Capítulo X



Caminhou determinada, até perto da escola de aurores; depois, procurou com um olhar um lugar reservado. Aproximou-se, então, de uma imensa árvore, e postou-se atrás dela. Delicadamente, puxou o cordão que trazia em seu pescoço e apertou o pingente. Agora, era só esperar que viessem buscá-la.

- O que deseja? – ela mirou o homem encapuzado que surgiu perto de si.

- Preciso ver o mestre, tenho informações importantes – Hermione respondeu, um sorriso malicioso nos lábios.

O comensal não respondeu, apenas balançou a cabeça e a segurou pelo braço. Apareceu na mesma sala em que sempre era recebida por Voldemort; o homem encontrava-se em seu trono macabro, com uma expressão de curiosidade.

- Aproxime-me, querida – lentamente ela se aproximou, mas não sem antes fechar completamente sua mente. Ele não poderia sequer desconfiar de suas suspeitas.

- Peço perdão se incomodo o mestre, mas era de grande importância que viesse.

- Não me incomoda jamais – ele sorriu falsamente – Contudo, estou ansioso sobre o eu tens a me contar.

- Mais um plano da Ordem, o qual, certamente, prejudicaria bastante o mestre – Hermione o encarou.

- Estou ouvindo...

- O mestre tem buscado auxílio de um outro bruxo das Trevas – Voldemort estreitou os olhos. Então, a Ordem realmente estava fazendo um bom trabalho. Amaldiçoou-os em pensamentos – Um bruxo cujo conhecimento em Poções parece estar acima do vosso. Sabe-se que nada bom poderia vir de tal aliança. A localização desse bruxo foi descoberta, e perdoe a minha franqueza, por falhas simplórias dos comensais.

- Incompetentes – ele sibilou, raivoso. Fora extremamente complicado manter contato com tal bruxo, e descobrir que seus futuros planos iriam por água abaixo, era frustrante.

- Hoje à noite, alguns membros irão atrás do tal bruxo – ela continuou – Acredito que a idéia inicial é capturá-lo, mas se não for possível, o matarão.

- Malditos! – nesse momento uma taca que havia perto do trono de Voldemort se partiu em milhares de pedaços. O coração de Hermione disparou, porém, ela implorava ao seu corpo que não reagisse ao real medo que sentia naquele momento. Estava diante de Voldemort, mas precisava manter-se indiferente.

- Mande comensais hoje à noite, mestre – Hermione sugeriu – Eu fui escalada pela Ordem para participar da missão, mas entendendo a importância maior desse bruxo, daria a vida para protegê-lo, pois sei que o senhor destruiria todos – ela o olhou bem nos olhos – Continuarias minha vingança, mataria Harry Potter, certo, mestre?

- Claro, querida – o homem sorriu – Após sua demonstração de lealdade, teus inimigos tornaram-se meus.

- Serei eternamente grata, mestre – ela se curvou.

- Aproxime-se mais – Voldemort ordenou. Assim que ela se aproximou, ele segurou a face dela, talvez mais forte que o necessário – Talvez sejas a melhor comensal que já tive.

- Obrigada pelo elogio – mais uma vez, tentava não demonstrar o medo que paralisava seu corpo. A mão dele era gelada, e Hermione ansiava por se afastar.

- A Ordem pode estar bem mais competente, entretanto eu sempre estou um passo a frente – ele debochou.

- O senhor sempre estará, mestre – Voldemort sorriu. Então, procurou sua varinha e apontou para Hermione. Seu coração pareceu parar de bater por alguns instantes, ao mesmo tempo em que o ar que chegava a seus pulmões era insuficiente para que continuasse a respirar.

- Graças a ti, por isso... – involuntariamente, Hermione fechou os olhos – Não temas, querida. Abra teus olhos – ela assim o fez – Terás a prova de que a aceitei verdadeiramente como um servo.

Hermione ouviu o sussurro do homem, embora não tivesse compreendido. Uma luz negra saiu da varinha de Voldemort, a qual estava apontada para o braço dela. Ela prendeu a respiração quando sentiu seu braço arder; a dor a cegou por vários instantes, e se ele não a segurasse, certamente teria desabado no chão. Desejou gritar, mas precisava ser forte; não poderia demonstrar o contrário na frente do bruxo.

A dor não cessou, apenas diminuiu. Hermione abriu os olhos para encontrar o sorriso nos lábios de Voldemort. Aos poucos, sua respiração foi se estabilizando. Seu braço esquerdo continuava a arder como se tivesse sido queimado, e reunindo toda sua coragem, ela baixou a vista para confirmar suas suspeitas. Uma marca negra fora tatuada em seu braço.

- És verdadeiramente uma comensal agora – ele falou.

- Não poderia estar mais orgulhosa, mestre – ela se curvou, desesperada para sair daquele lugar.

- Não se preocupe, em pouco tempo a ardência cessará. Deves ir agora – Voldemort disse.

- Sim, mestre – Hermione o encarou – Minha vida está em suas mãos, senhor. Esforçar-me-ei para ser a melhor serva que possui!

- Eu sei que sim – ele sorriu. E após receber mais detalhes sobre a missão da Ordem, ele a liberou.

Hermione foi levada ao mesmo lugar perto da escola de aurores. Assim que o comensal foi embora, ela se encostou à árvore, e sem poder mais controlar, sentiu as lágrimas descerem por sua face. Puxou lentamente a manga de seu casaco e mirou a marca ali tatuada. Ainda ardia, e talvez por ser tão recente, a região ao seu redor estava avermelhada. Olhou para o relógio, e ao perceber que estava atrasada, enxugou o rosto e escondeu a marca negra. Respirou fundo, e finalmente caminhou até a escola.

A primeira aula já havia começado. Hermione sentou-se afastada de Harry, e evitou seu olhar preocupado. Não conseguiu prestar atenção no professor, seus pensamentos estavam distantes. Imaginava a decepção de Harry ao descobrir que era uma comensal da morte agora; talvez, ele jamais a perdoasse. Contudo, ela não poderia hesitar. Precisava ser forte. A aula terminou, mas ela sequer percebeu até Harry a chamar.

- Mione? – ele sentou ao lado dela – Está tudo bem?

- Sim.

- Mas você não parece bem – ele tocou seu rosto delicadamente – Está pálida.

- Não é nada, Harry – Hermione deu um pequeno sorriso.

- Por que não nos esperou? Quando Rony e eu chegamos à cozinha, a Sra. Weasley disse que já havia saído.

- Precisava resolver umas coisas – ela ficou de pé – Melhor irmos, ou chegarei atrasada mais uma vez – Harry também levantou, mas a impediu de seguir, segurando-a pelo braço. Ela soltou um gemido de dor, fazendo-o soltá-la imediatamente.

- Desculpe, não queria machucá-la – ele ficou de frente para Hermione, embora ela não o encarasse.

- Não foi culpa sua. Eu me machuquei mais cedo, e ainda está um pouco dolorido.

- Se quiser, podemos ir até a enfermaria. Deixe-me ver...

- NÃO! – a garota puxou o braço das mãos dele, violentamente. Ele ergueu a sobrancelha, desconfiado – Desculpe.

- Tem certeza que está tudo bem, Mione?

Ela o olhou nos olhos por um breve instante, antes de abraçá-lo. Harry podia sentir que havia algo errado, que Hermione escondia alguma coisa. Entretanto, ele apenas fechou os olhos, e correspondeu ao abraço. Ela afastou-se um tempo depois, e tocou-lhe o rosto carinhosamente.

- Eu sinto muito, Harry – ela disse.

- Pelo quê? – questionou confuso. Hermione não respondeu, apenas aproximou seus lábios dos dele e o beijou.

*************

Chegando da escola, reuniram-se com os outros membros da Ordem para decidir os últimos preparativos da missão daquela noite. Em seguida, Hermione e Gina caminharam até o quarto, para se arrumarem para a missão. Estando sozinha com a ruiva, Hermione contou tudo que aconteceu no encontro com Voldemort, e também mostrou sua marca.

Gina ainda estava insegura quanto à idéia de Hermione, mas como não conseguiu persuadir a amiga para desistir disso, comprometeu-se a ajudá-la no que fosse necessário.

- Eu vou conseguir, Gina.

- Vai, tenho que certeza que sim – a ruiva sorriu, antes de abraçar a amiga.

- Bom... Melhor irmos, não podemos nos atrasar – ambas deixaram o quarto, indo ao encontro dos outros membros.

Harry e Hermione trocaram um discreto sorriso quando se viram, e após a chegada de todos que participariam da missão, usando a chave portal, eles chegaram até o local. Era um lugar afastado, no meio de uma densa floresta, e magicamente protegido. Após semanas estudando os feitiços que protegiam a pequena cabana, descobriu-se como transpô-los. Como o planejado, separaram-se, estrategicamente, e começaram a neutralizar os feitiços.

Livres da barreira, puderam avançar em direção a casa. Cercaram-na e quando iam invadi-la, ouviram feitiços sendo conjurados. Aqueles com reflexos mais rápidos conseguiram se proteger. Outros acabaram sendo atingidos e foram lançados contra as paredes da cabana. Sem entenderem como tantos comensais poderiam estar ali naquele momento, não havia saída para os membros da Ordem, senão duelarem.

Gina e Hermione trocaram um olhar discreto, e enquanto fingia estar apenas duelando, a morena na verdade, dava cobertura para que a ruiva adentrasse na casa. E por mais que Voldemort imaginasse o contrário, não poderia deixar aquele bruxo das trevas escapar. Entretanto, suas preocupações em assegurar que Gina desse conta do bruxo, impediram-na que visse um comensal aproximar-se por trás.

- Crucio! – ela ouviu, mas não foi a dor da maldição que sentiu, e sim o impacto de um corpo contra o seu, que a derrubou e a fez bater a cabeça contra a parede da cabana. Sua vista ficou embaçada, mas ela conseguiu ver Harry contorcendo-se de dor, ele recebera a maldição em seu lugar. Uma dor de cabeça intensa a fez soltar um gemido. Então, tudo ficou escuro.

- Está vendo aquele caldeirão ali? – Voldemort apontou para um caldeirão negro no fundo da sala – É ali que está a minha vitória!

- Vai me envenenar? Isso só vai aumentar a raiva de Harry – Hermione disse.

- Ah não, envenená-la? Isso é tão pequeno! – o bruxo sorriu com gosto, vendo Hermione se debater, tentando inutilmente se libertar das correntes invisíveis que a prendiam – Calma, eu vou mandá-la de volta e... Inteira!

- Vai me mandar de volta? Sem nenhum arranhão? – Hermione comentou lembrando das palavras do comensal – O que você vai fazer afinal?

- Eu não vou fazer nada – o bruxo se levantou e se aproximou do caldeirão – Você vai!

- Não estou entendendo!

- Você vai ser minha escrava – ele falou – Com essa poção, eu vou mudar toda a sua memória! Todas as suas lembranças serão alteradas, e tudo que lhe restará serão lembranças horríveis que a deixarão cheia de ódio!

- Mentira! Você não pode fazer isso – ela entrou em desespero. Preferia tudo, até a morte, mas aquilo... Ter suas lembranças alteradas poderia ser perigoso, e se ferisse algum inocente? Se ferisse Harry?

- Não só posso como vou – Voldemort derramou parte do liquido do caldeirão em um copo que ele fez aparecer naquele instante – E quando você lembrar de todas as injustiças e tristezas que passou graças a minha poção, vai querer vingança... E eu, serei seu mestre e ajudarei!

- NÃO! Você não pode fazer isso – Hermione não agüentou e chorou, caiu de joelhos, completamente desesperada.

- Você será uma comensal da morte – ele disse se aproximando de Hermione – E depois que você me trouxer o Potter e eu o matar, eu deixarei você matar todos os outros! – e com um movimento de varinha, ele fez Hermione abrir a boca. Despejou todo o conteúdo do copo e a obrigou a engolir.


Alguém a chamava, mas não queria abrir os olhos. Desejava poder pensar mais naquela imagem que surgiu em sua mente, aquela lembrança perdida que a fez sentir vontade de chorar. Como pôde ser tão fraca? Como pôde deixar Voldemort manipulá-la daquela maneira? Poderia ter sido a causadora de inúmeras mortes; sentiu-se envergonhada. Ao abrir finalmente os olhos, mirou Harry, o qual parecia extremamente preocupado.

- Você está bem? – ele perguntou, a batalha ainda acontecia ao seu redor.

- Sim, e você?

- Estou, Rony me livrou da maldição – Harry contou – Eu vou tirar você daqui.

- Não! Espere...

- Não precisa se preocupar, Gina conseguiu capturar o bruxo.

- Conseguiu? – ela deu um pequeno sorriso, mas lembrou do que precisava fazer. Deveria ser forte – Maldição!

- O qu...

- Estupefaça – ela gritou apontando a varinha para Harry, fazendo o moreno voar longe.

- Hermione? – Lupin que estava perto, duelando com um comensal parecia chocado. Ela fingiu que não o ouvira.

- Seus incompetentes! – Hermione gritou com os comensais – Ele fugiu!

- Do que ela está falando? – Rony questionou, confuso, enquanto corria até Harry para ajudá-lo.

- Enquanto duelavam, seus idiotas, eles capturaram o homem – os duelos cessaram. Todos pareciam surpresos demais – O mestre não vai gostar de saber o que aconteceu aqui...

- Mione? – Harry a chamou, fazendo-a encará-lo. Reunindo toda sua coragem, ela se afastou, os comensais começaram a segui-la. Os membros da Ordem estavam chocados demais para se moverem. Hermione parou, e mirou as pessoas a sua frente.

- Mione? – ela fez uma expressão de deboche – Não existe nenhuma Mione, Potter.

- O que está acontecendo? O que isso significa? – Harry questionou.

- Será que é tão burro assim, Potter? – um comensal falou – Ela é uma de nós agora.

- Uma de vocês? A Mione jamais seria uma... – Rony não terminou de falar, pois a bruxa mostrou a marca em seu braço.

- Eu sou boa demais para estar ao lado de pessoas como vocês. Pessoas sem ambição – Hermione falou – Meu novo mestre mostrou-me um outro caminho, e eu o aceitei...

- A Hermione que eu conheço jamais falaria algo assim – Harry a olhou bem nos olhos.

- Isso só prova que você nunca me conheceu de verdade, Potter! – os comensais riram – Vamos, já perdemos muito hoje.

Um comensal a segurou pelo braço, e então, todos desapareceram. Ninguém disse uma só palavra por vários minutos, recusavam-se a acreditar no que haviam presenciado. Harry fechou os olhos, confuso demais para se pronunciar. Deu alguns passos, até que seus joelhos cederam, e ele caiu no chão. Deu diversos murros no chão, enquanto lágrimas rolavam pela sua face. Ninguém se moveu.

- Traidora... – disse baixinho – Traidora... Traidora... TRAIDORA! – gritou frustrado, sua mente insistia em relembrar os últimos minutos; seu coração recusava-se a acreditar que ela não o amava de verdade.

*****************

- Seus incompetentes! – ele gritou furioso. Os comensais não se atreviam a encará-lo, exceto Hermione. A morena mantinha sua portura ereta, suas expressaões eram indecifráveis – Como puderam permitir que o levassem?

- Perdoe-nos, mestre – um dos comensais falou, mas aquilo só pareceu aumentou a ira de Voldemort.

- Crucio! – o homem caiu no chão, seu corpo contorcia-se. Ele caminhou entre os comensais, até que parou em frente à Hermione – O que tens a dizer sobre este fracasso?

- Antes de tudo, mestre, perdoe-me a franqueza, mas pensei que poderia confiar as informações que lhe trouxe mais cedo – ouvir tal coisa não agradou o bruxo – Dei-lhe todos os detalhes, mesmo assim, perdemos.

- Você estava lá também.

- Sim, estava. E se não tivesse sido atacada por um comensal, provavelmente teríamos êxito – ele ergueu a sobrancelha.

- Foi atacada? Quem foi o maldito que a atacou? – Voldemort questionou voltando-se para os outros comensais, mas ninguém respondeu – SEUS IDOTAS!

- Imaginei que teria que lutar contra os comensais, para não levantar suspeitas, mas não esperava um ataque por trás. Potter me defendeu, mas aquele idiota caiu em cima de mim e bati a cabeça, acredito que fiquei inconsciente algum tempo – ela contou – Quando despertei, ele disse que haviam capturado o bruxo! Só tenho que pedir perdão por não ter conseguido manter o disfarce, mestre. Fiquei completamente furiosa ao saber que havíamos perdido um amplo conhecimento em Poções malígneas por incompetência nossa!

- Entendo – o homem suspirou frustrado – Um dia eles iriam descobrir mesmo... Esse é seu novo lar agora.

- Obrigada, mestre – ela se curvou.

- Peça ao comensal que está de guarda para lhe mostrar um aposento – Hermione caminhou até a porta – Agora, darei uma lição nesses inúteis...

Ela não ousou olhar para trás, apenas pôde ouvir gritos enquanto deixava a sala. Como Voldemort ordenou, pediu para que o comensal que estava de guarda a guiasse a um dos aposentos daquele lugar. À medida que caminhavam, ela percebia que as outras partes daquele lugar eram igualmente sombrias. O homem finalmente parou, em frente a uma porta de carvalho e a abriu.

- Este a agrada? – ele questionou. A morena deu uma olhada rápida no quarto, e embora não tivesse realmente a agradado, imaginou que não encontraria um lugar muito diferente.

- Sim, obrigada.

- Provavelmente será chamada na hora do jantar – ele avisou. Hermione agradeceu mais uma vez, antes de entrar no quarto. A porta, então, fechou-se violentamente atrás de si. Estava trancada. Ela não acreditou mesmo que Voldemort permitiria que caminhasse livremente por aquele lugar.

- Pelo menos por enquanto – murmurou para si mesma, enquanto caminhava pelo quarto.

Havia uma enorme cama de dorsel, com cobertores de veludo vinho. As cortinas eram da mesma cor; tudo naquele lugar tinha cores escuras. Ela andou até a cama, e se sentou, suspirando tristemente em seguida. Estava confinada naquele lugar, ao lado de seu maior inimigo.

Seus pensamentos foram até Harry, provavelmente ele estava odiando-a agora. Deitou-se, encolhendo-se em posição fetal. Rezava para que um dia ele entendesse suas razões. Precisava compensar sua fraquesa de alguma forma, ter sido manipulada por tanto tempo poderia ter custado vidas inocentes. O mínimo que poderia fazer seria aproveitar de alguma forma aquela situação; infiltraria-se no esconderijo de Voldemort, enquanto ele ainda acreditava que estava no controle.

Quando finalmente descobrisse a localização daquele lugar, informaria a Gina. A missão da ruiva seria convencer os membros da Ordem da veracidade daquela informação. Ninguém confiaria se fosse ela a contar a localização de Voldemort. Teria sido arriscado demais contar esse plano a todos os membros; e Hermione sabia que Harry jamais concordaria com aquela idéia...

Fechou os olhos, e permitiu que antigas lembranças de momentos felizes viéssem, lembranças que estiveram escondidas por um tempo, mas que jamais foram realmente esquecidas. Tocou levemente os lábios, e agora, as recordações mais novas encheram-lhe a mente; memórias intocáveis, de momentos ao lado de Harry. Sorriu tristemente, nada garantia que um dia voltaria a ter lembranças tão agradáveis...

N/A: Bom... Peúltimo capítulo postado... O último virá em breve; se eu conseguir colocar tudo num único cap, próxima atualização será o final da fic, caso eu não consiga, terá ainda um epílogo para finalizar a história! =D Não sei se o cap está mui bom, mas espero que gostem!! =D

N/A 2: Agradecimentos especiais à:

*Luisa Khan*: =D Mui feliz que esteja curtindo a fic, demorei apenas um pouquinho para atualizar, e aqui está a fic! Espero que tenhas gostado!! =D Obrigada por comentar!! Bjokas!!

LiLa_GraNgeR: =D heuehuiehuiehuieh... Sorry deixá-la curiosa, but... Aqui está mais um cap da fic, espero que tenha gostado!! =D Falta pouquinho para o final, agora! =D Torço para que curta!! =D Obrigada por comentar!! Bjokas!!

*ღ nani *ღ : Ahh minha sobrinha... Bom... Realmente Voldie é mui bom em ler mentes, mas... Aqui na fic a Mione consegue fechar bem a mente dela, então ele não descobriu que o feitiço já perdeu o efeito! xD Espero que tenha curtido a atualização!! =D Obrigada por comentar!! Bjokas!!

Anny Chien: Ahhh... Se a Mione contasse para o Harry, ele ia ficar doido de preocupação e provavelmente não deixaria que Hermione se infiltrasse no meio de Voldemort =D Por isso ela contou a Gina, a qual a ajudará em breve... =D Bom... Provavelmente próximo cap é o último, espero que curta o final da fic!! =D Obrigada por comentar!! Bjokas!!

Gabrielli Oliveira: heiuehieuhuieheuihei... Mas é verdade, a fic ta acabando... =D Espero que curta o final quando eu o postar!! =D Nesse cap já dá para saber por que ela preferiu contar à Gina... Harry do jeito que é tofo protetor, nunca concordaria com a idéia dela =D Well... Espero que goste!! =D Obrigada por comentar!! Bjokas!!

Lílian Granger Potter: heuheiheieheuiheiuheee... Eu faço tudo para fugir de uma batalha, Nay... Sou péssima em descrevê-las. Hum... Eu não entendi quando vc disse que achou estranho o lance da Mione... =/ Que lance? E bem... Ela contou à Gina, pq era a única pessoa em que poderia confiar tal segredo, além de precisar da ajuda dela. Harry não permitiria que ela se infiltrasse no esconderijo de Voldie!! =D Well... Batalha fraquíssima *se esconde debaixo da cama*, mas espero que tenha curtido o cap! =D Obrigada por comentar!! Bjokas!!

Ana Lívia: heuiehuiehiehieuheuihee... Ahh... Tadinha da Gina... Dependendo da fic, eu gosto dela... =D Dessa vez ela é de confiança, e a Mione precisa dela, pois é a única que poderia ajudá-la. Harry é protetor demais para permitir a idéia dela =D Bom... Demorei só um pouquinho, mas aqui está a atualização!! =D Espero que curta!! =D Obrigada por comentar!! Bjokas!!

Jamile GC: =D Yeah... Breve eu venho postar o último cap... Torço para que curta o final!! =D E claro... Espero que tenha gostado da atualização!! =D Obrigada por comentar!! Bjokas!!

: =D Mui feliz que esteja gostando da fic \o/ Desculpa ter demorado um poukito, mas aqui está a atualização, espero que tenha curtido!! =D Obrigada por comentar!! Bjokas!!

Tatai Potter: =D Mui feliz que esteja gostando da fic... A poção de Voldie já perdeu o efeito, e agora a Mione já lembra de tudo \o/ E ter contado para Gina a ajudará mais tarde! =D Espero que tenha curtido a idéia!! =D Obrigada por comentar!! Bjokas!!

hhgranger: =D eueheiheiuheiuehuiehieue... Ai, ai... Realmente... Um Harry maravilhoso assim... Compensa qualquer coisa, heiehueheuheuihe!! xD E agora ela até recuperou a memória \o/ Bom... Aqui a atualização, espero que goste! =D Obrigada por comentar!! Bjokas!!

sy_: Hum... *se esconde debaixo da cama*, realmente ainda não deu para fazer o cap bônus de “Muito mais que uma mor de verão 2”, but... Assim que eu concluir mais fics, eu escrevo... =D Ahh... E vc está certissima... =D Ela aprontou sim, se infiltrando no esconderijo de Voldie, algo que ela sabia que Harry jamais permitiria se soubesse... =D Espero que tenha curtido a idéia e a att!! =D Obrigada por comentar!! Bjokas!!

N/A 3: Bom... Então, breve estarei de volta com o último cap... =D Agradeço a todos que leram, comentaram e votaram!! =D Grande beijo!! Pink_Potter : )

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