O Fim...
Naquela noite me encontrei com o viajante. Mas inesperadamente me encontrei com 4 aurores que por um acaso passavam por ali e acharam a movimentação um tanto suspeita.
Por causa de um movimento em falso do desesperado viajante um duelo começou. O homem desesperado foi logo imobilizado e eu me vi tendo que duelar com 4 aurores.
Eu era boa naquilo, sempre tinha gostado da ação, mas demandei muita energia e estratégia pra conseguir me livrar de dois deles, os deixando inconscientes.
Mas ainda assim, já cansada e preocupada, eu duelava com dois aurores treinados e bons.
Foi quando o vi. Eu tinha certeza que era Severo apesar dele estar usando uma mascara negra e uma longa capa com capuz.
Eu tinha certeza que era ele quando ele assumiu meu duelo com um dos dois aurores mesmo sem saber como ele tinha chegado até lá e como sabia que eu estava lá.
Ele duelou brevemente com o auror e o deixou desacordado no chão enquanto eu fazia o mesmo com o outro e ia correndo pros braços de Severo ainda tendo certeza que era ele que estava sobre a máscara e então......
Foi bem aí que eu morri.
Nesse exato momento.
Um dos aurores que eu tinha desacordado primeiro não estava tão desacordado assim...ele pegou a varinha de seu colega que estava jogada próximo dele e a apontou pra mim, murmurando pela metade um feitiço letal, antes de desmaiar de vez.
E o feitiço me atingiu. Por ele estar incompleto eu morri aos poucos: o ar foi faltando, o coração parando de bater lentamente. Por isso eu tive tempo de ver Severo vir até mim, me segurar em seus braços e retirar a máscara.
- Sabe o que é estranho...? – eu disse com o resto de forças que tinha. O olhar dele sobre mim revelava profunda tristeza – eu tinha certeza que era você.
- Fique quieta, eu vou te tirar daqui... – ele disse num tom desesperado – você não vai.. não vai... morrer...
Eu sorri fracamente pra ele. Não havia como me salvar mais. Respirei fundo pela ultima vez, sentindo meu coração bater numa última tentativa desesperada de me manter viva.
- Aliás... eu te amo... nunca tinha dito isso não é mesmo...? – foram minhas ultimas palavras.
E então fechei os olhos. Pra sempre.
Não, eu não me tornei um fantasma e nem deixei minhas memórias escritas pra que alguém pudesse acha-las e lê-las. A verdade é que depois que se morre ainda é possível ver as pessoas que se amou em vida e ainda é possível relembrar o que aconteceu e talvez, enquanto eu relembro, o vento esteja levando essas palavras pros ouvidos de alguém que vai, sem perceber, escrever a minha história.
Eu ainda vejo Severo.
Ele ainda aparece no meu túmulo e fica horas olhando, como se me visse.
E eu fico o olhando também. Com saudades...
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PS.: SIM, esse é o fim.... é, eu me senti uma crápula por escrever esse fim, por matar a Lavínia (minha irmã diz que eu sou uma serial Killer de personagens, que eu gosto de matar todos eles), mas a verdade é que a Lavinia me veio como uma lapso de inspiração, pra ser uma fic curtinha e... bem.... era só pra contar um pedaço do passado do Snape e tals... nao consegui ver um futuro pra ela, entao tive que matá-la....
I use to love her... but I have to kill her....
espero que ninguém queira ME matar por causa disso... (Jéssica, isso serve pra voce!!! hehehe... brincadeira). Mas... pois é... é o fim.... triste nao...?
ps.: eu estava com instintos suicidas quando escrevi o final da fic! hehehe...
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