Prólogo



Title: Regillus Avernus
Author name: Ainsley Haynes
Category: Geral
Rating: R
Spoilers: Todos os cinco livros, incluindo a Ordem da Fênix. Se você não leu o quinto livro, então desliga esse computador e vai ler agora mesmo!! E também Departamento de Mistérios e Cogitari Ancilla, que vêm antes dessa continuação.
Shippers: Harry e Hermione, obviamente.
Summary: onze anos após o casamento, doze anos após o julgamento... entretanto, algumas coisas nunca mudam...
Disclaimer: bom, já que a Jo disse... ESTA HISTÓRIA É TOTALMENTE MINHA E AI DE QUEM TENTAR COPIAR!!!
A/N: (LEIAM!) bem, essa é a terceira e última parte (aeeee) da trilogia que começou com Departamento de Mistérios e continuou com Cogitari Ancilla (e tem o Interlude, para quem ainda não leu e gosta de uma boa briga H²). Para manter a tradição, a classificação dessa fic subiu em relação à anterior, portanto, (hehehehe) teremos uma cena (por enquanto só uma está escrita P) NC-17. Criancinhas, não leiam! Hehehehehe Mandem reviews e não adianta me perguntarem onde Hermione está porque isso um dia será revelado... :P
A/N 2: todos os trechos de início de capítulo cuja fonte não for especificada, pertencem todos ao poema “The Battle of Lake Regillus” de Thomas Babbington Macaulay. Essa fic não foi inspirada pelo poema, mas... :P





Prólogo – Regillus Avernus



“Ho, trumpets, sound a war-note!

Ho, lictors, clear the way!

The Knights will ride, in all their pride,

Along the streets to-day”


***

Harry estava confortavelmente sentado em um banco de madeira, contemplando o lago. Era uma das coisas que mais gostava de fazer durante os preguiçosos dias de primavera que caíam sobre o sudeste da Itália. O ar frio beijava-lhe a face, mas ele não se importava de verdade; gostava de ouvir o vento tocando em seus ouvidos ao balançar as folhas de cada árvore que rodeava o lugar.

O céu estava cinzento; o sol não ousara desafiar as pesadas nuvens que se uniam para preparar uma tempestade. Harry continuou parado à beira do lago, assistindo tudo isso, feliz porque, no momento, sua maior preocupação era com os possíveis respingos de chuva que poderiam molhar o piso da sala de sua nova casa.

Quando os pássaros começaram a voar baixo, indicando que a chuva não demoraria para começar, Harry levantou-se e cruzou a pequena distância que o separava da casa. Assim que abriu a porta, um gato de pêlo claro e pernas arqueadas veio cumprimentá-lo.

– Oi, Bichento. Ficou aqui dentro o dia inteiro?

O gato deu um miado que quase podia ser entendido como uma confirmação. Quando foi até a cozinha, Bichento o seguiu, quase grudado em seus pés. Harry colocou um pouco de leite na tigela do gato e sentou-se à mesa. Pôde notar que, por mais que fosse bem alimentado, o gato vinha perdendo bastante peso ultimamente. Talvez isso acontecesse com todos os gatos quando ficavam velhos; ou talvez fosse pela saudade que Bichento deveria sentir de sua dona. Se fosse o último caso, Harry não poderia culpá-lo; ele também sentia saudades – muitas saudades – de Hermione.

Desviou sua atenção para a janela aberta, novamente mirando a água. A chuva que ameaçara cair durante o dia inteiro, agora deixava seus finos pingos encontrarem o lago. Harry foi até a sala e fechou os vidros da janela, impedindo que o verniz do novo piso de madeira fosse estragado.

Fechando apenas os vidros, ele pôde continuar observando a parte externa da casa. Os pingos de chuva – que engrossaram com o passar dos minutos - agora caíam barulhentos sobre o telhado. Aquele som falsamente ritmado trouxe à sua mente a lembrança de um dos melhores momentos que passara junto à Hermione.

Onze anos passaram-se desde aquele dia em que os dois foram surpreendidos pela chuva enquanto caminhavam para Hogwarts. Porém, esta memória ainda era muito vívida, como se tivesse acontecido há não mais de alguns dias. Harry sorriu ao lembrar que na verdade, entre eles, não houvera surpresa alguma quando a chuva começara a cair. Ambos sabiam que, naquela época, uma chuvinha era um mero detalhe e que não os faria desistir da vontade que tinham de pedir a Dumbledore para que pudessem morar juntos.

Pedir tal permissão ao diretor da ex-escola poderia soar como uma enorme piada para dois bruxos adultos, mas isso nem passou pela mente deles quando o fizeram. Aqueles foram tempos negros.

Tão negros quanto o lago que ele voltara a observar, como se hipnotizado para fazer tal coisa. Harry sorriu mais uma vez, feliz pela guerra ter terminado.

“É, Hermione gostaria que visse este lago como o vejo agora...,” Harry pensou, e isto o fez sorrir pelo resto do dia.





***

Próximo capítulo: uma viagem de volta a Edimburgo, uma surpresa, e um encontro em Hogwarts.

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