Apagando o Fogo

Sirius saiu em disparada para a torre da grifinória a procura do mapa do maroto, deixando um Tiago muito risonho para trás. Ele não ia deixar barato dessa vez, “Essa foi demais, mexeu com a minha honra!”, pensava ele.

Ele entrou no dormitório como um furacão, e bagunçou tudo a procura do mapa do maroto. “Juro solenemente que não vou fazer nada de bom!”, murmurou. Ele passou um tempo procurando Alícia entre a nuvem de alunos que havia em Hogwarts, mas a encontrou estava num corredor do 3° andar, caminhando.

Ele correu de novo para o lugar onde Alícia estava, dessa vez com a varinha na mão. A encontrou andando pensativa com sua gata, ele foi bem devagarzinho e silencioso até perto da menina e exclamou “Expelliarmus”. Ela se sobressaltou quando sua varinha saiu de sua mão de repente.

-Ah, é você de novo Black? Porque você não vai ciscar em outro canto, ou vai chocar um ovo no seu ninho? – falou a menina irônica.

-Hahaha, foi realmente engraçado não é? Mas vai ser muito melhor o jeito que você vai me pagar... – falou Sirius se aproximando da garota.

-É melhor não chegar nem perto de mim, Black – falou ela, se afastando.

-Ah, eu sei o que é o melhor para mim... Mas o que você vai fazer sem varinha?

Quando Alícia ia responder, Sirius a pegou de surpresa indo rapidamente até ela, mas a garota saiu correndo. Ele correu atrás da menina, fizeram uma boa corrida até que a sua gata se assustou e pulou de seu colo, provavelmente indo procurar um lugar mais sossegado. Com isso Alícia acabou se atrasando e Sirius a alcançou, a segurou, agarrando-a pela cintura e pelas costas.

-Me larga Black! – falou ela, tentando se soltar, mas ele a fortemente.

-Por que você está tão nervosa assim? Eu consigo ouvir sua respiração descompassada daqui...

-Por que? Acontece que eu estou sendo agarrada por um brutamontes idiota, me laraga Black! – falou ela.

-Se não?

Uma idéia genial passou pela cabeça da garota, e Alícia parou de se debater (coisa que Sirius estranhou muito na hora), e se acalmou, então de repente um sorriso passou pela boca da menina.

-Black... Eu acho que você tem inteligência o bastante para imaginar uma coisa. Visualiza comigo: Eu Alícia Davies, monitora e aluna exemplar, elogiada por todos. Você, um garoto mimado, que passa 24 horas por dia em detenção. Agora imagine se eu gritar nesse momento... Os professores virão imediatamente e te verão me agarrando à força, no meio de um corredor deserto no 3° andar, e segurando minha varinha. Você acha que estaria voltando para a sua casa no expresso Hogwarts quando? Em duas horas? E isso seri na melhor da hipóteses, não?

Ela viu a cara de Sirius refletindo com bastante raiva, e Alícia sorrindo, achando muito graça do garoto. Finalmente Sirius se decidiu, e viu que não era um bom negócio continuar com aquilo (por enquanto), e a soltou a contra gosto.

-Pelo menos uma vez você pensou, não é Black? E não se esqueça Sirius Black: os melhores ficam por cima, e os mais inteligentes sobrevivem. O que eu posso dizer? Eu sobrevivi... – ela pegou sua varinha e sorriu satisfeita da cara de Sirius – Tchau, “lindinho” – ela ironizou bem a ultima palavra, e foi embora gargalhando.

O maroto ficou com muita raiva da menina “Será que ela sempre consegue se safar? Essa menina é dura na queda...”. Ele voltou para a Torre da Grifinória; onde já estavam todos os marotos esperando na sala comunal; onde já estavam todos comentando o episódio do frango (já que Tiago tinha contado para todos).

E quando Sirius entrou na sala, os marotos todos começaram rir, Tiago até gritou “Cocoricó!”, fazendo o garoto ficar mais raivoso ainda. Remo quando ouviu a estória, sentiu muita raiva de Sirius por ele ter tentado agarrar a garota, mas a reação dela foi de matar qualquer um de rir.

-Continuem, continuem, mas não se esqueçam de que quem ri por ultimo ri melhor, e eu ainda vou rir muito...

Sirius então contou para os amigos o que tinha acontecido depois de ter ido procurar a menina de novo. Mais uma vez os outros riram, e Remo sentiu um assomo de raiva, que passou um pouco depois.

-Nossa já são 19 horas! – surpreendeu-se Remo.

-Vamos comer então – falou Pedro, muito guloso e esganado.

-Ah, eu acho que eu não vou – disse Sirius. – Eu vou tomar banho agora e depois vocês podiam trazer algo para mim do jantar...

-Você não quer andar em público depois do vexame, Sirius? – perguntou Tiago, segurando as risadas.

-Ah, não quero ter que ver a Alícia me olhando com aquela cara, aqueles olhos se vangloriando por ter ganhado...

-Almofadinhas, você está é ficando paranóico... Mas a gente trás alguma coisa para você. – falaram os outros.

O resto da noite passou tranqüila, e os marotos foram dormir tarde, pois demoraram um pouco pra fazer os seus deveres. Quando acordaram no dia seguinte viram um aviso dizendo que não teriam o 1° tempo de aula com a corvinal (Trato de Criaturas Mágicas) por problemas internos.

-Que bom que não teremos essa aula com a corvinal, não é Sirius? – perguntou Tiago enquanto iam para o salão principal, comer alguma coisa.

-Não acho – respondeu o maroto.

-Mas você não disse ontem que não queria se encontrar com a Alícia? – perguntou Remo intrigado.

-Ontem eu falei isso, agora eu já me recuperei...

-Você quer o que Sirius? Que ela te transforme em cavalo, ou em um burro? – perguntou Remo.

-Gente, calma! Eu sei com quem estou lidando.

Logo eles chegaram no salão principal, que já estava bem cheio, eles se sentaram à mesa da grifinória e todos, excluindo Sirius começaram a comer, o maroto não parava de lançar olhares para o lado da mesa onde estava Alícia (a menina se sentara na mesa da grifinória mais uma vez).

Sirius então se levantou e se sentou do lado de Alícia.

-Será que você não cansa de levar foras Black? – perguntou Alícia.

-Sabe que não? – falou Sirius ironicamente.

-Que pena, pois essa perseguição já esta cansando a minha beleza... – comentou entediada.

-Cansada ou não você continua linda... –ele chegou bem mais perto - garota, eu não agüento mais ficar sem você ao meu lado – ele ficou praticamente colado nela. – Tem uma coisa explodindo dentro de mim...

-O fogo da paixão? – perguntou Alícia com uma voz meiga e apaixonada.

-É isso mesmo, é uma coisa que me queima por dentro quando não estou perto do calor do seu corpo...

-Você quer que eu acabe com esse seu fogo? – perguntou ela. Remo estava tristíssimo agora e Sirius muito feliz.

-Quero sim – falou ele.

-Então toma isso pra apagar o seu fogo! – Alícia pegou o copo de chocolate quente que estivera tomando e jogou em cheio na cara de Sirius.

O Salão Principal inteiro explodiu em gargalhadas (Remo mais ainda), mas os professores acharam que era só uma brincadeira, por isso só mandou impor silêncio na bagunça que havia virado o salão principal. Sirius estava com a maior cara de palhaço que se poderia imaginar.

Alícia nem falou com ninguém, foi logo embora para os jardins sem olhar para trás, e Sirius, junto com os marotos (Lupin na frente) foi correndo no encalço da menina.

-Ele vai fazer alguma besteira – murmuravam os marotos.

Sirius alcançou a garota, e a segurou pelo braço; com os marotos a alguns metros de distancia.

-Escuta aqui garota: quem você pensa que é pra fazer isso em mim? – reclamou Sirius.

-Me larga Black! Eu estou falando sério, e você está me machucando – falou ela olhando para o braço que Sirius segurava.

-Não vou te soltar até você estar completamente domada. E para isso... – ele a pegou pela cintura e deu-lhe um beijo (forçado), que acabou na mesma, hora quando a menina mordeu os lábios de Sirius.

-Quem VOCÊ pensa que é para me beijar????

Remo não se agüentou quando viu aquela cena, e morreu de raiva de Sirius, pois ele estava aparentemente machucando-a. “Agora ele passou dos limites!”, falou Remo para os outros, e foi correndo socorrer Alícia.

-Sirius solta ela! – gritou Remo.

-Ah Lupin, você não tem nada a ver com isso, não atrapalha por favor? – falou Sirius.

-Remo, dá para falar para o seu amiguinho me soltar, ele está me machucando!

Remo se adiantou para os dois e forçou Sirius a largar Alícia “Isso já perdeu a graça, Sirius! Já virou perseguição, e você está machucando ela!”. A garota saiu correndo assim que Sirius a soltou, com Remo atrás dela.

Ela se sentou com cabeça abaixada. E Remo teve a impressão de que ela estava chorando, sentiu pena dela e muita raiva de Sirius. Porque o amigo tinha de ser tão idiota nessas horas?

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N/A: oi gent! Nossa tem mto pouco comentário...

Daqui a pouco vou fazer greve d capitulos... no próximo vai rolar um clima entre remo e alicia (aleluia) e os marotos vão mostrar a sirius q ele foi um burro...e o resto ñ conto...

Bjks, glaucia...

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