Finalmente!
- Posso falar com você, Gina? - pediu Dumbledore, quando saíram da Ala Hospitalar. Ela assentiu e o seguiu até sua sala.
- Sei que interrompi uma conversa importante entre vocês, quando cheguei. - começou, depois de estarem acomodados na sala dele. - Peço que me perdoe, mas eu não podia deixar que ele continuasse. Alguém poderia ouvir.
Ela deveria ter desconfiado. Estava muito intrigada com o que Harry havia dito, sobre estar sendo perseguida no tempo deles.
- Professor, o senhor sabe por que eu estava sendo perseguida?
- Sei, Gina. - sustentou-lhe o olhar, por um tempo. - Mas não posso te dizer. E, por hora, Harry também não pode te contar. Foi um dos motivos de eu os ter interrompido, minha cara. Peço-lhe que o perdoe por ter escondido de você uma informação tão importante, mas ainda não é o momento de saber, e só ele pode lhe contar.
Gina não sabia o que pensar. O que estaria acontecendo?
- Percebo que não está satisfeita com o que eu lhe disse, mas quero que saiba que só o que ele fez foi protegê-la.
- Mas eu vim aqui pra ajudar! Ele não precisava me tratar como uma bonequinha, eu não quebro! - exaltou-se.
- Eu sei disso tudo, minha querida. - falou serenamente, sem se abalar com a explosão dela. - Se essa foi a maneira que Harry encontrou para mantê-la em segurança, você terá que acatar a decisão dele.
Gina bufou. Não tinha nada que a deixasse tão possessa quanto saber que escondiam algo dela. Despediu-se do professor e voltou ao dormitório.
- Gina! Eu achei que você fosse passar a noite lá! - disse Lily, quando a viu entrando no quarto.
- Fui expulsa. - respondeu, lacônica, e jogou-se na cama.
- O que aconteceu, ruiva? - perguntou Alice, se aproximando da cama de Gina junto a Lily.
- É que eu descobri que Harry está escondendo algo de mim, e não suporto isso.
- Você desconfia de quê? - perguntou Alice, receosa. - Acha que ele está com outra garota?
- Impossível. Harry ama Gina e ponto final. - rebateu Lily, categórica.
Gina enrubesceu com o comentário da "sogra", e negou que desconfiasse que Harry tivesse outra.
- Só acho que ele não está me contando tudo o que devia...
As outras perceberam que o assunto era particular, e não esticaram o tema.
- Gina, você soube? - Lily mudou de assunto. - Alguns alunos foram expulsos da escola.
- Sério? Quem?
- Aqueles detestáveis Malfoy, Snape, Avery, Nott, Crabbe, Goyle e mais alguns da Sonserina... Além do Pettygrew daqui da Grifinória.
- Eu não acredito! Como foi isso?
- Alguns foram presos no fatídico ataque aos comensais, inclusive aquele idiota do Pedro. Ele tratou de delatar o restante dos alunos de Hogwarts que estavam envolvidos. Acho que ele esperava pegar uma pena menor, ou algo do gênero...
- Vocês estão falando sério, garotas?
- Seriíssimo! Numa hora dessas, eles estão em Azkaban, para uma longa temporada. - confirmou Alice, dramaticamente.
- O que foi que fizemos? - gemeu, baixinho.
As garotas não entenderam, mas Gina estava vendo os efeitos da intromissão deles. Pedro não iria mais trair Lily e Tiago, os comensais de dentro da escola estavam afastados... Como isso iria se refletir no futuro?
- Você está bem, Gina? - perguntou Lily, depois de um grande silêncio.
- Acho que sim. Só estou um pouco chocada com os acontecimentos... E os Marotos, como reagiram à traição de Pedro?
- Tiago e Remo ficaram em choque, mas Sirius disse que já desconfiava. Estão bestificados por não terem percebido antes a presença de um comensal no quarto deles.
Gina sabia que Sirius "desconfiava"; Harry devia ter lhe contado... "Ah, Potter! Me dando lição de moral e depois resolve mudar todo o passado, hein?" - pensou, divertida.
Ainda ficaram conversando um pouco, até descerem pro jantar. Os garotos esperaram por elas, e Gina se aproximou de Sirius.
- Precisamos conversar, "Padrinho"! - disse para que só ele ouvisse.
- Claro, Foguinho, sempre que você quiser... - fez graça.
Depois do jantar, os casais se separaram do grupo, e Remo percebeu que Gina queria falar com Sirius e saiu, dizendo que ia à biblioteca.
- Me conta direito como foi essa história do Pettygrew. - pediu diretamente, depois que saíram do castelo e foram para o gramado.
- Quando Dumbledore chegou à Hogsmead, já tínhamos aprisionado alguns comensais, e depois que Harry foi trazido para a escola, o diretor levou os prisioneiros para o Ministério, e, dentre eles, estava o rato. Não precisaram de muita persuasão para que ele entregasse o nome de todos aqui em Hogwarts.
- Harry já tinha te dito, não tinha?
- Já. Como eu te disse na Ala Hospitalar, eu estava ajudando Harry. Era gente demais para ele vigiar e proteger.
- O que mais ele te disse? - viu que Sirius ficou relutante, e insistiu. - É muito importante, Sirius!
- Disse que eu era padrinho dele, e que Tiago e Lily foram mortos por Voldemort. E disse também que matou Voldemort 17 anos depois.
- Sirius, eu não sei se haverá tempo para que Harry te explique, então eu te direi logo: O futuro já foi drasticamente mudado; Pedro não os trairá, e é provável que Lily e Tiago não sejam nem caçados por Voldemort, mas ainda assim, vocês devem tomar muito cuidado. Não sabemos o que pode acontecer, agora que foi tudo alterado.
- Você acha que eles ainda correm riscos?
- Harry e eu voltamos para impedir que eles fossem mortos aqui. Acredito que falta muito pouco para que haja um ataque. Com essas mudanças, acho que os comensais que voltaram perceberam que mais alguém voltou ao passado. Só uma força externa a esse tempo teria o poder de alterar o curso dos acontecimentos.
- O que você acha que pode acontecer?
- Acho que eles vão se desesperar e invadir a escola. Por isso, precisamos estar alertas e precisamos de ajuda... Só nós três vigiando talvez não seja suficiente. - era a sua vez de alterar o passado.
- Remo! Ele pode ajudar!
- Eu havia pensado justamente nele. Remo é leal, e merece a confiança de vocês sempre. - talvez isso também pudesse ajudar o ex-professor.
Conversaram com Remo, que ficou muito surpreso, mas aceitou de pronto participar da missão. Só tinham que ter cuidado para que Tiago não percebesse o que estava havendo.
- Lily vai cuidar dele, Foguinho... - brincou Sirius, vendo a preocupação dela.
* * * * * * * * *
Harry saiu da Ala Hospitalar na manhã de sábado. Foi tragado pelas novidades, e pensou em brigar com Gina por ter envolvido Remo na trama, mas os argumentos dela eram irrefutáveis. Montavam agora guarda em turnos. Os alunos que por ventura os vissem até tarde na sala comunal pensariam que eles estavam estudando para os exames.
Tiago e Lily não desconfiavam do que estava acontecendo, ocupados demais em aproveitar o tempo que tinham juntos na escola. Iam se formar em breve, e se separariam; ele ia pra Escola de Aurores do Ministério, e ela ia estudar Medibruxaria no St. Mungus.
Passaram-se semanas nesta rotina, até que recebem um chamado de Dumbledore para a sala dele. E o convite foi extensivo a Sirius e Remo.
- Boa noite, Prof. Dumbledore. - fizeram coro, enquanto se acomodavam na sala do diretor.
- Boa noite, meus caros. Primeiro quero parabenizar os senhores Black e Lupin por serem os amigos fiéis que eu sempre soube que eram. E parabenizar Harry e Gina, por confiarem neles. - os quatro ficaram um pouco constrangidos. - Mas não foi só para elogiá-los que os trouxe aqui.
Os quatro se empertigaram nas cadeiras. Aguardavam atentamente o que o diretor ia dizer.
- Recebi informações de movimentos suspeitos. - continuou. - Como eu já havia dito, alguns integrantes da Ordem estão auxiliando na procura de sinais, e estes se apresentaram hoje, no Beco Diagonal. Nossos "amigos" foram vistos na Travessa do Tranco, numa acalorada discussão.
- Eles não iam se descuidar assim, professor! Pode ser uma armadilha.
- Eu também pensei assim, Harry. Por isso eu quero que vocês vejam com seus próprios olhos, e tirem suas conclusões. - e sacou das vestes um frasco com uma substância liquefeita, despejando em seguida na Penseira, que estava sobre a mesa.
Em instantes, foram transportados para o pensamento do informante. Estavam num lugar sombrio, que Harry reconheceu prontamente; estavam nos fundos da Borgin & Burkes. Gina, Remo e Sirius não sabiam o que estava acontecendo, e Harry sussurrou, enquanto se aproximavam de uma fresta de luz.
- Estamos invisíveis, aqui. É um pensamento.
Dumbledore os guiou até a porta, e eles passaram para um quarto. Até o momento, não tinham visto o informante. Harry estava intrigado, mas não disse nada. Foram interrompidos pelos gritos de uma mulher.
- Temos que agir, Lúcio! Há algo estranho acontecendo, e não podemos esperar mais. Temos pouco tempo!
- Bella, acalme-se. Eu já te disse que falta pouco. O Portal fica pronto em dois dias, no máximo.
- Dois dias?! Lúcio, você está louco? Mal teremos tempo... Nosso prazo se esgota em três dias!
- Eu já sei disso! - gritou de volta. - Dá pra você parar de gritar? Alguém pode escutar! - sibilou. - É até melhor que falte pouco tempo... Assim, não teremos que nos preocupar se formos pegos. Em pouco tempo estaremos num futuro onde o nosso mestre estará vivo e poderoso, graças a nós.
- Já é hora de irmos, meus caros. - chamou Dumbledore.
Voltaram para suas cadeiras, e o silêncio que se instaurou era pesado. Dumbledore esperava que eles absorvessem a informação.
- Professor, estávamos no pensamento de quem? Eu não vi ninguém além de nós e os dois... - perguntou Gina, confusa.
- Mundungo, Gina. Com a Capa do Moody. - Harry disse, mecanicamente.
- Muito bem, meu caro. - confirmou o diretor.
Mais silêncio.
- Aquela era a minha prima? - perguntou Sirius, num misto de choque e nojo.
- É Bellatrix, sim. - confirmou Harry.
- Como ela pôde? Eu sempre achei que ela fosse ambiciosa, mas matar pessoas inocentes... - balbuciava Sirius, com raiva.
- Sirius, você vai ter que ser forte, agora. Depois de passado isso, terá que esquecer o que viu. Aquela Bellatrix não vai mais existir, pois o futuro já é outro. As escolhas dela serão feitas em circunstâncias totalmente diferentes, e ela será diferente também. - disse o diretor. - O que é preocupante no momento é o prazo que temos. Faltam dois dias. Como faremos para proteger os dois?
- Professor, porque não destruímos a saída do Portal aqui na escola? Assim eles não poderiam chegar. - perguntou Gina, ansiosa.
- É muito arriscado, minha querida. Eu quis que vocês testemunhassem o que aconteceu para compreenderem como ambos estão desesperados. Se frustrarmos os planos deles agora, é possível que finalmente entrem em contato com Voldemort.
- E como o senhor sabe se eles não o fizeram?
- Eu o conheço. Ele é impulsivo. Se soubesse do que se passa, já teria tentado invadir a escola. - disse do seu jeito calmo de sempre, como se estivesse dando aula. - Além do mais, tenho espiões na cola deles, e eles garantem que os dois não contataram Voldemort.
- Certo, professor. O que o senhor tem em mente? - inquiriu Harry.
- Meu caro, acho que não deve mais haver segredos, dentro do possível. - a audiência não esperava por isso. - Tiago e Lily devem saber que estão correndo perigo, e que precisam ter cuidado. E Gina também tem que saber, Harry.
- Nós vamos dizer a eles quem somos? - perguntou Harry, ignorando o que o diretor havia dito sobre Gina. Não podiam falar daquilo na frente dos outros. Um arqueado de sobrancelhas de Gina foi o sinal de que ela havia percebido a manobra dele.
- Não. Eles não podem saber disso, ao menos enquanto vocês estiverem aqui. O ideal é que saibam que correm perigo e saiam da escola, sem que ninguém saiba. Enquanto isso, prepararemos a armadilha para pegá-los.
- Há furos nesse plano, professor. - disse Sirius. - Conheço meu amigo; se ele souber que haverá uma batalha na escola, não se afastará. Outra coisa: vimos que os comensais estão desesperados. Eles não estarão muito preocupados com o que farão... Nos matarão se for preciso. Eu não tenho medo de morrer lutando, mas não quero que Harry seja ferido.
Harry sentiu um bolo se formar na sua garganta. Toda a dor que sentira quando Sirius morrera voltara. Mais do que nunca, eles tinham que impedir essa invasão. Era a única chance de ter a família na sua vida.
- Mas eu não os chamei aqui para deixá-los na frente de batalha, Sirius. Você e Remo serão a guarda de Tiago e Lily. Os esconderão e prezarão pela sua segurança, até que recebam o meu sinal de que está tudo bem.
- E Harry e Gina? - perguntou, ainda desconfiado.
- Eles têm uma missão a cumprir, e precisarão estar aqui para fazê-lo. - disse num tom que não admitia réplicas. - Não se preocupem, a Ordem estará toda aqui, e teremos o auxílio de um engenhoso Mapa... Estamos de acordo?
Mesmo desconfiado, Sirius concordou, junto aos outros. Tinham que se preparar.
* * * * * * * * *
Os dois dias passaram voando, e Harry e Gina sentiam que eram os seus últimos naquele tempo. Depois que a missão fosse encerrada, iriam voltar ao seu presente, e arcar com as consequências das suas intromissões no tempo.
Foi difícil convencer Tiago e Lily que tinham que se esconder, mas aceitaram. Sirius teve que dizer ao amigo que Lily estava ameaçada de morte, e que eles tinham que cuidar dela. Dumbledore não queria que eles ficassem longe, então se combinou que Sirius e Remo iam levar o casal para a Casa dos Gritos, e montar guarda de lá, com o Mapa do Maroto.
Harry evitava conversar o fatídico assunto com Gina, apesar de saber que o tempo estava se esgotando. Ambos sentiam que aquele seria seu último dia em Hogwarts, e a confiança de que tudo ia dar certo os deixava felizes, apesar da tristeza de deixar a escola e os novos amigos. Mas não pertenciam àquele mundo, àquela vida. E tinham que aceitar isso.
Sirius tentara, mas não conseguiu não chorar quando se despediu de Harry rumo ao Salgueiro. Remo também estava emocionado, e Tiago e Lily não estavam entendo porque todos estavam tão sentidos, mas inconscientemente sabiam que algo muito forte estava para acontecer. Harry deu aos pais um abraço apertado e depois saiu correndo para a escola. Não aguentava imaginar que podia não ver os pais nunca mais.
Gina o seguiu e ficaram abraçados por um bom tempo, até que anoiteceu e receberam um chamado de Dumbledore. Quando entraram na sua sala, depararam-se com uns dez bruxos, que Harry reconhecia alguns da foto que Moody, que também estava presente, lhe mostrara um dia. Eram aurores, e faziam parte da Ordem.
- Boa noite, meus queridos. - saudou o diretor, pedindo-lhes que entrassem. Moody olhou para Harry, reconhecendo-o da batalha em Hogsmead. - Acredito que já possam se posicionar. Falta pouco, agora. - continuou o diretor, e os membros da Ordem começaram a sair da sala, sérios.
Gina e Harry sentaram-se, nervosamente, em frente à mesa do diretor, esperando-o enquanto se despedia e fazia recomendações aos que saíam. Pela janela, viam um fiapo de lua iluminando parcamente a Floresta Proibida.
Dumbledore aproximou-se da janela, e lá ficou por instantes, sem dizer nada. Então viram centenas de flechas cruzando o céu, e o diretor disse, mais para si que para eles: - Está na hora. - e guiou-os, silenciosamente, até o sétimo andar.
- Aqui, meus caros, nos despedimos. Sei que o futuro que os aguarda será melhor do que imaginam. Muito obrigado por não terem desistido, e por nunca terem negado sua essência: a coragem, a lealdade e o amor. - e deu um abraço em cada um. - Agora, Harry, você sabe o que fazer. Os centauros avisaram que é o momento exato. - e saiu, deixando um envergonhado Harry e uma confusa Gina em pé, às portas da Sala Precisa.
- Gina, por favor, deixe-me imaginar a sala, tá? - e a guiou para dentro, segundos depois.
A sala tinha uma imponente cama, era um pouco escura, mas aconchegante. Gina olhou pra ele surpresa, imaginando a sua intenção.
- Harry, eu não acredito! Isso são horas de pensar nisso?
- Gina, sente-se. Eu tenho muito a falar.
E foi explicando tudo o que sabia, exceto o fato de que ele era o Guardião porque ela pretensamente o amava. Gina foi boquiabrindo-se com decorrer da narrativa. Não acreditava que aquilo estava acontecendo.
- Então você sabe o que deve acontecer, não? - ele disse, baixinho e muito envergonhado.
- Eu tenho uma dúvida! E como sabem que você é o Guardião? A minha parte eu entendi por que, mas a sua não está muito clara.
- A Herdeira escolhe o Guardião. - falou, mecanicamente. - Você... Você me ama, Gina?
- O quê? - não acreditava que ele estava perguntando isso! E o que isso tinha a ver com a conversa?
- Gina, o Guardião é aquele que a Herdeira ama. Só assim a magia pode ser liberada. Se você não me ama, - disse com um aperto no peito. - teremos que procurar o verdadeiro Guardião... - disse, num fio de voz.
Gina olhou pra ele, pensativa. Tinham passado por muitas coisas juntos, mas algo nunca havia mudado; o que sentia por ele. Mas ele, no íntimo, não acreditava que ela pudesse amá-lo. Afinal, tinha a magoado demais. O suspense ficou insustentável, e ele começou a andar pelo quarto, ansioso.
- Harry, - decidiu que não dava mais para esperar. - acho que tenho que te amar, mesmo. Onde iríamos achar outro Guardião em tão pouco tempo? - falou, divertida.
- O quê? Gina, não brinque comigo, por favor... Você me ama?
- Ai, que saco, Harry! Já disse que te amo, pronto! Você não merece, mas eu te amo!
Ele não esperou mais nem um segundo, correu pra ela e começou a beijá-la, dizendo baixinho que a amava, que era louco por ela. Em segundos, perderam a noção do tempo, das coisas... Só o que importava para um era o outro.
As roupas estavam no chão, e iam avançando pela cama, sôfregos, lembrando de relance a outra noite no dormitório masculino. As mãos percorriam os corpos, ávidas, mas não havia tempo para grandes explorações. Era desejo latente demais para que conseguissem se segurar.
Harry estava beijando sua nuca, e puxava o corpo dela, para que os corpos se encaixassem. Não perceberam quando, mas simplesmente Harry a penetrou, e o tempo pareceu parar. O quarto se iluminou por um instante, as respirações em suspenso, e então voltaram a mover-se, agora unidos, como sempre deveriam ter estado.
* * * * * * * * *
Aaaaaai! Sei que a Rafaela vai me matar (minha amiga tarada, que fica pedindo preu colocar o Harry e a Gina juntos, com todos os detalhes). Apesar de eu querer ser mais descritiva, esta é uma fic censura livre...
Obrigada pelos comments e votos!! O que acharam?
Bjos a todos. =D
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