Capítulo 12
Capítulo 12
Os quatro foram para torre da Grifinória, e ficaram na sala comunal conversando sobre os acontecimentos da noite. Rony, Hermione e Isabelle estavam sentados, enquanto Harry andava de um lado para o outro.
- Quer dizer que você-sabe-quem está nesse momento na floresta? – perguntou Hermione.
- Mas ele está fraco, está se alimentando de unicórnios. – respondeu Isabelle.
- Vocês não entendem? Estávamos errados. – disse Harry com a voz alterada.
- O Snape não quer a pedra para ele, quer para Voldemort. – disse ele.
- Harry, por favor! – pediu Isabelle.
- Por favor, peço eu Belly, você não entende que o Snape quer a pedra, e se ele conseguir Voldemort voltará a ficar forte. Ele... Voltará. – falou Harry a ela e depois se sentou ao lado dela apoiando a cabeça nas mãos. Isabelle suspirou de cansaço e colocou a mão no ombro de Harry para confortá-lo.
- Mas, se ele voltar não acha que ele vai tentar te matar, acha? – perguntou Rony preocupado.
- Acho que se ele tivesse tido chance, teria matado nos dois essa noite. – respondeu Harry levantando o rosto para olhar Rony.
- E pensar que eu estava preocupado com a prova final de porções. – disse Rony engolindo em seco.
- Esperem um minuto. – disse Hermione chamando a atenção dos três.
- Estamos nos esquecendo de uma coisa. – falou ela.
- Quem é o único bruxo que voldemort sempre temeu? – perguntou ela aos três. Rony e Harry fizeram que não sabiam com a cabeça.
- Claro! Dumbledor, como não pensei nisso. – disse Isabelle batendo na testa, como se isso fosse obviu.
- Enquanto ele estiver aqui, você estara seguro. – disse ela.
- Enquanto ele estiver aqui, você não poderá ser tocado. – finalizou Hermione. Harry pareceu ficar muito mais tranquilo.
- Agora vamos todos dormir; amanhã temos provas finais. – ordenou Hermione aos três. Os quatro foram dormir, na manhã seguinte eles fizeram as provas finais. E sairam para os jardins para relaxar.
- Sempre ouvi dizer que as provas finais eram assustadoras. – disse Hermione a eles.
- Eu achei bem divertida, assim como meu pai disse que seria. – disse Isabelle.
- Eu também achei bem divertida. – falou Hermione.
- Falem por vocês. – disse Rony.
- Tudo bem, Harry? – perguntou Rony, o vendo esfregar a cicatriz.
- Minha cicatriz, não para de doer. – disse ele. Isabelle achou estranho, pois sua marca estava formigando e vermelha.
- Já aconteceu antes. – disse Hermione.
- Não como agora. – explicou Harry.
- Deveria ir á enfermaria. – disse Rony.
- Acho que é um aviso. – falou Harry a eles.
- Significa que o perigo se aproxima. – explicou ele.
- É claro! – disse Harry parando derrepente e olhando pra cabana de Hagrid.
- O que foi? – perguntou Isabelle.
- Não acha estranho o Hagrid querer um dragão... E aparecer um estranho que por acaso tem um? – perguntou Harry desparando para cabana de Hagrid, seguido pelos três que corriam tentando acompanha-lo.
- Quer dizer, quantas pessoas andam com um ovo de dragão no bolso? – perguntou ele aos três.
- Porque não pensei nisso antes! – disse ele. Vencendo o espaço restante até Hagrid que tocava sua flauta e quando os viu logo parou.
- Hagrid, quem te deu o ovo de dragão? Como ele era? – perguntou Harry a ele.
- Não sei, não vi o rosto dele, ele ficou de capa. – disse Hagrid aos quatro.
- Esse estranho e você devem ter conversado. – falou Harry.
- Bom, ele queria saber de que tipo de criaturas eu cuidava. – disse Hagrid a eles.
- Disse a ele que, depois do fofo, um dragão não seria problema. – falou ele aos quatro.
- Ele ficou interessado no fofo? – perguntou Isabelle.
- Ora, claro que ficou interessado no fofo. – disse ele como se fosse a coisa mais obvia do mundo.
- Quantas vezes se encontram um cão de três cabeças, mesmo sendo do ramo? Você sabe belly. – disse ele. Hagrid sempre falava e explicava a Isabelle sobre as criaturas.
- Mas disse para ele que o truque com qualquer animal... É saber como acalma-lo veja o fofo, por exemplo. É só ouvir uma música que ele cai no sono. – explicou ele aos três, que se surpreenderam com a informação.
- Eu não deveria ter dito isso! – disse ele ao perceber o que falou e ver a reação dos quatro. Eles sairam correndo tinham que falar para Dumbledor.
- Aonde vocês vão? Onde...? – gritou Hagrid. Eles decidiram falar com a prof ª Mcgonagoll. Os quatro entraram correndo na sala chamando a atenção da professora, estavam vermelhos e arfantes de tanto correr.
- Precisamos ver o professor Dumbledor, imediatamente. – disse Harry ainda sem folego.
- Lamento, mas ele não está. – disse a professora calmamente aos quatro.
- Recebeu uma coruja urgente do ministério da magia... E foi imediatamente a Londres. – finalizou ela encarando os quatro.
- Ele se foi? – perguntou Harry nervoso.
- Mas é muito importante! – disse ele a professora.
- É sobre a pedra filosofal! – disse Isabelle à professora tomando a frente da conversa.
- Como sabem sobre a...? – ia perguntar a professora encarando Isabelle, mas foi interrompida pela mesma.
- Alguém vai tentar rouba-la. – falou ela que estava ficando nervosa.
- Não sei como sabem da pedra, mas asseguro que está bem protegida. – disse a professora severamente aos quatro.
- Agora, voltem para seus dormitórios, em silêncio! – disse ela os encarando severa.
- Mas professora... – ia dizer Isabelle.
- Eu disse em silêncio, srat. Mcgonagoll. – falou a professora severamente a olhando.
- Desculpe-me, professora, mas é que minha marca nunca tinha ficado assim antes. – disse Isabelle levantando sua franja negra e mostrando sua marca muito vermelha. Logo depois ela sai em disparada da sala, seguida por Rony, Harry e Hermione e deixando uma Minerva Mcgonagoll preocupada.
- Belly espera. – chamou Harry segurando ela.
- Você não entende Harry, tem alguma coisa muito errada ai. – disse ela nervosa.
- E além do mais, nós só queriamos ajudar e olha como ela nos tratou. – disse Isabelle a eles.
- Mais isso não importa agora. – disse Harry.
- E sim, que agora nós sabemos que o homem que Hagrid encontrou era Snape. – disse ele aos três.
- Há não. – resmungou Isabelle revirando os olhos.
- O que significa que ele sabe como passar pelo fofo. – continuou Harry, fingindo não notar o resmungo de Isabelle.
- E com Dumbledor longe... – ia dizer Hermione quando foi interrompida.
- Boa tarde. – cumprimentou uma voz macia e suave, mas ao mesmo tempo forte atrás deles, que eles conheciam bem. Os quatro se entre olharam antes de virarem lentamente, para encarar seu mestre de porções.
- O que quatro jovens de Grifinória como vocês, estão fazendo aqui dentro num dia como esse? – perguntou ele olhando diretamente para Hermione e Isabelle. Hermione começou a gaguejar enquanto Isabelle o encarava. Isabelle não sabia o porquê, mas gostava e confiava nele, mesmo com todos falando mal, ela olhava em seus olhos e não via nada disso que ele passava para os outros, era como se ele tentasse se esconder se proteger, mas ela não sabia do que nem por que.
- Nós só... Nós só... – tentava explicar ela, quando foi interrompida.
- Precisam ter cuidado. – disse ele olhando Isabelle.
- Podem achar que vocês estão... – ele deu uma pausa para encarar Harry.
- Tramando alguma coisa. – disse ele ao olhar Harry nos olhos. Ele encarou os quatro e depois virou e saiu com sua capa asvoaçante atrás dele.
- É agora o que faremos? – perguntou Hermione.
- Vamos descer o alçapão, hoje á noite. – disse Harry decidido aos três. Os quatro jantaram e foram para os dormitórios esperar todos domirem. Quando a sala comunal da Grifinória já estava deserta os quatro desceram em silêncio. Mas ao contrário do que eles imaginavam a sala comunal não estava tão deserta assim.
- Trevo. – falou Harry ao ver o sapo de Nerville no braço da poltrona.
- Trevo sai. Não devia estar aqui. – disse Rony o espantando.
- Nem vocês deviam. – disse Nerville a eles saindo da mesma poltrona em que trevo estava.
- Vão sair outra vez, não é? – perguntou ele.
- Nerville nos escute... – tentou explicar Isabelle.
- Não belly, não vou deixar. – disse ele.
- Criarão problemas para Grifinória outra vez, vou brigar com vocês. – disse ele tomando posição de briga.
- Nerville sinto muito fazer isso, Petrificus totalus. – disse Hrmione e ele caiu petrificado no mesmo instante.
- Hermione! – disse Isabelle horrorisada. Isabelle gostou de Nerville desde que o conheceu, era uma das poucas amizades dele e assim como Hermione o ajudava em todas as matérias.
- Era o único jeito belly. – disse ela.
- Você me dá medo ás vezes, sabia? – disse Rony um pouco assustado.
- É brilhante, mas dá medo. – disse Rony a ela.
- Vamos. – disse Harry tomando afrente.
- Desculpe. – disseram Harry, Rony e Hermione ao passar por ele.
- Desculpe Nerville, mas é para seu próprio bem. – disse Isabelle abaixando para olhá-lo e depois segui os outros. Eles sairam pelo retrato, logo depois se cubriram com a capa de Harry e seguiram para o corredor do terceiro andar.
- Ai, você pisou no meu pé. – reclamou Hermione para Rony.
- Desculpa. – se desculpou Rony. Eles chegaram à porta e logo Isabelle disse o feitiço.
- Alorromora. – disse ela apontando a varinha para porta, ela se abriu e eles logo entraram, mas havia algo diferente.
- Espere um pouco, ele está... – ia dizer Harry, mas foi interrompido por um profundo ronco que com o vento arrancou a capa dos quatro.
- Roncando. – o completou depois do estrondoso ronco.
- Snape já esteve aqui. – disse ele ao ver a harpa enfeitiçada.
- Ele enfeitiçou a harpa. – o completou, Isabelle revirou os olhos.
- Yuck, ele tem um bafo horrível. – disse Rony enquanto eles se aproximavam de fofo. Fofo dormia tranquilamente com uma das patas sobre o alçapão.
- Temos que empurrar a pata. – disse Harry.
- O quê? – perguntou Rony.
- Vamos! – disse Harry. Eles se posicionaram.
- Muito bem, empurrem. – disse ele aos três para empurrar juntos. Com certa dificuldade eles conseguiram retirar a pata do fofo e abrir o alçapão.
- Eu vou primeiro, só me sigam depois que eu der o sinal. – explicou Harry.
- Se algo de ruim acontecer deêm o fora. – disse ele.
- Não está quieto demais para vocês? – perguntou Isabellle.
- A harpa parou de tocar. – disse Hermione.
- Yuck, credo! – disse Rony quando uma gosma caiu em seu ombro. Eles olharam lentamente para cima e viram que fofo estava acordado e rosnando para eles.
- Pulem. – disse Harry pulando no alçapão seguido de Hermione, Isabelle e Rony, que por pouco não foi mordido. Eles cairam na escuridão por um bom tempo até cairem em algo macio, era uma planta gigantesca.
- Ufa, que sorte esta planta estar aqui. – disse Rony.
- Uou. – disse Harry, quando a planta começou a prendê-los e tentar estrangula-los.
- Parem de se mexer, isso é visgo do diabo. Vocês têm que relaxar. – explicou Isabelle.
- Senão, morrerão mais rápido. – disse ela.
- Morrerão mais rápido? – perguntou Rony nervoso.
- Agora com certeza vou relaxar. – disse ele entrando em desespero. Isabelle foi tragada pela planta deixando eles nervosos. Ela caiu em uma outra sala onde o teto era coberto pela planta.
- Belly! – os quatro gritaram.
- Eu estou bem, agora relaxem. – disse ela. Logo depois Hermione também caiu de mau jeito e machucou o pulso.
- Você esta bem mione? – perguntou Isabelle, ajudando ela a se levantar.
- Estou só dei um jeito no pulso. – disse ela esfregando o mesmo.
- Temos que ajuda-los. – disse ela.
- Eu sei! – falou Isabelle.
- Hermione! – eles gritavam.
- O que faremos agora? – perguntou Rony desesperado.
- É só relaxar. – disse Hermione a eles.
- Hermione, belly, vocês estão bem? – perguntou Harry, que estava mais calmo que Rony.
- Obedeçam! Confiem em nós. – disse Isabelle a eles. Alguns minutos se passaram e Harry também caiu.
- Harry! – gritou Rony, entrando em desespero.
- Harry, você esta bem? – perguntou Hermione o ajudando a levantar, enquanto Isabelle andava de um lado para o outro.
- Sim, eu estou bem, mas temos que ajuda-lo. – disse ele.
- Eu sei! – disse Isabelle nervosa.
- Ele não esta se acalmando. – disse Hermione.
- Harry! Ai Merlin eu não quero morrer, eu não quero. - gritava ele desesperado.
- Nem um pouco. – constatou Isabelle.
- Socorrro, Socorro, Soco... - gritava Rony, mas a planta tapou sua boca.
- Claro!! Havia uma música que a professora ensinou. – disse Hermione.
- Ai, como era mesmo. – falava ela pensativa.
- Visgo do diabo, visgo do diabo ele é muito legal, mas no sol fica mal, é isso! – disse Hermione.
- Ele tem medo da luz. – finalizou ela.
- Então vamos tirar o Rony de lá, Lumus solem. – disse Isabelle. A planta se recolheu e logo largou Rony.
- Rony, tudo bem? – perguntaram os três o ajudando.
- Ufa, ainda bem que não entrei em pânico. – disse ele olhando o teto coberto pela planta.
- Ainda bem que belly e mione prestam atenção em herbologia. – disse Harry bem sério a ele.
- Principalmente Hermione. – disse Isabelle.
- O que foi isso? – perguntou Hermione, ao ouvir um som vindo dá próxima porta.
- Eu não sei, parecem ser assas. – disse Harry olhando na direção da porta. Os quatro se encaminharam até a porta e entraram em uma sala grande e bem iluminada com enormes pilastras que pareciam segurar o teto de pedra.
- Que curioso, nunca tinha visto pássaros como esses. – falou Hermione ao ver milhares de pequeninas coisas brilhantes no ar.
- Não são pássaros, são chaves. – disse Harry as olhando.
- E aposto que uma delas abre aquela porta. – disse ele olhando a vassoura velha que se encontrava no meio da sala.
- Do que se trata? – perguntou Hermione olhando ela também.
- Eu não sei. – disse ele a observando. Rony pega sua varinha e vai até a porta seguido por Hermione.
- Estranho... – diz Harry passando a mão sobre a vassoura.
- Alorromora!!! – gritava Rony tentando destrancar a porta sem sucesso.
- Bom, não custa tentar. – diz ele aos três.
- O que vamos fazer? – pergunta Hermione irritada.
- Deve ter umas mil chaves! – diz Isabelle analisando as chaves.
- Procuramos uma grande e antiga. – disse Rony olhando a fechadura.
- Enferrujada como a maçaneta. – finalizou ele.
- Ali, eu vi! Com a assa quebrada. – disse Harry aos outros apontando para chave, que tinha dificuldade para voar.
- Qual o problema, Harry? – perguntou Isabelle, achando ele estranho.
- Está fácil demais. – respondeu ele.
- Vai logo, Harry. – disse Rony.
- Se Snape conseguiu com aquela vassoura velha, você consegue. – afirmou Rony a ele.
- Você é o mais jovem apanhador do século!! – finalizou ele incentivando Harry. No momento em que Harry toca na vassoura, todas as chaves começam a atacá-lo e proteger a chave quebrada. Harry sobe na vassoura e levanta voou e com uma mão tenta afastar as chaves que o atacavam.
- Isso complica um pouco as coisas. – diz Rony às meninas ao ver Harry sendo atacado. Harry sobe a toda com a vassoura e consegue pegar a chave.
- Pega a chave! – grita ele jogando a chave para Hermione. Ela pega a chave e tenta abrir a porta com certa dificuldade, pois a chave se debatia em sua mão, não querendo abrir a porta.
- Rápido! – grita Rony nervoso.
- Calma, Rony vai deixar ela nervosa. – tenta acalma-lo Isabelle.
- Consegui! – diz Hermione entrando na sala seguida pelos outros, Harry entra voando e eles fecham a porta a tempo das chaves não entrarem.
- Você esta bem, Harry? – pergunta Hermione.
- Sim, estou bem, agora vamos. – diz ele seguindo para outra porta, junto com os outros. Eles entram em uma sala escura, quase não dava para enxergar o que havia nela.
- Yuck!! Que cheiro horrível! – disse Rony, ao sentir o cheiro de podre que a sala exalava.
- O que é aquilo? – perguntou Hermione, apontando um volume no meio da sala.
- Vamos ver. – disse Harry, seguindo em frente. Eles foram se aproximando da coisa, cautelosamente.
- É um trasgo!! – disse Rony vendo um trasgo adulto, como o que eles haviam enfrentado no banheiro.
- Ele está desmaiado? – perguntou Hermione assustada atrás deles, ainda não havia superado o trauma.
- Não, ele está morto! – disse Isabelle examinando o trasgo.
- Por isso o cheiro! – disse ela.
- O Snape já esteve aqui, e matou o trasgo. – disse Harry aos quatro, Isabelle já não dizia mais nada, já havia desistido.
- Claro! Parcy me falou que ele sempre quis ser professor de defesa contra as artes das trevas! – disse Rony.
- Com certeza ele sabe tudo sobre magia negra. – finalizou ele.
- Vocês dois parem de falar bobagens, e vamos logo. – disse Isabelle.
- Isabbelle tem razão, estamos perdendo tempo. – disse Hermione um pouco melhor.
- Há essa hora Snape já deve estar quase na pedra. – disse Rony a eles.
- Então não vamos perder mais tempo. – disse Harry aos três.
- Olha a porta do outro lado, vamos. – disse ele aos outros, os quatro seguiram para porta.
- Ainda bem! Não estou mais agüentando esse cheiro. – disse Isabelle.
- Vamos logo!! – disse Harry atravessando a porta seguido pelos outros. Eles entraram em uma outra sala muito ampla e escura, mas dava para se ver vultos iluminados pela fraca luz. Eram como estatuas enormes que estavam espalhadas por toda a sala e nos cantos tinha algumas quebradas.
- Não estou gostando disso. – disse Hermione ainda amedrontada.
- Não estou gostando nada disso. – dizia ela enquanto eles iam adentrando na sala.
- Onde estamos? – perguntou Harry.
- Parece ser um cemitério. – respondeu Isabelle observando a sala.
- Não é um cemitério. – afirmou Rony tomando a frente e seguindo para o meio da sala.
- É um tabuleiro de xadrez. – disse ele e logo os archotes se acenderam, mostrando um gigantesco tabuleiro de xadrez.
- Ali está a porta. – disse Harry apontando para porta do lado oposto da sala. Eles seguiram para a porta, mas ao chegarem aos peões do outro lado, eles levantaram suas espadas prontos para atacar, os quatro recuaram apressadamente.
- O que faremos agora? – perguntou Hermione.
- Não está obvio, não? – perguntou Rony a ela.
- Temos que jogar para chegar do outro lado da sala. – disse ele.
- Muito bem, Harry você fica no lugar do bispo, Hermione você será a torre ao lado da rainha, Isabelle será a outra torre. – explicou Rony.
- Quanto a mim, ficarei com o cavalo. – disse ele, todos tomaram suas posições.
- E agora? – perguntou Hermione a Rony.
- Bem, as brancas saem na frente, depois nós jogamos. – explicou ele. Logo as brancas se movimentaram, Rony olhava todo o tabuleiro atento, pensando em sua jogada.
- Rony, você não acha que isso vai ser igual... Ao xadrez de bruxo de verdade, acha? – perguntou Hermione receosa.
- Você ai, D cinco. – ordenou ele a um peão, ele se moveu e ao chegar à casa foi logo destruído pelo peão branco. Os quatro ficaram assustados e temerosos.
- Sim, Hermione, eu acho que vai ser... Igualzinho ao xadrez de bruxo. – disse ele. O jogo prosseguiu duro e brutal.
- Isabelle, E quatro. – pediu Rony. Rony comandava o jogo, ele era o melhor dos quatro em xadrez, mas o jogo estava difícil, seu oponente também era bom.
- Peão na C três. – ordenou ele e o fogo prosseguia. As brancas já tinham jogado, Rony olhava e reolhava o jogo tentando achar uma saída. Isabelle parou para olhar o jogo e logo entendeu.
- Não tem jeito Rony, não podemos perder! – disse ela o olhando.
- Não belly tem sim, tem outro jeito. – disse ele.
- Tem que ter!!! – falou ele baixinho.
- Não tem não, eu sei e você sabe. – disse ela.
- O que foi? – perguntou Hermione.
- O que está acontecendo? – perguntou Harry.
- Belly quer se sacrificar! – respondeu Rony.
- Não você não pode. – disse Hermione nervosa.
- Não belly, tem que ter outro jeito. – disse Harry.
- Isso não vale o seu sacrificil. – disse ele.
- Vocês querem parar e me escutar. – pediu ela com autoridade ficando muito parecida com a prof ª Mcgonagoll. Os três se calaram para ouvi-la.
- Ok, agora me ouçam! Eu não sou importante, e sim Harry vale a pena, não podemos permitir que seja lá quem for pegue a pedra. Não podemos permitir que Voldemort volte... E tudo volte a ser como antes, que o sacrificil de seus pais Harry e de tantas outras pessoas sege em vão, não podemos deixar que ele volte e destrua outras famílias inocentes, que mate pessoas por não segui-lo e que deixe crianças sem pais ou mãe como nós Harry. E para que isso não aconteça você tem que dete-lo Harry, não eu, Rony ou Hermione, mas sim e unicamente você!! – disse Isabelle firme, mas com os olhos marejados. Os três concordaram com a cabeça.
- Quero que vocês saibam que são meus primeiros e melhores amigos! – disse ela. Isabelle já ia prosseguir quando Harry a chamou.
- Belly saiba que pra mim você é muito importante. – disse Harry.
- Para todos nós. – disse Hermione chorosa, Rony confirmou com a cabeça.
- Vocês também são muito importantes para mim. – disse ela e prosseguiu, assim que Isabelle pisou na casa a rainha se virou para ela e enfiou sua espada na barriga de Isabelle e logo depois retirou, Isabelle ficou muda os três a olhavam temerosos e nervosos com a respiração suspensa. Ela olhou para a barriga que agora sangrava, pois a mão e olhou o sangue que tinha nela suas pernas perderam as forças a fazendo cair de joelhos, sua vista aos poucos escurecia ela começou a sentir muito frio ouvia a voz de seus amigos muito longe a chamando até que finalmente caiu no mármore frio, à escuridão agora tomara conta de seu corpo, não ouvia nada só sentia o frio do mármore. Foi quando ela sentiu um calor percorrer todo seu corpo ela ouviu vozes lhe chamando, mas não era de seus amigos. Foi ai que ela pode ver duas mulheres, uma tinha os cabelos ruivos e brilhantes e tinha os olhos verdes vivos muito conhecidos por Isabelle à outra sem dúvida nenhuma só podia ser sua mãe com os cabelos chocolate brilhante até a cintura com os olhos verdes e incomuns tão brilhantes como diziam ela ter puxado, elas sorriam e seus sorrisos lhe transmitiam tanta paz tanta força.
- Minha princesa, você não pode se render tão facilmente, há tantas pessoas que precisam de você, além de seus avós, seu pai, Remo, seu padrinho tantas outras. Você é especial minha filha nasceu para trazer luz, ajudar as pessoas você é a escolhida para acabar com o mal. – disse sua mãe carinhosa.
- Não se dê por vencida meu anjo, meu Harry precisa muito de você, não o deixe lutar sozinho ele não esta pronto, nunca o deixe. – disse a outra mulher carinhosamente também. Isabelle estava confusa, não estava entendendo nada. Tinha avós, padrinho e por que sua mãe chamou seu pai de Remo, só podia estar delirando.
- Minha princesinha, não se preocupe com o tempo você irá entender e as coisas vão se esclarecer, mas saiba que eu e sua madrinha sempre vamos estar com você e Harry, agora levante minha filha Harry precisa de você. – disse ela lhe mandando um beijo e sumindo. Isabelle sentiu uma enorme energia e abriu os olhos, Rony e Hermione a olhavam preocupados, Isabelle levantou bruscamente e abraçou os dois.
- Ai!! Vocês estão bem? – perguntou ela sentindo uma enorme dor pelo movimento brusco.
- Sim, mas e você? – perguntou Hermione.
- Dá pra aguentar. – disse ela tentando se levantar.
- Aonde você vai está ferida, ainda está sangrando!! – disse Hermione.
- Eu vou atrás do Harry, vocês vão até a professora Mcgonagoll e contem tudo a ela, mandem uma coruja para o prof º Dumbledor. - disse ela levantando com a ajuda de Rony e seguindo pela porta.
- Vão depressa, Rony você vai para a enfermaria esse corte está muito feio, Hermione use Eduard ele é rápido! – disse ela antes de atravessar a porta.
- Belly use a garrafa amarela redonda. – disse Hermione. Isabelle confirmou com a cabeça e atravessou a porta, havia uma bancada cheia de garrafas e a frente havia uma parede de chamas, tinha um enigma, só podia ser a parte de Snape. Mas ela não precisava ler o enigma de Snape, Hermione já havia dito a ela, a garrafa só tinha mais um gole. Isabelle atravessou a parede de chamas e encontrou novas chamas, antes que o efeito passasse ela atravessou encontrando Harry em pé olhando as mãos em choque. Em frente de um monte de cinzas e o que parecia com as roupas de Quirrell.
- Harry! – chamou Isabelle descendo as escadas com dificuldade.
- Belly!! – Harry a abraçou quando ela chegou.
- Calma, Harry. – disse ela ao sentir sua ferida.
- Há, perdão! – disse ele se afastando.
- Você está bem? – perguntou ele.
- Já estive melhor, mas o que aconteceu aqui? – perguntou ela.
- Você estava certa, não era Snape era o Quirrell. – disse ele.
- O Quirrell!! Mas o que aconteceu com ele? Você conseguiu impedi-lo? E a pedra? – perguntou ela.
- É o Quirrell, foi ele que tentou me derrubar da vassoura no jogo de quadriboll, o Snape estava tentando me salvar. – explicou ele.
- Voldemort estava vivendo no corpo dele, eu não sei bem como consegui, mas eu toquei nele e ele começou a queimar até virar pó. – finalizou Harry.
- Então esse tempo todo Voldemort estava dentro da escola, perto de nós o tempo todo? – perguntou Isabelle olhando as cinzas.
- Exatamente. – confirmou Harry.
- Bem, mas e a pedra? – perguntou ela.
- Esse é outro mistério, eu olhei no espelho e me vi segurando ela e a colocando no bolso, então eu senti um peso no bolso e era a pedra. – explicou ele.
- Bom, deve ser algum feitiço, com certeza. – disse Isabelle.
- Então, vamos embora! – disse ela a Harry.
- Há, mas tão sedo srat. Mcgonagoll, ainda nem nos apresentamos. – disse uma voz fria atrás deles. Eles se viraram e deram de cara com um Voldemort feito das cinzas de Quirrell.
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