O pedido de Petúnia



Capitulo –1


Harry estava mais uma vez na casa de seus tios. Era mais uma daquelas tediosas férias de verão. Estava triste e abatido com os acontecimentos em Hogwarts no ano anterior, principalmente com a surpreendente morte de Dumbledore que chocou a todos os professores e alunos do castelo. E para variar ainda tinha que agüentar seu “adorado” tio implicando com ele mais uma vez.


-MULEQUE! Quantas vezes eu tenho que dizer que não quero corujas aterrizando aqui dentro de casa ,ainda mais na hora do jantar.

Ao ouvir isso Harry olhou para o lado e viu a coruja desastrada dos Weasleys caída em cima da pia da cozinha de tia Petunia .Cuidadosamente Harry recolheu a coruja e subiu para o seu quarto, deixando tio Valter furioso na mesa, e murmurando reclamações que Harry não fazia questão de ouvir e muito menos entender.
Já no seu quarto abriu ansiosamente a carta que tinha como remetente, Rony.


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Oi Harry , como vai cara???
Espero que esteja tudo bem,
Aqui em casa as coisas vão bem ,exceto Gina que mal sai do quarto. Tenho notado que ela esta muito triste ultimamente.
Acho que é por causa dos acontecimentos . Todos aqui ainda estão chateados ainda,
Dumbledore ...sabe ninguém se acostumou com a idéia de ele ter mo...
Pois bem, estou escrevendo essa carta para convida-lo para passar o resto das férias aqui em casa.
Bom a Mione também vem. Jorge e Fred iram promover uma festa em comemoração ao primeiro aniversario da loja de logros, é uma tentativa deles de faturarem mais , fazendo uma divulgação dos novos produtos, já que o movimento da loja caiu muito depois que acabaram as aulas.
Todos os estudantes de Hogwarts estão convidados, lógico que você também foi.
Bom, espero que possa vir
Tonks e Lupin iram buscar você, e não aceitarei não como resposta.
Lembranças de todos.


Rony Weasley

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Harry abriu um largo sorriso, o que ele mais queria no mundo era sair da casa dos Dursleys,
ainda mais que essa partida seria a última, pois nunca mais teria que voltar na rua dos Alfeneiros numero 4, já que em poucos dias completaria 17 anos e a magia que sua mãe fez já não teria mais efeito.

Na presa de arrumar suas coisas e mandar logo uma resposta a Rony, esqueceu-se completamente do que o mesmo havia dito sobre Gina.

Harry acordou pela manhã e se surpreendeu de ver duas pessoas o esperando no quarto, e depois de constatar quem eram se levantou rápido e os olhou apreensivo. Afinal de contas, o que tio Valter e tia Petúnia estariam fazendo ali.

- Precisamos conversar com você e esclarecer algumas coisas- começou tia Petúnia parecendo nervosa e um pouco ofegante.

- Tudo bem- disse Harry, com as sobrancelhas levemente levantadas.

- Bom, como você completa 17 anos a pouco mais de uma semana e obviamente a sua maioridade no mundo bruxo, deixemos claro que a magia da sua mãe que protegia você desde então, está se acabando e que você nunca mais precisará voltar a está casa e nem a chamá-la de sua, como aquele ancião havia falado. Então, gostaríamos de resolver a situação logo, já que você deve ter aceito o convite de ir para a casa daquele bando de excêntricos.- tia Petúnia dizia isso como se fosse a coisa mais normal do mundo e completou o seu discurso dizendo- Mesmo você indo embora desta casa e da barra da sua tia que cuidou de você desde que os seus pais morreram, decidimos que você deveria fazer a sua escolha e optar por ir ou não embora desta casa, isto é, se você quiser ficar as portas dessa casa estarão abertas para o seu regresso daquela escola fajuta.

Houve um breve silêncio antes da boca de Harry cair e quase bater no chão. Ele olhava pasmo para tia Petúnia e quando voltou-se para olhar tio Válter, que até aquele momento não havia falado nada, viu que ele estava quase tão pasmo ou até mais que ele, Harry não entendeu sua expressão; tia Petúnia tinha deixado bem claro que eles dois decidiram isso, ou pelo menos foi o que Harry entendeu.
Depois desse momento de constrangimento, Harry começou a falar.

- Tia Petúnia eu não consigo entender a senhora, desde que me recebeu em sua casa o que mais queria era se livrar de mim e agora a senhora diz tudo isso como se a senhora e o tio Válter não tivessem feito nada para mim nesses últimos 17 anos. Eu não posso aceitar ficar aqui. Me desculpe.- Harry ainda continuava confuso, mais não deixou de dizer o que queria para a tia.
- Eu já esperava por isso. Fico magoada e lamento profundamente que você guarde rancor, Harry.- disse ela cabisbaixa.
- Me desculpe mais uma vez, mais eu quero ficar no meu mundo e destruir o homem que assassinou meus pais, meu padrinho e Dumbledore. – disse ele com renovado vigor e determinação- Mas eu posso visitá-la e ver como está.
- Tudo bem, Harry.- disse ainda com um ar tristonho.

E como se fosse um último olhar nos olhos do sobrinho, saiu do quarto sem dizer mais nada e arrastou seu marido junto, que até então continuava calado e pasmo.

Harry ainda sem acreditar no que acabara de ouvir e dizer, se beliscou para ver se não era um sonho. Depois de verificar isso, se deitou e ficou olhando o teto pensativo.

Mais antes que pudesse pensar muito no que ocorrera, ouviu um estalido alto no andar de baixo e não podia se enganar: era sem dúvida o barulho de bruxos aparatando.

Sem pestanejar apanhou sua varinha e saiu correndo do quarto até onde os bruxos poderiam estar, e sem se enganar viu que dois bruxos um com ar doentio e vestes esfarrapadas e a outra com o rosto em formato de coração e cabelos cor-de-rosa estavam parados falando com tia Petúnia no hall de entrada.

Quando Harry entrou com um sorriso radiante de poder vê-los novamente, agora noivos, se sentiu tentado em lhes dar os parabéns, mas na presente situação ficou calado e se contentou em apenas dar um breve oi.


- E então, Harry, pronto para partir?- disse Tonks retribuindo o sorriso de Harry.

- Sim, só preciso pegar as coisas no meu quarto e finalmente partir para a tão queria Toca e poder ver os meus amigos.

- OK! Enquanto pega as suas coisas, nós vamos dar uma palavrinha com sua tia.- disse ela objetivamente e Harry sem encarar sua tia, voltou para o quarto e dentro de uns minutos já estava de volta.

- Bom, já que você é capaz de aparatar, nosso meio de transporte será esse. Eu e Lupin só viemos por segurança e para não perder o costume fazer a sua guarda, um pouco mais discreta dessa vez- disse ela com uma piscadela e um sorrisinho.- Pronto? Despeça-se de seus tios, Harry.

- Nos vemos qualquer dia desses tia...tio...- e sem mais demora aparatou para a toca, deixando para trás grande parte da sua terrível infância.

Aparatou um pouco atrás do portão que cercava a casa, devido a segurança que a mesma receberá de Dumbledore e do Ministério. Chegou segundos depois Lupin e Tonks e atravessaram o portão juntos para a casa com uma característica aparente, ela era levemente torta para o lado.
Bateu na porta e imediatamente a Srª Weasley a abriu, recebendo reclamações do seu marido que parecia mais calvo desde a sua última despedida.

- Molly, não abra a porta assim. Você tem que fazer alguma pergunta antes para se certificar de que é seguro abri-la.- ralhou o Srº Weasley.

- Não enche Arthur. OH, Harry querido como vai? – cumprimentou ela com entusiasmo.

- Estou bem, Srª Weasley e a senhora?- dando um grande sorriso para toda a família.

- Como sempre, Harry...Como sempre- respondeu aereamente.



nota: no primeiro capitulo nada de romance......=X

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