Despertar Inesperado



OI GENTE! APENAS UM PEQUENO COMENTÁRIO...


EU AMO ESSE CASAL, E DEPOIS DE LER TANTAS FICS MARAVILHOSAS SOBRE ELES, ME INSPIREI A ESCREVER UMA.
ACHO QUE TODO MUNDO JÁ IMAGINOU COMO ELES VÃO FICAR JUNTOS, COMO VAI SER O PRIMEIRO BEIJOS E TUDO MAIS....


BEM, EU VOU CONTAR PRA VOCÊS COMO EU IMAGINEI, E ESPERO SINCERAMENTE QUE VOCêS GOSTEM. TUDO COMEÇA NO QUARTO LIVRO...

BEIJOS, E BOA LEITURA!


*


Desde que, graças à sua entrada no torneio tribruxo, Harry e Rony tinham brigado, uma certa bruxa estava fazendo tudo o que podia para que os dois amigos fizessem as pazes. Mas mesmo que a maioria de seus professores – e de seus colegas também - achasse que ela era a bruxa mais inteligente da sua idade, estava sendo realmente difícil para Hermione fazer o trio se unir novamente.


- Só mesmo um cabeça dura como o Rony poderia desconfiar do melhor amigo assim! – disse ela muito determinada para Lilá, enquanto subiam rumo aos dormitórios. - E o Harry também.... Poxa! será que não percebeu que Rony só está com ciúmes...?, - Insistia, ainda que, pela cara da colega, ela não estivesse muito convencida de que Harry não tinha posto seu nome no cálice de fogo. Mas Hermione não percebeu. Estava muito preocupada pensando em como iria reunir os dois na próxima visita a Hogsmade.


Mas como tantas outras tentativas, essa também não foi muito bem sucedida. Para seu desapontamento, Harry só concordou em ir ao povoado com sua capa de invisibilidade, que por sinal, Hermione odiava.


O natal se aproximava, e a paisagem de Hogwarts novamente se cobria com um manto branco e se banhava com um vento frio e cortante, que desencorajava qualquer um a sair do castelo. Apesar da presença dos alunos da Durmstrang e da Beauxbatons, a rotina dos residentes não mudou muito. Os professores não pareciam se importar se os alunos estavam ocupando seu tempo “confraternizando”, pois continuavam a cobrar a mesma quantidade de exames de sempre.


Hermione, para variar, passava a maior parte do seu tempo livre na biblioteca. Ela era a única que parecia se importar com o aumento no volume dos estudantes, embora Harry dissesse o todo que um pouquinho a mais de conversa não podia ser suficiente pra fazer ela se desconcentrar. Quando Harry se separou dela logo que saíam de mais uma árdua tarde por lá, Gina encontrou a amiga e veio conversando com ela pelos corredores.


- Você tem se esforçado para amenizar as coisas entre Harry e o meu irmão, não é Mione? - Lamentou Gina, ao virarem em direção ao salão principal para jantar.


- É... – Disse Hermione, num tom bem mais baixo e lento que o normal, olhando fixamente para o chão.


- Como foi em Hogsmade, Afinal? Conseguiu fazer o Harry encontrar com o Rony por lá?


- Uh-Hum... – Murmurou Hermione.



Gina ia soltar um sorriso de felicidade por saber que o plano da amiga tinha dado certo, mas quando olhou para Hermione, percebeu que havia alguma coisa errada.



- Mione! – Gritou para fazê-la olhar.


- O que? – Respondeu Hermione, ainda sem ver que Gina tinha parado alguns passos atrás dela.


- Ah! Gina! Ah... Por que você está parada aí? – Perguntou Hermione, agora voltando em direção à garota, parada no meio do corredor.


- Você não está pensando em desistir, não é? – Disse Gina com ar desconfiado.


- Desistir do que?



O modo como Hermione respondeu fez Gina imaginar que ela talvez estivesse falando com outra pessoa alguns minutos antes. Ela suspirou desapontada e disse:



- Onde você esteve até agora Mione?


- Na Biblioteca? – Respondeu, olhando para os lados, sem ter muita certeza de onde estava. Até que Gina tomou sua atenção novamente.


- Hermione, acorda! – Suspirou a garota impaciente - O que ta acontecendo com você afinal?



Ela pareceu, para o alívio de Gina, cair em si.



- Acho que não é nada. Talvez... bem.... Talvez eu esteja estudando demais - Disse desviando olhar da amiga e voltando rapidamente a caminhar.



Gina lançou a ela outro olhar impaciente, e cruzou os braços sem sair do lugar. Hermione foi obrigada a parar novamente, e enquanto olhava insegura para a amiga, sua boca abria e voltava a se fechar, sem emitir som algum. Até que, com uma expressão de profundo desgosto, ela começou a falar:


– Na verdade, acho que essa coisa toda de Baile e... – Suspirou nervosamente - Bem, eu acho que tudo isso é uma grande bobagem... Parece que o mundo acabou e as pessoas só sabem... é... só sabem ficar falando de convites, e vestidos... – Hermione falou tão rápido que Gina teve que fazer um esforço para entender o que ela havia dito. Mas logo que conseguiu, sua expressão foi de óbvio esclarecimento.



- Ah! então é isso... – Disse Gina, voltando a andar.



Hermione lançou a ela um olhar de reprovação, mas a garota fez que não viu e continuou falando:



- Quem você está esperando que te convide? É alguém que eu conheço? Ah! Fala! Quem sabe eu consigo dar um empurrãozinho! – Disse Gina alegremente.


- Eu? Imagina! – Falou Hermione desajeitada - Se eu quisesse ir com alguém, eu mesma convidaria, é claro... Esses garotos são todos muito frouxos, e... além do mais, eu nem sei se vou nesse Baile, já disse que acho tudo isso uma perda de tempo.



Gina pensou por um segundo, mas dado o visível desespero na voz de Hermione, achou melhor encerrar o assunto por ali. Não queria chatear a amiga.



- Bem, acho que sou eu que estou alimentando uma certa esperança... – Disse Gina na tentativa de desconversar. Mas logo não conseguiu esconder a expressão triste que seu rosto tomou de repente. Hermione não percebeu, já que ainda estava tentando se convencer do que tinha acabado de falar para a amiga.



*



Na noite em que Hagrid mandou Harry ir até sua cabana, sem que ele soubesse que o amigo ia lhe mostrar o que o aguardava na primeira tarefa, Rony estava na sala comunal com Neville e Simas fazendo seus deveres de defesa contra as artes das trevas.



Hermione estava sentada no sofá, olhando para a lareira com uma expressão que lembrava a de alguém que seria executado a qualquer momento. Lançava olhares nervosos à mesa onde os garotos faziam seus deveres, virando-se rapidamente quando eles pareciam estar percebendo. Apesar de bichento estar esparramado em seu colo, o movimento que ela fazia nele com as mãos não se parecia nada com carinho.



- Terminei. Não estava mais agüentando! Finalmente vou dormir. – Simas suspirou enquanto fechava seus livros, e resmungou enquanto ia direção ao dormitório dos garotos – Noite pra vocês.


- Eu também vou. Não ficou aquelas coisas, mas tudo bem. – Disse Neville, colocando suas coisas na mochila – Você não vem Rony? – Falou lançando um olhar ao amigo, que continuava sentado olhando para a bagunça de pergaminhos riscados em cima da mesa.


- Er..., acho que já vou também. Tenho que, bem... – Rony engasgou e Hermione não pode deixar de olhar para ele com o canto dos olhos, que obviamente percebeu pelo tom que sua pele tomou derrepente. – ...organizar meus livros! Mas não vou demorar, não estão tão bagunçados assim . - Disfarçou.


- Então Noite Rony. Noite Mione. – Disse Nevile bocejando enquanto subia as escadas.


- A-té Neville. – Sua voz falhou. Ela tinha a impressão de que faltava ar nos seus pulmões. Agora ela e Rony estavam sozinhos.
Rony alternava o olhar entre mesa entulhada à sua frente e entre a amiga. Suspirou de um jeito que fez Hermione pensar que ele estava estufando o peito.


- Mione...


- Sim? – Respondeu ela, deixando suas bochechas em um vermelho próximo às de Rony.


- Ah... eu acho que você está esmagando o bichento – Disse Rony meio assustado. Hermione largou o gato o depressa, logo que percebeu que o estava sufocando entre as mãos. Agora estava definitivamente mais vermelha do que ele.


- Então, sabe o que é... eu queria te perguntar uma coisa... – Continuou Rony nervosamente.


Hermione olhou para ele rápido, querendo esboçar um sorriso, enquanto prendia o pouco ar que havia em seus pulmões. – Tudo bem. – Foi tudo que consegui dizer.


- Bem, é que eu... Sabe, fiquei com vergonha de falar antes por que os garotos estavam aqui...


- Uh-Hum... - Hermione conseguiu responder em meio aos pulos que seu coração estava dando. Mas ainda não conseguia olhar para ele. Estava morrendo de vergonha.


- Eu sei que sou um burro... – Rony deu uma risada nervosa, e continuou ainda sem jeito - ...e não consegui terminar o meu dever até agora, sabe, o Olho-Tonto passou umas coisas meio difíceis...


- Ah... – Hermione soltou um longo suspiro. Rony pareceu não perceber. Estava muito concentrado no que dizia para olhar pra ela.


- Como eu sei que você já terminou o seu, será que podia me emprestar? – Disse atropelando as palavras.


Hermione relaxou. Seu rosto, que estava extremamente vermelho, começou a voltar ao normal. Sequer pensou em ohar para Rony, estava se sentindo uma completa idiota.


- Eu sei que você disse para mim e para o Harry que não ia mais nos ajudar – Continuou Rony querendo se justificar – mas eu juro que vai ser a últ...


Mas Hermione o interrompeu com uma voz muito mais calma do que Rony esperava. Na verdade ele esperava que ela fosse dar uma bronca enorme nele, mas não tinha problema, estava disposto a ouvir o discurso para terminar seu dever.


- Está na minha bolsa em cima do sofá, pode pegar se você quiser.


- Hermione, muuito obrigada!! – Falou, agora muito animado - eu juro que não vou mais te pedir, é que, sabe, era uma emergência!! – E correu até a bolsa da garota pegar o rolo de pergaminho. – Fico te devendo mais uma!


Rony não estava entendendo muito bem o comportamento pra lá de estranho da amiga - “Maluca, com certeza” - mas achou melhor aproveitar o mais rápido possível, antes que ela mudasse de idéia. Ele não imaginava por onde começar o ensaio pedido pelo prof. Moody, e já não agüentava mais fingir que estava escrevendo junto com Simas e Neville. Nessa Hora, sentiu falta de Harry, que sempre fazia os deveres com ele.


- Tudo bem Rony. – Disse Hermione, ainda muito calma. - Pode ficar com ele, eu já vou dormir. Amanhã você me devolve.


Então ela levantou-se e pegou o bichento, que agora mantinha uma distância segura da dona. - Noite Rony.


O QUE SERÁ QUE ELA ESTAVA ESPERANDO QUE ELE FOSSE DIZER.... :-)
ME DIGAM O QUE ESTÃO ACHANDO, OK? BEIJOS!

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