Verão
Harry se virava pela enésima vez, insone, na cama de Gina. Não sabia se era o cheiro dela impregnado nas roupas de cama, se era a noite terrivelmente quente, ou se já estava realmente ficando louco. Afundou a cabeça no travesseiro mais uma vez, ainda sem acreditar em como Rony e Mione o convenceram a dormir ali.
Depois que Harry deixara Gina em cima do morro, no dia do aniversário dela, voara a esmo, e só voltara para A Toca quando já era noite alta. Mione estava chateada, e mal falou com Harry; foi Rony quem lhe disse, casualmente, que Gina tinha ido passar o resto das férias com os Lovegood. Ele sabia que ela tinha ido por causa dele, mas não tinha o direito de envolvê-la na guerra que estava se iniciando.
Virou-se mais uma vez, lembrando-se de que Rony e Hermione deviam estar se "entendendo", no quarto do ruivo. Uma semana depois que Gina viajara, Mione recebeu uma carta do Krum. Rony ficou furioso, puxou a garota de lado e perguntou-lhe exatamente o que acontecia entre ela e o búlgaro.
- Porque você quer saber? - retrucou ríspida, indignada por ele tê-la praticamente arrastado para fora da casa, ficando assim longe dos olhares e ouvidos curiosos.
- Por quê? - repetiu, confuso. - Porque você é minha amiga, e eu tenho o direito de saber!
- Resposta errada, Ronald. - sibilou, em seguida puxou o braço com força, que ainda estava sendo firmemente seguro por ele.
- E qual seria resposta certa?
- Me solta, Rony! - implorou, quando ele se aproximou.
- Eu vou te dar uma resposta, Mione... Não sei se é a certa, mas é a verdade: eu sou completamente doido por você! - ela ficou de boca aberta, olhando pra ele. - Você não vai falar nada? - perguntou, depois de um pesado silêncio.
Ela não conseguia articular palavra. A expressão do rosto dele foi de expectativa à tristeza em segundos. Ele soltou o braço dela, mas não se afastou, ainda esperando que ela reagisse. Um bom tempo se passou, e ela só conseguia olhar abobadamente pra ele.
Rony deu um suspiro de impaciência, já completamente vermelho por ter estupidamente se declarado, e achou que já era humilhação demais; murmurou um "desculpa" e saiu.
- Rony, espera. - Mione finalmente falou, num tom baixo, quando ele estava a uns dois metros de distância.
Ele parou onde estava, e nem se virou pra ela. Mione deu um sorriso ao ver como ele era orgulhoso; as orelhas vermelhas dele denunciavam a sua ansiedade. A garota cortou a distância entre eles com passos decididos, postou-se à sua frente, sorrindo, mas ainda sem dizer nada. Rony revirou os olhos azuis, ao ver que ela não ia falar nada. Irritou-se.
- Olhe, se é para me humi - começou a falar num tom magoado, mas Mione colou o corpo ao dele, ficou na ponta dos pés e o beijou. Rony não precisou de mais nenhum "sinal" para finalmente abraçá-la de volta, e aprofundar o beijo.
Depois desta "cena", eles estavam "ficando", o que significava que Harry agora era a vela oficial, e estava presente tanto nos momentos "grude", quanto nas discussões (que Harry ainda não acreditava como tinham piorado).
Essa era a última noite das férias, e Rony lhe pedira pra dormir no quarto de Gina, no lugar da Mione, porque eles precisavam "conversar". Apesar de receoso, por ser cúmplice dos dois, aceitou a proposta e fez a troca.
Olhou para o relógio, mal iluminado pelo luar: quatro da manhã. "Eu preciso dormir!" - murmurou, meio que para se convencer.
* * * * * * * * *
Gina limpava as cinzas da roupa, ao lado da lareira d’A Toca. Apenas os Weasley podiam usá-la, e a garota escolheu chegar naquele horário, quase amanhecendo, para conversar com Mione cedo, e saber o que se passara na casa na sua ausência.
Subiu sem fazer ruídos até o seu quarto. Olhou para a cama e presumiu que aquela pessoa toda enrolada na sua cama fosse Mione. "Como é que alguém consegue dormir num calor dos infernos desses? Ainda mais enrolada desse jeito?" - perguntou-se, abrindo o guarda-roupa e tirando uma toalha; não estava aguentando não tomar um banho.
Meteu-se no chuveiro gelado, tremendo, agora, devido ao choque térmico. Conteve um gritinho de frio, para não acordar a amiga tão cedo. Lembrou-se de como Mione havia ficado chateada com ela, por sair intempestivamente daquele jeito, mas ela tinha que entender que Gina não suportaria ter ficado perto de Harry estas três semanas.
- Gina, o que houve? - Mione entrou no quarto da ruiva, depois que esta passara feito um furacão pela sala. Todos estavam ocupados demais, para perceber que a ruiva estava chorando.
- Desculpa, Mione, mas eu não posso ficar aqui! - falou, entre soluços, com raiva de si mesma, por estar demonstrando tamanha fraqueza.
- O que aconteceu? - pediu mais uma vez, fazendo com que a ruiva sentasse na cama.
- O Harry, - soluçava. - gosta da Cho!
- Você pirou? - a amiga quase gritou. - Gina, ele é louco por você!
- Ele gosta da Cho! Eu posso te garantir isso!
- Você não se lembra da prova do Torneio Tribruxo? A que você era a pessoa mais importante pra ele?
- Mione, sobrou pra mim porque ela também estava no Torneio...
- Mas você não está dizendo coisa com coisa! Isso não tem lógica!
- Se ele não gostasse dela, porque entrou em depressão desse jeito? Porque não consegue falar comigo direito? - parou um pouco pra pegar ar, perante uma Mione estupefata. - Porque sempre que ele me beija, se afasta, como se tivesse fazendo algo muito errado... - falou baixo.
- Gina, o Harry está passando por uma fase difícil, mas eu tenho certeza de que ele não gostava da Cho! Qualquer pessoa ficaria abalada em ver um conhecido ser possuído por Você-Sabe-Quem e depois ser morto...
- Mione, eu não quero saber mais dessa história! - pediu, levantando-se e abrindo o guarda-roupa, tirando umas peças a esmo e pegando uma mochila. - Eu não mereço passar por isso! Eu avisei que essa era a última chance dele! Eu simplesmente não aguento mais, sabe?
Mione não tinha o que falar. Agora a ruiva plantara uma dúvida na cabeça dela; não em relação a Harry gostar da Cho, mas sobre o fato de ele se afastar como se estivesse fazendo algo errado; ele havia mudado muito desde o Torneio, é verdade, mas agir desse jeito não era do seu feitio.
Independente das divagações da amiga, Gina fez a sua mala e se despediu. Inventara para a mãe que Luna insistira para que ela fosse para a casa dela, e não houve argumento que a Sra. Weasley utilizasse que demovesse a ruiva.
Foram longas três semanas, mas Gina se sentia mais segura; sabia que gostava dele ainda, mas não daria o braço a torcer. No que dependesse dela, o relacionamento deles voltaria ao que era antes: mal se cumprimentavam, e quando o faziam, brigavam.
Saiu do banheiro enrolada na toalha. Já havia amanhecido, e sentiu uma pontada de remorsos por ter passado parte das férias longe da sua família. Ficou um tempo olhando o sol surgindo por trás do mesmo monte onde ela e Harry... Interrompeu-se; não devia nem lembrar que ele existia.
Harry acordou com a movimentação no quarto. Por um instante imaginou que tinha perdido o trem para a escola, e quase pulou da cama. Tateou às cegas pelos seus óculos no criado-mudo, derrubando algo.
- Mione? - Gina chamou, pensando que tinha acordado a amiga. Harry havia posto os óculos, mas não acreditava no que via; a ruiva estava de costas pra ele, usando apenas uma calcinha branca. Ela enxugava os cabelos com uma toalha de rosto, e foi se virando lentamente para onde ele estava. - Desculpa por eu ter te acordado...
Harry tinha certeza que estava sonhando. Ele já imaginara mil vezes como deveria ser o corpo dela, mas vê-lo, assim, tirara-lhe o fôlego. Ela mantinha o rosto virado para o lado esquerdo, enxugando os cabelos do outro lado, girando o corpo para onde estava o som. Harry automaticamente pegou um travesseiro e pôs no colo; não havia mais nada que pudesse fazer, já que seus olhos se recusavam a parar de passear pelo corpo dela, e o resto do seu corpo estava reagindo de uma maneira realmente "embaraçosa".
- Harry! - Gina deu um grito estrangulado ao ver que era ele quem estava na cama, e não Mione.
A garota ficou quase roxa de vergonha, e sua única reação foi pegar a toalha de rosto com que enxugava os cabelos, para cobrir os seios. Harry continuava de boca aberta, olhando pra ela, meio sem acreditar se estava sonhando ou não.
- O que você está fazendo aqui? - falou por entre os dentes.
- Eu... - mal conseguia falar.
- Quer saber? Não me interessa porque você está aqui, isso eu descubro depois! Agora, fora do meu quarto, antes que eu dê o grito que deveria ter dado, e deixe que os meus irmãos cuidem de você!
- Mas eu - como ia dizer pra ela que não estava em condições de se levantar?
- Saia agora! - sibilou.
Harry se irritou. "Quer saber? Dane-se!" - pensou, antes de se levantar, quando ela pôde ver que ele estava só de cueca boxer preta. Agachou-se para vestir a calça jeans, mas Gina pôde ver o quanto ele estava "afetado" com o que estava acontecendo.
- Está gostando da vista? - ele provocou, depois de se vestir e perceber o olhar dela passando despudoradamente pelo seu corpo.
- Não tanto quanto você! - provocou de volta, baixando o olhar para a calça dele.
Harry ficou um pouco vermelho, mas em seguida lhe deu um sorriso diferente, que lhe esquentara por dentro. Ela não conseguia se mexer, agora que ele se aproximava lentamente, como este tal sorriso brincando nos lábios.
Os nós dos dedos dela estavam brancos, devido à força com que segurava a toalha junto ao peito. Ele parou a pouco menos de vinte centímetros dela, e colocou as mãos suavemente na sua cintura. Sentiu-lhe a pele arrepiar, e Gina sentia que as pernas, a qualquer momento, não iriam mais sustentá-la.
Ela fechou os olhos, sem saber o que ia acontecer, mas intimamente em guerra mental: parte de si estava adorando o joguinho, mas a outra parte, que era a que ela sabia que devia seguir, mandava que se afastasse naquele momento.
Harry aproximou o rosto da curva do pescoço dela, a barba roçando-lhe o ombro, de leve. Gina mordia o lábio inferior, sufocando um gemido. As mãos que seguravam a cintura dela desciam lentamente, rumo ao cós da calcinha.
- Eu acho que - ele falou, com a voz rouca, lábios encostando no lóbulo da orelha dela. -, nesse quesito - parou um pouco, deliciando-se com a resposta do corpo dela à proximidade com o dele. -, estamos empatados.
Tirando forças ela não sabia de onde, deu dois passos firmes pra trás, livrando-se das mãos dele. Ofegava, segurando-se à toalha ainda mais firmemente. Mantinha os olhos fechados; sabia que não resistiria, se os abrisse.
- Saia daqui, Potter! - ordenou.
Uma coisa ele tinha que admitir: ela tinha uma força de vontade invejável. Mantinha a pose, com toda a dignidade que lhe era possível. Harry não pôde reprimir um sorriso.
- Potter? - retrucou, divertido.
Ela fechou ainda mais a cara. Ele diminuiu a distância novamente, aproximou os lábios aos dela, que se mantinha reta.
- Eu vou embora, Foguinho... - roçou os lábios nos dela. - Mas não se faça de rogada; você pode me visitar sempre que quiser!
Virou-se e saiu quase correndo do quarto, sorriso colado no rosto. Sabia que quando a ruiva o pegasse, ele estaria frito, mas estava feliz demais, para se preocupar com isso.
* * * * * * * * *
- Bom dia a todos! - Harry saudou os Weasley e Hermione, à mesa do café. Gina não estava à mesa, e isso explicava porque ele ainda tinha dentes para sorrir.
- Que bom humor, Harry! - Mione comentou, curiosa. - Aconteceu alguma coisa?
- Não aconteceu nada! - sorriu ainda mais. - É que eu estou feliz porque vou voltar pra Hogwarts...
- Que bom, meu querido! - a Sra. Weasley deu um sorriso para ele, enquanto lhe servia mais salsichas. - Hermione, - virou-se para a garota. - você falou com Gina hoje pela manhã?
- Hoje? - gaguejou. - Gina veio aqui?
- Ela me deixou um bilhete dizendo que eu não me preocupasse, pois ela havia passado aqui para pegar seu malão, e seguiria viagem com Luna, que nós nos veríamos em King Cross...
- Eu estava dormindo, não escutei nada. - Mione gaguejava, torcendo as mãos, por estar mentindo tão descaradamente para a Sra. Weasley, mas essa não era a maneira dela saber que passara a noite no quarto, com Rony.
- Tudo bem, minha querida! - tranquilizou-a a senhora ruiva, imaginando que o nervoso de Mione se devia ao fato de não ter notícias da caçula dos Weasley.
Mione suspirou aliviada. Olhou para Rony, que estava um pouco mais branco do susto, e ambos olharam para Harry, totalmente alheio ao que se passara na mesa, sorrindo bobamente, enquanto comia.
* * * * * * * * *
- O que houve entre você e o Harry hoje, Gina? - sussurrou Mione, que a encurralou no corredor do Expresso Hogwarts, depois que foram dispensadas da reunião dos monitores.
- Ah, eu vou bem, Mione, obrigada por perguntar! - irritou-se Gina, respondendo no mesmo tom. Odiava essa mania da amiga de falar as coisas sem contexto.
- Ginevra! - chamou-lhe a atenção.
- O que ele te disse? - revirou os olhos, indignada por estar sendo interrogada desta maneira.
- Ele não disse nada! Só não para de sorrir!
- Típico! - resmungou. - Melhor nós não conversarmos aqui, Mione, depois eu te conto. - cortou a ruiva, ao ouvir uma porta se abrir atrás delas.
- Oi, Gina!
Mione e a ruiva quase quebraram o pescoço, para olhar para a pessoa que chegara; Draco Malfoy continuava sorrindo, olhando para Gina, como se estivesse esperando uma resposta.
- Que eu saiba, Malfoy, não é permitido alunos alcoolizados no Expresso... - alfinetou.
- Do que você está falando, Gina? - se fez de desentendido.
- Você bateu a cabeça, garoto? - irritou-se. - Se é amnésia o que você tem, deixe-me refrescar a sua memória: não me chame de Gina, eu nunca te dei essa intimidade!
- É melhor que te chamar de Weasley, não?
- O melhor é você não me chamar de nada, já que eu não pretendo ter nenhuma conversa com você!
- Desculpa, eu não queria te incomodar. - falou, num tom sincero.
- Pois incomodou! - ela não se deixou amolecer pela cara dele; havia algo muito estranho nessa súbita aproximação respeitosa do Malfoy, mas ela não tinha paciência suficiente para ver até onde aquela história ia dar. - Dá licença, Mione! - e saiu pelo corredor, resmungando.
* * * * * * * * *
- Harry, a Ordem já descobriu quem te inscreveu no Torneio? - Neville perguntou, num tom baixo. Estavam na cabine apenas os dois, Luna e Rony, que havia acabado de chegar.
- Oficialmente, não há provas, mas eu tenho certeza que tem dedo do Malfoy nessa história!
- Você não deve se esquecer do Snape, Harry! Ele foi um comensal, e sempre foi muito estranho... Esse ódio por você não é uma coisa normal! - Rony opinou.
- Snape é odioso, mas também é um covarde! Não sei se teria coragem de trair descaradamente a confiança de Dumbledore. - Luna ponderou, sobressaltando até Neville, pela seriedade e maturidade de comentário.
Eles pararam de confabular quando a porta foi aberta, mas suspiraram aliviados ao verem Mione. Ela se sentou ao lado de Rony, que lhe deu um selinho e perguntou o que a preocupava, reparando na sua testa franzida.
- É que aconteceu algo realmente estranho agora, nos corredores. - falou, meio incerta. - Malfoy queria alguma coisa com a Gina...
- O QUÊ? - Harry e Rony gritaram, em uníssono.
- Se acalmem, os dois! Ele chegou e a chamou pelo primeiro nome, tentou conversar com ela, mas ela deu uns esparros nele e saiu de perto!
- o que ele queria com ela? - Harry perguntou, tentendo entender o que estava havendo. Até onde se sabia, Malfoy sempre a ofendera.
- Eu também não sei, Harry, mas ele não foi estúpido com ela nenhuma vez, e ainda pediu desculpas por estar incomodando!
- Você tem certeza que era o Malfoy, Mione? - Rony perguntou, ainda incrédulo.
- Ai, que saco! Já disse, não foi? - irritou-se. - E em que vocês estavam pensando, que não puseram as vestes ainda? Já estamos chegando!
* * * * * * * * *
A seleção dos alunos do primeiro ano havia acabado, e Dumbledore levantara-se para dar os avisos. Harry deixava a mente vagar livre, intrigado com essa história do Malfoy com a Gina.
Falando nela, a ruiva estava sempre a uma grande distância dele; ela viera numa carruagem de Testrálios com uns colegas do seu mesmo ano, na Lufa-Lufa, e agora se sentava no outro extremo da mesa, conversando com os irmãos Creevey.
- ... E tenho o prazer de lhes apresentar uma aluna que veio de intercâmbio da Escola McKinnon, e ficará com turma de sétimo ano de uma das casas. Por favor, Srta. Travis, sente-se neste banquinho à frente da mesa, e ponha o Chapéu Seletor.
Assim que o pôs na cabeça, o Chapéu sentenciou um sonoro "Grifinória", e a mesa rubro-ouro prorrompeu em aplausos, até que a garota sentasse ao lado de Gina, na extremidade da mesa.
- Seja bem-vinda! Sou monitora da Grifinória, meu nome é -
- Para com isso, Gina! - a garota a interrompeu, e começou a rir.
Gina olhava embasbacada pra garota, que agia como se a conhecesse. Atentou para os cabelos castanhos cacheados, pouco acima dos ombros, o nariz pequeno, olhos castanhos e sabia que a garota não lhe era estranha. Observou a novata mais um tempo, até que se fez a luz.
- Tonks, é você? - perguntou num sussurro, sorrindo
- Vinte pontos para a Grifinória, Srta. Weasley! - sorriu de volta.
* * * * * * * * *
Gente, eu sei que demorou demais da conta do mundo, desculpa mesmo, mas tá ficando mais puxado lá no trabalho, e a minha faculdade acabou de sair da greve...
Não abandonei a fic, só tô muito sem tempo pra digitar. Mas, sempre que dá, tô aqui.
Bjos a todos, e mais uma vez, desculpa a demora =(
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