As coisas nem sempre são como

As coisas nem sempre são como



Cap. 11- As coisas nem sempre são como queremos



Março começava e todos do sétimo ano continuavam estudando muito e ainda achavam tempo para de vez em quando conversar com os colegas de ano. Quando Remo já tinha voltado e já estava recuperado, Sirius e Carol narraram os acontecimentos depois do treino de quadribol. Carol tinha acabou concordando em narrar as acontecimentos do lado de fora, quando viu que, nem Liliy e muito menos Tiago iriam contar o acontecido. Era quase meia-noite e todos de acomodavam nas poltronas perto da lareira.


-... Então, resumindo, depois que Lily disse que Alex e ela viviam aos beijos e que ele era muito carinhoso, blablablá, Tiago ficou emburrado e não falou mais até vocês sairem?- Carol acabara de concluir a narrativa e agora Remo, que apresentava leves ferimentos e tinha grandes olheiras debaixo dos olhos, tirava uma conclusão de tudo.


- Exato. Mas vale ressaltar que os dois ainda estão magoados e gostam do outro. Se não um deles, por mais magoado que estivesse iria estar falando agora.- Acrescentava Carol se aproximando para que os outros, que apresentavam caras de sono e cansaço, escutassem. Remo balançou a cabeça afirmativamente. Tiago e Sirius se levantaram e rumaram até os seus dormitórios como sonâmbulos sem nem desejar boa-noite para os que ficavam. Eles pareciam cochichar alguma coisa. Quando a porta bateu, todos pareceram acordar de um transe e começaram a juntar suas coisas para se recolher também.


Sirius e Carol realmente pareciam ter reatado a amizade. Agora eles eram vistos juntos por muitos transeuntes que rondavam a biblioteca. Mari tinha botado Remo na parede e forçado a aceitar que ela gostava dele de qualquer jeito....


#FLASHBACK#


Era sábado e Remo acabara de sentar em uma das poltronas no salão comunal quando Mari se sentou ao lado dele meio sem jeito e murmurou olhando nos olhos dele:


- Remo, será que você poderia me acompanhar até uma sala vazia? Eu gostaria de conversar com você a sós. Remo respondeu sorrindo.


- Ah, claro que posso. Já estava pensando que era alguma coisa séria ou que você iria me dar uma notícia de morte.- Disse ele brincando. Ela olhou para com uma cara de reprovação, e seu sorriso ficou amarelo.- Tá bem, vamos. Eles entraram na primeira sala aberta. Mari sentou-se na mesa do professor enquanto Remo procurava uma carteira perto da garota.


- Bom, Remo, eu não vou ficar te enrolando, até porque eu não tenho o dia todo para gastar aqui. Eu gostaria que você soubesse que eu sei que você é um lobisomem.- A face de Remo, que era calma, agora apresentava espanto, raiva e medo do que iria escutar no próximo momento.- Por favor, deixa eu continuar, tá? Eu gostaria que você perguntasse só depois. Nós estávamos na terceira série e eu estava perquisando alguma coisa na biblioteca, quando ouvi você e Tiago conversando baixo. Eu, que estava abaixada, continuei assim e acabei escutando a conversa de vocês. Você estava perguntando como que ele e Sirius tinham descoberto que você era lobisomem. Então Tiago disse que tinha escutado quando você estava conversando com Madame Pomfrey sobre suas tranformações. Mas nessa hora, madame Pince me descobriu encolhida e eu tive que sair e não escutei nada mais.- Remo tinha aberto a boca, mas Mari simplesmente levantou a mão, indicando que ainda não tinha acabado.- Então, você não tem mais motivos para não querer namorar comigo. Se você ainda assim não concordar em namorar comigo, eu não vou insistir, mas antes que você saia eu preciso que você saiba que eu gosto muito de você e que mesmo que você não me queira como namorada, eu vou continuar sendo sua amiga e quando você precisar eu vou estar do seu lado. Preciso que você saiba que meu amor por você é mais que só ficar por ai se beijando e sim um amor que te acompanhará por onde você estiver mesmo que eu não esteja presente.- Perecia que Mari tinha pensado muito nisso antes e que estava desabafando um peso guardado. Ela guardava lágrimas adormecidas que pareciam querer despertar a qualquer custo. Remo não pôde se conter e abraçou a garota que parecia frágil.


- Dona Mariana! Só você para dizer uma coisa dessas. Você sabe que eu quero o seu bem, né?- Ela apenas murmurou. Tinha se aconchegado em Lupin. Suas lágrimas finalmente despertaram e agora deciam pelo rosto branco da garota.- Então você deve saber que eu só me separei de você porque eu te amo muito, né? Eu não tinha idéia de que você sabia do meu segredo. Eu não quero mais me separar de você nunquinha, viu? Você é mais que uma pessoa amada. Você é meu Sol, minha Lua (sem contar com a cheia, é claro!), minha Terra, e tudo que é importante para mim. - Ele segurou levemente a cabeça da garota para que ela olhasse para ele.- Mari Armstrong, você quer namorar comigo de novo?


Mari sorria bastante.- Claro que eu quero! Eu quero...- E começou a beijar o rosto de Remo- ...Muito namorar com você!- Ela abraçou Remo. Depois de talvez alguns minutos, ou não, eles sairam da sala abraçados em direção ao jardim de Hogwarts.


#FIM DO FLASHBACK#


...E agora eles pareciam muito mais felizes com o mundo. Tiago realmente tinha ficado magoado com o comentário de Lily e agora se recusava a permanecer a menos de 10 metros dela. Ela parecia um pouco triste, mas tinha um ar de orgulho e parecia leve. Tiago acabara com Christie e agora andava sozinho ou com os marotos. Pedro não andava tanto com os marotos. Eles estava sempre calado ou comendo. Foi visto com más companhia algumas vezes...


Mas uma aula definitivamente chata de História da Magia estava se passando quando através do Prof. Binns, Lily viu uma coruja com um grande pacote trazendo nada menos que flores. Um colega da Corvinal próximo à janela abriu a janela e a coruja vôou até Lily. Ela abriu vagarosamente o pacote e pegou o cartão bruxo. Procurou o remetente e se certificou que era mesmo para ela e então viu o nome. Um suspiro saiu de sua boca...


Lily estava soado e seu corpo tremia. A lembrança das flores a fazia refletir sobre o que era verdade e o que era sonho em sua vida. Ainda era muito cedo quando Lily resolvou levantar e beber um copo de água. Ela se cobriu da noite e deceu as escadas sentando-se numa poltrona perto da janela. As estrelas pareciam fracas e apagadas. A ruiva gostava de ficar olhando para as estrelas na sua casa trouxa. Mas a cada dia elas pareciam apagar mais. O que estaria acontecendo para deixa-las desanimadas a ponto de nem se darem o trabalho de brilhar para os namorados e admiradores? Isso ela não chegou a pensar. Adormeceu ali, pensando no desconhecido. Depois de muito tempo pensando, Lily levou um cutucão no braço. Quando ela abriu os olhos, viu Potter tentando acordar ela e dizendo:


- Acorda, Evans. O pessoal está acordando e vai te ver aqui. Já são quase sete horas.- Então, as duas últimas palavras adentraram pela cabeça de Lily. Sete horas. Ela já devia estar se aprontando para o café.


- Sete? Ah, tudo bem. Obrigado Potter. Aliás, o que está fazendo aqui? - Disse ela se cobrindo e se calçando. Ele pareceu hesitar e respondeu:


- Pelo mesmo motivo que você.


- As estrelas?- Disse sabendo que não eram estrelas.


- Você sabe que não. Mas agora eu vou indo porque também dormi. - Disse ele levantando-se do chão que tinha sentado para acordar Lily. Ele a deixou lá devaneando sobre os acontecimentos da noite. Um ruido a despertou e ela levantou correndo para se arrumar e tentar não se atrasar para as aulas do dia. A primeira aula era de DCAT.


Teria dado tempo se Mari e Carol não a tivessem forçado a contar tudo que tinha acontecido. E Lily até poderia ter tido tempo para comer um bolinho, se as amigas tivessem acreditado que ela passara tanto tempo assim com Tiago e nem tinha notado a sua presença. Ela chegou correndo no salão principal, tomou um suco e saiu correndo de novo para a aula.



No fim da primeira aula, se dirigiu até a sala do Prof. Binns.Mas uma aula definitivamente chata de História da Magia estava se passando quando através do Prof. Binns, Lily viu uma coruja com um grande pacote trazendo nada menos que flores. Um colega da Corvinal próximo à janela abriu a janela e a coruja vôou até Lily. Ela abriu vagarosamente o pacote e pegou o cartão bruxo. Procurou o remetente e se certificou que era mesmo para ela e então viu o nome. Um suspiro saiu de sua boca...Era de Alex.


Cara e amada Lily,


Mandeu essas flores como uma mostra de meu sentimento por você. Queria saber se você pode encontrar na torre de Astronomia ás oito da noite.


Beijos, Alex Ellen

P.S.: Espero que você vá. Mas se por alguma razão, você não puder, me mande um bilhete até ás sete.


Lily localizou um pedaço de pergaminho na bolsa e rabiscou " Vou, sim.O que é?Beijos." e prendeu à perna da coruja preta que permanecia à sua frente. Lily estava curiosa com o acontecido queria conseguir falar com Alex pela mente, assim como fazia com Tiago. Afastando seus pensamentosque teimavam em permanecer no morenos três cadeiras à sua frente, Lily começou a tentar adivinhar o que seria. Mas pensou alto demais.





Lily realmente não sabia que ainda não conseguia bloquear seus pensamentos.


Disse o garoto tentando parecer calmo. Ele não falara com ela desde a briga na porta da sala precisa.


Pensou com Tiago.


<É. Era só isso. Vou parar de pensar com você.> Então era só isso. Ela ainda estava chateado com ele e não queria falar sore um assunto pessoal. Na última vez que Tiago ouviu a voz de Lily, ela assumira um tom seco.


< Só mais uma coisa. Quando eu não conseguir loquear meus pensamentos, não fala comigo, tá?>


Foi só o que deu tempo de responder antes de tocar para a próxima aula. Na saída eles trocaram olhares significativos que os outros não entenderam.


Lily acabava de se arrumar para descorir o que Alex tanto queria. Acabou seu rabo de cavalo, ajeitou a saia e se limitou a dizer "boa-noite" para as garotas no salão. Viu Tiago de relance e passou pela entrada. Quando Lily não agüentava mais subir escadas, chegou no local marcado, Alex ainda não tinha chegado, então conjurou uma cadeira e começou a contemplar as estrelas como fizera na manhã que parecia tão longe. Quando Lily finalmente ouviu ruídos de alguém chegando perto, se levantou e quando ia envolver Alex em um abraço, teve os braços amarrados com cordas récem-conjuradas e o som de sua boca foi abafado por um lenço sujo...





n/a: eu vo parar de postar a fic por uns tempos... ninguem comenta e isso n ajuda em nada. esse eh mais um capitulo pequeno q eu fiz e ja to escrevendo o outro... mas de qualquer jeito, eu vou demorar p postar de novo pq to tento aulas e n tenho tempo p escrever
bjim p todos q leram a fic... e se puderem ou ainda quiserem ler minha fic, ja sabem é só comentar


Teka Potter e Lady_Moony, vcs q comentaram... e qm mais comentar, eu to parando tbm pq se eu ficar me apressando p escrever a fic por obrigação eu n vou me divertir e a fic n vai ficar legal. esse tempo em q eu to parando eh p organizar as ideias(q sao bem confusas agora q minhas aulas começaram) e escrever a fic ja tendo em mente oq vou escrever. o cap 12 ja esta quase pronto em ideias, entao depois eu vou escrever o cap direito e posto ele aqui, OK? bjo p vcs



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