Revendo velhos conhecidos
GENTE!! FOI FEITA UMA COMU PRA FIC! QUEM GOSTA ENTRA AE: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=9073963
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- Harry... Harry querido! Acorde!
- Ahn? – fez o garoto levantando um pouco a cabeça e esticando o braço para pegar seus óculos na cabeceira da cama. – Sra. Weasley? – espantou-se ao identificar a pessoa.
A mulher sorriu. – Tem visita para você lá em baixo querido. – o avisou em um tom suave.
Harry apoiou-se nos cotovelos e cerrou os olhos para vê-la melhor enquanto ainda processando a mensagem. Ele olhou para o lado e viu o amigo, Ron, dormindo todo esparramado na cama. Voltou para a Sra. Weasley. – Que horas são?
- 8h querido. – respondeu a senhora levantando da cama dele, onde estava sentada, e entregando-lhe um pequeno papel com uma pena já melada de tinta. – Escreva aqui o endereço da ordem para que sua visita possa entrar.
Harry demoradamente rabiscou o papel o apoiando no colchão e após ter terminado o entregou novamente a mulher ruiva. – Quem é que está ai em Sr. Weasley?
Ela lhe sorriu. – Gabrielli. Ela o esperara na cozinha. – disse apenas, antes de se retirar do aposento.
Harry a olhou sair do quarto e se deixou cair novamente na cama. Tirou os óculos e coçou os olhos tentando acordar. Com um longo bocejo forçou-se a levantar. Trocou de roupa e dirigiu-se ao banheiro, fora do cômodo, para lavar o rosto e escovar os dentes. Depois de feito isso, desceu vagarosamente as escadas até a cozinha.
Entrou no aposento ainda sonolento e constatou uma menina loira, parada, perto da mesa, de costas viradas para ele.
- Humm... Oi... – falou tentando fazer com que ela percebesse sua presença.
A garota virou-se e sorriu ao notá-lo ali. Ele a acompanhou no sorriso.
- Gabrielle! – exclamou em saudação.
- Oi Arry! – falou.
- Nossa... – ele coçou a cabeça. – Não esperava que viesse me visitar. – comentou.
A menina fez bico. – Non querria verr a mim Arry?
- Não! Não é isso! – tentou explicar-se. – É que... Você não veio ontem e eu achei que já havia voltado para a França.
Ela sorriu. – Ontem dia muito corrrido. Minha irrmã dorrmiu hotel ainda. Minha família ainda precisa de una despedida maior demorrar. Minha mãe mutuo... – ela olhou para o chão e começou a fazer gestos com a mão tentando achar à palavra. Harry a observou fechar as mãos fortemente e colá-las entre si.
- Apegadas? – chutou.
- É! Isso! Muitoo apegaudas. Minha mãe chorro muito.
Harry riu pelo modo como ela falava. – Entendo. Bom... Então deixe só eu comer alguma coisa que vamos para a biblioteca conversar um pouco e esperar que os outros acordem o.k.?
Ela balançou a cabeça positivamente e se sentou também com Harry à mesa.
- Agora podemos ir à biblioteca. – falou o garoto depois de ter devorado seu prato de ovos e bacon. Viu a menina abrir um grande sorriso e indicou com a cabeça para que ela o seguisse.
- Hmm... Você pretende passar as férias aqui em Londres Gabrielli? - indagou o garoto querendo quebrar o clima de silêncio enquanto subiam as escadas.
- Non saber. Minha mae parece querrer ficarr um tempo porr aqui.
- Entendo... – Falou Harry. – E ...
- Ah Harry! – alguém o interrompeu.
O menino levantou a cabeça a fim de identificar quem o tinha chamado.
- Bom dia star. Delacour! – disse o Sr. Brouclynn segurando um jornal aberto entre as mãos e a olhando com um extenso sorriso que logo foi retribuído. – Quero avisá-lo que às 19h é para encontrar-me na porta de saída da mansão para sua primeira aula, o.k.? – Falou voltando a encarar Harry.
Harry piscou os olhos tentando processar o que foi dito. Lupin havia lhe falado que teria agora aulas diárias, mas não tinha ainda lhe caído à ficha desse fato. Concordou com um pequeno aceno de cabeça e viu o bruxo sorrir e passar por ele voltando a ler o jornal.
- Você esta a terr aulas, é Arry? – indagou Gabrielli com um leve tom de curiosidade na voz.
Harry a olhou como se só agora tivesse notado a presença da garota ali. – Ah sim! Sim... Estou. – respondeu ainda aéreo. – Mas vamos! – falou a puxando para o segundo andar e caminhando até biblioteca.
Ao chegarem, Harry se dirigiu a poltrona direita que achava ser a mais confortável e esperou que Gabrielli se acomodasse na esquerda a sua frente.
- Então... Sua escola continua aberta, Gabrielli?
- Non. Com a voltarr de você-saber-quem todos os alunos forram parra casa. Os pais muito assustados.
- Entendo... – Harry franziu o cenho. Na reunião ouvira falar da ação dos membros da ordem em agrupar pessoas de outros paises, mas não imaginava que os feitos de Voldemort havia se espalhado tanto também. Sorriu ao perceber que estava muito serio e mudou o rumo da conversa. Como sempre Gabrielli fora muito agradável. Ela não sabia nada de quadribol, por isso Harry não podia debater das suas táticas e feitos, mas ela parecia está bem interessada em tudo o que ele dizia e sempre queria saber mais. Ele falava com ela coisas sobre sua vida pessoal e ela lhe contava historias e aventuras infantis que eram até bem engraçadas. Ela lhe lembrava muito Gina, tirando o sotaque francês. Passou-se uma hora em que os dois conversavam, até que seus amigos finalmente chegarem. Logo que Gina entrou no cômodo Harry deu-lhe um sorriso sem graça percebendo agora que ela podia não gostar dele estar ali sozinho na biblioteca rindo e conversando com outra garota. Ela sentou numa cadeira perto dele e suspirou despreocupada o tranqüilizando.
- Sim, mas... O que vamos fazer hoje? – indagou Ron cruzando os braços e fazendo cara de tédio. – Ficar o dia todo aqui trancado na mansão outra vez não né?
- É mesmo! Ficamos o tempo todo aqui. – bufou Gina.
- Que taul irrmos parra o hotel em que estor a me hospedarr? – sugeriu Gabrielli.
- Não acho que a mamãe ira deixar. – disse Gina.
- Bom... Só vamos saber se perguntarmos não é? – falou Mione recebendo a aprovação de todos.
Caminhavam pelas ruas estreitas do beco diagonal enquanto observavam as inúmeras lojas que jaziam fechadas no local. Era impressionante a quantidade mínima de pessoas que vagavam pelas ruas e Harry pode perceber o olhar delas assustado para todos os locais.
- Vamos Harry! É bom andar logo. – falou o Sr. Weasley segurando no braço do garoto e o fazendo ir mais depressa.
Harry obedeceu ao bruxo fielmente e se pós ao lado de Tonks. Para a Sra. Weasley deixá-los ir ate o hotel em que a família Delacour estava hospedada, tiveram que concorda em serem acompanhados por uma esquadra. Tonks, o Sr. Weasley e Juliet caminhavam ao lado deles. Harry revirou os olhos. Sabia que aquela segurança era só porque ele se incluía no grupo de adolescente que estavam a ir ao Hotel Luxus. Ficara impaciente e quase não aceitara acompanhá-los por causa disso. Será que já não provara ser capaz de se defender? Olhou para o lado e encontrou seus olhos no de Gina que lhe deu um pequeno sorriso meio preso e voltou a olhar para o caminho. Talvez realmente fosse melhor ter vindo adultos. Se ali estivesse somente ele, arriscaria apenas com sua coragem para um caso de algum ataque, mas já que seus amigos estavam por perto, um imprevisto seria muito arriscado e só por esse motivo concordou com os seguranças.
- Bom garotos agora podem ficar à-vontades. – falou o Sr. Weasley logo que já estavam à porta do hotel. – Nós – apontou displicente a mão para ele mesmo, Tonks e Juliet. – Iremos fazer uma pequena revista no local. – terminou já passando pelos jovens com o resto da esquadra em seu encalço.
- E então? O que faremos? – Perguntou Ron já impaciente para Gabrielli.
- Irremos aos Jarrdins do hotel. E ficarremos a converrsarr porr um instante. Depois verremos o que mais fazerr.
- Então vamos. – Falou Mione animada.
Ficaram um longo tempo conversando até Ron declarar estar faminto e Gabrielli os dirigiram ao salão principal do Hotel onde todos puderam pedir o que quisessem. Ron pedira uma mistura de alimentos tão grande que acabou tendo uma indigestão e não conseguiu acompanhá-los hall de jogos do Hotel. Teve que ir correndo pra o banheiro.
- Nossa, o Rony está demorando não é? – afligiu-se Mione.
- Também, né? Com a quantidade de comida que ele ingeriu no almoço é preciso uns 3 dias no mínimo pra que tudo tenha sido colocado para fora. – disse Gina fazendo com que Gabrielli desse uma leve gargalhada.
- Eu irei ver o que esta acontecendo. – falou Harry se retirando do aposento ainda com um sorriso no rosto pelo comentário da namorada.
Andava despreocupado pelos corredores do Hotel. Ainda lembrava da explicação de Gabrielli de onde achava o banheiro para Rony e não achou dificuldade em encontrá-lo. Teria que passar pelos Jardins magníficos do Hotel Luxus e dobrar a esquerda na terceira pilastra enfeitada por uma enorme gárgula logo ao lado. Claro, existiam banheiros dentro da hospedagem, mas Gabrielli havia dito a Rony que estes eram sempre muito movimentados e se ele queria mais tranqüilidade seria melhor o que ficaram por fora. Mantinha as mãos nos bolsos enquanto seus passos lentos o levavam automaticamente ao local.
Iria dobrar a terceira pilastra quando sentiu uma mão lhe tapar a boca e o puxar de encontro à parede de uma pequena fenda entre o animal esculpido em pedras e a concreta pilastra. Arregalou os olhos e soltou um grito mudo provocado pela surpresa.
- Shiii... – ouviu a pessoa fazer em seu ouvido. – Sou eu Harry. – a voz o acalmou. Sabia que se tratava de Juliet. Ela tirou a mão de sua boca lentamente.
- O que...
- Só escute. – murmurou antes que ele terminasse a pergunta.
- Você conseguiu? – ouviu uma voz desconhecida falar.
- Eu já disse que não era assim tão fácil.
Harry sentiu um suor frio descer-lhe pela face ao identificar aquela nova voz vinda de algum ponto perto de onde estava. Sentiu sua respiração se corta a cada inspirada e cerrou os punhos com uma estrema raiva lhe subindo pelas entranhas.
- Já estou ficando impaciente Malfoy. – alterou-se a primeira voz.
- Shiii... – fez Malfoy. – Não fale alto! Alguém pode ouvir.
- Não me interessa Malfoy. Você prometeu me ajudar. – falou a voz do estranho, só que agora de um modo mais moderado.
- Eu disse que o ajudaria se o que quer também fosse me ajudar Loholt. – murmurou Malfoy trincando os dentes.
Harry ouviu um suspiro de impaciência do outro.
- Tem certeza absoluta que o Lord o que ver não é Loholt?
- Porque você acha que eu estou pedindo para que me consiga um tempo com o Lord? – irritou-se Loholt.
- E depois disso o Lord consentira tudo o que você quiser, certo? – pressionou Malfoy.
- Já disse que sim. Agora vai ou não me ajudar?
Ouve um momento de silêncio. Harry só não pulou no pescoço de Malfoy dês do começo daquela conversa, logo que o ouvira falar, porque Juliet o segurava firmemente contra a parede e apesar dela sempre lhe transmitir simpatia e calma sabia que nesse momento ela não se encontrava com nenhuma dessas qualidades. Sentia a respiração controlada da bruxa e podia definir o seu tom serio e calculista através da sua testa franzida, visível apenas por um leve reflexo de luz sola que iluminava o escuro local onde estavam.
- Eu voltarei a entrar em contato com você. – disse Malfoy friamente.
- Mas onde? Quando? E...
- Quando tudo estiver organizado você saberá. Agora não me procure mais, ouviu Loholt? Não quero mais saber de você me rondando.
- Então consiga o que quero Malfoy.
- Escute aqui Loholt. É minha família que está em jogo nessa história, então se algo der errado eu juro q...
Ouviu-se um barulho de passos vindo na direção oposta a que Harry a principio caminhava. Malfoy e Loholt ficaram em silêncio novamente.
- Aqui é perigoso demais para nos encontrarmos. É melhor irmos. – falou Malfoy. – E lembres se do que falei. Não me procure, deixe que eu mesmo faça isso.
- Tudo bem Malfoy, tudo bem.
- Ótimo! – os passos estavam cada vez mais próximos. – Agora vamos.
Harry sentiu Juliet o arrastar ainda mais para dentro da fenda e o colar com força de encontro à parede usando o seu próprio corpo.
Um garoto de mais ou menos 17 ou 18 anos vislumbrou aos olhos de Harry quando passou apressado por frente ao seu esconderijo. Ele tinha os cabelos castanhos escuros e era bem alto de ombros largos e costas musculosas, contudo não conseguiu ver seu rosto. Malfoy não o acompanhou. Ouviu um clack alto e Harry teve a certeza que era o barulho de Malfoy aparatando.
Harry ainda continuava preso de encontro à parede e quando tentara abrir a boca Juliet a tapou. “Silêncio” a ouviu sussurrar em seu ouvido. Um outro garoto de cabelos ruivos que Harry logo identificou sendo Rony passou por frente à fenda também. Ele andava um tanto aberto e segurava a barriga enquanto fazia um ligeiro som de dor a cada passo que dava. Esperaram mais um tempo ali depois que o segundo garoto se fora. Seus pulsos, antes cerrados com força, afrouxaram e Juliet se afastou dele ainda em silêncio. Os dois saíram da fenda e Harry a olhou esperando alguma explicação ou mesmo uma desculpa por ela não tê-lo deixado acabar com Malfoy.
Juliet o encarou ainda seria. – Acho melhor voltarmos para a ordem. – comunicou.
- Não! Você ira primeiro responder as minhas perguntas. – impôs. – O que diabos Malfoy estava fazendo aqui? Quem era aquele garoto?
- Acha que sei? Só sei o que você ouviu.
- Então como sabia que Malfoy estava aqui?
- Não sabia. Estava fazendo a ronda para ver se estava tudo o.k. então vi o Malfoy andando para cá e o segui. Logo após, chegou aquele outro garoto para falar com ele e depois você também estava caminhando para o lado em que eles estavam. Eu o impedir para saber do que se tratava a conversa de Malfoy com esse garoto chamado Loholt.
Harry ficou um pouco inquieto e baixou a cabeça para refletir. – Como você conhece o Malfoy?
Juliet revirou os olhos impaciente. – Harry a família Malfoy é uma das mais influentes na comunidade bruxa. Como eu não poderia conhecê-lo?
- É... Mas o que você acha que aquele garoto quer com Voldemort? E por que o Malfoy o está ajudando? – indagou o garoto.
- Harry não creio que esse seja o local apropriado para falarmos nesse assunto. – falou Juliet olhando para os lados. - Vamos! A ordem precisa ser avisada.
Harry a acompanhou ao encalce até chegarem ao salão principal do hotel.
- Onde estão os garotos? – perguntou Juliet.
- No hall de jogos.
- Ótimo! Eu vou acompanhá-lo até lá e você ira dizer que precisamos volta para a ordem. Se Gabrielli quiser vir ela poderá, mas não fale nada do que viu aqui, o.k.? Eu irei chamar Tonks e o Sr. Weasley. – falava enquanto caminhavam até o hall de jogos. – Lembre-se, não fale nada ainda do que ouviu. – relembrou logo que já tinham chegado ao hall.
Harry ficou a olhando se afastar e adentrou no aposento em busca dos seus amigos.
- Arry! – ouviu chamar a suas costas. Virou-se e deparou com Ron esparramado na poltrona do hall com as feições de uma cor meio amarela e verde, enquanto Mione e Gina tentavam ajudá-lo o abanando. – Eu acho que so amigo non está muito bem. – falo Gabrielli com uma leve careta.
- Onde estava Harry? Você não foi procurar o Ron? – indagou Mione logo que Harry se aproximou deste.
- E-Eu me perdi. – mentiu.
- Ah ótimo! – fez Gina logo que o irmão se abaixou e vomitou todo o chão, provocando expressões e sons de nojo de todos que estavam no hall. – Eu acho melhor irmos pra mansão. O Ron definitivamente não esta bem.
- É! Também acho. – falou Harry.
- Ahh... Bomm... Eu acho que so amigo rrealmiti non estarr muito bem, mas eu non vo pode irr com vocês. Acho que minha mae querr que eu ficarr.
- Por que ela quer que você fique Gabrielli? – indagou Harry acompanhado de mais um som de vomito do amigo. Fez uma pequena careta e viu Mione e Gina tentando ajudá-lo a levantar.
- Eu non sei, mas ela non me deixarria voltarr a ordem. Hoje non. – disse meio cabisbaixa.
- Harry ajuda aqui. – disse Mione quando Ron novamente fez que fosse vomitar.
- Ah o.k. – disse o garoto passando o braço do amigo pelos seus ombros. Harry viu o Sr. Weasley, Tonks e Juliet adentrando no hall e se adiantou para sustenta a idéia que eles voltariam à ordem por causa de Ron. – O Ron não esta se sentindo bem Sr. Weasley. Acho melhor voltarmos à ordem.
- O que foi que ouve com ele? – indagou o pai com feição preocupada.
- Como sempre, ele comeu demais. – falou Gina
- Ah Rony! Muito bem vamos. Sua mãe deve dar um jeito nisso. – falou o Sr. Weasley passando o outro braço do filho pelos ombros.
- Tchau. – disse Harry pra Gabrielli.
Ela lhe sorriu e Harry acompanhou os outros que já estavam fora do Hall.
- Ai o Ron sempre apronta dessas. – falou Mione em voz baixa.
Ron estava esparramado no 13º sono na cama do quarto em que dormia. A Sra. Weasley tinha lhe dado uma porção para melhorar a indigestão e quando finalmente o remédio surtiu efeito, ele dormiu. Mione, Gina e Harry permaneceram no aposento com o amigo. Harry estava quieto sentado na cama em frente à de Rony com as costas encostada à parede, enquanto mantinha seu olhar perdido fixo em um ponto imaginário ao chão. Ainda pensava no que tinha acontecido no Hotel Luxus, na conversa que ouvira entre Malfoy e o garoto chamado Loholt. Por seu amigo ter passado mal não pode persuadir Juliet por mais informações, ou explicações. Não entendia muita coisa, mas sabia que o conteúdo daquela conversa iria causar, no futuro, danos aos seus planos de acabar com Voldemort e a própria ordem.
- HARRY! – chamou Mione.
- Ahn? – fez o garoto.
- Ai Harry o que é que ta acontecendo ein? To te chamando a um tempão. – falo a garota se sentando ao lado dele.
Harry suspirou e encostou a cabeça na parede. Será que deveria contar o que viu aos seus amigos? Dumbledore sempre lhe deu apoio quanto à confiança neles, mas Juliet havia dito para não falar nada. “Pelo menos agora.” Relembrou-se desse trecho que a bruxa falou. “Hmm... agora podia ser só enquanto estavam no hotel.” Pensou.
- É que aconteceu uma coisa lá no hotel. – começou Harry. Gina e Mione se acomodaram perto dele e ficaram o encarando. – O Malfoy tava lá.
- Não! – exclamou Gina surpresa arregalando os olhos.
- É. – confirmo Harry.
- E o que aconteceu? Como foi isso? Como o viu? Ai Harry fala logo! – falou Mione impaciente.
- Ele estava conversando com um cara chamado Loholt. Parece que ele queria encontrar com Voldemort e o Malfoy iria marca pra que isso acontecesse. E Malfoy ia pedir alguma coisa em troca e parece que ele teria algum domínio sobre Voldemort. Bom... Eu não sei. Foi o que entendi.
- Não, não espera. – disse Mione fazendo um sinal de pare com a palma da mão. – Conte tudo como aconteceu exatamente Harry. Como você viu o Malfoy? Onde? Quando? O que ele disse exatamente?
Harry a olhou com uma expressão um pouco cansada e começou a contar tudo nos mínimos detalhes. Gina fazia varias perguntas assim como Mione, muitas das quais ele não sabia responder.
Já estavam a debater sobre o assunto Malfoy há algum tempo. Rony às vezes se mexia na cama para lembrá-los de falar mais baixo e Mione fazia menção de sentar-se para tentar controlar a ansiedade pelas informações trazidas por Harry.
- E a reunião da ordem Harry? Você pode nos contar agora? – indagou Gina. Mione se alarmou na cama e Harry sabia que cada parte dela almejava por mais informações.
- Claro. Mas eu não entendi algumas coisas. O Sr. Brouclynn falou sobre uma intromissão na magia. Algo assim, só que não entendi muito bem.
- Uma intervenção na magia. – corrigiu Mione.
- Isso. – falou Harry.
- Ah sei o que é. Mas não é proibido? Porque discutir sobre esse assunto?
- Parece que Voldemort quer fazer uma dessas.
- Hummm... – fez Mione. – Detalhes por favor.
Harry sorriu do modo que a amiga pediu para que ele contasse tudo exatamente como ouvira e a atendeu prontamente, procurando ao máximo satisfazer sua ansiedade.
- Mas se ele fizer isso vai comprometer inúmeras magias, dependendo do feitiço, pode ser uma verdadeira catástrofe. – falou a garota depois de Harry relatar toda a reunião.
- Como assim Mione? Isso que não entendi. – falou Harry.
- Ai, é simples. Você acha que quando se cria uma magia é apenas fazer um novo feitiço e pronto?
Harry deu um sorrisinho sem graça. Na verdade nunca tinha pensado nisso, mas se pensasse seria exatamente assim.
- Bom não é. Para isso se cria inúmeras leis de proteção. Como direitos autorais entende? Essas leis também servem para controlar quem usa o feitiço e até mesmo o tipo de feitiços que estão sendo criados, algo assim. Cada magia que usamos fica registrada na varinha, entende? Assim... Porque se fosse apenas a varinha que produzia magia então qualquer um poderia fazer não é? Na verdade um bruxo poderia usar magia sem a varinha, mas ai são bem mais complicadas. Então criaram a varinha que facilita a ação da magia e também a controla. E para intervir em um feitiço precisasse acabar com as leis que o protege e conhecer também a varinha em que ele foi inventado.
- Hum... – fez Harry. – Mas mione porque isso pode desencadear em uma catástrofe e matar bruxos que usaram esse feitiço?
- Bom... Sobre matar bruxos eu não sei. Acho que o impacto é tão forte que as pessoas que, pelo menos, naquele momento em que ocorre a intervenção estão aplicando o feitiço acabam morrendo, mas as que o usaram antes acho que não tem problema. E quanto à catástrofe, bom.... Muitos dos feitiços são copias de outros com um pequeno complemento. Como o patronus ele é um feitiço de proteção, formação e um adicional que é o que assusta os espectros, algo assim.
- E em que feitiço você acha que Voldemort ira intervir Harry? – perguntou Gina.
- Não faço a menor idéia. E ninguém faz também.
O silencio se apoderou do aposento e só o que se via eram expressões pensativas e intrigadas. Harry suspirou e olhou para o relógio perto da cama.
- Olha já são quase 19h e 10. Tenho que ir. – anunciou ele.
- Para aonde? – perguntou Gina.
- Ah é que eu vou ter aula com o Sr. Brouclynn hoje. Ele pediu para eu encontrá-lo essa hora na porta de saída da mansão.
- Ah ta! – disseram as duas antes dele se despedir e sair do aposento.
Ainda pensava na conversa que ouvira entre Malfoy e o garoto chamado Loholt. Isso o preocupava muito. Que poder Loholt poderia exercer sobre Voldemort?. E porque Malfoy estava tão desesperado? Sabia ser algo ligado a sua família, mas se ele era comensal da morte e o seu pai também o que poderia preocupá-lo? A mãe? Franziu a testa para que a poucas lembranças da mulher lhe viessem à mente. Tão má e fria quando o resto da família foi,queria desesperadamente conversar mais com Juliet sobre isso.
- Atrasado. – Disse o Sr. Brouclynn quando Harry ainda estava a descer as escadas.
- Desculpe-me Senhor. E-Eu perdi a hora. – tentou explicar-se.
- É, percebi. Bom, agora vamos. Não tenho a noite toda disponível.
Harry concordou ,o acompanhou pelas ruas estreitas e abandonadas do largo Grimmald.
- Iremos para aquele mesmo local da primeira vez? - indagou o garoto enquanto apressava o passo.
- Não. – respondeu simplesmente o outro.
- E aonde vamos? – perguntou.
- Ira saber quando chegarmos. – encerrou o Sr. Brouclynn dobrando em uma viela estreita e fedorenta do largo grimmauld. – Aqui está bom para se aparatar. – comunicou. – Segure em meu braço. – disse esticando o mesmo.
Harry o obedeceu prontamente e esperou a terrível sensação de esta sendo puxado para todos os lados e a eminente falta de ar que invadia seu peito. Segundos depois desabou em um solo fofo pela grama alta e cerrou os olhos para ver, ainda caído ao chão, o local em que estava.
Tratava-se apenas de colunas e mais colunas de terra, grama e arvores. O céu estrelado pairava por cima de sua cabeça e o cheiro de ar puro saudado por pingos de chuva preteritamente lhe invadia o pulmão. Levantou-se limpando as mãos nas vestes e olhou ao redor para ver sinal do Sr. Brouclynn. Ele caminhava despreocupadamente para o norte e Harry correu querendo acompanhá-lo.
- Que lugar é esse? – perguntou um pouco esbaforido logo que se encontrava ao lado do bruxo.
O Sr. Brouclynn apenas lhe tocou ao ombro e murmurou. – Dou-lhe permissão para entrar.
Harry o encarou intrigado e logo depois virou seu rosto para avaliar o caminho que se seguia. Uma exclamação de surpresa e espanto deixou-se escapar pelos seus lábios entreabertos. Tudo havia mudado. Agora estava em frente a uma longa trilha ladeada por grandes pinheiros e no final destes encontrava-se uma linda e grande mansão. Foi aproximando-se cautelosamente enquanto ainda avaliava o lugar.
A mansão era estupenda, isso não se tinha duvidas, mas estava extremamente mal cuidada. Algumas janelas faltavam os vidros, as paredes amarelas com detalhes brancos contavam com manchas pretas de sujeira. Os jardins, que se poderia notar já foram magníficos, agora eram cobertos por eras e a grama alta engolia alguns pequenos conjuntos de flores azuis. Mas o que mais chamara a atenção de Harry eram os dois grandes leões de pedra postos um de cada lado da grande escada que daria acesso à mansão. Eles eram enormes e majestosos, seus cabeça erguida dava-lhes um ar de imponência e a boca aberta em um rugido passava coragem e bravura. Estavam sentados e apenas uma das partas era levantada em um sinal de alerta e cuidado.
Harry se via hipnotizado pelo ar de mistério que jorrava da mansão e aventurou-se colocando o pé direito no primeiro degrau da escada.
- Ai não Harry. – advertiu o Sr. Brouclynn.
Harry virou-se assustado. O avistou andando calmamente para rodear a mansão. Deu mais uma significativa olhada para a bela construção e adiantou-se para segui-lo.
- A quem pertence esse lugar? – perguntou ao acompanhá-lo.
- A um amigo. – respondeu.
Harry olhou para os lados da mansão. Eram cobertas por plantas que se grudavam as paredes e se estendias até o alto. Voltou-se para á frente e quando finalmente chegara aos jardins atrás da mansão deparou-se com um local ainda mais belo que o que vira no início. Ao longe se podia ver arvores bem grandes agrupadas, como uma floresta, e eram separadas dos terrenos da mansão por um lago de águas planas. No centro do jardim gramado se inclinava um grande chafariz de leão. Este Harry percebeu ser ainda mais majestoso que os primeiros vistos na entrada. Ele apoiava-se apenas nas patas traseiras e inclinava as duas patas dianteiras em gestos de ataque. Mesmo sendo de pedra suas feições eram tão firmes e detalhadas que se o olhasse bem poderia imaginar um rugido ecoando de sua boca aberta. Deveria ser de lá que se saia à água para inundar a fonte formada a seus pés. Ao redor dessa mesma fonte Harry pode notar que existiam flores de diversas colorações, ornamentadas em formação circular para acompanhar a arquitetura da fonte. Ao lado, num local mais distante, tinham grandes balisas, três de cada lado em seu paralelo no determinado espaço. Um sorriso brotou dos lábios de Harry, era um campo de quadribol que via ali. Forçou-se a olhar agora as costas da mansão, apesar do seu coração bater forte pela vista do estimado campo do jogo que adorava. Agarrado as costas da mansão se estendia uma pequena cabine que intrigou Harry pelo aspecto feio detonante do resto da magnífica construção.
- Muito bem Harry, acho que Lupin lhe falou sobre a divisão dos seus estudos, não foi?
Harry apenas balançou a cabeça positivamente.
- Então não há muito mais o que falar. Vamos dar inicio a aula. – O Sr. Brouclynn tirou a varinha de um bolso escondido nas vestes e começou a demarcar pequenos círculos, um tanto afastados um do outro, no chão. – Iremos começar pelo processo de aparatar e desaparatar. É essencial para qualquer bruxo.
Harry assentiu alegre. Já tinha feito algumas aulas disso e conseguira uma vez realizar com êxito o processo, então não iria lhe exigir muito esforço e concentração, o que realmente não estava disposto a ter com toda aquela confusão de informações e questionamentos vagando por sua cabeça. Andou, como lhe foi ordenado, para o centro de um dos círculos desenhados no chão e esperou que o Sr. Brouclynn o mandasse aparatar.
Fácil? Esse realmente não poderia ser o adjetivo que caracterizaria o que fazia agora. “É só eu desaparecer em algum lugar e aparecer em outro.” Pensara quando lhe foi informado de que se tratava a aula. “Nada demais.”. Quanta ingenuidade da sua parte. Deveria ter percebido no primeiro momento que o Sr. Brouclynn não era o tipo de pessoa que costuma facilitar as coisas.
Harry tinha que fazer aparatações sucessivas entre os círculos e isso o deixava extremamente enjoado. Chegou a vomitar uma vez, mas o Sr. Brouclynn apenas lhe deu uma coisa para comer que passou um pouco o enjôo e lhe mandou continuar com o treino. Outras vezes, muitas vezes, aparatava faltando algum membro, mas esses eram agilmente colados e o treino continuava. Cada momento que Harry achara esta tendo um bom desenvolvimento, finalmente ter aprendido, eram incrementadas novas maneiras de realizar o processo. Teve que aparatar enquanto andava, corria, falava, pulava...
- Por hoje chega. – disse o Sr. Brouclynn.
Harry se deixou cair sentado no chão e ficou ali respirando com dificuldade, tentando recuperar as forças. Ainda não conseguira aparatar enquanto pulava, mas não se achava capaz de fazer absolutamente nada naquele momento. Viu o Sr. Brouclynn andar em direção à beira do lago que cortava o terreno da mansão e forçou-se a levantar para acompanhá-lo.
- Desculpe não ter conseguido aparatar enquanto pulava. – Falou logo que estava ao seu lado.
- Hummm... Não tem problema garoto. – Ele se sentou à beira do lago com um gemido de cansaço. – Só espero não está perdendo meu tempo.
Harry sentiu a respiração corta quando ouvira isso e notou seus músculos enrijecerem. – Não está senhor. – falou firme. – Eu conseguirei fazer na próxima aula. Juro!
O Sr. Brouclynn deu um pequeno sorriso. – Não me importa que consiga realizar tudo o que peço ou mesmo o quanto demore para aprender. Mas gostaria que desse o seu máximo... E o que aconteceu aqui, hoje, foi tudo, menos uma prova de esforço.
Harry sentou-se ao lado dele e manteve a cabeça baixa. – Desculpe-me Senhor. E-Eu apenas estou com muita coisa na cabeça. – falou.
- Todos têm problemas Harry. Mas esses são superados por objetivos. Crie o seu e apenas o foque, o resto que passar será apenas conseqüências insignificantes, o importante é conseguir o que quer.
- Eu não penso assim... senhor. – disse Harry o encarando.
- É... – falou o bruxo o olhando com pouca curiosidade. – Ainda é jovem. Mais tarde pensará.
Harry o observou tirar o cigarro do bolso e acende-lo com a ponta da varinha, para logo depois da uma forte tragada e se deitar na grama fofa apoiando a cabeça em sua mão esquerda.
- Senhor...? – chamou o garoto.
- Humm... – fez o homem em sinal de que o ouvia.
- Qual feitiço o senhor acha que voldemort pretende intervir?
O Sr. Brouclynn franziu o cenho um tanto surpreso. – Não faço idéia. Porque essa pergunta agora Harry?
Ele balançou a cabeça. – Nada, nada. Só curiosidade. – deu um sorriso preso e passou a contemplar o céu estrelado. – Como o senhor descobriu isso?
– Tenho meus informantes. – respondeu cortante.
- O senhor é muito influente né? – pressionou Harry.
- Um pouco. – falou deixando fumaça sair das suas narinas.
Harry voltou a contemplar o céu e pode ouvir o som de grilos ao longe.
- O senhor é auror? – indagou um tanto curioso depois de um momento de silencio.
- Não.
- Por quê? – intrigou-se o garoto.
O bruxo apenas estendeu um sorriso de lado, um tanto maroto. – Não faço o estilo bonzinho. – explicou-lhe dando mais uma tragada.
Harry riu. – E o que faz senhor?
- Humm... Muitas coisas. – disse apenas.
Harry comprimiu o lábio pensativo. Ele realmente lhe lembrava alguém em alguns momentos, mas quem?
- O senhor conheceu o Prof. Dumbledore?
- E quem não conhecia? – sorrio em tom misterioso.
- Como entrou para a ordem?
- Ora, como todo mundo. Passando por um teste. – falou frio.
- Por que quis entrar para a ordem senhor?
O bruxo olhou para Harry com uma expressão irritada. – Acho que você anda conversando demais com a Juliet. – falou por fim jogando o cigarro no chão e levantando-se. – Vamos andando. Está tarde.
Harry o obedeceu e enquanto caminhava passou seu olhar pelo campo de quadribol. O quanto sentia falta daquilo. – Senhor?
- Sim?
- O senhor me deixaria vir aqui quando eu tivesse tempo livre? Hmm... Para jogar quadribol. – pediu.
Athos sorriu. – Claro! Quando quiser. – parou para encará-lo. – Mas não entre na mansão, ouviu? Está proibido. – impôs serio.
Harry concordou com receio. Pensara em entrar na mansão, mas pelo modo em que o Sr. Brouclynn o proibira achara que não teria coragem de desobedece-lo.
O bruxo riu e continuou andando com as mãos nos bolsos. – Lupin falou-me que é um ótimo apanhador. – disse.
- É... Um pouco. – falou Harry tentando parecer modesto.
- Eu nunca fui bom em quadribol sabia? – confessou com um olhar perdido. – Na verdade, nunca fui bom em controlar uma vassoura.
Harru sorriu. – Acho que nunca se interessou senhor. Manejar uma vassoura é a coisa mais fácil que existe.
- Para você pode ser. Bom... Quem sabe um dia não me ensine não é?
- Se quiser eu ensino. – assentiu Harry.
- É... Um dia... Talvez...
Harry acordara tarde no outro dia. Ficou espantado por ninguém tê-lo chamado, já eram quase 10 horas, mas quando descera as escadas viu que as outras pessoas também não tinham acordado tão mais cedo que ele.
Na cozinha só encontrara Ron, Mione, Gina, Juliet e Carlinhos, como sempre a babando,ficou impressionado por ele ainda não ter desistido de encantar a bruxa, ela sempre dava um jeito de fugir dele. Sentou-se entre Ron e Gina.
- Esta melhor Ron? – disse olhando o amigo.
- Ah to. Mas nunca mais comerei daquele jeito. – falou passando a mão pela barriga e fazendo uma careta.
- Pelo menos até um próximo banquete de graça né Ron? - Falou Gina provocando risadas de todos na mesa, menos Rony que amarrou a cara irritado.
- Porque aqui está tão vazio hoje, ein? – indagou Harry enquanto colocava um pouco de ovos no prato.
- Por causa do que aconteceu ontem né? – falou Carlinhos.
- O que aconteceu ontem? – perguntou Ron com o seu típico ar aéreo.
Harry parou com a colher cheia de ovos na metade do caminho até seu prato. – Todos já sabem? – espantou-se olhando diretamente para Juliet e ignorando a pergunta do amigo.
- Claro Harry. Aquilo não era para ser mantido em segredo. Providencias deveriam ser tomadas.
Harry baixou a mão que segurava a colher. – Que providencias?
- O QUE ACONTECEU? – perguntou novamente Ron se levantando da cadeira para que o notassem.
- Shhiii... – fez Mione o fazendo sentar novamente. – Depois a gente te explica. – disse.
- Estamos realizando varreduras em busca de alguma pista do porque de Malfoy ter estado no Hotel Luxos. Achamos que aquele garoto, como é o nome mesmo? Hmmm... Loholt! Bom... Achamos que ele esta hospedado lá. Mas até agora não encontramos nenhuma prova disso. – explicou Carlinhos também não dando atenção ao irmão.
- Mas o hotel deve ter algum registro de quem entra e sai não é? Nesses tempos difíceis achei que tinha pelo menos alguma segurança... – começou Mione eufórica
- Não. – interrompeu Juliet. – O Hotel não tinha nenhum registro. Mas a investigação ainda vai continuar. Talvez mais tarde eles descubram alguma coisa.
Harry ia protesta que gostaria de acompanhar a investigação, mas a campainha tocou e os gritos da Sra. Black se fizeram ouvir.
- Quem será? – perguntou irritado por ter sido interrompido.
- Deve ser Gabrielli. A Sra. Weasley falou que ela viria. – disse Juliet. – Eu vou atender e aproveitar para ir até o Hotel saber das ultimas informações. – falou se levantando.
- Vou também. – adiantou-se Carlinhos em seu encalce.
– Ah sim! – fez Juliet parando a porta. – É melhor não comentar nada disso com Gabrielli. Manteremos apenas aos membros da ordem, e aliados. – referiu o ultimo termo a Mione, Rony e Gina. – E também Harry, se não nos vermos mais hoje, que fique avisado que as 20h é para está na biblioteca. Eu darei sua aula hoje.
Um dia normal. Foi o que pode definir daquela manhã, que não sabia ser ensolarado ou não já que não saíram da mansão, e da monótona tarde que se seguiu. Mione, aos sussurros, havia contado a historia de Malfoy e Loholt à Rony enquanto Harry tentava distrair Gabrielli puxando assunto. Ela disse que iria passar a semana com eles, a mãe deixara. Em tempos normais Harry adoraria essa noticia, Gabrielli era muito agradável, mas ela poderia atrapalhar alguns dos seus planos. Queria desesperadamente conversar com Gina, não suportava mais aquele clima chato que se alastrara entre os dois. Também estava extremamente curioso para saber as descobertas de Hermione sobre a R.A.B., mas não poderia deixar Gabrielli sozinha enquanto se trancavam em um outro local pra falar do assunto.
Vinte minutos antes da hora marcada para a aula Harry já corria pelas escadas da mansão Black e se encaminhava ao local de encontro. Havia recebido reclamação ontem por atraso e receou-se que Juliet seguisse o mesmo padrão pontual que o Sr. Brouclynn.
Chagou ao aposento esbaforido e se jogou a poltrona em espera.
Às 20 horas chegaram e nada de Julit aparecer...
20:10 nada... Harry se acomodou mais na poltrona.
20:20 Harry sentiu as pálpebras começarem a fechar e um longo bocejo escapou de sua boca.
20: 30 Harry se levantou. Devia ter acontecido algum problema. Caminhou até a porta e quando já estava com a mão na maçaneta esta se girou e ele espantou-se ao ver Juliet bem à frente.
- Nossa! Achei que tinha acontecido alguma coisa. – falou dando passagem para que ela entrasse.
- Por quê? – perguntou a bruxa como se não houvesse motivos para isso.
- Hmmm... Porque você combinou comigo às 20:00 horas e até agora não tinha chegado? – ressaltou como se tivesse em duvida se esse era algum motivo para ele se preocupar.
- Ora Harry. Por favor! Todo mundo sabe que mulheres não são pontuais. – explicou se dirigindo a mesa.Harry ficou a observando pensativo.Ela suspirou e voltou a olhá-lo com um largo sorriso. - Isso não é motivo. – questionou a si mesmo. – Você tem razão. Desculpe-me o atraso. Nunca conseguir ser pontual. – confessou folheando um livro.
- Tudo bem... Mas que não aconteça da próxima vez. – falou mostrando superioridade.
Ela o fitou espantada, Harry não agüentou e caiu na gargalhada sendo acompanhado pela bruxa que entendera tudo não se tratar de uma brincadeira.
- Ta o.k. senhor. Agora vamos começar a aula. O Lupin me pediu para eu fazer a pratica com você da porção de cura que ele lhe ensinou aula passada e continuar com os feitiços práticos. Está com o caldeirão ai? – indagou o olhando solenemente.
- Eita! – fez Harry colocando a mão na testa. – Eu não pensei que precisasse trazer o caldeirão. Vou buscar. – comunicou já se adiantando para sair do cômodo.
- Pare! – gritou Juliet. Harry virou para encará-la um tanto assustado. – Você não sabe convocar um objeto com magia Harry? – indagou a bruxa.
- Ah é mesmo! Accio Caldeirão! – ordenou brandindo a varinha.
Uns segundos se passaram e o objeto convocado evadiu o cômodo. Harry riu.
- Ótimo! E sabe como proteger para que outra pessoa não possa se apossar de seu pertence com esse feitiço?
O garoto balançou a cabeça em negativo.
- Concentre-se em proteção e aponte a varinha para o objeto dizendo: “Locottego”. – falou voltando a folhear o livro.
- Locottego! – fez Harry assim como ela lhe mandara, apontando a varinha para o caldeirão.
- Accio Caldeirão! – brandiu ela.
O caldeirão apenas estremeceu e permaneceu no mesmo lugar. Juliet sorriu. – Muito bom! – falou. – Agora venha. Ainda lembra da composição da porção? – Harry assentiu. – Então vamos lá. Primeiro o xemilão...
Harry, pela primeira vez em sua vida, acertara da primeira vez a porção e Juliet até comentou sobre outras também interessantes. Mais praticas. Descobriu que existia uma planta de acesso fácil que se misturada a algumas palavras enquanto machucada com água poderia curar ferimentos leves. Seria mais eficiente para emergência.
- Eu a descobrir por que costumava me aventurar muito quando criança. – explicou Juliet.
- Você a criou? – impressionou-se Harry.
Juliet riu sem graça. – É.
- Nossa! – ele riu. – Não a imaginava se aventurando por ai. – falou com um sorriso maroto.
Juliet retribuiu o sorriso com um ainda mais maroto. – Nunca fiz parte do grupo comportada. Os dois riram. O resto da aula foi igualmente empolgante. Harry aprendera mais alguns feitiços para o dia a dia. Juliet costumava colocar seu toque em cada feitiço e Harry acabou aprendendo azarações bem interessantes como a “Chaccida” que fazia com que as coisas explodissem.
- É legal pra distrair seu inimigo. Digo... Eu a usei quando estava escondida na sala do meu professor e ele quase ia me descobrindo, então eu joguei o feitiço perto de uma mesa e ele se dirigiu para lá dando tempo para que eu fugisse.
Harry riu. – É, acho que pode me ser útil. – falou.
Aprendeu mais um feitiço de disfarce e quando o relógio já badalava a meia noite Juliet fechou o livro e declarou a aula por encerrada. Harry prontificou-se a ajudá-la em guarda os livros que estavam espalhados na mesa em seus devidos lugares.
- Você é muito boa em magia não é Juliet? – perguntou Harry animado enquanto ficara nas pontas dos pés para guarda o livro de magia pratica de defesa.
- É... Eu aprendi uma boa quantidade de coisas. – respondeu Juliet.
- E descobriu outras também não é? – falou Harry com um grande sorriso. – Mas não era de se espantas, né? Você é neta de Dumbledore!
- Eu não aprendi tudo que sei hoje por ser neta de Dumbledore Harry. – disse Juliet em um tom serio.
Harry desmanchou o sorriso. – Desculpe. – falou. – Eu não disse isso com intenção de ofender. E-Eu queria dizer em elogio e...
- Tudo bem Harry. Eu sei que não teve essa intenção. É só que... Puf... – fez andando até o sofá e se jogando nele. – Estou cansada de todo mundo me comparar a ele. Tenho orgulho de ter o sobrenome Dumbledore e o sangue também, mas às vezes o que mais desejava era sumir. Era que ninguém me conhecesse e soubesse quem sou. – desabafou.
- Mas ninguém sabe quem é. – falou. – Você mesma não me falou que o Prof. Dumbledore mantinha isso em segredo?
Ela deu um sorriso cansado. – Não se consegue esconder uma coisa dessas de todo mundo Harry.
O garoto suspirou e andou até ela se jogando ao seu lado no sofá. – Então estamos na mesma situação. Eu muitas vezes daria tudo para não ser o Harry Potter, o garoto que sobreviveu, filho de Lílian e Tiago Potter. Não sou bom o bastante para esse titulo. – admitiu.
- Como não é? E as magníficas histórias que escutei sobre você? Como derrotou Voldemort 6 vezes e ainda continua aqui, vivo?
Harry deu um sorriso torto. – São apenas magníficas histórias. Muito magníficas para serem em total verdade. Na maioria das vezes em que lutei com Voldemort meus amigos estavam comigo para me ajudar. Eu nunca o derrotei porque ele continua vivo, e muito bem vivo por minha culpa aliais. E por minha culpa também, sacrifiquei um dos meus grandes amigos, uma estupidez. – Harry baixou a cabeça lembrando-se de Sirius e sentiu seus olhos arderem em sinal de lagrimas, apertou o acolchoado do sofá firme entre as mãos para não chorar.
Harry sentiu a mão de Juliet pousar em sua nuca e lhe fazer um leve carinho entre os cabelos. - Não se culpe por tudo Harry. E principalmente pelo que não foi culpa sua. O que poderia fazer para impedir Voldemort naquela hora? Sempre deu o melhor de si, isso que importa.
- Talvez... – disse sombrio. – Mas mesmo assim nunca fui tão bom quando meus pais fora. Eles eram bons em tudo. Tenho dificuldade em porções e também em aprender rápido algumas coisas.
- Tem dificuldades em porções? – riu Juliet. – Não foi isso que vi aqui. E muito menos ser lento em aprender algumas coisas, pelo contrário.
Harry continuou com a cabeça baixa meio escondida entre os ombros.
Juliet suspirou. – Muito bem Harry. Vou lhe falar uma coisa que há muito tempo atrás me falaram. Às vezes eu desacredito nisso, mas creio que sem essa lição eu já teria desistido de muitas coisas. – ela deu uma pequena pausa. – Um velho sábio um dia me disse... Que não iria adiantar eu lutar para me igualar aos grandes bruxos e nem a ninguém. Porque simplesmente, as pessoas não são iguais. Algumas parecidas, mas cada uma com um toque especial. Isso é o que nos define. Nunca serei igual ao meu avô, talvez não chegue nem mesmo perto, mas vou lutar para conseguir ir até o meu máximo. – ela levou a mão ao queixo de Harry e, delicadamente, levantou o rosto dele para encará-la. – Com os meus próprios esforços, com minha própria capacidade. Mesmo não sendo reconhecidos muitas vezes, mesmo baixando a cabeça outras vezes, o importante é continuar. Assim que se formam grandes bruxos, ou pelo menos grandes pessoas. – ela sorriu e Harry sentiu uma estrema confiança em seus olhos.
Harry sorriu também mais ainda em seu tom cansado. - Foi o Prof. Dumbledore que disse isso?
-Hmmm... Foi um grande sábio. Apenas um grande sábio... Que eu amava muito. – respondeu cautelosamente. – Agora vamos! – Juliet se levantou já estendendo um grande sorriso. – Vamos dormir.
Separaram-se quando chegaram à escada. Harry iria descer, pois seu quarto ficava no primeiro andar e Juliet iria ao terceiro.
Desceu já sentindo a exaustão o atingindo, chegou ao quarto e quase não conseguira tirar a roupa antes de cair na cama todo esparramado. O sono o apagou por completo.
Juliet mexia-se na cama. Não conseguia dormir. Olhou o relógio pendurado perto do espelho ao lado da porta. “2:00 hrs da manhã” Bufou jogado as cobertas para o lado e sentou-se atormentada.
A conversa que tivera com Harry não lhe saia da cabeça. Aquilo a deixou fraca, o controle que teve que fazer para parecer normal ao pensar em seu avô a deixou assim. Lembrava-se exatamente do dia em que ele havia lhe dito aquilo que falara ao garoto. O dia em que estava se preparando para ser aurora e um dos professores, de alguma maneira, sabia que ela era neta dele e por isso não dava valor a nada do que ela fazia, sempre a achando fraca, não importava o que fizesse. Riu ao lembrar de que pensara em desistir quando o próprio professor, quando ela lhe foi protesta uma nota, lhe jogou esse fato. “Você só está aqui por ser neta de Dumbledore.” Por um momento acreditou, realmente nisso, pensou que tudo o que tinha conquistado naquele momento fora obra do seu avô e não sua. Até que ele apareceu. Com aquele olhar calmo e amável que lhe acolhia e a consolava. Como sempre costumava fazer. Sentiu uma lagrima deslizar por sua face. Ele nunca mais voltaria, sabia disso, mesmo ainda consciente pela forma do Runmag não era mais o seu avô. Só o professor Dumbledore voltara, o Alvo Dumbledore avô, aquele que Juliet julgava como um grande sábio que amava muito, este, nunca voltaria.
Suspirou e calçou as sandálias já se levantando e vestindo o robe. Não gostava de ficar em depressão, julgava ridículo ter pena de si mesmo. Enxugou o rosto e se concentrou para fazer sua respiração voltar ao normal. “É melhor eu tomar alguma coisa para dormir, amanhã tenho muito que fazer.” Pensou. “Talvez um copo de leite ajude a vim o sono” concluiu se dirigindo as escadas.
Chegou há cozinha um minuto depois e abriu a geladeira em busca de leite. Pegou um copo no escorredor e o encheu do liquido. Tomou em goles lentos, para ver se faria efeito. Nada. Guardou o leite e lavou o copo. “Talvez lendo algum livro o sono possa vir”.
Subiu novamente as escadas, agora com destino à biblioteca. Já próximo percebeu o reflexo de luz passando por entre a porta de vidro do cômodo. “Quem está acordado uma hora dessas ai?” indagou-se intrigada.
Abriu a porta com uma estrema curiosidade. Um homem alto, loiro e de feições preocupadas escrevia freneticamente alguma coisa no pergaminho, sentado a uma das mesas do aposento.
- Você nunca dorme? – indagou Juliet provocando um sobressalto no homem.
- Ai Juliet! Por que não avisa quando vai entrar em algum lugar? – irritou-se Athos.
- Aqui é uma biblioteca. Qualquer um que ocupe essa casa pode entrar. – falou se dirigindo a mesa em que ele estava sentado. – O que está fazendo? – indagou tentando espiar os pergaminhos.
- Algumas coisas que Minerva me pediu. – respondeu sem tirar os olhos do papel.
- Ah! Aquele negocio de leis, não é?
- É... Por ai.
- Hmm... – ela puxou uma cadeira para perto da mesa e sentou-se o encarando.
- Soube do que aconteceu ontem no hotel Luxus? O encontro com Malfoy e o garoto chamado Loholt? – indagou tentando puxar assunto.
Ele assentiu.
- O que você acha? Alguma conclusão pro caso? – quis saber a bruxa.
- Prefiro guarda minhas conclusões para mim mesmo. Elas ainda estão muito vagas e distorcidas.
- Sei. Eu acho que aquele garoto, o Loholt, tem alguma relação com Voldemort. – disse mantendo o olhar perdido.
Athos pela primeira vez parou de rabiscar o pergaminho e a olhou um tanto perturbado. – Huf... Criação sua. – bufou voltando a escrever.
- Pode ser... Eu vou investigar isso depois. Pessoalmente. – comunicou com os olhos cerrados em sinal de concentração.
O silencio pairou até que, com um suspiro cansado, Juliet resolveu puxar, uma outra vez, assunto. – Em que você trabalha Athos?
- Em muitas coisas. – respondeu amargo. “Será que todo mundo resolvera perguntar isso agora?” pensou.
- Engraçado você ser tão influente. – ele mexeu em alguns papeis a mesa. – Eu não tinha ouvido falar de você antes. Sei lá. Pelo meu avô. Ele lhe conhecia esse tempo todo, sabia que eu o conhecia e nunca comentou nada, não é estranho?
– Eu só encontrei seu avô recentemente. – falou.
- Sim, mas... Mesmo assim. Athos sei lá, ele deveria ter comentado comigo. – ralhou.
- Em que você trabalhava antes para o meu avô?
- Hmmm... Algumas coisas... – tentou fugir.
- Não quer responder?
- Prefiro que não.
- O.k. – disse.
- Afinal... O que faz acordada uma hora dessas? – indagou Athos desistindo de se concentrar no que há pouco estava fazendo.
- Sem sono. – disse a garota sem emoção.
- Então toma! – falou jogando alguns papeis para ela. – Marque todos os feitiços que podem ser perigosos ou proibidos, aposto que o sono chegara.
Juliet olhou a pilha de papeis e engoliu um seco. – Você não está falando serio né?
Athos apenas sorriu marotamente e balançou a cabeça em positivos.
- Puf... – fez Juliet se levantando da poltrona com os papeis em mão. – Sabia que não devia ter saído da cama. – completou se jogando no sofá.
Athos checava pela 13º vez o quinto parágrafo de leis internacionais. Não conseguia achar uma norma que o ajudasse na interligação mais fácil entre a ordem e o exterior. Xingou riscando o papel em que fazia anotações, o amassou e o jogou com força para o lixo.
Parara por um instante com os olhos no papel de leis. “Como está quieto.” Notou. Levantou a cabeça mirando sua visão no sofá que sabia estar Juliet. “Hunf” Fez sorrindo. A garota dormia um sono pesado toda encolhida para caber no pequeno sofá.
Ele se levantou e andou até ela. Ficou em sua frente a olhando. “Accio cobertor!” ordenou apontando a varinha para a porta. Segurou-o assim que este adentrou no lugar.
Tirou os papeis da mão dela e a cobriu cuidadosamente voltando, logo depois, a olhá-la ainda em pé. Suspirou e se agachou bem junto a ela. Passou as costas dos dedos vagarosamente pela pele macia do rosto da bruxa. Fechou os olhos e inclinou-se para ela inspirando profundamente. Sorriu. Há quanto tempo não sentia aquele cheiro? Pensava. Ele o acalmava, o lembravam as coisas boas do passado, os únicos momentos bons da sua vida. Ficou a olhando ainda fascinado até que ela o assustou ao seu mexer.
Levantou-se de súbito e congelou. Olhou mais uma vez para ela, agora adquirindo o seu costumeiro ar serio. “É melhor eu sair daqui antes que faça alguma besteira.”. Juntou os papeis da mesa, o colocou embaixo do braço e com mais um olhar de relance para a garota, obrigou-se a deixar o aposento.
************************************************
N/A:
Oi gente!! Well... Como vocês devem ter percebido cada cap. vem maior do que o outro, né? Esse, por exemplo, tem 23 pag.(26 com as N/A gigantes da aluada) No word. Nós sabemos que a estória está se tornando chata e cansativa, pedimos desculpa por isso. O fato é que não podemos fazer nada.
Quando começamos está estória apenas tínhamos em mente o ponto principal, a
base. Não fazíamos idéia de como iríamos passar isso para a escrita e nem como se desenvolveria a estória até o ponto principal. Sabíamos que queríamos manter o Harry e os outros personagens já criados por J.K. no mesmo padrão que ela determinou, por isso mantemos o casal Harry e Gina, que nos detestamos (e muito), achamos super sem graça o Rony e Mione (*almofadinha:nhá,deles eu gosto,mais são muito lerdos), que não é de todo mal, mas mesmo assim também não é empolgante. Outra coisa que tem nos frustrado muito é: O que diabos escreveríamos de um garoto que passa os dias trancado em uma mansão? Por que, venhamos e convenhamos, o Harry não é forte o suficiente para sair por ai matando comensais, todas as vezes que ele lutou venceu por pura sorte ou pq foi ajudado e não cremos que a ordem, um bando de adultos experientes, vá colocar uma criança, Harry, realizando alguma missão perigosa ou o deixar acompanhá-los em uma.(Ate nos livros são assim enxiom pronto) Mesmo ele participando da ordem, ainda é só o nome que consta como membro, ele não sabe fazer muita coisa.
Sendo assim resolvemos por mais dois personagens na estória. Os tais que fossem forte e estivessem no clamor da guerra e tb que pudessem incrementar Harry nesse conflito, tornando-o mais forte para isso.
Mas... Enquanto isso... Temos apenas que escrever sobre um jovem, em plena adolescência, que se vê frustrado por esta trancado em uma mansão quando tudo de importante está acontecendo fora dela. É Harry, nós o entendemos porque também é frustrante para nós não poder escrever ação na fic.
Enfim...
Acrescentamos romances, acrescentamos aulas diárias, acrescentamos mais personagens e até mesmo um pouco de comedia, mas a estória continua monótona e chata.
Então por isso tudo ai, pedimos desculpas. E a única coisa que podemos fazer é prometer que futuramente, espero que não muito distante, haverá ação na fic, aventura, sangue (Muito sangue (sorriso malvado da molfa) e todos os outros atributos que excitam e torna emocionante uma fic.
Rogamos sua compreensão.
Bjus carinhosos...
As autoras.(*Almofadinhas ainda querendo que o Harry vá pro raio que o parta para podermos colocar Athos(principalmente =)~ e Juliet sempre >.<)
Ps:Será que alguém leu isso tudo? ¬¬’
**By Aluada
E agora... tanananana (musica de suspense) a parte que a molfa mais ama da fic!! (*Al = ¬¬anram,jura que sim)Comentários especiais! Hauahuahuahauhauahuahauahuah...
Patty – Amor de nossa vida! Posso falar pela molfa tb quanto a isso: NOS T AMAMOS MTO!! Vlw pela força e por ta sempre presente em td(nem sempre ne,pq essa vak so depois de séculos q foi lembrar da minha fic) ^^. Bjin nostro love!
None – Lindo, lindo, lindo!! Amor adorei vc ter comentado! Um milagre neh? T-dolu lindinhu!! Kisess e comenta nesse cap. tb! Fico ton felix quando vc comenta ^^
Luh – Amore!!! Mto obrigada por ter lido a fic! N sei se foi por insistência minha ou pq gosto q continua a ler, acho q mais insistência kkkkkkkkkkkkkkkk... T amo!! Bjinhus!!
Anderson potter – Dinhu!!! Ave!! Nos não merecemos comentários? ;( deprimi! Menino marvado!! Hauhauahuahau... brinkis! Mas olha ae, cada vez maior o cap. só pra vcs! Num da pra escrever 23 pag em menos de duas semanas neh? Sem condição!! ^^ Almejamos mais comentários seus, os adoramos!! N NOS ABANDONE!!
lah radcliffe - Ai eu adoro essa musica de Green days!!! Mto linda! Apesar de minha irmã só achar q eu gosto de braga e coisa pior neh? ¬¬ ela n m conhece! Minha própria irmã! Bom... eu adoro esse estilo d musica! ^^ E apesar do comentário pequeno eu gostei! Pow fico tão felix que comentem pq só vejo qm gosta da fic pelos comentários sacas? Pq tpw... mta gente entra na fic e sai ai já conta q leu então eu só conto qm comenta ^^ Vlw msm! Comenta ae please! Faça caridade pressas pobres autoras!
Buni – GENESIA!!! GOSTOSA!!! TESUDA!! T AMO!!! RAPARIGA DOS INFERNOS!!! VUXE EH D+!!
Scheil@_Potter – LINDONA!! TXAMU!! VLW PELO COMENTARIO!! V Q ACHA DESSE CAP. AE!! ^^ :***********************
Tê – que infelizmente tah com o pc quebrado -.-‘, mas n vou deixar d lembrá-la. :*************
Lyra Byrnison (Puli) – Bandida!! Vc nem comento no cap. passado -.-‘ magôo!
Pazinha. ♥ - FESSORA!! TXAMU D++!!! AMO SUA FIC!! MTO FODENHA!! BJINHUS AMORECO!!
Remulu black – XATOOOO!!! VC NEM COMENTA MAIS!! TO D MAU!! ¬¬
Saphira – Outra q sumiu -.-‘
Phelipe Potter - ^^ quero ler os próximos cap. da fic! ^^ mais kd vc nos comentários aqui?
Daniele Radcliffe Potter – AMORE!! NAN!! VC SUMIU MSM -.-‘ MINHA IRMÃ Q N DA NOTICIAS! TO D MAL! TXAMU!! UNAAA...
Naná Black - Ow vlw linda!! Claro q passaremos na sua fic. Eu, aluada, mais tarde, mas acho q a molfa vai da uma olhadinha por a gente . Bjinhus e espero o seus proximos comentarios.
Bernardo Black - Ow lindo vlw msm! Q bom q gostou!! V q achou desse cap. ae e comenta! Adoramos comnetarios!
LISTA DE DESAPARECIDOS:
Gawen Potter, carline potte, Ginny Weasley, lmb, bruno brandao loureiro, Tata_Granger_Grint, victor matheu, Rob e Amanda Barlavento. Ajudem a achá-los gente! Hauhauahauhauah...
N/a by AlMolfadinhas:
Uma conversa das autoras por msn:
_Star._Aluada_Lupin_ Como é que vai ser a luta final (Hp x Vold)?
Almofadinha:
faz o Harry chegar no Lord e da um beijim na bochecha dele,depois aperta a bochecha e diz:menino malvinho,agora te perdoo,me da um abraço q eu te amo
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
_Star._Aluada_Lupin ave vc fca arriando KKKKKKKKKKkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Oh bagunça!!!!Eu tenho q decide quem morre e quem vive (psicopata!!!!ahuaHUhauhuAHUAhuaHUAhuaHUAhuhauHAhuauhhuauhA) querem da opiniões?Hum...to decidindo se jogo o Harry com a Gina precipício abaixo =D brinc...(*meu sonho*)
Ah sabe aquela parte ali da Juliet tomando leite,de acordo com a aluada leito liquido se guarda no armário O.o sim,ela acha que não estraga não,nem o de caixa depois de aberto se guarda no armário!
Aluada:E bruxos lá tem geladeira
Almofadinha *pensando:eles são mais avançados que os trouxas,lógico dammm*Tem sim
KKKKKKKKKkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Um conselho:Nunca coma nada que a Aluada tenha feito,podem acabar como um “rei” no trono o dia todo !(gargalhadas)
Sim minha N/A tem nada de nms n,pra variar =)
Bjus e vlw!
**By Aluada: Q mentira!!! Quem disse q eu n cozinho bem??? Apois eu faço um ovo mexido q eh uma gostosura!! hauhauahuaha... E totalmente dietetico pq as vezes eu esqueço d por a margarina kkkkkkkkkkkkkkkkk... Mas eh gostoso pow... kkkkkkkkk...
E nd haver isso de eu n cozinhar bem só pq eu fix uma macarronada doce pq esqueci d por sal hauahuahauhauhaua... mas isso eh detalhe, alimentou do msm jeito, é apenas pq eu cuzinho td diet, n importa o quanto vc come mais tarde vc vai por td pra fora hauhauahuahauhauah... numa caganeira da desgraça kkkkkkkkkkkkkkkkk... mas tdb! hauahuahau... -.-'
**By almofadinha:
Prefiro ficar com fome do que morrer de cagar comendo tuas comidas doidas!Diet é?é barbaragem mesmo na cozinha!Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Eita que agora fiquei com pena da mae dela q teve q comer a macarronada doce ¬¬' coitada deve ter se acabado todinha no banheiro!E ainda tinha q dizer q tava bom,pra n descepcionar a filha,dai chega o irmao dela e caga toda a realidade =P foda!
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