Segundo Progama



A câmera foca o cenário: Um palco gigantesco, com uma cama mega-super-ultra king size ao centro, fundo azul com estrelas flutuando magicamente e objetos de fetiche espalhados pelo cenário, dois divãs, um com Tom Cruise magicamente incorporado, tendo uma certa “protuberância” se mexendo ali e uma poltrona incorporando uma bruxa com seios fartos, que serviriam para descanso da cabeça, chamada Elvira. Uma banda composta por duendes toca um tango argentino.

A música continua tocando insistentemente, mas ninguém aparece. Todos ficam esperando e os duendes começam a olhar para os lados a procura do apresentador.

Já nos bastidores, Leka e Lucy batem na testa ao verem a situação.

– Onde é que a Fleur está? – Leka com voz chorosa.
– A última vez que a vi estava flertando com o garçom. – Lucy comenta e Fleur aparece, ofegando. As duas fazem sinal para ela correr.
A platéia ouve a voz com sotaque francês, ainda ofegante.
– E... Arf-arf... Com vocês... puf... O apresentador mais sexy, charmoso e de graaaande puf...puf... p... – a platéia arregala os olhos – ... Coração!!!!! Rúbeo ah... Hagrid! Aaaaah...
Hagrid aparece, um tanto aborrecido, murmurando algo do tipo “Pensei que não fosse aparecer, aquele garçom vai pra rua com essazinha, ah vai...” mas quando se viu diante das câmeras, abriu o melhor sorriso.
A platéia está muda.

Nos bastidores, Leka observa.

– Ué? E o elfo com as plaquinhas?
– Ah, que saco! Esse pessoal não sabe que temos um horário? – Lucy aborrecida, foi procurar o elfo enquanto Leka foi substitui-lo.

De volta ao palco: a plaquinha de “aplausos e gritinhos” é erguida por Leka e a platéia obedece.

– AHAM! Boa Noite! Boa noite! – Hagrid se estende na cama ao centro, com sua pose costumeira a lá Cleópatra. – Bem vindos novamente ao nosso programa! Estamos aqui como sempre para trazer à tona os segredos sexuais mais cabeludos de seus personagens favoritos, além é claro, de ter uma experiência sex... cof-cof! Quero dizer, de ter uma troca de informações e convivência saudável conosco.
Leka levanta a placa “risos” e a platéia obedece.

Enquanto isso, nos bastidores, mais precisamente na salinha do café...

– Seu elfo viciado! Volta pra lá, já estamos no ar! – Lucy desesperada, tentando tirar a garrafa de café das mãos do elfo.
– Fulanito só vai quando terminar de tomar café! O amo diretor disse que é para Fulanito se alimentar bem!
– Vou pedir pro chefe nunca mais contratar elfo mexicano... – Lucy suspira.

De volta ao programa.

O meio-gigante arranha a garganta ao forçar a voz e ajeita seus vastos cabelos, jogando-os para trás. Mira a câmera com sua mesma cara sexy do primeiro programa e ainda acrescenta um dedinho, chamando a câmera para um close daquelas bochechas rechonchudas e maquiadas excessivamente.
– Vocês já pensaram como é duro ser o professor mais odiado de quase todo o colégio e ensinar poções para criancinhas pentelhas como Hermione Granger ou burras como Neville? O nosso ilustre convidado de hoje é alguém que muitos admiram e outros odeiam! Severo Snape, por favor, venha para o palco!
Leka procura por uma plaquinha e levanta rapidamente: “Aplausos”. Todos o fazem. Todas as milhares de mosquinhas fanáticas, que seguem o sebo do cabelo de Snape, fazem um zunido insuportável.
Snape, com sua napa brilhando e seus trajes elegantemente pretos, atravessa o palco do modo como insiste em fazer nos três filmes e vai logo em direção ao divã, mas se detém, indeciso entre o divã com Tom Cruise e a poltrona e se decide pela poltrona, sentando-se bem na ponta, coluna impecavelmente reta, encarando Hagrid com seu ar de sempre.
O meio gigante pega um spray de veneno e lança no cabelo do professor, fazendo as moscas caírem.
– Ora, ora... Severo Snape é um prazer tê-lo no nosso segundo programa. Posso te chamar de Napa, quero dizer, Nape? Não, vou chamá-lo de Sev, fica mais sexy para as garotas. Ah, mas não fique acanhado, a Elvira é boazinha, fique mais relaxado, vamos...
– Hm... Obrigado, Hagrid. – Snape se acomodou melhor na cadeira e a poltrona solta um gemido.
O elfo aparece e Leka dá lugar a ele, que imediatamente levanta a plaquinha de “risos”. A platéia ri.
– Ela é sensível... – Hagrid explica, enquanto Snape fica constrangido em encostar a cabeça entre os seios da bruxa, que abre a boca de prazer e coloca a “mão” na perna dele – A primeira linha de poltronas para pessoas solitárias, são bem melhores que bonecas infláveis...
– Saiba que estou aqui unicamente porque fui ameaçado – Snape estava furioso – senão não teria me submetido a...
– O que? Você fala daquelas fotos comprometedoras de quando você era um comensal chapado por flu? – Hagrid pareceu chocado.

E nos bastidores: Lucy havia roubado uma das fotos e olhava com Leka:

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– O nariz continua o mesmo... – Lucy analisa.
– O cabelo era melhor desse jeito, curto. Diminui a sebosidade. – Leka comenta.
– Eu ainda acho que ele ficou careca e que aquilo ali é peruca e o fato de que ela é sebosa deve ser porque ele usa vários produtos para que não pareça velha.
– Então ele devia continuar tentando, porque até agora não vi solução...

De volta ao palco.

– Então, Sev... – Hagrid em sua tradicional pose a lá Cleópatra – Tem dado muitas...
Todos: “OOOOOOOOOOOOOHHHHH!!!”
–... Detenções? – ele completa, erguendo uma das sobrancelhas para parecer sexy.
– Não sei do que está falando – Snape responde rápido demais, tenso, a poltrona Elvira fazendo carinho na perna dele – todas as detenções que aplico são de acordo com as normas da escola.
– Soube que Hermione Granger vira e mexe tem que se submeter a essas detenções. – Hagrid dá uma piscadela.
– Isso são invencionices dessas garotas ensandecidas que são as minhas fãs – Snape sorriu, presunçoso – Elas têm fantasias comigo e colocam-nas em histórias, sendo que como têm vergonha de usar o próprio nome, associam como se fosse a Srta Granger, por exemplo.
– Hm... Sei... – um dos duendes da banda ironiza. Snape lança um olhar gélido e o duende cai morto.
– Ops! Tirem ele daqui! Chamem um médico, por favor! – Hagrid pede e Lucy e Leka retiram o elfo do palco. O apresentador volta a falar com Snape – Mas continuando, Sev, houve boatos de que você aplica essas... “Detenções” até em garotos, como o Harry ou o Malfoy...
– Isso é o cúmulo! – o professor esmurra o braço da poltrona que solta um grito de “AH!”.
O elfo levanta a placa de risos e a platéia não resiste, caindo na gargalhada.
– Que mer** é essa? – ele pergunta e quando vê a legenda do que diz, pergunta – Ainda tem censura num programa desses?
– Pra você ver como somos perseguidos... – Hagrid dá uma fungada, pesaroso, mas logo se recompõe – E eu falei que a Elvira é sensível. Ah acho que começamos com o pé esquerdo, Sev, que tal algo pra beber?
– Vodca, por favor – disse ele, com frieza.

Novamente, nos bastidores:

Lucy pinga algumas gotas na bebida.
– O que é isso? – Leka pergunta.
– Veritasserum, a pedido do diretor. – Lucy, com um sorriso maligno.
– U-hu! A verdade por trás do sebo! – Leka se anima.

No palco, Lucy entrega o copo com vodca, Hagrid observa Snape dar as primeiras goladas.
– Agora, que tal um joguinho, hã? Eu pergunto e você responde.
– Por que não? Quero acabar logo com isso...
Hagrid estala os dedos.
– Tudo bem... Então... Você é adepto ao sado masoquismo? – pergunta, a queima roupa.
A platéia na expectativa, até que...
– Só às terças e quintas. – Snape responde, o olhar um pouco vidrado – Fins de semana eu reservo para sexo grupal, enquanto que às quartas e sextas são para sexo transmitido ao vivo via internet.
– E às segundas-feiras? – pergunta Hagrid, casualmente.
– Eu tenho que descansar um dia, não? Só abro exceções quando valem realmente a pena... – de repente, Snape compreende o que acaba de dizer – SEUS MALDITOS! Eu vou PROCESSAR esse programa! Isso é uso ilegal de Veritasserum!
– Ora, Sev... Não seja tão puritano... – Hagrid piscou, malicioso e depois acrescentou para a câmera, num close – Até parece que ele não teve seus dias de comensal. – e se dirigiu novamente para Snape – Garanto que você já fez isso com alguém, não fez?
– Fiz para satisfazer um fetiche sobre interrogatórios sob torturas e eu dava as penalidades – Snape, com semblante sonhador, depois recupera sua pose fria – Que mer**! Eu retiro o que disse e me recuso a responder mais!
– Mas seus fãs querem ouvir tudo o que você tem a dizer – Hagrid fingia surpresa e clamou à platéia – Querem ou não querem?
– QUE-RE-MOS! QUE-RE-MOS! QUE-RE-MOS! – Fulanito, o elfo mexicano, não precisou levantar as plaquinhas dessa vez.
– Está vendo, Sev? Então, a pedidos dos fãs (e olha que recebemos várias correspondências sobre isso!) a platéia fará as perguntas!
– EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEHHHHHHHH! – a platéia grita, entusiasmada.
Snape observa a platéia, horrorizado. A maioria que está no programa são alunos de Hogwarts, todos aqueles que maltratou, incluindo Harry Potter e cia.

Mais uma vez nos bastidores:

– Prepara os pára-médicos, ele vai surtar – Lucy comentou, entre a vontade de rir e a preocupação com o entrevistado.
– Eu é que vou surtar... Olha ali quem tá entrando à paisana, com um balde de pipoca na mão!
Leka aponta para Sirius, que se mistura à platéia, rindo descaradamente.
– Subornaram os seguranças de novo! – as duas exclamam ao mesmo tempo, batendo a mão na testa.

De volta ao programa.

– NAAAAAAAAAAOOOOO!!!! – Snape clama por misericórdia.
– SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM! – a platéia pede.
– Sinto muito, Sev... Mas quem manda aqui no programa é o público! – Hagrid, rindo da desgraça alheia.
– Não tenho que tolerar isso! – Snape tenta se levantar, mas não consegue, pois Elvira, a poltrona, o agarra pelas costas e o força a sentar – O que significa isso?
– Ah, a Elvira só agarra quando percebe que a pessoa está excitada... – Hagrid, informa, malicioso.
O elfo Fulanito levanta a placa de “Hmmmmmmmmm” e a platéia obedece, junto com os risinhos. Os “braços” de Elvira o agarram no peito, enquanto uma das mãos vai descendo até abaixo da cintura.
– Isso é um insulto! – ele grita, vermelho não se sabia se de raiva ou de vergonha.
– Isso é televisão – Hagrid o corrige e se dirigindo a platéia – Muito bem! Você aí, diga seu nome e faça a pergunta!
A câmera focaliza um dos alunos da sonserina, Vicent Crabble, acompanhado de perto de Goyle.
– Vicent Crabbe. – com voz rouca, mas totalmente gay – Qual a sua preferência sexual? – pergunta, esperançoso.
– Sou hetero, seu imbecil! – Snape responde, à contragosto – Mas já participei de orgias com homens, sendo que fazia a parte ativa. Ora seu #@%! – ele pára de xingar ao sentir o “aperto” de Elvira mais forte.
– Pronto, pronto... – Hagrid tentando ser conciliador – Não doeu nada, não foi? Você acabou sendo a parte ativa da história! E a Elvira sabe como consolar... Próxima pergunta!
A câmera focaliza uma garota.
– Suzana Bones. Hm, você já fantasiou qualquer coisa com alguma aluna?
– Claro que sim, inclusive com você, sua cretina! – Snape falando praticamente cuspindo – Uma sala cheia de alunas virgens (cof-cof!) e com a mente pervertida o suficiente para me satisfazer.
Enquanto Suzana se sentava, estarrecida, ouve-se Harry comentar: “Bem que eu suspeitei que ele tinha tendências á pedofilia”.
– Próxima pergunta! – Hagrid pediu, rindo.
– Rony Weasley – Rony tinha um brilho maléfico no olhar, que assustou a todos os presentes – Qual foi o tipo de sexo mais bizarro que você praticou?
O estúdio ficou em silêncio mortal. A câmera focava a platéia, aguardando em expectativa, Hagrid, de olhos arregalados, também curioso e Snape, lívido. A câmera dá um close, pode-se reparar em uma veia pulsando em sua testa, enquanto suava frio e olhava para os lados, procurando arrego.
– E-e-eu... – ele gaguejava – Fo-o-foi... Com três veelas e um elfo-doméstico, no lombo de um hipogrifo.
Silêncio.
A câmera volta a focar a platéia, seguida de Hagrid e de volta para Snape e depois para Elvira, com a boca aberta, sensual, e os olhos revirando.
– HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!
As gargalhadas eram ouvidas do lado de fora do estúdio. Elvira morde a orelha de Snape, provocante. O professor agora estava rubro.
– Bem, sempre passamos por fases hm... Diferentes em nossas vidas, – Hagrid tentava ajudar – descobertas e tudo mais... Isso é normal!... Pensando bem, não é não, é muito bizarro, mas tudo bem. Próxima pergunta!
– Harry Potter – a câmera dá um close em Harry, mirando a cicatriz. Todos: “OOOH!” – O fato de você me perseguir em suas aulas tem a ver com algum tipo de fetiche enrustido resultante de suas raras tendências homossexuais ou tem a ver APENAS com o ódio mortal que você sente pelo meu pai?
– Boa pergunta, Harry – Hagrid o elogia.
– Obrigado. – Harry, fingindo modéstia.
– Nunca tive fantasias com você, idiota! – Snape bradou – A não ser sendo um voyer seria muito excitante ver as garotas da sonserina aplicando práticas sadistas em você...
– Credo, da Sonserina só tem baranga! – Harry se indignou – Se fosse com as meninas da Grifinória ou da Corvinal, aí quem sabe... E quanto ao meu pai?
– Ele sempre foi um convencido que catava todas, é claro que eu o odiava! Até que sossegou o facho quando namorou a sua mãe – Snape falava muito depressa.
– Que alívio... Por um momento pensei que ele também tivesse uma queda pelo meu pai, como o Pettigrew viado. – Harry se senta, aliviado.
– Uma última pergunta, pra saidera! Alguém? – Hagrid pergunta, olhando a platéia. – Ah! Pode perguntar!
– Hermione Granger – Mione tentava em vão arrumar o cabelo enquanto falava – O senhor tem, hm... Um fetiche, uma fantasia que ainda não realizou por falta de coragem?
– Eu... – tensão entre Snape e a platéia – Sempre quis me fantasiar de Batman e ter que lutar com uma Mulher Gato até o êxtase total... Mas na verdade é patético querer me fantasiar de um herói trouxa.
Todos riram. O elfo se abanava com as plaquinhas, já que não tinha mais necessidade de levanta-las.

Nos bastidores:

– Será que é por isso que ele mantém a aparência de um morcego gigante? – Leka perguntou, com uma careta.
– Bem provável – Lucy responde, e começa a analisar o perfil de Snape – Mas com aquele cabelo... A máscara vai acabar escorregando e ficando toda engordurada!

De volta ao palco.

– Ah, Sev! – Hagrid tentava consolar o professor, que começava a fazer cara de choro, por causa da humilhação e pela fantasia não realizada – Não tem que se envergonhar por ser um herói trouxa, principalmente depois de tantas que você já praticou!
– Será que agora eu posso ir embora? – Snape perguntou, irritado. Elvira fez um “carinho” nele, que prendeu a respiração.
– Só depois da nossa surpresa! Espera aí – Hagrid coloca óculos escuros rapidamente – Fleur! Pode vir!
Fleur aparece vestida de Mulher Gato, com um chicote em uma das mãos e uma fantasia de Batman na outra. O público masculino ovacionou e Snape arregalou os olhos, maravilhado pela roupa e abobado por causa do efeito de atração que a meio-veela emitia.
– O meu morcegão quer brincar? – Fleur, com voz sensual desnecessária – Coloca a roupinha pra mim, então, vai...
Com uma força descomunal, Snape se liberta de Elvira, que protesta com um “Aaanh!...” e arreganha os dentes, com um olhar faminto para Fleur, que murmura algo do tipo “O que eu não faço para manter meu emprego...”.
– Só se for ao som da Conga. – ele fala, sedutor, molhando os lábios com a língua de forma a parecer sensual.
– Tudo o que quiser, Sev! E com uma convidada mais que especial só pra você! – Hagrid brada – Toca aí, My boy!
Aparece Gretchem como convidada e a banda começa a tocar “Conga, la Conga”.
– Conga, la conga! Conga, conga, conga!
A platéia começava a invadir o palco para se juntar à Snape e Fleur que dançavam na coreografia de Gretchem, Snape com dificuldade de colocar a máscara de Batman – algo relacionado ao cabelo.
– E por hoje é só, público que me ama! – Hagrid, tirando os óculos escuros apenas para dar uma piscadela sensual para a câmera – Até o próximo programa! Sonhem comigo, fantasias aqui, na minha cama... – e lança um olhar sensual, molhando os lábios com a língua.

E nos bastidores, Lucy e Leka observam, horrorizadas, o movimento.

– Olha a zona que o palco ficou! – Leka, desesperada.
– Zona e meia... Isso aí vai é virar suruba – Lucy comentou, observando alguns expectadores tirar a blusa – Vamos sair de fininho, senão sobra pra gente.
– Concordo... Pizza? – Leka sugeriu, olhando o relógio.
– Alguém aí falou em pizza? – era Sirius Black.
– Ah... Como vai, Sr Black? – as duas perguntam, um pouco abobadas.
– Sem formalidade, garotas... – Sirius fingiu modéstia – Podem me chamar de Sirius.
– E a pizza, topa? – Leka não perde tempo em perguntar.
– Claro! Ficou muito bizarro ver o Ranhoso como Batman, quase perco o apetite... Quase...
Enquanto caminhavam, Lucy cochicha com Leka.
– Dessa vez valeu a pena o suborno do segurança.
– Tomara que no próximo programa também valha. – Leka, esperançosa por um Lupin.


E NÃO PERCAM O PRÓXIMO PROGRAMA! VOLDEMORT POR DEBAIX... QUERO DIZER, POR TRÁS DA CAPA!

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