Ataque a Gringotes
Ouvia o barulho dos seus passos lentos quando estes tocavam o chão,mantinha as mãos nos bolsos para aquecê-las enquanto vagava, seu pensamento, pelo silêncio inerte da fria manhã. Não estava sozinho e sabia disso,mas era como se estivesse, porque o Sr. Weasley, que caminhava ao seu lado, expirava-lhe um ar de total desagrado que, mesmo não dito, podia ser sentido a distância. Baixou a cabeça e tentou repassar tudo o que lhe acontecera naquela semana.
Primeiro, lembrou-se do momento em que Gabrielli, irmã mais nova de Fleur, chegou à ordem com a seguinte declaração: iria passar uma semana hospedada lá.
Bom, não achou que isso fosse algo importante o suficiente para ser levado em consideração, pelo menos foi o que pensou naquele momento, depois do primeiro choque - “Tudo bem! Só será mais uma monótona semana que compartilharei com mais alguém.” – pensara desanimado. Era impressionante como quando você acha que as coisas realmente não podem estar pior, elas simplesmente ficavam.
“Não me bastava apenas ter como preocupação o Malfoy, Loholt, Voldemort, R.A.B. e Gina? Não, é muito pouco! Porque agora surge mais um para minha doce lista de problemas.” Franziu o cenho e buscou em sua memória os acontecimentos recentes que agora o amargurava,seu mais novo problema.
*FLASHBACK*
- Ah querida! Você realmente terá que ir? Porque não pede para sua mãe que fique mais um pouco aqui na Ordem com os garotos? – indagou a Sra. Weasley dando um abraço bem apertado em Gabrielli.
- Rreceio non poderr Sra. Weasley. Minha mae non conseguirr ficarr muito tempo longe de mim. Erra non perrmitirria. – Respondeu meigamente a garota.
Harry, que assistia passivamente a cena, notou uma careta de desagrado se formando nas feições de Mione e Gina enquanto a Sra. Wealey insistia para que Gabrielli permanecesse na mansão Black,não sabia o porquê, mas de repente as duas demonstraram-se muito ásperas com ela. Isso ocorreu logo no segundo dia que a garota estava hospedada na mansão. Desde então a evitam assim como a Harry por andar sempre com Gabrielli. Um dia chegou a perguntar à francesa o que havia acontecido e esta lhe respondeu que não sabia e estava muito triste por Mione e Gina não estarem mais falando com ela. Disse que não compreendia o que tinha feito de errado, mas se fosse algo que não as tivesse agradado não tinha sido intencional.
- Porque não fala isso para elas? – indagou inocentemente.
- Eu já farrei, mas elas nem quiserram ouvirr-me. – comunicou tristonhamente.
- Então eu mesmo irei falar. – decidiu-se.
Naquela mesma noite se separou de Gabrielli e Rony para ter uma conversa com sua amiga e sua namorada. As duas foram igualmente hostis com ele quanto estavam sendo com Gabrielli logo que ele tocara no assunto. “Se você não sabe porque a estamos tratando assim, não seremos nós que vamos lhe dizer.” Terminou Hermione puxando uma Gina com um olhar magoado para longe dele. Realmente, como pudera ser tão estúpido?
No dia em que Gabrielli iria embora, a garota insistira para que Harry a acompanhasse. Como já não falava direito com Gina nem Mione e o Rony tinha saído mais cedo com Fred e Jorge para testar mais uma das invenções deles - “Uma grande revolução.”- Foi o que disseram antes de carregar seu amigo com eles.
- Está certo! Eu irei. – disse Harry fazendo Gina se retirar do aposento.
A Sra. Weasley olhou intrigada a filha sair e voltou-se para o garoto e Gabrielli. – O.k., Arthur ira acompanhá-los e Tonks já está no Hotel fazendo a segurança, acho que não terão problemas.
Eles assentiram,o Sr. Weasley havia se prontificado de levar Gabrielli até o Hotel, já que queria falar com a Sra. Delacour a respeito de como estavam seu filho e sua nora. Mas Harry não acreditara muito bem nessa história, soube que Gui havia mandado noticias ontem de como estava para ele, então se interessou em ir para ver se conseguia escutar alguma coisa da conversa e saber se desrespeito a ordem.
Aparatarão logo no segundo quarteirão. As bagagens de Gabrielli fora mandada antes, sendo assim não carregavam nada nas mãos, apenas seguiam pelo beco diagonal a fim de chegar ao hotel Luxos.
- A Sra. Delacour, por favor! – falou o Sr. Weasley a recepcionista do hotel.
- Um momento. – disse a mulher mexendo em uns papeis no balcão.
- Tonks! – gritou o Sr. Weasley para uma mulher de cabelo rosa do num ponto um pouco distante deles.
Ela olhou para eles e logo abriu um imenso sorriso. – Ei Arthur! O que faz por aqui? – perguntou se adiantando para encontrá-los.
- Vim trazer as crianças. – respondeu indicando com a cabeça Harry e Gabrielli.
- Ahh... Ei meninos! Tudo beleza? – cumprimentou a bruxa,os dois confirmaram com a cabeça.
- Ah sim! A Sr. Delacour falou que o Senhor poderia subir. Ela o está esperando na sala de visitas da sua suíte. – comunicou a recepcionista.
- Ah! Obrigado! – agradeceu. – Bom Tonks,eu estou indo falar com a Cellenni, depois conversamos. – falou para a mulher de cabelos rosa.
- Ah certo! Eu vou ter que fazer uma ronda pelo jardim mesmo. – disse.
- Então está bem, depois a procuro.– chamou encaminhando-se para o elevador. - Vamos crianças!
- Ahnn... Eu queria falar com você depois Tonks. – interrompeu Harry fazendo o Sr. Weasley parar depois de alguns passos já andado.
- O.k. depois nós vamos nos encontrar mesmo, quando estiverem de saída, então conversamos. – disse a bruxa dando-lhe um sorriso amistoso e se retirando para os jardins.
- Bom... Vamos! – repetiu o Sr. Weasley fazendo um gesto com a mão.
- Hmmm... – O Sr. Weasley parou olhando os inúmeros botões que indicavam os andares desejados. – Eu esqueci de perguntar o andar à recepcionista. – disse olhando para Gabrielli.
A menina sorriu e adiantou-se para apertar o botão do numero 10. Logo quando chegaram ao andar, Harry se deparou com um corredor largo e luxuoso, que fazia jus ao nome do hotel. Caminharam até a porta de numero 1003 e Gabrielli a abriu sem cerimônias.
- Mamie! Chegeir!! O Sr. Weasley estair aqii na sahla! – gritou enquanto encaminhava-se para uma porta que deveria dar no quarto principal, já que Harry percebeu se tratar de um cômodo onde dispunha de dois quartos. Um do lado direito, ao qual a bruxa francesa acabará de entrar e outro na extremidade esquerda.
O espaço que separava a porta dos dois quarto era justamente o que Harry se encontrava agora, uma sala muito elegante e aconchegante, com luminárias exuberantes e alguns jarros de flores recém trocadas que deixavam um aroma suave no ambiente. O aposento dispunha de dois sofás aconchegantes que o Sr. Weasley logo tratou de se acomodar.
- Venha Harry! – chamou o homem fazendo sinal para que o garoto sentasse ao seu lado.
Dez minutos depois a Sr. Delacour mãe adentrou na sala para recebê-los juntamente com Gabrielli.
- Me acompanha Arry! – falou a menina pegando o braço dele e o puxando para a porta da extremidade esquerda. – Vamos deixárros converrsarr em paz.
- Mas... – tentou argumentar inutilmente o garoto enquanto ainda era puxado.
Viu a porta se fechar e manteve seu olhar preso a ela ainda por um tempo.
- Arry! Vem aqui! – ouviu a menina chamar.
- Ahn? – despertou do seu transe assustado. Não acreditava que mais uma vez estava sendo deixado de fora dos assuntos interessantes. Suspirou desapontado e se deslocou até a cama de Gabrielli para sentar ao seu lado.
- Que houverr Arry? Alguns prroblemarr? – perguntou o olhando intrigada.
- Não, nenhum. – disse dando um sorriso meio torto.
- Querria te mostrarr um coisa. – falou se abaixando para ficar acocorada em frente à cabeceira da cama.
- O que? – perguntou desatento.
- Isso! – disse a menina jogando um peso sobre a cama.
Harry virou-se para olhar o lado em que Gabrielli a momentos atrás estava sentada e que agora jazia o objeto que ela tirou da cabeceira.
- Enton? Você gostorr Arry? – indagou com o olhar brilhando para ele e um sorriso exuberante.
- Hmmm... – Harry olhou para ela meio confuso e voltou seu olhar para a cama. Era um vestido vermelho e curto o que se encontrava ao seu lado. Um vestido que mais parecia uma Langerir . – Legal Gabrielli. Mas por que você esta me mostrando isso?
- Porrque a mére me deu de prresente e eu nunca tinha mostradorr prra ninguém. Querria saberr se erra realmente bonita.
-Ahh... – Harry olhou mais uma vez para a langerir. – É bonita. – confirmou voltando sua atenção para a porta. Queria escutar o que o Sr. Weasley ia falar com a Sra. Delacour.
- Non querr... Vêrro em mim? – Gabrielli propôs timidamente baixando um pouco os olhos.
- Tá bom... – Falou Harry distraído por ainda estar preso em pensamentos na conversa da sala – Você tem razão... – Tentou aguçar sua audição pouco notando o que acontecia no cômodo. Desistiu depois de algum tempo se vendo na total impossibilidade de ouvir alguma coisa e voltou sua atenção à Gabrielli. – O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? – Gritou assustado dando um pulo da cama.
- Orra... O que me pediu a...
- MAS VC ESTÁ SE TROCANDO NA MINHA FRENTE!!! – gritou ofegante e com os olhos esbugalhados por ter em vista Gabrielli apenas com a parte de baixo e o sutiã que iria desabotoar no momento em que percebeu a cena.
A menina apenas sorriu e começou a andar lentamente em direção a ele. Harry sentia o coração bater forte no peito e engoliu um seco ao constatar Gabrielli agora bem a sua frente, muito perto.
- Non gostou Arry? – perguntou insinuante jogando o corpo para mais próximo de Harry e deslizando sua mão pela face do garoto.
- E-e-e-e-e-.... – gaguejou. – Eu acho melhor você vestir sua roupa! – falou se desvencilhando dos braços dela.
- Porr que Arry? Achei que também querria. Afinal... – Gabrielli andou novamente em sua direção e o empurrou fazendo-o cair bem na cama. – Sou muito melhorr e mairs bonita que aquerra garrotinha entipática da Gina. – disse começando a engatilhar por cima de Harry a fim de aproximar mais sua face da dele.
Harry a encarou com os olhos ainda esbugalhados pelo espanto. Sentia o corpo dela ainda mais perto do seu à medida que ela se aproximava. Teve calafrios quando ela deslizou a mão pela sua perna e agora quase podia sentir o hálito de Gabrielli se cruzar com o seu.
- PARE!!! – gritou se esforçando ao máximo na resistência e a empurrou para o lado levantando-se logo em seguida. – Isso não está certo! Por que está fazendo isso Gabrielli? Você sabe que eu tenho namorada! E eu a AMO! Eu amo somente a ela e não vou traí-la com você nem com ninguém! – confessou ofegante.
Gabrielli se ergueu também e o encarou mais uma vez agora demonstrando claramente a fúria e ódio que sentia por ele a ter dispensado, esse sentimento emanar de suas pupilas intensamente chegando a fazer Harry se arrepiar.
– O QUE PENSA ESTARR FARRENDO? QUEM VOCÊ PENSA QUE ÉR PARRA ME RREJEITARR? – gritou no auge de sua eloqüência. – EU NON ADMITIR ISSO! SOU MERROR E MAIRS BONITA QUE ERRA, ERRA É HORRRIVEL! AQUERRA COIRRINHA PEQUENA E RRUIVA CHEIAR DE PINTARS!! VOCÊ TEM QUW FICARR COMIGOR!! EU SOU LINDA! EU O QUERRO! E VOCÊ TEM QUE FAZERR O QUE EU QUERRO!
Harry deu um passo em falso ainda mais assustado por essa reação repentina. Nunca imaginaria que aquela menina doce e meiga que conversava com ele na ordem poderia ser essa pessoa metida e irritante que agora estava a sua frente.
- É... é... Eu gosto dela! – enfatizou mais uma vez, sabendo que esse era o melhor argumento.
- VOCÊ GOSTAR DE MIM! PORR QUE EU GOSSTOR DE VOCÊ! VOCÊ TEM QUE GOSTARR DE MIM!! – gritou mais uma vez.
- Mas o que diabos é essa gritaria toda aqui? – perguntou o Sr. Weasley adentrando no quarto juntamente com a Sra. Delacour.
Harry o olhou em primeiro momento aliviado, porque agora poderia escapar de Gabrielli, mas logo essa sensação relaxante desapareceu por perceber a real cena em que se encontrava. Gabrielli ainda estava só de sutiã e os dois estavam bem próximos, queria gritar que não era nada daquilo que ele pensava, mas não achava que o Sr. Weasley acreditaria tão fácil, afinal, Harry namorava a Gina, filha dele.
- Sr. Weasley não é na... – tentou explicar, quando fora interrompido por um choro. Olhou intrigado para Gabrielli que agora estava sentada no chão com as mãos cobrindo o rosto e soluçando muito, o que dava pra se perceber pelo movimento dos seus ombros.
A Sr. Delacour levou a mão a boca horrorizada e correu ao auxilio da filha se ajoelhando ao seu lado. Elas começaram a falar alguma coisa em francês, mas Harry não queria saber, virou-se para o Sr. Weasley novamente, desejava explicar-lhe tudo, se justificar, fazê-lo entender que nada daquilo que viu era o que parecia. Contudo, quando o encarou nos olhos, foi surpreendido pela profunda decepção e tristeza que emanava da visão paternal do homem ruivo. A partir desse momento não conseguiu dizer nada, apenas baixou a cabeça. O que poderia explicar daquela situação? A culpa era toda dele, ele mesmo a tinha causado.
Sentiu quando o Sr. Weasley deu a volta para sair sem dizer nenhuma palavra e Harry não se viu capaz de fazer outra ação a não ser segui-lo.
FIM DO FLASHBACK
Então saíram de lá, Harry tentando acompanhar o Sr. Weasley que andava a passos largos, atormentado ainda pela cena que vira minutos atrás. Ele não quis ouvir ninguém, nem mesmo Tonks que tentou persuadi-lo logo quando eles chegaram ao salão térreo do hotel. Nunca tinha visto o Sr. Weasley tão serio daquele jeito.
Suspirou, agora já não adiantava mais pensar naquilo. Hoje, com certeza, não conseguiria falar com o Sr. Weasley e por isso desviou sua atenção para seus outros problemas.
Buscou em sua mente a lembrança da conversa do seu velho inimigo com o garoto Loholt. Por mais que pensasse não concluía nada que fizesse sentido para que Voldemort pudesse ter algum interresse no garoto com quem Draco conversava. Hermione disse que pesquisaria algo a respeito dele, mas se encontrou ou não ele não sabia dizer devido às intrigas recentes. Por diversas vezes também, aos sussurros, tentou persuadir algum membro da ordem em busca de informações, mas esses o despachavam logo dizendo que a pessoa responsável por essa investigação estava sendo mantida em total sigilo e a única que sabia sua identidade era Minerva. Em alguma conversas com Juliet, que ainda estava dando-lhe aulas enquanto Lupin estava incapacitado, descobriu que eles haviam descoberto algumas coisas, mas ela não sabia informar o que exatamente.
Bufou irritado. Por estar sempre cheio de problemas não conseguia se concentrar direito em nada e isso o estava deixando ainda mais nervoso. Vagou suas preocupações agora para o treinamento com o Sr. Brouclynn. Não estava indo nada bem, era o que podia dizer. Por mais que se esforçasse não conseguia desempenhar tudo que lhe era exigido, sabia que poderia fazer, mas isso lhe tomaria todas as suas forças e por mais que quisesse muito aprender para se tornar um bom bruxo e ser mais útil na ordem contra Voldemort simplesmente não conseguia se livrar dos seus problemas. Eles o atormentavam mais do que deveriam.
“E se eu não conseguir?” Era o que se perguntava dia após dia. Se não conseguisse acabar com Voldemort? Na profecia dizia que era ele quem poderia matá-lo, mas como? Isso o iria enlouquecer daqui há pouco. Não podia compartilhar seu drama com ninguém também. Achava que não poderiam compreendê-lo. Se contasse aos seus amigos o que aconteceria? Rony ficaria com aquela cara assustada de sempre, boca aberta e olhos arregalados, Mione iria olhá-lo com aqueles olhos de pena e tentar em vão acalmá-lo e Gina... Bom... Não sabia exatamente, mas supunha que ela choraria. Ainda com os pensamentos longe tropeçou em alguma coisa e caiu.
- Ai! – fez logo que seu corpo colidiu com o chão de pedra.
Com uma careta de dor forçou-se a se levantar. Olhou para as mãos intrigado, uma gosma meio violeta e grudenta as cobriam. Voltou sua visão para o chão e percebeu que este também se encontrava coberto pela substância. Curioso seguiu com os olhos o rastro daquela liquido escuro espalhado pelo chão. Deu um passo em falso quando descobriu a sua fonte. Um duende, do mesmo tipo que guardava o banco Gringotes, jazia caído ali, com a boca aberta e um corte profundo na barriga.
De repente voltou-se ao mundo real. Levantou a cabeça lentamente e deixou escapar uma exclamação de terror da sua boca. O banco Gringotes havia sido atacado, chamas negras escapavam pelas suas janelas e um bando de duendes corria em desespero. Uns carregando os amigos feridos outros jogando magia para acabar com o fogo que emanava das janelas. A fumaça cobria todo o céu, o chão eram apenas destroços e sangue. Harry olhou para o lado a procura do Sr. Weasley e o encontrou parado um pouco mais atrás dele em estado de choque.
- Sr. Weasley! – gritou correndo para sua direção. – O que está acontecendo?
O homem o encarou espantado. – Eu não sei. – confessou com olhos esbugalhados.
- Mas... Então vamos ajuda-los. – propôs adiantando-se.
- Não! – intercedeu o homem o puxando pela camisa. – É muito perigoso. Os responsáveis por isso podem ainda estar aqui. H-Harry! Vá para o Hotel! Chame a Tonks! Urgente!! Eu vou ver o que posso fazer enquanto isso. – ordenou.
O garoto inspirou e com uma ultima olhava para o banco saiu correndo para obedecer ao bruxo mais velho. Queria ficar para ajudar também, mas sabia que apenas ele e o Sr. Weasley não seriam suficiente, precisavam de mais gente para apagar aquele fogo.
- TONKS!! TONKS!!! TONKSSS!! – gritava enquanto avistava a imagem do hotel Luxos cada vez mais perto.
Chegou ao salão principal esbaforido e colocou a mão nos joelhos tentando puxar o máximo de ar que conseguisse. Olhou para os lados com o suor frio lhe descendo na testa. “Onde ela poderia está?” perguntava-se.
- Senhora! Senhora! Por favor! Ajude-me! – dizia em desespero para a atendente no balcão. – Você viu uma mulher de cabelo rosa e... – parou de repente. Ao longe, na maquina de café, avistou de relance uma mecha rosa dentre a massa de gente que se amontoava no local. – TONKS!! – gritou novamente correndo até lá.
- Ahnn... Harry! O que faz...
- Não temos tempo agora! O Sr. Weasley... O banco... Ele foi atacado. – falou em fôlego a puxando pelo braço. – Temos que chamar os outros!
- Espere Harry!! – Falou Tonks o fazendo parar e o conduzindo para um lugar afastado dos olhares curiosos provocados pelo modo escandaloso com que Harry a chamou. – Agora vamos, fale! O que aconteceu? – indagou com os olhos concentrados no garoto.
Harry ainda hesitava em se acalmar, o que poderia ter acontecido ao banco Gringotes? E como estaria o Sr. Weasley nesse momento? Balançou a cabeça angustiado. – O banco... Ele foi invadido... está pegando fogo... vários duendes mortos no chão... e-eu n-não sei... O Sr. Weasley! Ele está lá! Vamos Tonks! Temos que ajudá-lo... – virou-se em outra tentativa de carregá-la com ele.
- Eu vou, mas você não. – disse-lhe Tonks.
Harry a encarou incrédulo. Ainda processava as palavras quando ela lhe explicou.
- Alguém tem que avisar os outros.
- Mas... Mas... Eu quero ir ajudar também! – falou.
- E você estará ajudando Harry. Não vai adiantar de nada irmos os dois para o banco Gringotes e a ordem não ser avisada disso. Por favor, Harry agora não é hora de objeções.
- Está bem... – concordou desanimado.
Tonks apenas lhe sorriu e saiu correndo a fim de chegar ao Banco. Ele a observou passivamente enquanto se afastava até lembrar-se que deveria avisar logo a ordem da invasão para poder se juntar e ajudar o Sr. Weasley.
Vagou seu olhar pelo salão “Qual o meio mais rápido para se chegar à ordem?” indagava-se. Para aparatar tinha que sair do beco diagonal, pois todo este fora protegido (isso dificultaria as atividades de comensais da morte). Cerrou os olhos num ponto esquerdo ao local que estava. “Uma lareira!” identificou. Vasculhou o salão mais uma vez em busca de pó de flúor.
- Hum... – correu até o balcão de atendentes. – Com licença senhora! A Senhora teria como me emprestar pó de flúor? É para uma máxima urgência! – disse intensificando sua voz na palavra urgência.
- Desculpe senhor mais cada hospede deve trazer seu próprio pó de flúor. Nós não podemos fornecê-lo. – informou a atendente.
- Mas... Mas... Onde eu posso conseguir? Isso é...
- Desculpe senhor. Não posso fazer nada. – interrompeu a atendente mal humorada.
Harry sentiu suas bochechas arderem de tanta raiva que estava sentindo naquele momento. “Que mulher absurda!” pensou se virando e fechando o pulso com força para se controlar.
Olhou mais uma vez para lareira e franziu o cenho tentando processar uma outra maneira de chegar à ordem quando percebeu um homem baixinho e barbudo andando em direção ao lugar que estava visualizando. Harry ergueu o tronco e posicionou todos os seus sentidos direcionados para os movimentos daquela pessoa. O observou tirar um pequeno saquinho do bolso e começar a abri-lo cantarolava distraidamente. “Ah... eu não acredito que farei isso... MAS É NECESSARIO!” disse a si mesmo enquanto começou a correr em direção ao homem. Sentiu sua respiração prender logo que roubou o pequeno saquinho que a pouco estava na mão do velho baixinho e enquanto se concentrava no local ao qual queria ir pode ouvir os gritos de acusação de furto, mas já era tarde. A costumeira sensação de estar rodando em pleno ar o atingira e segundos depois sentiu seu braço se ralar no chão da sala da mansão Black e a poeira da lareira lhe adentrarem nas narinas.
- Cof, cof... – tossiu tentando se levantar.
- HARRY!!! – Gritou a Sra. Weasley, Gina e Hermione ao mesmo tempo.
Harry sacudiu a cabeça para tirar a poeira. – Rápido Sra. Weasley! O banco Gringotes foi invadido!! O Sr. Weasley e Tonks estão lá! – disse rispidamente.
A mulher ruiva deixou um grito mudo lhe escapar enquanto caia o pano de suas mãos. Um curto espaço de tempo se passou em silencio pela noticia surpreendente e assustadora que foi dada.
- G-Gina! V-Vá c-chamar Juliet e o Ssr. Brouclynn. Peça p-para eles irem à-à frente ajudar. E-Eu irei c-comunicar aos outros. – gaguejou a Sra. Weasley ainda em estado de choque.
- Anham – concordou a filha se retirando imediatamente do cômodo.
- Esperem Juliet e o Sr. Brouclynn chegarem para que todos possam ir ajudar também. Mas não vão pela rede de flúor, é muito perigosa, foi muita sorte sua Harry não ter sido interceptado por algum comensal da morte. – falou a mulher um pouco mais controlada do susto.
Harry assentiu e a observou se retirar do cômodo.
- V-Você está bem Harry? - indagou Mione um tanto aflita esquecendo completamente as desavenças passadas.
Harry confirmou com a cabeça e se concentrou na porta. Seu pulso estava cerrado e trazia seu braço bem colado ao corpo tentando controlar sua ansiedade e agonia por voltar logo ao beco diagonal e ir ajudar a conter o transtorno no banco Gringotes.
- Estão demorando... – murmurou para se mesmo.
- Gina já deve tê-los chamados Harry, calma. – falou Hermione se levantando e indo para perto dele.
- É, mas...
- Desculpem-me a demora. – interrompeu Juliet um tanto ofegante. – Eu não estava conseguindo achar nosso transporte. – explicou mostrando um pequeno objeto metálico para os garotos.
- Hmmm... E o que exatamente é isso. – perguntou Harry intrigado.
- É uma chave de portal oras. Ela nos levará direto ao beco diagonal, próximo ao Banco Gringotes. – a bruxa andou a passos firmes até a mesa e colocou o objeto que segurava em cima dela. – Essas novas normas de segurança só estão servindo de empecilho. – comentou mais para si mesma. – E cadê a Gina e o Athos? – indagou voltando a perceber a presença de Harry e Mione na sala.
- Ainda não chegaram. – disseram em coro.
- Não podemos ir logo? – indagou Harry impaciente.
- Bom... Não. Esse é o único modo mais rápido de se chegar lá que temos no momento, é um tanto egoísta não esperarmos os outros não acha?
Harry sentiu as bochechas corarem. – Bom, mas o Sr. Weasley e Tonks podem estar precisando de ajuda eu só pensei nisso. – tentou se redimir.
Um barulho estrondoso pela abertura brusca da porta chamou a atenção de todos. - Não consegui achá-lo em lugar nenhum! – gritou Gina ofegante pelo visível esforço de ser mais rápida em sua tarefa.
- Inacreditável! Ele nunca está quando se precisa. – bufou Juliet. – Então vamos sem ele. Venham todos, acho que serão úteis. – falou fazendo gestos para eles se acomodarem em circulo ao lado do objeto e o segurassem. – preparados? – perguntou os olhando para obter confirmação. – AGORA!
Harry sentiu seu estomago revirar novamente e sua cabeça começar a rodar, fechou os olhos para tentar amenizar a sensação de enjôo e quando já não agüentava mais aquela agonia ouviu um estalo alto provocado pelo choque de suas costas com o chão, buscou o ar que lhe foi arrancado brutalmente do pulmão pelo impacto e forçou-se a levantar. Com uma rápida espiada pode perceber que realmente estavam próximos ao banco Gringotes.
- Vamos logo! – adiantou-se.
Corria sentindo o odor desagradável da fumaça aumentar à medida que se aproximava do seu destino, ela sibilava visível no céu cobrindo tudo com sua coloração negra. Podia notar a presença de Juliet, Mione e Gina logo atrás de si, bem próximas. Parou ao avistar o banco e escutou uma exclamação de terror vindo das três bruxas que o acompanhava. Engoliu um seco, a situação estava pior do que quando presenciara da primeira vez.
Surpreendeu-se quando um vulto passou apressado ao seu lado. Juliet corria determinada e sem pensar duas vezes impulsionou-se para acompanhá-la. Uma súbita explosão vinda da parte esquerda da edificação fez com que hesitasse cobrindo os olhos com as mãos. Piscou-os tentando ver aonde a bruxa que seguia estava agora e há percebeu um pouco mais à frente indo à direção a uma mulher de cabelos rosa.
- Esse não é um fogo comum Tonks por isso não estão conseguindo apagá-lo. – ouviu Juliet gritar logo quando se aproximou das duas bruxas que conversavam.
- E que tipo de fogo é esse? – indagou Harry esbaforido quando já estava ao seu lado.
- Ele é causado por magia, uma magia antiga, era usada na era medieval em guerras entre bruxos, mas foi proibida há séculos por que era muito difícil de conter e não tinha limitação para o seu poder de destruição.
- É! Eu já ouvir falar disso também, mas... Nos livros não tem nenhuma instrução de como acabar com a magia. – interrompeu Hermione fazendo-se presente na discursão.
- Como assim? Não existe solução? – afligiu-se Harry – E agora? Juliet você não sabe de nada para acabar com isso?
Harry observou a mulher franzir a testa e morder o lábio inferior enquanto avaliava atentamente o desastre no banco Gringotes.
- Há uma maneira. Um feitiço. Mas ele não é muito eficaz, tinha que ter mais pessoas ajudando, muito mais. – suspirou – Harry... Mione, Gina... Tonks. Quero que prestem bastante atenção nisso que irei ensinar agora. Peguem suas varinhas. – Instruiu. – Quero que fixem suas mentes em um pentagrama, uma estrela de 5 pontas com um fogo azul jorrando de sua ponta principal, eu sei que é difícil fazer isso sem nunca ter visto a imagem, mas tentem, tentem. Apontem a varinha para o banco agora. – Todos obedeceram. – Falem alto e claro. “FUORI LUCQUA!”
Uma pequena brisa azul bebe saiu da varinha de Harry e ele percebeu que, na parte em que havia mirado o feitiço, o fogo se conteve, pouco, mais acabou. Sorriu e olhou para os outros obtendo confirmação deles que também haviam conseguido realizar a tarefa.
Um raio de preocupação passou pela sua memória. “Sr. Weasley!”.
- Tonks! Cadê o Sr. Weasley? – perguntou à bruxa.
- Está lá dentro ajudando os anões que insistem em não sair. – disse.
Mais uma explosão vinda do lado interno provocou sobressalto nos bruxos. E Harry viu Gina se adiantar para ir atrás do pai.
- Não Gina! – intercedeu Juliet.
- É MEU PAI! ELE ESTÁ LÁ DENTRO! EU VOU LÁ AJUDÁ-LO!! –gritou a menina em desespero.
- Você só vai atrapalhar se precipitando desse modo. Calma! Eu irei ajudar o Sr. Weasley o.k.? Calma. – consolou Juliet segurando em seu braço. - Muito bem! – tomou as rédeas encarando o pequeno grupo de bruxos presente. – Tonks, você fica aqui fora com os garotos para tentar conter mais esse fogo. Os membros da ordem devem estar vindo logo. Eu irei...
- E eu também irei! – interviu Harry decidido.
- Não Harry, você...
- Eu faço parte da ordem! Eu devo ir! – intensificou.
- O.k... o.k. então.
- Mas Tonks... Fique encarregada a ensinar esse feitiço para aqueles que não sabem está certo?
- Certo! – concordou Tonks apontando a varinha para o fogo negro e sendo logo acompanhada por Mione e Gina.
- Bom, vamos Harry! – chamou Juliet.
- Unhum – respondeu o garoto já correndo para adentrar no edifício.
- Espere! – falou Juliet segurando em sua camisa quando já estavam à porta. – Harry, não se separe de mim, ok? Eu vou nos proteger dos destroços que iram desabar por causa do fogo, então por favor, não se distancie senão a proteção será inútil. – advertiu em um tom serio e preocupado.
Harry a contemplou por um momento. Ela se tornava totalmente diferente quando estava em uma situação de perigo, havia momentos em que se conversavam coisas serias com Juliet e nem assim ela tirava o seu tom brincalhão, mas em precisões a sua postura era muito erguia. Concordou sem objeções e continuou a andar tomando o cuidado de se manter próximo a Juliet como ela o havia orientado.
A fumaça estava bem mais intensa ali dentro, mas pode perceber que Juliet tinha feito uma pequena barreira que o ajudava a não se sufocar com o odor ultrajante.
- Sr. Weasley! Sr. Weasley! – gritou.
- Aqui! – ouviu uma voz cansada ecoar de um local mais ao norte.
- Estamos indo Sr. Weasley! – gritou Harry em resposta.
Agitava os braços no ar tentando afastar a fumaça da vista enquanto seguia a direção indicada pela voz do bruxo. Parava em alguns momentos para ter certeza que Juliet estava ao seu lado e continuava em seu caminho.
- Sr. Weasley! Por que não esperou a ajuda chegar para entrar no banco?
- Os duendes. Esses debiloídes não querem sair. – o homem apontou para um bando de criaturinhas pequenas e feias que jogavam insistentemente magia nas chamas negras. – Mas esse fogo não quer apagar! – informou em tom melancólico.
- Sr. Weasley, a Juliet sabe de um feitiço para conseguir conter o fogo, mas acho melhor o senhor sair daqui, já ficou tempo demais. – falou preocupado.
- É Sr. Weasley, é melhor que saia. A ajuda já deve estar chegando. – disse Juliet.
- Não! Eu vou ficar aqui! Tem muito que ser feito. Quando os outros chegarem eu saiu. – teimou. – Agora me ensine o feitiço Juliet, por favor. – pediu.
Harry balançou a cabeça negativamente, preferia o Sr. Weasley fora dali, mas sabia que não poderia convencê-lo do contrário por isso, enquanto Juliet ainda o ensinava o feitiço necessário, dirigiu-se para perto dos duendes e começou a ajudá-los a controlar as chamas.
O suor pingava da testa como uma água jorrava da fonte. Em instantes tinha que parar o trabalho para ajudar algum duende que não suportava mais e desmaiava, os outros pareciam não perceber o amigo e simplesmente o deixava caído ao chão. Juliet por diversas vezes o advertiu por esta se separando muito dela, mas o fato era que não podiam realmente estar colados. O caos era enorme e embaraçado ali, tinham que fazer o possível para suportarem o calor e Harry ainda se preocupava com o Sr. Weasley que insistia em ir a uma outra extremidade, um pouco distante deles, para ajudar as criaturinhas miúdas.
Ouviu um outro estrondo na construção vindo do local em que o bruxo ruivo se encontrava e sem pensar correu para lá.
- HARRY! – ouviu Juliet gritar.
Naquele momento não pensou em nada, sempre era assim, poderia se arrepender depois, mas agora iria ao encontro do Sr. Weasley. Seu coração batia forte no peito e seu ar faltava. Se tivesse acontecido algo a ele nunca se perdoaria, não podia cogitar a idéia de perder mais alguém e principalmente um alguém que estivera tão magoado com ele. Não podia agüentar!
- SR. WEASLEY!! – gritou correndo descuidadamente pelos destroços.
Ouviu uma tosse seca vinda perto do lugar onde estava e cerrou os olhos para ver se conseguia enxergar alguma coisa. Uma sombra de um homem curvado com a mão de pulso cerrado tapando a boca se oscilou entre a fumaça escura e Harry sentiu um tremor de alivio.
- SR. WEASLEY! SR. WEASLEY... – gritava enquanto corria para alcançá-lo. Percebeu em um momento que o homem se ergueu e parecia gritar alguma coisa, mas Harry não conseguia definir o que era. Atrás também vinha uma voz, desesperada e aflita que não lhe fazia sentido algum, apenas corria e pulava se esquivando dos obstáculos para chegar ao seu destino. Um pouco mais próximo pode definir as palavras do homem que se cruzava com as que emanavam a suas costas. Aguçou os ouvidos e franziu o cenho ainda correndo.
“Não chegue perto senão tudo desaba!” identificou quando já estava somente a alguns passos de distancia. Sua respiração cortou e Harry finalmente entendera o porquê da gritaria. Olhou para o teto e um estalo alto lhe revirou as entranhas. Não sabia um feitiço para escapar dali, aparatação estava completamente proibida, o seu estomago revirou, os gritos zumbiam em sua cabeça. Olhou para trás, Juliet ainda corria em sua direção, o teto iria desabar naquele momento. Ergueu o braço em sinal de impedi-la de se aproximar mais. A viu apontar a varinha em seu foco e um estalo final concretizou o que viria a acontecer, o teto daquele cômodo despencara quebrando as pilastras, uma luz branca se fez presente no ambiente, sentiu-a o atingir no meio do estomago e seus pés já não tocavam o chão, fora atirado para longe e só percebera isso quando chocou-se com o corpo do Sr. Weasley. A sua coluna estalou novamente e quase não conseguia mais pôr-se em pé.
- JULIETTTTTT... – gritou desesperado percebendo o que ela tinha feito. – JULIETT... – continuava gritando. Naquela proximidade em que os dois estavam, ela o salvou se deixando ser consumida pelos estrondos. – JULIETT... – continuou forçando-se a andar. O Sr. Weasley parecia ter desmaiado, mas ele tinha que ajudar Juliet agora. – FUORI LUCQUA!! – tentava apagar o fogo que se propagara em cima dos destroços. – Não, não, não... – repetia a si mesmo horrorizando pela montanha de entulhes que a soterrara.
O ar já lhe faltava, usava toda sua força para continuar em pé, procurava alguém que pudesse o ajudá-lo.
– JULIETTT... – gritou em vão deixando os joelhos cederem. Sua respiração estava fraca, com certeza deveria ter quebrado alguma costela. Piscou os olhos e balançou a cabeça para que não se rendesse ao cansaço e a dor. Tinha que ajudar Juliet de alguma maneira. Vagou sua visão pela mistura de poeira e fumaça que se alojava no espaço, e quando seus sentidos já não obedeciam a sua obstinação ouviu uma voz distante. Não sabia o que era, nem quem era, mas de algum modo juntou todas as suas ultimas forças e gritou mais uma vez. Gritava por ajuda, não podia sentir o corpo direito, mas naquele momento parecia que sua consciência era o único ser ainda existente dentro dele e ela pulsava, clamava em desespero pelas pessoas que Harry amava.
Pode definir uma sombra alta de um homem se formar enquanto aproximava-se dele. Achou que ele iria apenas vê-lo ali e não saberia que Juliet estava soterrada, mas pelo contrário a sombra que Harry, mesmo tendo consciência da proximidade que se encontrava agora não conseguia identificar, nem mesmo o olhou, apenas lançou um feitiço sobre os destroços os fazendo levantar e correu em auxilio da bruxa que estava presa em baixo deles. Harry o observou se agachar junto a ela e lhe dizer alguma coisa de consolo enquanto segurava sua mão, depois o viu ergue-la nos braços e então a escuridão lhe atingiu por completo.
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N.a By Almofadinhas:FINALMENTE O CAP 13!
FALA MEU POVO!É A aluada finalmente resolveu escrever e sumiu depois,deve ta vendo animes e n entra mais no msn pra falar cmg pq disse q “uma semana pelo menos livre da fic” acho q ela ta abusando,sei la,mas passa!
Estamos pensando em trocar o nome da fic,queremos opnioes sobre isso e se tiverem alguma idéia pode nos da.
Por enquanto é so!
Desculpa ae pela demora galera!
Se puder leiam a minha fic: A filha de Sirius Black
E patty,te amo e infelizmente a parte que a aluada fez suspense q iria colocar o athos não deu,so no próximo capitulo e ah pode fazer o trailler sim,se quiser ate ajudo
=* pra todo mundo!
T+
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By Aluada:
HAHAHAHAHAHHAHA... Ai fala serio neh molfa? Q drama da porra!! hauhauahauhauhauahua... Eu t entreguei o cap. quarta num foi? Bom... na semana eu num posso entrar d madruga e vc sab... tb eu n entrei hj por causa justa! Eu tive aula hj d manha, quando sai eu fui fazer depilação e hidratação nos cabelos e depois eu fui pro cine com meu amigo comemorar o niver dele e d lá fui pro xou da banda do meu irmão, por isso n entrei hj ¬¬ e eu n tava entrando antes pq além d eu tá viciaada em anime como vc msm disse td vez q eu entrava era só pressão pra eu escrever a fic e eu num tava inspirada pra isso e num queria pressão. Sei q vc num é d m precionar mais é q vc só entra fim d semana e estes, quando eu tenho, td vez tão ocupados -.-' pq minhas amigas elas n perguntam se podem vim pra minha casa elas simplesmente chegam aqui com uma mala e eu n posso fazer nd! hauhauahuahauahuaha...
Enfim... meu povo... realmente a culpa da demora foi td minha... eu num tava inspirada pra fic n... agora estou mais e como a molfa disse nós IREMOS mudar o nome dessa fic... pq eh uma merda ter q falar do harry em foco, eu num queria ficar presa a um person principal, eu queria desenvolver a estória e pra isso eu precisava colocar 3 persons principais: o hary, o athos e a juliet. Mas... colocamos essa merda d titulo e isso reduzio mto minha imaginação -.-' bahhh... vamos mudar!!
Agora quanto aos agradecimentos... eu quero mandar um bjo especial pra Puli (bandida q gosta mais do athos q d mim ¬¬), a Patty como sempre o amor, ao Anderson potter pense num cara firmesa! Meu irmão... tu eh meu exemplo! Quem derá eu ser tão forte e pesistente quanto vc! Vc é foda!!! :*** Tb pa carline q eh moh amigona (desculpa num ter t reconhecido no orkut, mas é q eu tenho q fazer jus ao nome hauhau) e a td mundo q ler a fic... pronto...
Ah sim! Aos leitores eu gostaria d dizer q proximo cap., se não ocorrer nenhum imprevisto, eu revelo de onde vem o Athos e pq ele é tão misterioso... :*** (P.S. SE NÃO OCCORER NENHUM IMPREVISTO)
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