Lembranças
CAP 23: Lembranças
- Aiiiiii! Ta doendo!!
Lindsay tinha sua mão direita em seu coração. Ela tinha acabado de acordar. Não olhava para todos, a dor a consumia, a fazia se sentir fraca. Sentiu duas mãos a abraçarem, e mais um monte de braços envolverem seu corpo...
Ela abriu os olhos e olhou ao redor. Todos estavam ali, Hermione, Ron, Gina e Harry. Todos estavam abraçando ela, que estava muito feliz com a recepção.
- Vo... Professor! – ela se levantou e abraçou o seu avô
- Como está Lindsay...
- Sem sono... quantos minutos eu dormi? 10? Ou virei a noite, por que é dia...
- Como se conseguisse! – brincou Dumbledore – você está dormindo há 7 dias! Lembra-se de alguma coisa? Dos sonhos, ou algo parecido?
- Que? Eu somente me lembro da hora em que a agente fora atacado, eu acho... depois lembro da luz branca, o resto... não me lembro de nada, nada mesmo... Alguém me machucou no coração? Por que eu sinto uma dor horrível – todos olharam estranhos para ela - não é somente física, é sentimental... mas eu não faço a mínima idéia do que seja...
- Eu também não sei o que aconteceu comigo... – disse Harry – somente senti um grande choque... sei que eu acordei como se tivesse sido eletrocutado...
- Eu, senti muito calor... – disse Ron – tava muito quente, como se tivesse queimando, como se a minha pele fosse queimada com fogo...
- Somente me lembro, de sentir como se perdesse o ar, e muita dor no pescoço, como se tivesse algo me prendendo... doía demais... – Hermione pegou em seu pescoço, como se sentisse novamente a sensação...
- E voce Gina, não sentiu nada? – perguntou Dumbledore
- Não, não senti nada, somente...
- Somente – disse Harry abraçando a namorada
- Uma dorzinha na cabeça, só isso...
- E a luta? A gente não pode deixar...
- A luta se deu por encerrada... – Lindsay o olhou muito espantada – Voldemort não poderá mais entrar nos terrenos de Avalon, a luta foi sangrenta, mas depois que vocês desmaiaram, Voldemort tentou se aproveitar da situação, tentando matá-los, mas a Rainha lutou assumidamente – Lindsay sorriu sonhadora, e com lágrimas nos olhos – por vocês... e então ele fora expulso, pelo Mago de Avalon, mas ele como era velhinho, que nem eu – todos sorriram um pouquinho – morreu faz 4 dias, e Avalon não tem mais mago
- Isso quer dizer...
- Sim, Lindsay, sim...
* ~ * ~ * ~ *
Os dias passavam devagar ali, como não era frio, era sempre um ambiente ameno, era muito gostoso passear entre os jardins, conversar sobre bobagens, diversões... eles podiam paquerar um pouco...
- Harry – chamou um dos guardiões – por favor, me acompanhe até o castelo...
Ele deu um beijo na Gina e seguiu sem conversas através de corredores, e caminhos que ele realmente não conhecia, estavam ali somente 4 dias, acordados... e o dia tinha nascido fazia pouco tempo... dando a eles a chance de estarem no penúltimo dia de calmaria no lugar, depois voltariam para Hogwarts, e ele teria que encarar novamente a realidade...
Ele foi levado novamente até aquele Grande Salão, aonde encontrou pela primeira vez a Rainha Amanda, quando estava totalmente abalado com a situação de Lindsay, ela estava lá, junto de Dumbledore, e achava ele seu marido.
- Harry! – disse calorosamente o homem, indo dar um forte aperto de mão – quantas vezes o vi, e não falei com vós!! Eu sou o Rei Henrique
- Sim, senhor, quem sabe não nos conhecemos melhor?
- Com certeza, Harry, com certeza!! Mas estamos esperando alguém especial, para uma conversa super especial...
Segundos depois, Lindsay entra no recinto, ela abre a porta sem perceber o que estava acontecendo ali, quem estava ali. Ela levantou os olhos ao fechar a porta e fez uma cara de assustada, virou-se para abrir a porta e se retirar.
- Onde pensa que vai mocinha? – a porta se fechou como um estrondo e ela tirou a mão rapidamente da maçaneta, mostrando que não fora ela quem fechara a porta, ela virou-se para o rei, sem reverencias e seguiu em frente
- Por que eu estou aqui? Não fiz nada de errado nestes 2 dias que eu acordei! O que eu... ta... – sentou-se estirada em um sofá que estava ali, quando percebera sua atitude, sentou-se com refinação e olhou para o rei – o senhor...
- Primeiramente, quero lhe afirmar, que terás que contar tudo, já mentiu demais por isso! E se mentir de novo...
Lindsay levantou-se e seguiu até onde Harry estava que por um acaso não tinha entendido o que estava acontecendo ali, ela sentou ao lado dele, muito séria. Ela abria e fechava a boca, fazendo parecer mais tenso o lugar.
- Bom, Harry, eu tenho segredos... que eu preciso revelar agora! Não tem mais nenhum momento para isso! Eu fui designada para te proteger! Fui escolhida para cuidar de você na casa de seus tios...
- Calma ae... como assim? Por que voce? Voce...
- Sou uma menina? Todos pensam isso de mim! Tenho muitos poderes, Harry que poucos possuem... mas isso não é pra ser falado agora! Conte-me um pouco de Melody!
- Ela... – Harry olhava bem dentro dos olhos de Lindsay e teve uma forte vontade de virar para frente e contar de Mel – é fantástica! Alegre, animada, divertida! Ah! É ruiva, que nem a minha mãe! Ela deveria ser idêntica a minha mãe!
Harry virou-se para Lindsay não a encontrou, olhou assustado e ao mesmo tempo muito alegre. Sorria como uma criança. Não via a prima fazia muito tempo, quando fora abraçá-la, ela o afastou, com calma.
- Harry, você não me reconhece? – fora então que ele repara nos olhos, no olhar, que lia sua mente de vez em quando – era assim que eu consegui proteger seus tios, durante esse meio tempo, e você! Estava ficando fraco demais pra conseguir proteger sua família! E eu não poderia ser a mesma! Tinha que ser alguém diferente de mim mesma!
- Eu não acredito em você! Eu não acredito!
Ela pegou uma mecha do cabelo ruivo, e onde ela tocara, a cor se tornara negra, e rapidamente a mecha se tornara negra. Soltara a mecha, e o cabelo se tornou escuro novamente, e ele pode ver que era ela mesma.
- Não sou a Tonks, não faço metamorfoses... só uso magia! Antes de qualquer coisa... – ela pegou a pulseira em seu braço e deu a Harry – você deu isso a Melody e não a mim, mesmo que eu tenha ficado muito feliz com isso, de a Gina! Ela merece!
Ele pegou ainda abismado a pulseira, e olhou os detalhes novamente. Fazia muito tempo que não via a pulseira, e ele sempre se lembrava da beleza que ela tinha, não parecia anda com Gina. Parecia perfeita para Melody, ou Lindsay.
- Bom, essa deve ter sido difícil... desculpa! Ter mentido todo esse tempo! Prometo devolver seu espelho!
- Esse não precisa! Quero manter contato com você!
- Obrigada! Meu avô cuida de Hogwarts, Harry! Agora, quem é esse ilustríssimo homem que teve a idéia de cuidar de você!!
- Dumbledore – o diretor sorriu para Harry fazendo uma pequena referencia para ele
- Isso mesmo! Ele teve um filho... chamado Henrique Akon... Rei Henrique, Harry, meu pai! E Amanda Akon! Princesa legítima de Avalon!
- Então...
- Exatamente Harry... por isso vocês vieram para cá, após o ataque na casa dos Weasleys! Nossos curadeiros foram fantásticos, eu mesma! Mesmo com a maldição, era pra estar morta quando cheguei aqui! E vocês também!
- Obrigado! Rei Henrique...
- Me chame somente de Henrique! Não gosto muito desse título em casa! Querida... precisamos conversar... ou acha que é só a senhorita que tem coisas a dizer?
Lindsay não sorriu, simplesmente sentou-se novamente e olhou para os pais...
-Existe uma lenda que relata que uma criança, vinda dos bruxos, teria os poderes de Merlin, sem ser exatamente herdeira dele, ela viria até nós, e reinaria em nosso lugar para sempre...
-Sim... isso eu me lembro
- E você sabe, minha querida, que isso só ocorrerá quando os poderes de Merlin não correrem mais em nossas veias, e depois de haver 2 sacrifícios por amor, no mundo dos bruxos, ocorrendo assim 17 anos... a essa pessoa seria revelada a verdade...
- Pai... Mãe... não estou compreendendo nada...
- Querida – sua mãe se sentou no meio deles – eu e o seu pai não possuímos os poderes de Merlim, somente usamos o que tem aqui no castelo, que rapidamente está se esgotando... há 17 anos...
- Como então eu tenho poderes?
- Eu não estou entendendo nada... – pronunciou-se Harry
- Desculpa... – sorriu Lindsay – olhe isto
Levantou-se e virou-se para Harry. Sorriu e com um movimento das mãos, o vestido que estava usando, fora trocado por uma calça e blusa brancas, seu cabelo estava arrumado, e estava maquiada.
Harry percebera que seu corpo levantara-se contra a sua vontade. Olhou para Lindsay e ela permanecia entretida com o que estava fazendo. Com um estalo de dedos, eu estava com outra roupa, como se estivesse pronto para sair e se divertir.
- Tem outros poderes, como prever o futuro, alias mãe... as minhas cartas, a minha varinha e o meu vira-tempo sumiram, não os encontro...
- Muito estranho, querida... muito estranho, pedirei a um dos guardas vistoriar tudo... como percebestes, só você tem os poderes de Merlim! Isso significa...
- Eu sou Bruxa... não maga... – ela sentou-se com um estalo no sofá
- Como é que é? – Harry perguntou e foi prontamente respondido pelo pai de Lindsay
- Aqui... somos chamados de magos... seres que podem usar magia sem ao menos ter uma varinha... somente a Lindsay usa a varinha... nós nunca conseguimos usufruir a varinha como ela...
- Quem são meus pais? – disse nervosamente – quero conhecê-los!
- Não... dá... Lindsay... – disse Dumbledore, pela primeira vez
- Como não? Eu não posso sair para procurá-la?
- Eles estão mortos... você já os viu na realidade... em sua profecia á Harry – disse Dumbledore
- Só vi os pais... – olhou para Harry – não... não!
- Sim... você é uma Potter! Irmã de Harry!
Harry se levanta e olha para Lindsay que ainda estava muito confusa, e abraçou-a.
- Você é minha irmã!! Eu tenho uma irmã!
- Legal!! – ainda sorrindo – alias, acho que você deveria ter pais... faz bem!!
- Como assim?
- Te apresento... Papai Henrique e Mamãe Amanda...
- Com certeza, filho – disse Henrique – você será nosso filho e terá a mesma marca que Lindsay!! E não aceitarei um não!
- Obrigado... pai!
Os quatro abraçaram-se com carinho e sorriram um para o outro.
- Você vai ficar aqui para sempre!! Só para voltar a Hogwarts... – disse Amanda – pequena... temos uma coisa para você...
Ela estalou os dedos e em cima da mesa de centro que havia ali, tinha uma pequena caixinha, aveludada, em branco, junto tinha uma rosa branca, e uma carta, branca, com as letras em dourado. Harry olhou para Lindsay que pegara a caixinha com cuidado.
Relutante abriu a caixinha. Algo no fundo do coração de Lindsay dizia que não era dele, de alguém, que ela não sabia quem era, e isso a fazia se sentir mal, suja. Um profundo sentimento de remorso, que tristeza abalou o coração de Lindsay. Ela viu o anel que estava ali... fechou a caixa com raiva e jogou contra o vidro do lugar... ele se espatifou, fazendo o objeto ir longe.
- AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
Harry voltou-se para Lindsay, que olhava com ódio para sua mão esquerda, a caixa estava na mesa, e o anel em sua mão. Ela olhou para seu pai enquanto descia a mão para pegar a carta.
- Já havia rejeitado tantas vezes, por que dessa vez eu fui tola de tocar? – ela jogou o envelope na mesa novamente – não quero saber quem é... Eu queria ter escolhido!
Ela deixou ali, a rosa e a carta, e foi-se embora, deixando a família para traz. Indo para o seu quarto, cada vez mais confusa, e muito mais estranha.
* ~ * ~ * ~ *
Nobody told me
Ninguém me disse
That being happy faces
Que estar com um rosto feliz
Try to erase the traces
Tenta apagar os traços
Of what came before me
Do que veio antes de mim
A noite predominava no local. As marcas de uma luta, de choro, de tristeza ainda predominavam no local, que estava totalmente bagunçado destruído por uma jovem que jazia triste a frente de seus espelhos... ainda chorosa, com usa maquiagem danificada... perdia a beleza, perdia a elegância...
Chegou a fazer uma cara de sorrindente, gentil, de princesa... mas o que ela via? Uma menina, de altos e baixos... que uma hora podia estar feliz na outra, uma vontade louca de chorar... gritar, de simplesmente sumir
The girl that I used to see is somewhere very deep
A garota que eu costumava ver está em algum lugar lá no fundo
She's fallen asleep and I'm trying to wake her
Ela adormeceu e eu estou tentando acordá-la
Set her free
Libertá-la.
Algo tinha mudado naquela noite... Seus olhos mostravam outra menina, que ela não conhecia, que ela não fazia idéia de quem é... ou o que faz... somente sente... somente ama... alguém que ela não sabe quem é... mas esse amor é muito grande, muito profundo... algo que ela nunca sentira antes...
Now is a never ending thing
O Agora é uma coisa interminável
One moment turns into another
Um momento vira um outro
Before I've had time to run from all the other ones
Antes que eu tivesse tempo de correr de todos os outros
And it's so hard to live her dreams
E é muito difícil viver os sonhos dela
Ela olha para o quarto que ela havia acabado de destruir. Olha para tudo e com um estalar de dedos, tudo estava normal novamente, como era simples agir dessa maneira... era fácil... mas ao mesmo tempo estranho, se sentia fraca, sem vida... e em dois dias... não conseguira agir como sempre... com elegância... com carisma... com perfeição... a atitude sobre o bendito anel fora uma entre outras naqueles dias...
When the everything that they want you to be
Quando tudo que eles querem que você seja
Is anything but me
É qualquer coisa, menos eu
- CHEGA!!! EU QUERO SER EU MESMA!! CHEGA DE SER BOAZINHA! CHEGA DE SER PRINCESA!!!!
- Tem certeza?
So much confusion
Muita confusão
Circling outside my head
Circulando fora da minha cabeça,
What this one and that one said
O que esse e aquele disse
Ela olha ao redor... não perceber, que estava em uma completa escuridão... sozinha, sem ninguém, somente ela e a voz... uma voz que mais parecia seu inconsciente... seu profundo ego...
- Tenho certeza de algo? Você tem certeza? – disse ainda nervosa
- Como sabes? – a voz estava perto demais, mas ela não reparou
- Não sei de nada... sou um nada...
Suas mãos a abraçaram pela cintura e trazendo ela para mais perto de um corpo, forte e alto... com um perfume inebriante, ela estava fechar os olhos e sentir o que estava sentindo, o corpo cedendo ao dele... sentindo-se bem ao lado dele...
It's all an allusion
É tudo uma ilusão,
Cus I'm still the same person no matter how fast I run
Porque eu ainda sou a mesma pessoa, Não importa o quanto eu corra
I'm trying to hold onto where it is I come from
Eu estou tentando me agarrar ao lugar que eu venho
- Não importa o que diga, eu não estou no lugar certo...
- Aonde queria estar? – disse ele em seu ouvido, fazendo ela se arrepiar levemente
Ela levantou a mão para iluminar o local e ver quem era... mas ele a impediu, a voz que tem um corpo, a impediu de agir, ele levou sua mão a sua boca, fazendo ela sentir o desejo de beijá-lo... mas sendo impedida por sua mente, por sua vida...
- Em qualquer lugar... Quem é você?
- Por que não descobre? - a luz do luar iluminou uma pequena carta e uma rosa branca, ela virou-se e foi pegá-la sem ter mais contado com o rapaz...
Anything but me...
Qualquer coisa, menos eu
Anything but me...
Qualquer coisa, menos eu
I'm trying to hold onto where it is I come from
Eu estou tentando me agarrar ao lugar que eu venho
Ela leu com calma a carta, nada de especial. Somente a pedindo em casamento, e sabia que ela poderia ficar com raiva de nunca conhecê-lo... a não ser pelas trevas, que era o único lugar que o encontraria por enquanto... até se casarem... por que ele já a tinha visto quando era pequeno
Nome... somente Willian... não sabia quem era... mas estava se sentindo mal, triste... após a carta, mesmo sabendo que era da pessoa que estava com ela... não entendia como a amava para cuidar dele...
- Willian... – ela deitou-se na cama, que também não estava iluminada – o que traz você até mim?
- Por que está usando o anel?
- Poderia me responder normalmente sabia? Se vamos casar pelo menos... uma frase decente seria muito bom!
- Tudo bem... – ele se aproximou dela, e deitou por cima dela, somente o troco, deixando os lábios muito próximos, e ela sentindo sua presença – você... Lindsay
Ela sentiu que conhecia aquela voz... aquela presença... mas de outra maneira, de algum lugar que ela não conhecia... não compreendia... os lábios dele estavam tocando levemente cada pedaço de sua pele, deixando ela louca, com a respiração arfante, desejosa...
Ela tocou levemente em seu braço, buscando uma ilusão, ou imagem mental de quem é... seus lábios tocavam levemente sua pele, fazendo ele delirar, se sentir bem com ela... seus lábios se encontraram com o dele com uma ânsia de desespero...
Sentiu lábios grudarem nos seus. Com uma urgência que ela mesma desconhecia. Um beijo arrebatador. As línguas iam e vinham em uma dança sensual e carnal, fazendo os dois tentarem tocarem mais um no outro. Trazer um para mais perto do outro. Ela sentiu as mãos dele subir sobre suas coxas, fazendo ela se arrepiar toda. Suas pernas estavam presas nas dele. Molhado, frio, mas ao mesmo tempo profundo, um olhar azul... da cor da água...
Lindsay levantou-se rapidamente do beijo... não conhecia ninguém com os olhos azuis... com aquele perfume, com aquele toque, sentiu as mãos tocarem ela novamente, virou-se para ele, se sorriu... estava ficando estranha...
- Willian... desculpa...
- Tudo bem... eu compreendo
- Aha! Ce falou mais que 3 palavras sem que seja pergunta!
Ele riu... um riso cativante, alegre, e ao mesmo tempo atormentador... sentia que estava traindo alguém, o amor de alguém que não conhecia... ela o sentiu a beijar novamente, e dessa vez ela não tentou escapar da realidade...
* ~ * ~ * ~ *
Harry e Lindsay andavam calmamente até o quarto de seus pais... Harry estava muito feliz por ter sido admitido na família de Lindsay que era muito boa com ele... e ela... estavam ali somente 3 dias, e tudo estava ficando cada vez melhor...
Eles estavam conversando calmamente até Lindsay se pronunciar seriamente
- Mãe... quero lhe pedir uma coisa...
- Diga Lindsay...
- Quero conhecer a casa de meus pais... aonde eles viveram quando... morreram...
- Se é um desejo seu... e de Harry... acho que não tem problema nenhum em ajudar... – disse Henrique – se preparem, pois mais tarde, Remo levará vocês até a casa... meus pequenos...
Remo os esperava na estação. Como havia sido prometido, estavam empolgados para conhecer o lugar aonde seus pais viviam, como estava a casa...
- Harry, quem sabe não a reformamos, e moramos lá?? Ia ser legal!
- A casa, desde que eu a conheça... – falou Remo – era bem grande! Tanto que tinha um sótão... pra... ces sabem...
Os dois sorriram para o lobisomem a sua frente... Sabiam como ele estava feliz em levar eles ao lugar... mas ao mesmo tempo apreensivo... como se precisasse fazer algo antes para não ter problemas...
- Antes de irmos para a casa de seus pais... vamos passar em um lugar... preciso pegar umas coisas... era ali, que morava eu, Sirus e James, antes dele casar com a Lílian...
O trem parou na estação, e eles seguiram sem conversar entre as ruas e vielas do bairro que Harry e Lindsay desconheciam, mas decoravam o caminho, pois era parte da vida dos marotos, e isso valia a pena... Chegaram no prédio, era um lugar bonito, simples, mas com magia, tudo se modificava, com facilidade...
- Não vou entrar, vou esperar aqui – seu inconsciente falou mais alto que ela mesma
O seu inconsciente estava à tona ali, tinha algo estranho naquele lugar, naquele ambiente. Estava muito nervosa pelo fato de pela primeira vez ver algo de seus pais... somente sabia seus nomes, que moravam perto dali, e que Remo, Sirus, e Petegrew. Não compreendia em seu perfeito estado, nada do que tinha acontecido naquela noite...
Estava ansiosa para conhecer o lugar, quem sabe poderia restituir tudo antes do ataque? Não restituiria a vida deles, até o ultimo momento, mas poderia dar uma bela olhada em tudo, tocar as roupas deles, se ela era parecida com a mãe, ou se tinha o gênio de seu pai... parecia ainda confusa sobre tudo aquilo
Harry a chamava de seus devaneios pela 4a vez. Ela acorda de seus devaneios e seguem rapidamente até um antigo casarão. Sujo, todo estraçalhado, a grama não estava aparada, e as grades estavam muito mal cuidadas, estava um verdadeiro caos...
- Desculpe meninos... mas não tivemos tempo nestes últimos 17 anos para cuidar da casa...
Lindsay sorriu ternamente para Remo.
- Não se preocupe... vamos entrar lá, e daí eu tomo conta do resto! Obrigada por nos trazer aqui!!
- Vão à frente... depois eu entro, devem fazer isso sozinhos....
Harry pega na mão de Lindsay e juntos seguem em silencio pelo tenebroso jardim ate a porta da mansão Potter. Ela sorri para ele, um de frente para o outro.
- Antes de qualquer coisa – disse Harry – tome – entregou a pulseira novamente...
- Mas...
- Ela é sua, comprei pra você... mesmo sem saber... e é por isso que eu quero que guarde... é da nossa família para sempre!! Quem sabe a gente não encontra o passado atrás dessa porta??
Eles se abraçaram calmamente. Sorriram um para o outro e juntos abriram a porta. Estava escuro, não tinha como ninguém ver o que estava acontecendo...
- Vamos entrar juntos, pelo menos com o pé direito – disse Lindsay
Os dois pisaram juntos dentro da casa.
GALERINHA!!! TD BOM???????????????? HAHAHAHAHAHAHAH
TAMU QUASE NU FINAL JAH... VO FAZE UMA LOKURA MAS VAI FIKA BEM DIFERENTE... BJUSSSSSSSSSS
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