o casamento
- Declaro-vos marido e mulher! O noivo pode beijar a noiva.
Bill levantou o véu de Fleur e os dois deram um belo beijo.
Toda a gente aplaudiu, o recinto estava cheio.
Mrs. Weasley começou a choramingar de orgulho e Mr. Weasley abraçava-a.
- Não acredito que ele tá casado! Nunca imaginei o Bill casado, era simplesmente impossível – sussurrou Ginny a Ron.
- Podes crer! Será que se vão divorciar?
- Ná! Ele tem 25 e ela 20, já sabem o que querem, para além de que, para ele se casar é preciso eles estarem mesmo em sintonia.
- Espero bem que sim… É verdade, já viste o banquete? Delicioso!
- Ron!
-ok, ok!
- Vamos, eles já acabaram de assinar! Já podemos ir!
Os dois foram ter com os amigos, visto que como eram padrinhos, tinham direito a lugar no altar.
Os convidados foram levados para o Copo de água, que era nas traseiras d’A Toca onde se tinha posto uma tenda e arranjado o jardim duma forma espectacular.
Para surpresa de todos a banda convidada tinha apenas uma pessoa: Remus Lupin!
- Sabem, no meu tempo de escola… Eu, James Potter, Sirius Black e… Peter Pettigrew, formamos uma banda… Eu tocava a guitarra, o Sirius era o vocalista, o Jim era o baterista, bastante bom, na verdade… E o Pete… bem, o Pete brincava com o baixo… E embora eu fosse o guitarrista, também dava uns toquezinhos nos vocais! Por tanto… Espero que gostem…
Depois duns aplausos o “professor” sentou-se no chão de guitarra ao colo. Era verdade, ele até tinha uma boa voz! E tocava super bem guitarra!
Enquanto quase todos dançavam Ginny virou-se para o Harry:
- Sabias disto? Do teu pai ser um baterista?
- Não fazia ideia! Vou ter que falar com o Lupin…
- É engraçado… Imaginá-los num palco.
- Na verdade… Eles só tocaram três vezes em palco… Para as festas de Hogwarts. Tinham qualidade! Sirius tinha o visual e a voz, que se bem me lembro deixava as raparigas doidas... O Remus era sempre o bombom da caixa… Também tinha uma boa parte da população feminina de Hogwarts atrás dele! O teu pai, tinha uma presença de palco extraordinário! Fazia toda a gente rir! Peter não fazia nada, mas pronto… Só chegaram a actuar três vezes… Uma enquanto eram alunos, no sétimo ano, as outras nós pedimos! – disse a professora McGonagall enquanto se sentava ao lado deles – Foi pena, tinham um grande futuro à frente!
- Tinham originais? – perguntou Harry espantado pelo que acabara de ouvir
- Uns cinco, mas a maior parte eram… hum… como é o termo?
- Covers? – arriscou ele.
- Exacto! Mas mesmo assim, faziam sucesso… porque, a família Potter tinham excelentes relações na sociedade muggle, então as músicas que eles tocavam eram de bandas muggles e quase ninguém conhecia!
- Bem… Só me falta descobrir que o meu pai era um travesti…
- Suspeito que isso nunca venha a descobrir, Mr. Potter!
- Acho bem…
- Minerva, quer dançar? – convidou Dumbledore.
- Eu não danço, Albus!
- Claro que dança, professora! Não está na escola, não precisa de se conter, divirta-se! Nós não contamos a ninguém! – disse Ginny.
- Vê? Venha lá!
- Oh, está bem! Mas só uma dança!
Minerva foi, então, partilhar uma dança com o director deixando os dois alunos sozinhos.
- Queres dançar? – perguntou ela.
- Porque não?!
Passadas algumas músicas
- Então, vamos ficar aqui a tarde toda, a dançar e comer…?
- Também não me apetece…
- Mas que melhor temos para fazer?
- Eu trouxe a penseira do meu pai… No caso de eu ter insónias… Queres ir ver um concerto com todos os membros?
- Claro…
- E depois ainda me queria divertir um bocadinho a ver as ricas partidas deles.
- Concordo! – disse ela sorridente.
- Vamos?
- Claro!
Discretamente os dois foram para casa e subiram para o quarto de Harry onde ele guardava a penseira do seu pai.
Passado algum tempo conseguiram achar a memória do primeiro concerto e mergulharam.
- Hi!!!!! – cumprimentou James os alunos de Hogwarts da altura – este é o nosso primeiro… er… con… er… a nossa primeira exibição! É isso! Concerto não me soa bem!
- Não sei porquê! – resmungou Sirius..
- Portanto, eu sou James Potter, Sirius Black, Remus Lupin e Peter Pettigrew, não que precisemos de apresentação, mas…, os quatro formamos THE MARAUDERS! Apreciem!
O pai de Harry sentou-se à bateria, Sirius começou a cantar (N.A.: bruxos n necessitam de microfone!), Remus tocava guitarra e o Peter, como a prof. Mcgonagall dissera, brincava com o baixo…
- Eu conheço esta! Dos Metallica!
Encostaram-se à parede e apreciaram o espectáculo. James volta e meia fazia um disparate arrancando risos da plateia, Sirius era arrasador em cima do palco e Remus sempre na sua… Parecia mesmo um docinho! (N.A.: LOOL!).
Depois de cerca duma hora e meia de concerto os rapazes encerraram e Harry sugeriu ir ver as ricas partidas do seu pai e padrinho!
- Okidoki!
- Ok! Tudo o que temos de fazer é despejar isto em cima do Seboso! – disse um Sirius de 12 anos.
- Sim, mas isso não significa que vá ser fácil! Ele está sempre na biblioteca! E é demasiado alto! Se queremos que funcione a sério temos que despejar na cabeça! E nem eu nem tu somos propriamente torres!
- Podemos pedir ao Rem!
- Ele está na ala hospitalar, sua inteligência! – lembrou James.
- Ok, esperamos que ele saia da biblioteca e pões-te às minhas cavalitas, e despejas-lhe a poção em cima!
- Combinado! Oh! ‘Pera falta isto! Ok, agora sim! Podemo-nos rir!
- MUAHAHAHAHAHA – riram os dois ao mesmo tempo.
- O teu pai e o Sirius eram um bocado…
- Ridículos? Yah… mas só um bocado! Gostava era de saber o que é aquela poção!
- Vem anda!
James e Sirius arrancaram, carregando um jarro com uma poção violeta.
- Ma-ra-vi-lho-so! – murmurou Sirius quando chegaram à saída da biblioteca, Snape estava a deixar alguns livros na secretária de M. Pince.
- Sobe, Jim, sobe!
Como combinado o rapaz subiu para as cavalitas do amigo. Mas se há coisa terrível que pode estragar tudo é o riso!
Sirius tentou, tentou muito não se rir! Mas as suas tentativas falharam e quando James estava prestes a conseguir despejar o liquido em cima de Snape o amigo desatou a rir a bandeiras despregadas, o que fez James desequilibrar-se e não só cair das costas de Sirius, mas também entornou a poção em ambos os rapazes.
Snape rodou nos calcanhares para ver o que se passava e não conseguiu conter uma gargalhada estropiada e maldosa quando viu lentamente as roupas dos dois outros a mudarem de forma e tecido para uma roupa mais… hum… femininas!
Os cabelos de Jim cresceram duma forma alarmante até lhe baterem nos ombros, de repente tinham um aspecto cuidado e penteado! Os de Surius cresceram o pouco que lhe faltava até aos ombros, também, mas não houve grandes mudanças no penteado!
Quando o efeito estabilizou estavam ambos com saias e tops, de sandálias de saltos altos e os óculos de James, que antes eram discretos sem armação eram agora grandes e escuros!
- Boa! Obrigadinha, idota!
Sirius assobiava como se nada fosse!
Um rapaz do sétimo ano dos Slytherin saiu da biblioteca, tinha cabelo platinado e s olhos cinzentos sem expressão! Desatou-se a rir!
- Oh Meu Deus! Black, Black, Black! Ah e o Potter! Não, desculpa, A Potter! Fica-vos bem… Até saía com vocês, mas… não só sou comprometido, mas também… hum… vocês são demasiado novas para mim! Adeus Sissi! Adeus Jamie!
- Vamos! – rosnou James agrrando no braço de Sirius e empurrando-o para uma sala de aula vazia sob o olhar divertido de Snape.
Lá dentro ele tirou da mala um manto de ivisibilade.
Esperaram até poderem sair e seguiram até aos dormitórios!
Ainda bem que não acrescentamos a parte da voz e do peito! – suspirou Sirius atirando-se para a cama!
James por sua vez dirigira-se para o espelho na intenção de observar o seu cabelo!
Pegou numa escova e começou a divertir-se a fazer os mais estranhos penteados.
- Ei! Isto até é fixe! Tenho um cabelo bonito! Não se pode negar! – disse ele numa cara que era uma tentativa de glamour.
-Mas esse penteado fica-te mal!
- Ok, vamos ver outra?!
- yah!
Mudaram de memória e desta vez estavam para aí no sexto ou sétimo ano dos rapazes!
Estavam no dormitório e mal eles aterraram na memória a porta escancarou-se, mas ninguém entrou, só no segundo seguinte enquanto fechava a porta James retirou a capa de invisibilidade, Os outros três amigos ainda recuperavam do susto quando James anunciou com uma voz estridente, demasiado fininha:
- Consegui, consegui!
- Ok, conseguis-te! Parabéns, muito bem! Estás feliz e nós também! Mas agora: O QUE É QUE CONSEGUIS-TE? – perguntou Sirius com uma cara de irritação extrema por ter sido interrompido na sua sesta.
- E que voz é essa? – acrescentou Remus.
- Oh, a voz, bem faz parte do que eu consegui! – declarou James com a mesma voz estridente e fininha, que fazia lembrar Winky um dos elfos domésticos de Hogwarts, enquanto andava de um lado para o outro de extrema excitação.
- Que é exactamente…?
- O feitiço perfeito! Faz as r- porem foi interompido por Sirius que em vez de irritado para agora divertido com algo.
- Isso são… como é que se diz educadamente…? err… ah! Seios?! E tás… e tás com o cabelo comprido, apanhado, mas comprido!
- São! E SIM também faz parte do feitiço! Lembras-te, padfoot, daquela poção que fizemos no segundo ano? Para despejar no Snape, mas por “mero acaso” acabou em cima de nós?
- Sim… encontras-te o feitiço?
- Não… eu inventei o feitiço! – guinchou James.
- Ok, pára! Rebobina! Agora responde a verdade. – pediu Remus – encontras-te o feitiço?
- Não! Inventei o feitiço! Depois-
- Ok, acabou! Não consigo mais ouvir essa voz! Faz favor de escrever! – resmungou Sirius entregando-lhe um bloco de notas.
Depois de fulmina-lo com o olhar, o rapaz atirou o bloco de notas e pegou na varinha escrevendo no ar.
- Sim, inventei o feitiço, depois de trabalho duro e muita pesquisa – lia Peter em voz alta – é exactamente igual à poção com aqueles extras que não chegamos a pôr! Daí eu ter peito e esta voz: eu testei em mim! E deixa que vos diga: ainda fica melhor que com a poção! Esmerei-me! A voz desaparece daqui a uns minutos e o peito só fica durante cinco, por tanto deve tar a desaparecer!
- Mostra!
- O quê? – perguntou James na mesma voz.
- O peito, duh!
- Posso nem sempre tê-lo, mas é meu, e é como seria se eu fosse rapariga oh seu pervertido! Nem penses, que o vais ver!
- Então mostra o feitiço! – Insistiu Sirius.
James fez um flor no ar e apontou a varinha a Lupin.
No instante seguinte o rapaz tinha uma mini-saia rosa-choque e um top preto sobre um peito pequeno, uma botas de couro pretas com uns saltos extremamente altos! O cabelo cresceu um pouco e caiu graciosamente sobre os ombros mantendo o risco ao lado que Remus usava habitualmente.
- Ai! – guinchou Lupin agarrando-se a um dos postes da cama, pois os saltos eram fininhos e ele não estava habituado a usa-los.
- WOW! – exclamou Pete boquiaberto.
- Ok, ok! Eu admito: está perfeito…
- É só desenhar um flor no ar e apontar a varinha! Eu primeiro fiz sem peito! Não sei se funciona, nunca testei, é um coração em vez duma flor! – disse ele, e de repente os olhos encheram-se com um brilho de curiosidade!
Tão rápido que Peter não teve hipóteses, James fez o movimento com a varinha e também Peter estava agora com trajes femininos.
- Acho que sei o que acontece depois!
- Pobre Snape! Bem pelo menos a escola deve ter dado umas boas gargalhadas… Quem não daria! – disse Ginny com um ar sonhador.
- Vamos daqui nada dão pela nossa falta!
Arrumaram a penseira ainda com o pensamento do professor Snape em trajes diminuídos e de mulher….
Desceram discutindo em quem utilizar o feitiço no último dia de Hogwarts, ou mesmo num dia normal! Concordaram em fazer Draco passar uma vergonha em frente de toda a escola.
- Onde é que têm andado meninos? – perguntou Mrs. Weasley severamente.
- A ver umas coisas, Mãe!
- Vão lá ter com o resto do pessoal! O jantar é servido em um hora!
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