Mais um rival
-O quê? O Remo, o meu amigo? – perguntou Sirius sem acreditar – É brincadeira não é? Não, falando sério, quem é?
-Eu já disse, é o Remo – exclamou Alícia, que agora estava vermelhíssima. – Porque é tão difícil de acreditar?
-Nossa, então é sério? Que coisa estranha – comentou Sirius – Mas, fazendo o Sirius Chato (galinha) voltar, não acredito que você preferiu o Remo quando tinha a mim... – exclamou Sirius pensativo.
Alícia fez cara de aborrecida. – Sirius, você prometeu que deixaria o Sirius Chato de fora. E não vejo o que tem de estranho em gostar do Remo, ele tem mais qualidades do que várias pessoas que conheço, – ela acrescentou – e Sirius, mesmo que eu não tivesse conhecido o Remo, nós nunca daríamos certo, você é imaturo demais, não acha?
-Não, mas tudo bem. – Sirius franziu a testa – Na verdade, pensando de um ponto de vista feminino, - Alícia abafou um risinho, que o garoto percebeu e por isso acrescentou - não que eu tenha um! Mas como eu ia dizendo, até que o Remo é um bom partido... Certinho, monitor, inteligente, não é tão feio assim...
-Tá legal... – ela o interrompeu – Mas não precisa mais falar o seu ponto de vista, Sirius isso é muito estranho.
-É você tem razão – falou ele, voltando ao normal. – Mas afinal de contas, como eu posso te ajudar com o Remo?
-Alô? Acorda Sirius, você é um dos melhores amigos dele, pode dar um empurrãozinho no Remo para mim...
-Ah, sim. Mas não seria bem mais fácil e prático se você chegasse no Remo e falasse logo que gosta dele? – perguntou Sirius perplexo.
-As coisas não são tão simples e fáceis como você pensa que são Sirius. – disse a menina, suspirando – Eu nunca teria coragem de falar assim, abertamente, nem com o Remo, nem com ninguém...
-Então está bem, eu vou ajudar vocês. Mas vai dar um trabalhão encorajar o Remo sem que ele perceba, além do mais, ele é o cara mais tímido que eu já conheci...
-Esse que é o problema, eu também sou tímida...
-Então Remo Lupin e Alícia Davies foram realmente feitos um para o outro – disse o maroto.
-Eu espero que sim... – Alícia então percebeu o quanto esfriara, e que não se agüentava de frio. – Mas é melhor voltarmos para o castelo, você percebeu como o tempo mudou? – perguntou a garota, esquentando as mãos umas nas outras, querendo esquentá-las.
-É – concordou Sirius – está muito frio, e se não voltarmos logo, os outros vão achar que você me transformou em peixe e me deu de comer para a Lula-Gigante – disse rindo e fazendo com que Alícia achasse graça também -Vamos então.
E eles seguiram para o castelo, conversando. Alícia perguntava tudo sobre Remo, e Sirius respondia a ela, satisfeito por ter acabado com aquela confusão. Eles se despediram nas escadarias e Sirius foi para a sala comunal da grifinória.
Na hora que Sirius entrou na Sala, os outros marotos o bombardearam de perguntas. Mas Black só disse uma palavra quando se largou em uma poltrona.
-Então como foi? Ela não estrangulou? – perguntou Tiago.
-Você se desculpou com ela? – interrogou Remo.
-Calma pessoal... Foi tudo bem, eu e Alícia Davies somos amigos agora...
-Que bom! – murmuraram os outros.
Remo contou toda a conversa para os marotos, menos a parte em que Alícia contava que gostava do Remo, é claro, e os garotos estenderam a conversa até tarde, que pareceu demorar muito; pois eles tiveram tempo de fazer boa parte dos seus deveres, de conversar, de jogarem uma partida de Bexigas, e ainda chegarem na hora para o jantar.
Lá para as se horas da noite, Rabicho os lembro u que já estava na hora do jantar, e todos foram para o salão principal, que já estava cheio. Os marotos se sentaram à mesa da grifinória e começaram a servir. Remo reparou que Alícia não estava entre eles, então deduziu que ela estava em sua própria mesa.
Mas quando ele olhou rapidamente para a mesa da corvinal, viu uma coisa que o fez exclamar bem alto:
-Quem é aquele idiota em cima da Alícia, hein? – ele estava perplexo, pois Alícia não estava sozinha na mesa da corvinal, havia um garoto de cabelos castanhos claros muito perto dela; e com uma cara de quem com certeza estava dando em cima da menina, que pela expressão de seu rosto não parecia estar gostando muito.
Na mesma hora que Remo dissera aquilo, os marotos se viraram rapidamente para olhar, e Sirius ficou meio surpreso e desconfiado.
-Ei, espera um pouco! – começou Sirius – aquele ali não é... – mas foi interrompido por Tiago.
-É aquele garoto, fanático por competições da lufa lufa, o Amos Diggory. – falou Pontas.
-Ah sim, estou lembrando desse doido no quadribol... – falou Remo, morrendo de raiva e ciúmes.
-Ele é o goleiro, não é? – perguntou Rabicho.
-É sim Pedro – respondeu Sirius. – Mas o que é que ele está fazendo lá?
-Tá na cara que ele está dando em cima da Alícia! – exclamou Remo inflamado.
-Mas nós precisamos saber com certeza – comentou Sirius, começando a botar seu plano em prática.
-E como você vai conseguir descobrir isso, Almofadinhas? – perguntou Pontas.
-Ué, do jeito mais fácil, alguém vai lá e pergunta para ela...
-E quem vai? – perguntou Remo, já descobrindo a resposta.
-Você, é claro! – respondeu Sirius rindo.
-Porque eu, e não você Sirius, você eu disse que agora são grandes amigos...
-Mas você conhece ela há mais tempo que nós, são mais amigos e você é monitor também...
-E o que ser monitor tem a ver com isso? – perguntou Remo.
-Porque você pode chegar lá falando das reuniões, e coisas assim, então você puxa para o lado do Diggory, e pergunta se ela conhece ele e tudo mais... – explicou Almofadinhas.
-Está bem, então eu vou falar com ela. – concordou Remo, já aceitando a missão imposta.
O garoto se levantou e atravessou as outras mesas em direção a da corvinal. Onde Alícia estava sentada, sozinha, agora que Diggory havia ido embora. Remo se aproximou da menina.
-Oi Alícia. – cumprimentou Remo.
A menina levou um susto e se virou para olhar quem a chamara; quando viu que era Remo, lhe deu um largo sorriso, que este retribuiu com outro.
-Oi Remo! Sente-se aqui – ela abriu um espaço na cadeira, para que o maroto se sentasse ao lado dela.
-Então, está tudo bem com você? – perguntou Lupin.
-Está tudo ótimo! Ainda mais agora, que eu resolvi aquela estória com o Sirius... Mas e com você?
-Ah, eu estou muito bem, e feliz por você... – falou Remo.
-Então, algum motivo especial para Remo John Lupin ter se desgrudado dos marotos? – perguntou Alícia, que estava sabendo de tudo de Remo, com Sirius com informante.
-Não, é que eu queria perguntar se você sabe qual é o dia da reunião geral dos monitores... – disse Remo, fingindo que não sabia todas as reuniões de trás para a frente.
Alícia ficou levemente decepcionada, pois achou que Remo viera só conversar com ela, ou que diria algo importante... “Então, ele só veio falar comigo por causa da reunião, não tinha nenhum motivo pra falar comigo...”, pensou ela.
-Ah, isso? Bom, é amanhã, dia 20, lembra? – perguntou a menina, com um ar levemente triste.
-Ah sim! Agora eu me lembrei – comentou Remo, mas estendeu a conversa, agora que estava ali. – Então Alícia, você vai entrar para o time de quadribol da corvinal?
-Não sei, acho que não sou boa o bastante para entrar no time...
-Você não é boa o bastante? Está brincando, não é? – perguntou Remo incrédulo, e acrescentou – Você é a melhor batedora da escola (que o Sirius não me ouça falando isso), ganha de todos, e não vai entrar?
-Ah, eu não sei se sou tão boa assim, mas obrigada Remo. De qualquer jeito vou fazer os testes para o time, se conseguir passar...
-Falando em quadribol, você já viu todos os times jogando? – perguntou Remo, puxando o assunto para comentar sobre Diggory.
-Não, só vi mesmo a grifinória, além da corvinal é claro. Mas ainda não vi o time da sonserina e nem o da lufa lufa.
-Mas você não conhece o goleiro do time da lufa lufa? Amos Diggory? – perguntou Aluado.
A expressão de Alícia se tornou um pouco mais mal-humorada. – Ah, aquele panaca super competitivo do Diggory? Ele estava aqui agora a pouco, um idiota...
-Idiota? – Remo ficou feliz em saber que aparentemente ela não gostava nada do Amos. – Você não é amiga dele?
-Eu, amiga daquele idiota? Nem pensar, ele é um imbecil...
-Então o que ele estava fazendo aqui, falando com você? – perguntou Lupin.
-É que pelo visto o Diggory está achando que eu sou mais uma taça de quadribol a ser conquistada... – ao ver a cara de Remo, ela explicou melhor – Acontece, que provavelmente ele deve ter visto que o Sirius parou de me infernizar há algum tempo. Então, Amos achou que o caminho estava livre, e agora não vai descansar até que eu fique com ele...
-O que? – Remo falara isso bem alto, então acrescentou – Quero dizer, você não vai ficar com ele, certo?
-Não, nem por uma ordem direta vinda de Merlim! – disse Alícia. – Mas pelo visto, aquele garoto vai ser uma pedra no nosso sapato – quando ela reparou no que dissera, disse rápido – no meu, quero dizer... Deve estar achando que isso é uma competição, onde só ele pode chegar primeiro.
Remo pensou rapidamente “Se ele acha que isso é uma competição, esse Diggory vai ver que chegará primeiro...”, mas nessa hora o sinal para a Aula de Trato de Criaturas Mágicas tocou.
-Ah, é a nossa aula da corvinal e da grifinória, vamos para os jardins juntos então? – convidou a menina, corando.
-Claro, vamos – concordou Remo.
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N/A: Oi gent, td bm? desculp a demora, é que eu perdi todos os dados do capitulo, e ñ tive tempo para escreve-lo d novo (prova de matematica, historia, geometria no msm dia), mas tá pronto meio chatinho, mas td bm...
Eu tbm decidi q vou postar o capitulo um dia sim ou ñ, se ñ a fic akba mto rapido, OK?
E devido aos milhares de pedidos, eu vou PENSAR na possibilidade d arranjar alguem pro Sirius, mas eu ñ sei, o lado galinha de le fala + alto, e ele ñ quer ficar amarrado, mas vamos ver... bjks, comentem, glaucia...
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