que eu saiba... você não acordava com essa cara de cachorro abandonado...

- Sabe por que, Lindy? Por que a MINHA noiva – esta sorriu marotamente – me deixou na cama sozinho... e pelo que eu me lembre, você dormia até tarde

Ela revirou os olhos e levantou-se. Colocou a capa em seu corpo, escondendo novamente aquele corpo que o fazia delirar desde muito tempo. Levantou-se e olhava para ela pelo espelho, aproximou-se e a abraçou carinhosamente. Como sentira falta dela. Como sentira falta daquela por quem ele se apaixonara duas vezes.

Amava Nicolle de todo o coração e alma. Mas amava por demais Lindsay, desde que a vira aos 14 anos de idade. Eram a mesma pessoa com personalidades diferentes. E isto o fazia amar as duas de maneira muito especial. Mesmo tendo os mesmos olhos, a expressão neles era totalmente diferente, mesmo o toque dos lábios serem os mesmos, e ainda estar um pouco preocupado em ver seu APADRINHADO... nada que o sorriso dela para iluminar o dia, que tantos deles foram escuros para ele.

- Eu tenho que ir... antes... tome isto – deu a ele um pequeno vidro com um liquido verde

- O que é isto?

- Uma poção do sono especial... e vai fazer com que tudo o que aconteceu entre nós somente apareça depois que acordares... – deu um selinho nele – os curadeiros logo voltarão... eles não confiam em sacerdotisas...

- Mas eu confio... especialmente nesta daqui... – ele tomou todo o líquido no vidrinho, e começou a sentir a visão embaçar

Ela o colocou na cama e lhe deu um beijo na testa e pegou sua pequena bacia a fez borbulhar e uma pequena fumaça apareceu. Colocou seu capuz e se retirou do quarto, exatamente na hora que os curadeiros apareceram. Pareciam descrentes que ela poderia fazer alguma coisa.

- Ainda estavas aí? Conseguiu algum progresso sacerdotisa? – disse ironizando um dos curadeiros

- Não posso afirmar nada, já que são vocês quem dão os últimos resultados, mas – tirou o capuz e mostrou seu rosto, e os curadeiros ficaram pálidos – que vocês não irão participar mais desta ordem enquanto não mudarem sua postura com relação a nós, sacerdotisas... passar bem

*~**~**~**~*


Ao entrar em seu quarto, seus utensílios foram sendo colocados em seu lugar até olhar para um pequeno sofá perto da lareira, onde Harry se encontrava dormindo. Ela sorriu marota para ele. Já imaginava que era preocupação de irmão do por que ela não havia dormido em seu próprio quarto.

- O que mamãe pensaria disso? O que ela faria? – Lindsay parecia pensar seriamente no que iria fazer

Aproximou-se lentamente de onde Harry estava e posicionou-se e olhou para o espelho e fazendo sua cara de brava e nervosa, começou então o pequeno sermão.

- DAVID EVANS! O QUE PENSA ESTAR FAZENDO DEITADO NO SOFÁ? – o menino ao ouvir o nome somente se levanta tão rapidamente que volta a cair do sofá – RESPONDA!

Ao ele abrir os olhos e mostrar a cara de susto que estava, Lindsay desatou a rir. Parecia tão entretida em rir da cara do irmão, que não vira que ele mesmo preparava a sua vingança.

- NICOLLE POTTER, ONDE ESTEVE A NOITE TODA? VOCÊ ACHA QUE O PAPAI VAI GOSTAR DISSO? – ela se assustou um pouco com o estilo rude de Harry e olhou para ele incrédula – quem o sabe, ele vai adorar saber...

Ela ficara pálida. Tinha que inventar uma desculpa rapidamente, antes de se transformar por estar nervosa com alguma coisa. Olhou para a capa branca e dera uma belíssima desculpa.

- Pode falar... estive cuidando a noite inteira de um menino que havia sofrido uma maldição tenebrosa... fiquei até com medo Harry

- Como assim? – pronto, ele tinha caído

- Harry, era uma maldição estranha, o corte que o rapaz tinha na barriga era considerado... médio... mas saía muito sangue... ele estava morrendo rapidamente... consegui cicatrizar o corte... vamos ver se a hemorragia para...

- Deve estar com sono... – ele abraçou a irmã com carinho e a levou para a cama

- Mas acho que ele está melhor agora... e você? Ficou aqui me esperando? Como é que a Gina ta se sentindo sabendo que você não passou a noite no quarto?

- Acho que eu vou indo – disse meio pensativo – não quero coisas quebradas na sua ca...

- Nossa cassa Harry... nossa casa... Bom dia...

Ela deitou na cama, sem antes fechar magicamente as janelas com as cortinas escuras. Deitou-se com a roupa que estava mesmo, e vira então Harry se retirar rapidamente, com o rosto contraído, e pensativo.

Fechou os olhos e realmente dormiu. Seu sono era um pouco pesado, mas pode reconhecer aquele abraço. Sentiu seu corpo ser puxado levemente e um leve beijo ser depositado em seu pescoço. Sorriu voltou-se para a escuridão. Ela não conseguia vê-lo, mas sabia que estava abraçada a ele, e seus olhos estavam um em contato com o outro.

Tocou em seu rosto, e seu nariz estava perto do dela, fazendo uma pequena brincadeira, e fazendo ela rir suavemente. Seus corpos estavam abraçados, mas ela não conseguia vê-lo, não conseguia saber como estavam seus olhos.

- Revele-se Sirus

Como resposta, seus lábios encostaram-se aos dela, fazendo um leve arrepio atravessar seus corpos. As unhas bem feitas de Lindsay arranhavam sua nuca, fazendo ele soltar um gemido abafado pelas bocas ainda em contato. A língua exigente dele pediu passagem, a qual ela cedeu sem nenhuma resistência. As línguas se enroscavam com sofreguidão, como se mais nada no mundo importante, somente a presença um do outro, lado a lado. Enterrou os dedos no meio das mechas negras, onde fez com que um arrepio percorresse a espinha do moreno. Ao abrirem os olhos, ela pode ver o sorriso dele novamente.

- Agora sim é acordar decentemente...

*~**~**~**~*


- Eu acho não, tenho certeza – disse Hermione olhando para Lindsay

- Eu acredito que estejas um pouco desconfiada demais de Malfoy, ele não é grande coisa... não é capaz de matar uma barata como você mesma disse? – contradisse Lindsay

Hermione bufou. Já estavam há uma semana em Hogwarts. Estavam estudando Runas Antigas, e o assunto havia parado novamente em Voldemort, e se alguns alunos na escola estariam ao seu lado. Lindsay acreditava que Malfoy fosse um comensal, mas que fosse florzinha demais para conseguir matar alguém... por isso ganharia poderes para mandar e não matar... Hermione contestava que Malfoy já devia ter matado muitos, e que mataria quem ele quisesse agora...

- Alias... – indagou Rony – o que esta estrela nas mãos de vocês? – apontando para as mãos de Harry e Lindsay

- É o brasão da família Rony, ou você se esqueceu que somos irmãos? Ele tem papai e mamãe agora – sorriu para Harry, estavam há dias fugindo daquela conversa

- Ah é mesmo? – disse Rony coçando a cabeça – não dá pra imagina nem acreditar que vocês são irmãos...

- É mesmo – disse Hermione olhando para o namorado – mudando de assunto... vocês repararam em algo estranho no novo professor de Poções?

O professor antigo de Poções tinha sido morto na batalha de final de ano. Um novo professor tinha sido chamado, sendo assim muito parecido com o que o Trio fantástico acreditasse ser Sirus mais novo. Como Lindsay não “sabia” como era Almofadinhas mais novo, somente tinha visto fotos dele. Ainda não tinham tido aulas com ele, mas aquela tarde era sua oportunidade. Poções seria os dois primeiros tempos com ele.

Rolava-se o boato de o professor ser muito bonito e ser muito novo, a tal ponto de ser uma pessoa extremamente eficiente na matéria, e ensinar tudo o que podia para seus alunos na base da inteligência e prática. As meninas não paravam de comentar sobre ele, e como era bonito, ao verem pela primeira vez. Muitas eram vistas com sorrisos largos, afirmando terem tido a oportunidade de falar com ele, e verem o quão perfeito era.

- Eu não sei quem é Mione... mas acredito que depois de ouvir tanto sobre ele, tenho alguma expectativa de que ele usa poção para ficar bonito... – disse Lindsay sorrindo

*~**~**~**~*


A sala estava lotada. Todos os alunos conversavam animadamente sobre banalidades. Os quatro conversavam sobre quadribol, fazendo Hermione e Rony ficarem abismados com o conhecimento de Lindsay sobre o assunto, especialmente pelo fato dela parecer tão frágil e patty.

- Bom dia Alunos – o som de sua voz ecoara tão levemente na sala, que algumas meninas suspiraram – como devem já saber eu sou Willian Tanterberg seu novo professor de Poções! – muitas meninas tinham aplaudido a pequena seção de exibicionismo, enquanto Lindsay e Mione rolavam os olhos – Eu sei que...

- Você não acha que ele pareça com o Sirus agora, maninha? – disse Harry

- Não muito... mas esse exibicionismo quase me fez vomitar como antigamente – disse Lindsay sorrindo

- Como não muito? – disse Harry indignado – tenho certeza, se não fosse como fala, ou age de vez em quando, ele parece demais com o Sirus...

- Ah Maninho... não dá...

- Posso saber o motivo da conversa tão animada em minha magnífica aula? – Lindsay parecia ter ficado com um pouco de raiva em ter sido interrompida, e o pior, ter visto o sorriso de Harry “eu não falei, eu não falei” estava a deixando pior

Olhou nos olhos do professor pela primeira vez naquela tarde. Pelas bancadas serem de pequena estatura, e o professor ser mais alto, Lindsay teve que levantar muito a cabeça para vê-lo. Quando os olhos castanhos esverdeados e os azuis se chocaram novamente, o arrepio que sempre acontecia era inevitável, era possível, era previsível...

- Poções, aula magnífica? Se fosse uma outra matéria como... DCAT... é muito mais fácil dizer que é significativo... essa matéria é um...

- É um o que... senhorita?

- Até isso eu preciso falar? – ele acenou com a cabeça, muitas meninas ainda olhavam feio para Lindsay parecendo não acreditar que ela não cedia aos encantos do professor... – Akon... eu não vou terminar a frase... não estou a fim de morrer de olhares perigosos...

Muitas meninas começaram a falar, mostrando sua indignação com Lindsay por ela ter uma audácia tão grande de falar tão mal do professor a sua frente. Mas esta, mantinha os olhos nos dele, e vice versa. Não havia pose de superioridade ou de inferioridade. Eram somente eles, no meio de todos os alunos do 7 ano de Hogwarts...

- Morrer? Você? Por que uma garota tão... bela morreria de olhares femininos?

O tronco de Willian descia gradualmente sobre a bancada. Nem ela e nem ele pareciam dispostos a se livrarem dos olhares. Ao se verem em milímetros, suas bocas quase se tocando, o perfume do outro os nauseando. Não conseguiriam permanecer assim muito tempo, estavam ficando mais próximos...

- Por que todas as meninas queriam ter essa péssima oportunidade que estou tendo agora... – disse sorrindo marotamente – e elas não vão ter... entendeu? – disse somente com os lábios, fazendo sentir à resposta com um leve movimento da cabeça dele

- Mas não é por isso que vai continuar conversando na aula... – ele se afastou totalmente do corpo dela, fazendo-os sentir frio, e sem olhar para trás (com medo de não agüentar novamente, não ter pulso novamente, e beijá-la e dizer que era sua noiva) continuou sua aula

- Realmente maninho – Ela se recompôs, pode ver Hermione agarrada no namorado, ainda olhando para ela com reprovação pela provocação e a situação constrangedora que Lindsay havia se metido – ele se parece com o Sirus...

- Alias... Senhorita Akon? – Este se voltou para ela, e novamente seus olhos se encontravam – esqueci de um pequeno detalhe... terás detenção hoje à noite... Encontre-me depois da aula para lhe avisar a hora – o olhar era dessa vez raivoso e ela parecia anunciar a morte de Willian, mas naquele rosto que estava impassível, podia-se ver em seus olhos uma certa... malandragem...

*~**~**~**~*


Após a aula de poções, os alunos tiveram o horário livre. Harry resolveu então ir ao campo de Quadribol, já que não era época de temporada e nem de treinos brincar um pouco no campo. Gina e Ron brincavam com ele de Arremesso, fazendo Gina ganhar quase todas, por ser a Artilheira do time, e Harry por somente ser o apanhador, não era algo fácil para ele arremessar. Hermione assististia sentada à brincadeira e olhava para os lados, para ver se Lindsay havia chegado, mas nada dela...

- Ow Amor? – gritou Ron – Cadê a Lindsay pra mostra q ela sabe joga como batedora?

- EU VOU FICAR COM CIÚMES RONALD WEASLEY! – replicou Mione – NÃO ELA NÃO CHEGOU...

Harry começou a estranhar a demora da irmã. Não era comum ela demorar tanto em uma reunião chata.

- O que Lindsay deveria estar fazendo agora?

- Matando o professor... já que o detestou... – retrucou Gina – não se preocupe... se for preciso, ela destrói o bem mais precioso dele... – disse maléfica

*~**~**~**~*


Meia hora após ter terminado a aula, Lindsay esperara na porta todas as meninas que faziam fila para conversar na sala do professor sobre algum assunto super importante. Cada uma saía com um sorriso mais safado que a outra, fazendo Lindsay olhar meio indignada para as alunas.

Estava um pouco quente, fazendo a menina estar somente com a camiseta social, a gravata e a saia plissada, com os sapatos e as meias. Seus cabelos estavam soltos, e muitos meninos paravam somente para vê-la.

Demorava muito tempo em cada “conversa”, e ainda faltavam pelo menos 5 meninas e 2 meninos, que pareciam entretidos em olhar maliciosamente para todas ali... Lindsay olhava para as unhas para ver se não estavam sujas.

Sentiu-se vigiada. Estava parada em uma parede, que dava perto da porta do professor. Olhou ao redor, e viu que os dois meninos a olhavam de maneira nada safada. Ela continuou olhando ao redor ao perceber que vinha da parede.

Afastou-se lentamente da parede, mas sem perceber ou entender o que estava acontecendo. Resolveu agir. Saiu discretamente da fila, e parou no corredor. Olhou para o seu anel direito e tocou-o levemente. O veneno tocou novamente suas veias, e sentiu que ficara invisível.

Ao voltar para onde à fila estava, percebeu que uma menina estava saindo e a outra esperava ser chamada. O professor abriu a porta, e deu espaço para a garota e sem perceber, Lindsay para entrar.

Como ela percebera, havia uma grande janela invisível para os alunos que estavam lá fora, e ela então sabia que ele estava olhando para ela. A sala, parecia ser uma sala comum, estava cheia de sofás e uma lareira, com muitas fotos em cima. O fogo crepitava, mostrando a mesa do professor, cheia de papéis, e com algumas fotos, e desenhos que para a menina que estava ali eram impossíveis de se entender, para ela eram simples.

- Seu nome querida? - QUERIDA? QUEM É ESSE CACHORRO MALDITO PRA FALAR ASSIM COM ELA? disse ele sentando-se à mesa de maneira graciosa, deixando a menina encabulada

- Cho Chang... - Só podia ser a chorona disse meio envergonhada

- Tudo bem? - TUDO PÉSSIMO... SEU CACHORRO IDIOTA! ele começou a olhar para fora, e parecia estar procurando alguém É UM BESTA MESMO!

A conversa desenrolava, e ela enjoada, começou a reparar nas fotos, que poucos pareciam ter tempo para vê-las. Começou a sorrir. Era nos tempos de Hogwarts. Aquelas fotos, que pareciam tão reais, a Lily enforcando o James por ele ter roubado um beijo seu nas férias, Sirus no carro de corrida, as 5 meninas sorrindo alegremente após o festival de bandas. Ali tinha uma foto antiga de todos, cada um de sua maneira, os 4 marotos que restaram e a Lily. James e a Lily em uma foto tão bonita, que não dava nem para perceber a cara maléfica de Sirus e David nos arbustos atrás.

Mas uma foto ali se destacava mais que as outras. Era uma foto de Nicole e Sirus. Estavam abraçados e não prestavam atenção na foto, somente faziam um no outro, e ela continha em suas mãos as 4 caixas que o dragão havia lhe dado. Estavam muito próximos, como se nada no mundo existisse. Lindsay nunca havia visto aquela foto, aquele carinho. Sorriu magnificamente, e percebeu que a conversa ao lado se esquentava.

- Meu amor... - QUEM EU VOU MATAR HOJE... - hoje não dá pra gente ficar junto... mas nosso destino é para sempre... sempre... está escrito nas poções... - HAUhauHAUhauHAUhauHAUhauHAUhaUHAUhauHAHUhauHA Ele pirou e esqueceu de avisar o St Mugus - você sabe disso não é...

- Eu sei... mas nem um beijinho??? - VAI BEIJA O DRAGÃO QUE É A SUA MÃE!!!! ela fez um biquinho

- Nem um beijinho... depois poderemos ter todos! - TODOS O QUE? VAI FICAR VAGABUNDEANDO DE NOVO? SAFADO, CACHORRO, SEM-VERGONHA... tocando levemente o rosto da menina que tinha nos olhos lágrimas – sorria, estaremos próximo disso...

Ela deu um largo sorriso e abraçou fortemente o professor que correspondera levemente, mas olhava assustado para fora. Ele já havia percebido que ela não estava lá fora. Que poderia estar em qualquer lugar. Até mesmo na sala em que ele estava abraçado a Chang.

Separou-se do abraço e a acompanhou para fora da sala sem falar nada. Abriu bem a porta e podia ver o sorriso carinhoso que ela dava para ele, Lindsay aproveitou o gancho da saída dela e retirou-se da sala furiosa. Voltou novamente para o corredor e como não viu ninguém tocou novamente no anel, e seu corpo voltou ao normal. Arrumou sua roupa, não deixando de transparecer sua raiva, e deu de cara com Cho que parecia sorrir sonhadoramente.

Rolou os olhos e pode ver Willian conversando com uma menina sonserina, mas parecia estar olhando para algum lugar, ou estava à procura de alguém. Aproximou-se novamente da fila, que já parecia pelo menos menor, e pegou uma lixa de unha que tinha no bolso da saia, e começou a olhar para as unhas que sempre eram bem feitas.

- Senhorita Akon? Vamos conversar rapidamente, já que seu assunto não é tão... pendente...

E depois de quase mandar pro lixo as 4 meninas que havia ultrapassado na fila, e os olhares abusados dos dois rapazes, ela entrou na sala com ar de descaso. Não olhou na cara do professor, sabia o que iria acontecer.

- Antes que você me diga... eu estou com saudades... a detenção é nada... alias... aqui tem feitiço silenciador né??– ao sentir a aproximação dele, e ver que ele havia se assustado com o que ela tinha dito – e eu sei o que você vai dizer... VOCÊ ENTROU AQUI SEM A MINHA PERMISSAO?

- Você entrou aqui sem a minha permissão?

- VAI PRO INFERNO SIRUSSSSSSSSSSSSSSSSS – Ele encolheu-se ao grito da menina, não parecia ser muito comum a ele Lindsay tendo ataques – E NÃO PENSE EM ME TOCAR!!!

Willian parecia estar maroto com a relação da menina. Ele não havia percebido que ela estava mais nervosa que o normal. Ele parecia ignorar seu caso e aproximou-se dela, mas ela se afastou rapidamente. Lindsay parecia bem compenetrada no que iria fazer. Ela começou então a atacar tudo o que vira pela frente em Willian e isso a fazia se sentir muito bem por um acaso. Ele por sua vez parecia muito mais ocupado em tentar não sofre de nenhum ataque da morena, que todas as coisas de vidro pareciam ser sua primeira opção.

- VOCÊ – e jogou um vaso – É UM CACHORRO MALDITO – jogou um porta-retrato onde tinha uma foto dele no quadribol – UM GALINHO DEPENADO - jogando um castiçal de vidro que quase atingiu a cabeça dele – SEU ESTRUPÍCIO! EU DEVIA MOSTRAR PRA VOCÊ QUEM MANDA!!! AI QUE ÓDIO!!

Quem estava fora da sala se assustava com os gritos da menina, e mais ainda pelo fato de ser Lindsay que brigava tão furiosamente com o novo professor. A menina era considerada uma das mais calmas alunas da escola, e sabiam que ela não era da Inglaterra como o professor também não era. Muitos os achavam parecidos, por isso os apontavam quase sempre como primos.

- Tudo bem professor?

Lindsay estava com a saia mais acima da coxa, revelando suas belas pernas, sua camisa parecia não ter sido removida do lugar, somente a gravata estava solta, e ao redor de seu pescoço. Virou para ele de maneira diabólica, mostrando que nada parecia muito bem ali.

- Está ótimo aqui... – disse entre os dentes, mas o menino parecia estar mais preocupado em olhar as pernas da menina, e Willian percebeu o que estava acontecendo se fez presente

- Está ótimo... agora peça aos outros alunos que se retirem, a conversa aqui vai longe...

- Bom mesmo que você tenha entendido... – disse ela novamente ao menino

Este se retirou rapidamente, e ao fechar a porta pode-se ouvir o barulho de algo se quebrando na porta. Ela ainda estava enfurecida. Não arrumou sua saia, somente tirou a gravata do pescoço com violência e abriu os primeiros botões da camisa.

- SEU DESGRAÇADO! MALDITO! – ele com sua varinha trancava magicamente a porta, e pode ver que os alunos não estavam mais ali e colocando um feitiço, trancando o som dentro da sala, e ela permanecia de costas olhando para o que parecia ser sua próxima forma de ataque – NÃO ACREDITO QUE VOCÊ SEJA TÃO BAIXO ASSIM

Lindsay voltou-se para ele já com o retrato nas mãos, mostrando que não tinha vindo de brincadeira e quase arremessou a foto. Não percebera as mãos de Willian em sua cintura e nem o puxão que tinha ocorrido para os dois se grudarem. Ele puxou sua cabeça e levou a sua para perto da dela a beijando fervorosamente. Pôs todo seu desejo no beijo. Sua língua não se conteve nem sua boca, como da ultima vez. Dessa vez explorou cada canto da boca da Lindsay. Ele ainda prendia-a para que não escapasse. A mão que segurava a cintura afrouxando devagar e acariciando as costas da garota. A menina já havia esquecido do retrato em sua mão que fora colocado com cuidado em cima da escrivaninha por Willian sem ele ao menos ver.
Lindsay só percebeu o que acontecia quando sentiu a língua de Willian invadindo sua boca. Seu autocontrole havia ido para o espaço no momento e estava ocupada demais em corresponder o beijo para pensar no que a mão ousada dele estava fazendo.

Na loucura do momento começou a desabotoar a camisa de Willian, achando os botões coisas complexas ao extremo ela preferiu a alternativa, puxou a camisa com força fazendo os botões soltarem. Alguns poucos permaneceram na camisa, outros voaram pela sala afora. Black jogou a cabeça para trás rindo alegre. Lindsay corou.

- Eu... é que...

- Esquece. Vem, onde eu parei, ah sim!

E voltou a beijá-la. Tirando sua camisa. Ela impulsiva? Hogwarts com certeza não conhecia Lindsay direito. A mão de Lindsay agora estava mais atrevida. Passeando por todo corpo de Willian e se tornando levemente boba. Ele dominava aquele beijo, levava Lindsay a loucura.

Estavam ambos sem camisa agora. A mão de Willian correndo para sua saia. Diferente do outro beijo, ela agora sentia cada raspar de Willian em sua pele, mesmo que fosse apenas um fio do cabelo. Ele retirou sua saia, deixando-a apenas de calcinha e sutiã. A mão dele correu para suas coxas, apertando a parte interna de uma, enquanto mordiscava levemente por cima do sutiã os seios da menina.

- Sirus – gemeu com a voz fraca

Ele beijou o pescoço dela com vontade, e voltando-se à boca dela, dando assim uma distância suficiente para Lindsay arrancar sua calça, o que ela fez quase que literalmente.

- Sirus, se alguém entrar - começou entre arfadas.

- Eu mato!

Um choque a trouxe para a realidade. Afastou-se dele com um pouco de relutância. As falas da menina com ele pareciam martelar sua mente enquanto colocava novamente suas roupas, deixando-as mais folgadas, e a saia mais alta que o normal. Estava cansada das falsidades dele. Com um estalar de dedos, tudo estava novamente em seu lugar, e tudo parecia estar perfeitamente arrumado.

Willian parecia não estar entendo o que estava acontecendo. Não se vestiu, somente restringiu-se a abraçá-la no final da experiência dos dois naquele momento. Sentiu o corpo dela fraquejar com relação a ele. Voltou-se para ele com um sorriso triste.

- Se você diz o que disse para Chang a todas as meninas da escola... – disse ela tão calmamente que parecia etérea – que não precisa de mim não é? Vai ser sempre assim? Não precisa responder... uma semana das dez até o dia raiar...

Ela começou a se retirar quando fora retida pelas mãos dele. Voltou-se para ele, e pode vê-lo em toda a sua extensão de beleza. Não tinha o porte físico de Sirus, mas era forte e bonito, o perfume era o mesmo, o qual ela sempre teve curiosidade de saber.

- É um mês a sua detenção....

- O que?

Ela limitou-se a erguer uma das sobrancelhas. Abriu a boca para reclamar, mas resolveu agir de maneira oposta. Reclamaria, mas ainda se manteve com os olhos nele... com os olhos naquele que a fazia cometer loucuras, amava isso...

O toque de ambos os lábios foi leve de início, ficando mais intenso à medida que ele se aproximava mais para com seus braços enlaçá-la pela cintura. Ela, por sua vez, deixou a gravata que segurava cair para que suas mãos ficassem livres para tocar Sirus na altura do tórax, deslizando devagar para o pescoço. O toque sutil dos lábios se desfez com calma, e eles puderam se olhar novamente um para o outro.

- Me desculpa... não foi minha intenção falar o que falei – ela olhou incrédula para ele – é serio – ela revirou os olhos – você é uma garota muito especial para mim... alem de ser a minha noiva – ela sorriu fracamente – é o meu antigo amor... um amor assim perdura para sempre... Nicky... – os lábios se tocaram novamente

- Que lindo! AGORA LARGA MINHA FILHA ALMOFADINHAS!

Os dois se soltaram rapidamente e puderam ver um espectro. Lindsay deu um grito muito alto, e com o susto caiu sentada no sofá. Era o próprio James Potter de espírito agoureiro, tinha voltado para lhe assombrar. Willian parecia um pouco mais assustado que a menina, já que nunca acreditara que ele voltaria para vê-los novamente.

James parecia um “pouco” furioso. Lindsay estava mais assustada não pelo fato de conhecer James, mas por ele a ter chamado de filha. O espírito voltou-se para a menina, e lhe deu um belo sorriso. Parecia estar tão feliz por lhe ver novamente.

- Não toque novamente nela Almofadinhas...

- Conte a ele Willian...

- Contar o que? O seu nome aqui é Willian? E depois o meu era q era veadinho...

- Cala a boca James...

- James o caramba! E cala a boca menos ainda! Eu sou seu pai!

- E? E não é por isso que vou te chamar de pai... se liga! Te via de cueca!

- O QUE? – disse os dois meninos a menina que parecia mais calma com a situação cômica

- É... tudo um bando de desinformado! O q eu já vi vocês fazerem... é totalmente impossível não rir, ou até mesmo acabar com um casamento... cadê a Lily?

- A sua mãe?

- ÉÉÉÉ

- Ta tentando conversar com o Harry... vai contar o que?

- Você não vai contar? – parecia que Willian ainda estava meio em estado de choque – ta vendo esse anel aqui? – apontando para a mão esquerda – TO NOIVA!

- DE QUEM? QUEM É O INFELIZ QUE VAI MORRER COM A MINHA MALDIÇAO????

- Eu – disse Willian – Seu amigo almofadinhas... mas aqui Willian... por que? Você morreu querido – disse ironicamente

- É? AGORA SÓ PORQUE EU MORRI VOCÊ VAI FAZER A FESTA? SÓ POR QUE CONSEGUIU S LIVRAR DA GENTE... VOCÊ VAI FICAR NA BOA? LÍLIAN EVANS POTTER!!!!

- Eita...

Willian parecia não temer mais. Parecia mais Sirus que o príncipe guerrilheiro que iria casar com a princesa de Avalon. Esta se sentou mais confortavelmente, esperando o espectro de sua mãe aparecer.

A moça ruiva apareceu levemente, e sorriu grandemente ao ver o marido. Olhou ao redor e sorriu marotamente ao ver que Willian era realmente Sirus, mas seus olhos marejaram ao ver Lindsay. Lindsay sorriu como ela sempre sorria, e as duas não precisaram mais se comunicar por palavras.

Lindy mostrou a mão esquerda, a mãe fez uma pequena exclamação e com um simples trocadilho perguntou quem era. Lindy apontou para Willian, e fez uma cara d brava e apontou para James.

- JAMES POTTER – este se encolheu rapidamente – QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA DECIDIR NA VIDA DE NOSSA FILHA? HEIN? QUEM LHE DEU ESSE DIREITO...

- É que...

- NÃO É NADA NÃO, ENTENDEU? – apontou para ele – É O SIRUS! VOCÊ SABIA QUE ELE A AMAVA DE PAIXAO DESDE OS 10 ANOS, E EU SABIA QUE ESSA DAÍ TINHA UMA CRATERA POR ELE FAZ MÓ CARA!

- Você gostava de mim desde os 10 anos?

- é... é... e você tinha uma cratera por mim?

- é... é...

- VOCÊ ME ENTENDEU JAMES POTTER? VOCÊ ENTENDEU? AGORA REPETE!!!

- Que a Lindsay tem o direito de escolher com quem ela quer casar...

- Pera ae... primeiramente... não escolhi por que quis... eu abri a caixinha sem querer, e o anel ficou no meu dedo, só tirei ele poucas vezes, depois voltava sozinho...

- MALDITO ALMOFA-

- CALA A BOCA JAMES! Fala querida...

- Ow mãe... pode te chamar de mãe? Acho que sim né???

- Claro querida

- E eu? Fico aqui sozinho? – disse James com uma carinha triste

As duas olharam para ele com uma cara mortífera, que o fez atravessar um pouquinho a sala e encontrar Willian vestindo-se rapidamente, e olhando marotamente para os últimos acontecimentos.

- As duas são muito parecidas...

- É verdade... nunca pensei que brigaria feio com a Lindsay... a menina tem o mesmo gênio da mãe... quase quebro toda a sala..

- E não quebrou toda?

- Não por que eu... sem comentários...

- Por que vocês vieram para cá? – disse Lindsay intrigada


*~**~**~**~*



O QUE ACHARAM???

Bju da didi´s



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