A neta de Dumbledore (Renovado
"JURO SOLENEMENTE NAO FAZER NADA DE BOM"
Juliet estava no trem indo para Londres. Como bruxa podia ter aparatado ou simplesmente usado uma chave de portal ou o notbus, mas não gostava do modo bruxo de se viajar, sempre lhe causavam náuseas e enjôos, então utilizava um transporte trouxa se, claro, não fosse urgência. Era uma viagem um pouco longa, da Bélgica até a Inglaterra, contudo estava mesmo precisando de tempo para refletir no que seu avô havia dito há alguns dias atrás. Era muito confuso...
FLASHBACK
- Não vai comer nada querida? - Perguntou Helen.
- Não tia, não estou com fome.
- Vamos Juliet! Hoje é domingo, dia de está toda a família unida e feliz. Não quero vê-la assim.
- O problema tia é que não está toda a família aqui!! - Falou rispidamente quase gritando. Helen arregalou os olhos, assuntada com a reação da sobrinha.
- Helen querida pare de atormentar a Juliet você não sab...
- Não tio, - colocou a mão delicadamente sobre seu braço com intuito de pará-lo. - esqueça! A tia só estava tentando ajudar, eu que errei. Desculpe-me. - Inspirou fundo - Acho melhor eu ir para casa.
- Não... - Tentou argumentar sua tia, mas fora interrompida por um simples gesto do marido.
- Até logo. - despediu-se cabisbaixa.
Realmente não estava muito animada para o almoço de domingo com seus tios. Normalmente eles, ou melhor, ela, tia Helen, ficava o tempo todo discutindo o porquê de Juliet ter se mudado da casa deles. Mas agora, com a morte do seu querido avô, Dumbledore, a tia parecia ter dado uma trégua nessa questão e se centrado em tentar consolá-la.
Deu um longo suspiro enquanto atravessava a rua. Adorava seus tios, a criaram desde quando tinha 15 anos, mas às vezes eles, ou melhor, ela, invadia muito sua privacidade e afinal de contas, já tinha 24 anos e trabalhava! Não podia ficar vivendo à custa dos tios para sempre! Se eles ao menos aceitassem que ela ajudasse nas despesas da casa, mas não, eram orgulhosos demais pra isso.
Entrou no elevador do edifício ainda pensativa e aguardou chegar no 12º andar, andou até o 1204 procurando a chave em seu bolso, abriu a porta quase como em um ritual de preguiça e quando colocou um pé dentro do apartamento parou subitamente.
Tinha algo estranho, sentia uma presença. Tirou a varinha e, com cautela, foi entrando. Olhou para todos os lados a procura de alguma coisa suspeita, mas tudo estava em ordem. Verificou cada aposento, mas nada encontrou. Não podiam alguém ter aparatado ali porque havia implantado um feitiço contra isso, a porta não estava arrombada, então... Virou-se bruscamente para olhar a janela.
“Esta aberta!” Assustou-se ao notar. “Tenho certeza de que a fechei!”
Caminhou até ela parando ao se quer barulho feito por seus passos. Pos a cabeça do lado de fora juntamente com a varinha e também não viu nada.
“Talvez tenha sido só um impressão” pensou franzindo as sobrancelhas ainda intrigada.
Verificou mais o ambiente lá fora desconfiada. Só o que via era carros passando, crianças brincando e a Sra. Wilkins, sua vizinha, novamente brigando com o padeiro.
“Hum... É. Só foi uma impressão mesmo.” Concluiu.
Vagou seu olhar ainda na briga da Sra. Wilkins que agora já batia com o guarda chuva na cabeça do comerciante xingando-o muito. Deu um sorriso de lado e baixou a varinha com um longo suspiro de alivio. Voltou agora sua atenção e forças para se locomover até a cama, mas ao virar deparou-se com uma figura nova na sala.
Rapidamente levantou a varinha para lançar um feitiço, mas isso não foi possível, pois o individuo ali presente fora rápido e a derrubou no chão imóvel com cordas prendendo todo o seu corpo. Juliet tentou se contorcer em busca da varinha que tinha rolado para perto do sofá, mas o homem avançava cada vez mais para perto dela. Entrou em desespero. Como? Como uma aurora consagrada como ela poderia está se passando por uma situação tão medíocre como aquela? Isso era quase como uma piada. Parou na metade do caminho vendo que não adiantaria mesmo tentar reagir e se pos de barriga para cima.
“Se vou morrer quero ver a morte e meu assassino de frente.” Pensou.
Prendeu a respiração. Agora ele só estava a dois passos dela. Engoliu um seco e instintivamente fechou os olhos esperando um feitiço fatal, mas ao invés disso sentiu apenas uma mão tocar seus cabelos com carinho. Abriu os olhos lentamente, o bruxo tirou o pano que cobria o rosto e ela o observou profundamente. Não o conhecia, tinha certeza.
- Sou eu Juliet. - Arregalou ainda mais os olhos ao escutar o homem falar - Não fique assustada minha pequena. - Acalmou-a com um doce sorriso.
Agora que o olhava mais de perto tinha alguma coisa nele que lhe era muito familiar. Não conhecia os contornos delicados daquele rosto que aparentava ter seus 30 anos e muito menos reconhecia aquela voz, mas os olhos... Sim... Aqueles olhos ela já havia visto... Em uma cor mais escura e mais profunda só que com essa mesma expressão. Tão calma, tão sabia... Passava-lhe toda segurança que precisava...
O homem parecia ter percebido que ela já se acalmará mais, pois puxou a varinha e desfez o feitiço aplicado.
Juliet deu um pulo e jogou seu corpo contra a parede ainda com olhar fixo no rosto do bruxo. Não, não podia ser. Era impossível. Mas seria...
- Vo-vovô!?!?!
FIM DO FLASHBACK
- Passagem senhora? - Perguntou um homem uniformizado a sua frente.
- Hum... ? Que? Ah sim!! Claro, - despertou de sua lembrança atônita - estão aqui. - Disse entregando um bilhetinho.
O rapaz fez menção de conferir tudo no papel e com um leve sorriso devolveu-o para ela.
- Senhor? Ainda falta muito para chegarmos a Londres?
- Não senhora. Logo, logo chegaremos. - respondeu com um grande sorriso.
Juliet recostou-se na poltrona e voltou a olhar a paisagem que passava rápido pela janela enquanto seu inconsciente retornava para suas lembranças.
FLASHBACK
- Quero que se junte a ordem. Preciso que receba um novo membro que ira se aliar a nós. - Disse um Dumbledore muito sério.
- Sim claro. Farei o que me pedir.
Ele a olhou nos olhos com uma expressão de frustração e preocupação que ela nunca tinha visto antes.
- Escute Juliet... Sei que todas as informações e explicações que lhe dei, foram confusas e insuficientes, mas entenda minha pequena; de todas as coisas que eu nunca quis na vida, colocar você nessa guerra era a primeira. Contudo, não estamos em um estágio de escolhas. Não há alternativas, mas apenas opções de fracasso, aquela que tiver uma porcentagem menor é o que nos agarramos. Não quero que corra nenhum risco, você é a única pessoa da minha família que ainda resta. Siga as minhas instruções ao pé da letra e, por favor, Juliet, por tudo que é mais sagrado nesse mundo; não faça NADA que esteja alem de sua obrigação. Nunca me perdoaria se perdesse você. - Ressaltou com um pouco de lagrimas nos olhos.
FIM DO FLASHBACK
Juliet baixou a cabeça, escondendo-a nas próprias mãos, e tentou aliviar a mente para ver se passava um pouco a dor de cabeça que agora sentia. Não conseguia ficar remoendo muito um assunto, sempre agia mais por impulso e era muito provavelmente por isso que Dumbledore tinha intensificado o nada da frase: “... não faça nada que esteja alem de sua obrigação...”. Soltou uma risada baixa.
É, sabia disso. O difícil era apenas cumprir a ordem. Levantou do banco e espreguiçou-se soltando um longo bocejo, virou o pescoço de um lado para o outro como se tivesse alongando e começou a andar. Queria ver se achava algum carrinho de comida, tinha saído às pressas e nem mesmo teve tempo de tomar café da manhã. Não via à hora de chegar. Londres lembrava-lhe os bons tempos, as férias que passava com seu avô e com sua mãe, gostava dali. Também tinha assuntos de trabalho e pessoais para resolver, iria aproveitar e logo cumprir um antes de chegar à ordem da fênix. Quem será que ela devia receber...
Desembarcou em uma estação lotada. Esticou o pescoço para ver se encontrava alguém conhecido, mas nem precisou de tanto, avistou logo uma figura enorme abrindo espaço entre uma multidão de trouxas impressionados que o observava com grande curiosidade.
- Juliet!!! - Ouviu o grandão gritar. _-Aqui!!!
- E ai Hagrid? Como vão as coisas? - Perguntou ao alcançá-lo.
- Bom... Você sabe. Ele já deve ter dito. - o gigante baixou a cabeça - Estamos em situação difícil.
- É, eu sei. Mas vai melhorar não se preocupe. - Falou dando um sorriso de consolo.
- Minha bagagem já chegou lá? - indagou tentando mudar o assunto da conversa.
- Ah sim! Está tudo lá. - Respondeu com um sorriso, talvez feliz pela mudança de assunto.
- Ótimo!!
Passaram um tempo sem falar nada apenas concentrando o esforço para atravessar a multidão que crescia cada vez mais e quando ganharam a rua, Juliet continuou a conversar.
- Você sabe quem é que ele quer que eu receba Hagrid?
- Não faço a menor idéia Juliet. Ele anda muito misterioso quanto a isso.
- É, eu percebi. Bom... Eu preciso resolver umas coisas antes de ir para lá.
Hagrid franziu a testa.
- Que coisas?
- É pessoal. Um cara que está me devendo e eu pensei em aproveitar que estamos no centro e ir log...
- Tenho ordens diretas para levá-la daqui para casa mocinha e nada mais que isso. - Interrompeu num tom sério.
- Ora Hagrid, vamos! Não sou mais criança. Além do mais, não é nada serio. É uma bobagem, será bem rápido, prometo! - Falou transparecendo inocência.
- Hum... Não sei não Juliet eu...
- Hagrid... - Interrompeu fazendo uma carinha meiga - Por favor! - pediu intensificando a expressão pura no rosto.
- Ta bom, ta bom. Mas onde é isso?
- Ah! É... Bem ali perto... na... na... Travessa do Tranco.
- ONDE?!?! - gritou Hagrid estupefato.
- Hora Hagrid, a Travessa. A Travessa do beco diagonal... Você sabe de onde estou falando. - disse Juliet meio irritada.
- Claro que conheço! E boa coisa que você vai fazer lá não deve ser. Vamos agora mesmo para o larg... o... oras... o lugar onde fui encarregado de levá-la e nada de aventuras pela Travessa.
- Hagrid, se você ainda não percebeu, sou maior de idade. Tenho exatos 24 anos e 4 meses e sou uma aurora, isso quer dizer que sei muito bem me virar e sou dona do meu nariz. Se não quiser vir comigo tudo bem, eu entendo, mas não pode me impedir de fazer o que eu quero... - Hagrid abriu a boca para interrompê-la em um protesto mas imediatamente a garota emendou com um ponto final - e o que eu quero é ir na travessa do tranco e irei. Agora... Vai ou não comigo? - indagou num longo sorriso de tranqüilidade, como se não tivesse acontecido nada.
- E eu tenho escolha? - deu de ombro
- NÃO! Ótimo! Vamos indo!
“Quando ela faz isso se parece muito com o Professor Dumbledore.” Pensou Hagrid sorridente enquanto caminhavam para o beco diagonal.
- Bom... Chegamos a Travessa. Aonde exatamente você quer ir? - falou em tom intrigante.
- No Honllipibar. - Respondeu Juliet mostrando um sorriso encantador.
- NO O QUE?? NAQUELE BAR ASQUEROSO E NOJENTO?? - assustou-se - Mas... mas... só gente da pior espécie vai lá. - baixou a voz percebendo que primeiramente falara muito alto.
- E é exatamente esse tipo de gente que eu vou encontra Hagrid... - Sorrio em um tom misterioso.
Hagrid franziu o cenho ligeiramente, mas não disse nada e continuou a segui-la.
- Espero aqui na porta - disse o grandão ao chegarem no bar.
- Não Hagrid. É melhor que me espere na porta dos fundos.
- NA PORTA DOS FUNDO?? - precipitou-se com a altura da voz novamente - Mas por quê?? - enquadrou-a ao sussurro.
- Você verá. - e dito isso adentrou na porta.
Juliet passou por varias mesas com homens barbudos de aparência sinistra soltando fumaça aos montes, e mulheres que parecia a muito tempo não saber o que era água, mas nem mesmo os olhou. Estava interessada na ultima mesa onde havia apenas um homem e 3 mulheres que se assanhavam para ele enquanto o mesmo espalhava dinheiro.
- Senhor Grubell?? _ Perguntou ao aproximar-se.
O homem a olhou de cima abaixo desconfiado, coçou a barba pensativo, como se quisesse ainda ter certeza que valia a pena responder, e falou com uma voz carrancuda:
- O que você quer?
Juliet lhe deu um sorriso maroto.
- Quero fazer negócios.
Hagrid já não estava agüentando mais esperar. Andou de um lado pro outro impaciente. “Se ela não sair daqui a 10 minutos eu vou entrar” pensou enquanto tentava espiar alguma coisa pela brecha da porta. Bufou com agonia. “ Dumbledore havia me pedido para levá-la ao largo Grimmald. Que burro é você de concorda com as loucuras dela Hagrid. Burro, burro...” Olhou mais uma vez para a porta esperando vê-la.
- Eu vou entrar - falou finalmente.
Andou decidido ate a porta a passos firmes, mas quando a ia abrindo Juliet passou correndo por ele segurando seu braço e o puxando.
“Corre!” Ouvi-a dizer.
- Ahnnn?? _ perguntou ainda imóvel, sem reação pela surpresa.
- CORRE HAGRID!! NÃO ME PERGUNTE!!! SÓ CORRA!!! - falou ofegante à frente.
Hagrid olhou pela porta que estava aberta e viu um batalhão de bruxos de expressão assassina vindo em direção a eles, arregalou os olhos e na mesma hora virou e seguiu Juliet assim que a alcançou, pegou-a nos braços e sumiram.
"MAL FEITO,FEITO"
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Desculpem pela demora...estamos ,alis eu Almofadinhas estou com pro na net da minha casa então os encontros de gente (eu e a Aluda)estão complicados..nada que uns dias se resolvam...por enquanto curtam a fic das marotas ...bjus...e ate outro dia
PS:A filha de Sirius Black é uma fic escrita por mim...se alguem quiser ler ficarei honrada!
PS: Minha gente comentem alguma coisa senão num da pra saber se vcs tão gostando ou n por favor comentem, tenham piedade dessa pobre alma.
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