Dividir Para Conquistar

Dividir Para Conquistar



Dividir Para Conquistar

Voldemort finalmente eliminaria aquele, que no futuro, poderia lhe vencer. Ele já havia matado os maldito os pais desse pequeno ser. A mulher não precisaria morrer, mas ela se metera em seu caminho, então ele a matou. O pequeno Harry Potter estava chorando em cima da cama, do quarto de seus pais, sem consciência de quem era aquele bruxo que apontava a varinha para ele.

_Pequeno Potter você se meteu em meu caminho mesmo sem saber o porquê. -a voz gélida de Voldemort falava -Mas agora você morrerá para que eu, Lord Voldemort, reine nas trevas -depois de falar, o Lord das Trevas, riu alto, uma risada que a muito não tinha mais alegria e nem vida, e depois de rir, o mestre negro, baixou seu capuz e mostrou seu rosto pálido, seus cabelos negros, e um rosto que já estava se deformando pelas trevas e que num futuro longo se transformaria por completo. _Avada Kedavra. Quando o raio verde atingiu a testa de Harry bebê, uma luz branca fortíssima cegou o mestre negro, e depois o raio verde se voltou contra o feiticeiro, que gritou de tal maneira que parecia um ser possuído, e logo depois seu corpo virou cinzas, e um espectro negro foi lançado para algum lugar longínquo da Terra, assim como um raio de luz foi lançado para algum lugar da Inglaterra.

A casa estava totalmente destruída, mas por alguma razão, Harry Potter não tinha nenhum ferimento, exceto por uma cicatriz vermelha em forma de raio, na testa, a cicatriz pareceu ser feita em brasa e não sangrava só brilhava. Um brilho vermelho que se apagou horas depois, quando uma enorme moto pousou no que um dia fora o quintal da casa dos Potter. Desceu da moto um homem alto, moreno, com o cabelo negro até um pouco abaixo do ombro, e olhos azuis claros muito bonitos. Ele caminhou pelos escombros da casa a procura de algo, até ver uma grande sombra maciça, pegando algo do chão e quando chega perto vê um homem duas vezes maior do que um homem comum.

_Rubeo. Falou o homem de cabelos negros.

_Eles morreram. Disse a voz grossa de Rubeo Hagrid. _Jovem Sírius, eles morreram.

_Não. Foi à única coisa que Sírius disse antes de fraquejar nos joelhos e quase cair. _E o pequeno Harry?

_Ele está bem. Disse o meio gigante mostrando um pequeno embrulho em seus braços enormes. _Ele foi o único que sobreviveu.

_Mas como? Perguntou Sírius em meio às lágrimas que corriam em seu rosto.

_Não sei. Respondeu Hagrid.

_Me entregue ele. Disse Sírius erguendo os braços em direção de Harry. _Eu sou o padrinho dele e devo cuidar dele! É minha responsabilidade.

_Não. Disse o meio gigante dando um pequeno passo para trás. Dumbledore me disse que tem planos para ele, então só devo entregá-lo a Dumbledore.

_Tudo bem. Disse Sírius ainda chorando. _Mas leve a minha moto, não vou precisar mais dela, é a única coisa que posso fazer.

_Muito bem. Disse Hagrid indo em direção a moto. _Até mais, meu amigo. Disse o meio gigante ligando a imensa moto, e levantando vôo com o pequeno Harry Potter, e minutos antes das autoridades trouxas aparecerem, assim como Sírius que aparatou.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Dumbledore estava saindo de mais uma festa, da comemoração da queda de Voldemort, andava pelas ruas de Hogsmeade indo para o seu amado castelo, onde era o diretor da famosa Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, resolver alguns assuntos. Ele estava já na metade do caminho passando por entre uma parte de mata, onde nenhuma criatura perigosa habitava, e ouviu um barulho vindo de lá, ao qual não deu importância, mas antes que ele desse mais um passo, ouviu mais um barulho, e de repente, um garoto de no máximo nove anos, saiu do meio do mato.

O garoto estava sujo e com cortes no rosto, mas podiam-se ver seus incríveis olhos azuis, muito claros, e seus cabelos castanhos avermelhados, que estavam imundos. O garoto olhou assustado para Dumbledore, e deu um passo para trás, como se fosse escapar, e Dumbledore estava surpreso em ver um garoto daqueles, justo ali, e quando percebeu o movimento dele, falou.

_Não fuja. Disse o diretor com um sorriso bondoso, fazendo o garoto parar e olhar curioso para ele. _Qual o seu nome? Perguntou Dumbledore, mas o garoto não fez menção alguma de responder, e de fato o diretor imaginou que o garoto nem sabia falar, então foi se aproximando dele devagar, sempre olhando em seus olhos, e no fim chegou bem perto do garoto, e se agachou sorrindo. _Venha comigo, que nós procuraremos seus pais. O garoto olhou, ainda fitava os olhos do diretor, e num movimento estendeu a mão para a barba longa e branca de Dumbledore. _Muito bem, venha. Disse o diretor levantando a mão, e o garoto, mesmo desconfiado, aceitou, e foram rumo a Hogwarts.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Harry Potter mudara muito desde seu quinto ano, apesar de só ter se passado um mês, desde começo das férias, mas mesmo assim ele tinha mudado. Agora ele estava mais impulsivo e não aceitava mais desaforos, ele já fora pego varias vezes brigando com os amigos de Duda, e com o próprio, mas isso não o incomodava.

O garoto já havia terminado todo o seu dever das férias, e resolvera não chorar mais pela morte do padrinho, mesmo isso sendo difícil, já que nas duas primeiras semanas, ele mal saíra do quarto, muito menos comera direito, só ficava se remoendo de culpa, mas na terceira semana decidiu que não adiantaria chorar, nem se remoer de culpa, mas sim se preparar pelo que estava por vir em seu futuro.

Os amigos de Duda agora procuravam se manter longe de Harry, e até mesmo o seu primo procurava se manter o mais longe possível, seus tios não podiam fazer nada, pois temiam a reação dos “anormais”, que os ameaçaram na estação King’s Cross. Harry também nem se importava, o máximo que fazia para os membros da Ordem não aparecerem ali, era escrever uma linha no pergaminho falando que ele estava bem, e nem mesmo as cartas dos amigos faziam ele ficar mais calmo ou ansioso, pois sabia que eles não lhe poderiam dar informações.

Naquela manhã, a Rua dos Alfeneiros estava estranhamente quieta, mesmo para os padrões da rua, e uma leve neblina ainda pairava a poucos metros do chão, mesmo já tendo passado das dez da manhã e nenhum morador se aventurava a sair na rua ou melhor, quase nenhum, somente Harry se aventurou a isso. Ele caminhava pela rua consciente de que alguns vizinhos o vigiavam através das suas janelas, provavelmente com medo que ele invadisse suas casas.

Harry tinha ido até o parque que ficava perto do Largo das Magnólias, mas vira que não ia dar para ficar ali, já que os amigos de Duda estavam lá, e ele não queria entrar em outra briga, então resolveu voltar caminhando calmamente de volta a casa de seus tios. Quando estava chegando, percebeu que a neblina aumentara e que um frio repentino tomou conta de toda a rua, isso não o agradou. Ele ficou em alerta, parado, só ouvindo uma brisa gélida passar perto dele e o som de vários estalos como se varias pessoas tivessem aparatado ali ao mesmo tempo, e logo depois disso um silêncio mortal reinou na rua, até que um forte estampido soou logo atrás dele, e um enorme crânio envolto por uma nuvem verde brilhante e uma cobra saindo da boca do crânio subiu para o alto mais ou menos quinze metros.


O moreno não pensou duas vezes, tirou sua varinha das vestes e começou a andar em direção a casa de seus tios, mas parou quando ouviu uma respiração seca e fria percebendo que ali tinha dementadores, que logo o achariam. O nevoeiro aumentou, agora tomando conta de tudo, então ele teria de arriscar, levantando a varinha e apontando a esmo, gritou.

_Expecto Patronum. Um cervo prateado irrompeu da varinha, e sumiu na neblina. Depois disso o garoto ouviu vários corpos caindo no chão, e a neblina diminuiu, ele pôde ver que os dementadores debandaram, e os que ficaram para trás, o cervo prateado golpeava, fazendo-os cair no chão e sumir, só deixando suas vestes, mas Harry não teve tempo de pensar nisso, pois chamara a atenção dos comensais que na hora percebeu, serem, no mínimo quinze. Dois deles haviam aparatado para algum lugar, no momento em que eles viram o moreno, os demais começaram a andar na direção deste, que deu um passo para trás, mas logo depois vários raios, de diversas cores, foram lançados em direção a ele.

Harry se abaixou, e sentiu os feitiços e maldições passarem a poucos centímetros de sua cabeça, logo depois se levantou e correu em direção ao nº4, sendo perseguido de perto pelos comensais que lançavam todo o tipo de magia negra, enquanto o garoto se protegia como podia, além de lançar outros feitiços, que paralisavam alguns comensais, deixando-os para trás. Quando estava a apenas, cinco metros da casa de seus tios, ele ouve uma explosão, e ao olhar para trás, vê a casa da Srª. Figg, em chamas. A frente da casa estava destruída, e os comensais saiam em meio as chamas, como se não os afetassem. Logo depois mais três comensais aparataram bem em frente ao garoto impedindo qualquer tentativa de fuga.

_Olha só se não é o Potter, sem ter pra onde correr. Um dos comensais fala fazendo os outros dois rirem, e logo depois os outros comensais já estavam formando um círculo em volta de Harry. _Ora Potter, não se lembra de mim?

_Não faço questão de lembrar o nome de animais tão vis. Ah desculpe, não posso chamá-los de animais vis, porque posso ofender os animais. Quando terminou de falar, um dos comensais do círculo levantou a varinha e Harry sentiu a dor da Maldição Cruciatos.

_Tenha mais respeito ao se dirigir a um Comensal de Voldemort. Falou, o comensal, que lançou a maldição, mas Harry diferente do que o comensal imaginava não caíra de joelhos e muito menos gritara.

_Vejam só, o Bebê Potter tem fibra. Falou uma voz feminina, em um tom irritantemente infantil, que fez o sangue de Harry ferver. _Mas as fibras podem ser cortadas e quebradas. Logo depois mais cinco comensais lançaram a maldição da dor no garoto, que finalmente cedeu ao peso de seu corpo, caindo de joelhos. _É assim que você tem que ficar, Potter. Falou Belatriz.

_Abaixo de nós, aos nossos pés. Falou outro comensal que era, nada mais nada menos, que Rodolfo Lestrange.

_Parem. Ordenou o comensal que ainda estava na frente do garoto. _Vamos ver do que ele é capaz. Os outros comensais riram e cessaram a maldição, fazendo o garoto sentir um alivio imenso, apesar de não ter gritado, meso com todas aquelas maldições.

_Eu sou o primeiro. Disse um comensal um pouco baixo, e rosto coberto pela mascara. _Levante-se de uma vez. Diz fazendo um aceno com a varinha, deixando Harry em pé. _Vamos Potter, pegue a varinha e duele. Harry pegou sua varinha, mesmo sentindo dores pelo corpo. _Muito bem, agora vamos começar. Disse com um tom divertido. _Império. A maldição atingiu Harry em cheio. _Jure lealdade a Lord Voldemort.

_Nunca. Harry falou olhando fixamente para o comensal. _Se nem Voldemort me controlou com essa maldição. Acha que você, que não passa de um lacaio inútil e patético dele, conseguiria? Logo depois disso, o garoto sorriu fracamente. _Estupefaça. O comensal foi pego de surpresa, caindo desacordado.

_Muito bem, Bebê. Disse Belatriz, entrando no círculo. _Vamos ver se você pode comigo. Logo depois ela levantou a varinha, e lançou a mesma cruz que atingiu Hermione no ministério.

_Protego. Harry gritou e uma coisa esquisita aconteceu, em vez do feitiço sair azul, saiu acinzentado, e quando o feitiço de Belatriz, bateu na barreira, voltou para Belatriz parecendo duas vezes mais forte e rápido, a comensal só escapou porque aparatou para alguns metros à esquerda, fazendo a cruz atingir um comensal que caiu no chão, instantaneamente, quase morto. _Expelliarmos. Gritou apontando para Belatriz, que foi jogada longe, quando o feitiço a atingiu, mas não soltando a varinha.

_Ora, seu moleque desgraçado. Disse se levantando. Mas antes que proferisse algum feitiço ou maldição, vários estalos de aparatação são ouvidos, e muitos aurores e membros da Ordem, apareceram deixando os comensais em desvantagem numérica. Os Comensais da Morte duelaram fortemente, usando toda a magia negra que podiam, mas no fim, debandaram deixando os dois comensais caídos para trás.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

A Toca estava calma, a Srª Weasley estava em sua cozinha, preparando o almoço dos filhos e do marido, que finalmente conseguira umas merecidas férias do ministério. Ela estava particularmente feliz naquele dia, pois seu filho Percy, havia feito as pazes com a família, se desculpando na noite anterior. A família ia estar toda reunida, ou quase toda, pois faltava Harry, que a muito fazia parte da família.

Depois de deixar o almoço esquentando, a Srª Weasley foi chamar Rony e Gui, que estavam na frete da casa, se livrando de alguns gnomos, mas algo a deteve. Quando passou pela sala, olhou fixamente o relógio que não tinha números, mas estavam escritas, coisas como “Em casa” ou “Trabalhando”, e os nove ponteiros com o nome dos membros da família, estavam apontando para “Perigo Mortal”, ela achou estranho, já que nada estava acontecendo naquele dia calmo, embora estranhamente frio para um verão.

_Frio? Perguntou-se, a matriarca Weasley. _Mas até a pouco estava quente. O frio aumentara um pouco e uma sensação de tristeza invadiu o local, e só nesse momento, ela percebeu o que estava acontecendo, e com muito medo correu para frente da casa, encontrando os filhos arremessando os gnomos para longe, mas não foi isso que sua chamou atenção, e sim, que ao longe, perto da cidade trouxa que tinha perto da Toca, dava para se divisar a grande marca negra no seu.

_Mamãe você ta bem? Perguntou Gui, quando viu a mãe parada há porta, estranhamente pálida, e ao olhar na mesma direção em que ela olhava, também viu a marca negra. _Rony vá chamar o papai, rápido. Rony que viu a marca negra, saiu correndo a procura do pai, que provavelmente estava no barracão, onde guardava as coisas de trouxas que achava, e logo depois o Sr Weasley já estava ao lado da mulher, bem a tempo de ver dez dementadores saírem de trás das árvores do bosque, que ficava nos limites da Toca.

_Meu deus. Falou Gui, já tirando a varinha das vestes e sendo seguido de perto, pelo senhor Weasley, enquanto a Srª Weasley tentava empurrar, um Rony decidido, para dentro de casa.

_Não vou entrar. Disse o garoto se livrando da mãe e tirando sua varinha das vestes. _Vou lutar. E como se soubessem o que estava acontecendo, Fred e Jorge aparataram bem ali, prontos para lutar.

_Vimos do nosso quarto. Disse Fred.

_Vamos mandar esses malditos de volta, pro lugar de onde vieram. Falou Jorge.

_CADÊ a Gina? Perguntou uma senhora Weasley preocupada.

_Está no quarto dela. Disse Fred. _Ela tava se preparando para ir à casa da Luna.

_Ela já deve ter ido. Disse Jorge.

_Então no três. Falou o Sr Weasley fazendo todos levantarem suas varinhas e apontarem para os dementadores que se aproximavam rapidamente. _Um, Dois e Três. Vários Patronos saíram da Toca em direção aos dementadores, inclusive dois, que depois foram conhecidos como os de Percy e Carlinhos. Os dementadores fugiam ou caiam, golpeados pelos patronos.

_Arthur Pobretão Weasley. Falou uma voz seca , chamando a atenção do patriarca Weasley.

_Lucio Malfoy, seu verme imprestável. Falou o Sr Weasley, com tom de nojo. _Vejo que conseguiu sair de Azkaban. Lucio riu alto, e logo depois mais dez comensais aparataram logo atrás dele.

_Você esperava que meu mestre me deixasse em Azkaban? Justo eu, um dos servos mais poderosos e fieis, a ele. Mas chega de conversa já que os dementadores não deram um jeito em você, e na sua família de traidores do próprio sangue, nós o faremos. As orelhas do Sr Weasley coraram de fúria, e logo depois vários raios eram lançados em direção à família Weasley, que se protege rapidamente, mesmo com alguns feitiços pegando de raspão.

_Estupefaça. Gritou Rony, em direção a um comensal que defendeu com um feitiço escudo.

_Ora seu pobretão imprestável. Falou o comensal. _Acha mesmo que eu vou deixar você me derrotar?

_Talvez eu não mas... Rony sorriu deixando o comensal confuso, mas ele não teve tempo de pensar nisso, pois caiu desacordado, e logo a cima dele, numa janela do segundo andar, estava Gina que lançara um feitiço estuporante. _Valeu maninha. Falou Rony, partindo para outro comensal e deixando Gina na janela, lançando vários feitiços nos outros comensais.

_Arthur, meu velho amigo. Debochou Lucio. _Não deveríamos estar brigando, vocês são puro-sangue e deveriam seguir nossos ideais, os ideais de meu mestre e de seus irmãos. Arthur contorceu sua face numa careta de ódio extremo.

_ME juntar a cães sarnentos, que se julgam melhor do que os outros, e que matam para serem reconhecidos, além de não saberem andar sozinhos, sem receber uma única ordem de um mestre patético, que nem aparece e ainda tenta matar um garoto, que até hoje o venceu, todas as vezes que se confrontaram. Depois de dizer isso, o Sr Weasley sorriu um sorriso de desdém. _Não muito obrigado, prefiro ser um “traidor do meu sangue” como você mesmo diz. E sabe de uma coisa, eu andei vendo umas coisinhas dos trouxas e sabe o que eles consideram Puros-Sangues? Eles chamam os cavalos deles, como os cavalos de corrida, que sempre tem alguém em cima deles, montado, fazendo-os correrem e obedecerem, com chicote ou coisas parecias, e sabe essa descrição bate certinho com as dos comensais.

_Seu... Malfoy estava lívido de ódio, queria matar aquele pobretão inútil de uma vez, mas tinha uma idéia melhor, iria fazê-lo sofrer até pedir clemência e morrer. _Linsk. Uma faixa vermelha saiu da varinha de Lucio e atingiu o senhor Weasley no braço esquerdo, que começou a sangrar rapidamente, pois um corte profundo fora aberto.

_Vejo que aprendeu truques novos. Disse o Sr Weasley, escondendo a dor que sentira. _Veja esse. Disse apontando para o Malfoy. _Dretruc. Um raio marrom saiu da varinha do Weasley.

_Protego. Gritou logo depois, mas o raio atingira a barreira, destruindo-a e lançando Lucio para trás, o deixando machucado, mas com mais ódio ainda.

_Veja bem Lucio, todo o seu Puro-Sangue está saindo de seu corpo, e nem mesmo a grama o agüenta. Malfoy olhou para o chão, onde seu sangue estava pingando, e a grama ao redor morria abrindo um círculo de terra, que quando encontrava o sangue ficava negra. _Seu sangue é podre e nem mesmo as criaturas mais vis iriam querer bebê-lo.

_Ora seu. Lucio num movimento rápido erguera a varinha e falara num sussurro mortal. _Crucio. A Maldição pegara o Sr Weasley, que caíra de joelhos, e depois deita gritando de dor e tentando se concentrar, mas era impossível. _Você deve ficar bem aí Weasley, maldito, abaixo de mim e dando graças a Mérlin que eu vou matar você primeiro, para que não veja sua família pútrida, morrer. O Senhor Weasley gritava descontroladamente, e logo depois se ouviu mais um grito, era a Srª Weasley, que também fora pega pela maldição da dor. _Vejam só, se sua querida mulher, rolha de poço, não está recebendo o mesmo castigo, agora vejo como sua família é unida.

_Expulsorium. Gritou Rony, do outro lado do campo de batalha, o garoto estava lívido de ódio e raiva, e isso era transmitido pelos seus olhos e pela força, com que o feitiço atingiu Malfoy, fazendo ele entrar pela parede da Toca e atravessá-la, só com a forca daquele feitiço, livrando o Sr Weasley da maldição.

_Pai. Disse Rony chegando perto deste, que estava inconsciente, o que deixou não só Rony, mas todos os membros da família nervosos, e como se uma onda de poder passasse pela família, eles começaram a lutar com mais fúria, e em um instante, Rony já havia mandado o comensal que torturara sua mãe para longe com o mesmo feitiço que lançou em Malfoy. A Srª Weasley também estava inconsciente, e com um aceno da varinha, Rony a levou até onde o pai estava, voltando a lutar. Metade do jardim da casa já fora destruído os comensais estavam surpresos pelo poder dos Traidores do Próprio Sangue.

Gui estava batalhando com dois comensais ao mesmo tempo, e não conseguiam deter o mais velho dos irmãos Weasley. Gui tinha lançado um feitiço totalmente novo, até mesmo para os comensais, que se viram sendo jogados para o alto a mais de quinze metros e caindo dentro do bosque. Carlinhos também lutava fortemente com os comensais, ele já havia nocauteado um, e outro estava tentando acertá-lo com o Império, mas aproveitando um deslize do comensal, Carlinhos correu para perto dele e deu um soco forte no rosto do adversário fazendo-o cair inconsciente.

Depois de um tempo, vários membros da ordem e aurores do ministério aparataram ali, ajudando os Weasley e forçando os comensais a se retirarem da batalha, humilhados, deixando mais de seus companheiros para trás.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Eliot Street era um bairro nobre de York, além de ser o bairro mais seguro, por isso varias famílias tradicionais e ricas ali moravam, e entre elas os Granger, que eram uma das famílias mais antigas e tradicionais da cidade, apesar de a muito não praticarem ao pé da letra os costumes tradicionais. Os Granger eram uma família fechada e estranhamente, a única filha do casal Granger sumia durante longos períodos de tempo no decorrer do ano, só para estudar em uma escola misteriosa, a qual ninguém sabia o nome nem onde ficava.

John Granger estava lendo em sua biblioteca, juntamente com Hermione, ambos liam livros grandes e grossos, com a diferença de que o Sr Granger lia um livro de filosofia, e Hermione um livro de poções. A manhã estava silenciosa e a Srª Granger tinha ido visitar a irmã que estava doente.

A propriedade dos Granger era muito grande e sempre quieta, a não ser quando Hermione ouvia música em seu quarto, mas no geral era silenciosa e calma. Mas algo acontecia nos terrenos da mansão Granger, cinco seres apareceram do nada, vestidos de preto, andando pelos terrenos até chegar na casa Grande, como era chamada a casa em que os Granger’s moravam.

Os comensais não acharam necessário levar dementadores para lá, já que o alvo era uma Sangue-Ruim, então eles entraram na casa com um feitiço que estourou a porta e chamou a atenção de Hermione e seu pai.

_Mas o que... Ia perguntar o Sr. Granger, mas logo foi respondido quando uma empregada entrou desesperada na biblioteca.

_Senhor, tem uns caras atacando a mansão. Falou a empregada eufórica e assustada. _Eles estão vestidos estranhamente e em vez de armas, usam varinhas de madeira. O sangue de Hermione gelou quando ouviu isso, e então ela se levantou deixando o livro cair no chão e fazendo um enorme barulho.

_O que foi querida? Perguntou o Sr. Granger sem esconder o tom de nervosismo e susto, pela invasão.

_São aqueles caras que eu falei para você pai. O sangue sumiu da face do Sr. Granger. _Pai sai de casa através de uma passagem, eu vou chamar ajuda do meu jeito. O senhor Granger não sabia o que fazer, ele não queria deixar a filha sozinha, mas sabia que ela era capaz de chamar ajuda imediatamente, e numa última decisão, abraçou a filha e saiu pelo corredor, seguido da empregada, deixando Hermione sozinha para agir.

Os comensais estavam indo para o segundo andar onde ficava a biblioteca, então Hermione pensou rápido, saindo de onde estava e indo direto pelo mesmo corredor que seu pai seguira, mas parando numa porta azul, e entrando rapidamente, bem no momento em que um comensal apareceu na extremidade sul do corredor. O comensal foi andando pelo corredor calmamente.

_Ora, onde será que a amiguinha do Potter está. Dizia o comensal, num tom de brincadeira e parando bem em frente há porta azul e a abrindo com um aceno de varinha, ele só não esperava ver uma bola de boliche vindo em direção de seu rosto e o desacordando, mas dentro da porta não havia nada só um armário para coisas velhas.

Hermione vagava por uma passagem secreta da casa dos Granger, e agradecia por aquela casa ser tão antiga, a esse ponto, e ficou contente por deixar, uma surpresinha, para aquele comensal. Ela saiu da passagem que dava para um quarto de visitas no mesmo andar, e ao lado do quarto dela, silenciosamente para não chamar a atenção para aquele local, ela abriu a porta para o corredor e rapidamente entrou em seu quarto.

_Aqui está você! Disse a garota, pegando sua varinha, que estava em sua escrivaninha. _Agora tenho que agir rápido. Ela ia tentar sair do quarto, mas quando abriu a porta, viu um comensal bem em frente e a fechou rapidamente.

O comensal percebeu o movimento, e ia entrar no quarto, a porta estava trancada e com um simples “Alorromora”, ele abriu a porta e entrou no quarto que estava aparentemente vazio. Ao parar dentro do quarto, fechou a porta com o pé sem se virar, só para que nada escapasse de seus olhos, enquanto a porta fechava, revelava uma Hermione encolhida e tentando não fazer sua respiração soar alto de mais, mas o comensal não percebeu.

O comensal andou pelo quarto que era grande e espaçoso, e com um movimento Hermione foi até ele e encostou a ponta da varinha em suas costas, depois com uma voz fria disse.

_O que você quer aqui? O comensal se assustou, mas sabia que não poderia se movimentar.

_Como se você não soubesse sua Sangue-Ruim. Falou o comensal. _Viemos matar você só por causa do seu estimado amigo Potter. Falou mais uma vez na expectativa de ela se desconcentrar.

_Quantos comensais estão aqui? Perguntou mais uma vez a garota.

_E se eu não disser? Vai fazer o que?

_Que tal isso. Disse ela tirando a varinha das costas do comensal, que se virou rapidamente, mas não esperava pelo que estava por vir. _Diffindo. Fala Hermione cortando a varinha do comensal que se afasta com vários passos. _Mobilos Corpus. Falou mais uma vez, apontando para o comensal que juntou os braços e as pernas e ficou flutuando a uns trinta centímetros do chão. _E nem pense em gritar, por que se não você voará através daquela janela. Disse apontando para a janela de seu quarto, fazendo o comensal arregalar os olhos. _Agora responda.

_Não responderei nada pra uma sangue-ruim. Falou secamente o comensal.

_Foi você quem pediu. Disse Hermione com um sorriso travesso que não era dela, e com vários movimentos da varinha, fez o comensal girar rapidamente que nem um pião, e depois de dois minutos parou. _Tem certeza de que não quer me contar?

_Nunca me submeterei a você. Falou o comensal totalmente zonzo.

_Tudo bem, então você vai dar mais algumas voltinhas.

_Não espere eu falo. Depois que o comensal disse isso, Hermione sorriu mais ainda. _São cinco contando comigo achamos que por você, ser uma sangue-ruim, não precisaríamos ter trazido tantos comensais quanto nos outros ataques.

_Que ataques? Perguntou mais uma vez a garota.

_À casa dos Pobretões Weasley e do maldito Potter.

_Obrigado pelas informações. Disse Hermione fazendo um movimento com a varinha e lançando o comensal para fora do quarto, através da janela, fazendo ele cair desacordado dentro de uma velha fonte renascentista. _Acho que esse é o segundo que eu descarto então só sobraram três. Ao terminar de dizer isso, sai do quarto com cuidado, para ver se nenhum comensal se encontrava no corredor e depois foi em direção ao corredor que dava para as escadas.

Chegando perto das escadas, ela percebeu que ali tinha um comensal vigiando, para que ninguém passasse pelas escadas, mas isso não ia ser difícil. Ela olhou para todos os cantos do corredor que se encontrava, até avistar uma velha armadura que pertenceu a um dos seus ancestrais, e com um aceno da varinha e umas palavras sussurradas, a armadura pareceu criar vida e começou a andar pelo corredor, fazendo barulho e chamando a atenção do comensal, que foi ver o que era, mas antes de virar no corredor de onde vinha o barulho, a armadura apareceu e foi andando até ele.

_Mas o que? Perguntou o comensal, lançando todo o tipo de feitiço na armadura, que refletia todos, agindo como um espelho. _Antirus. Falou o comensal mais uma vez, fazendo um raio negro sair da varinha e atingir a armadura em cheio, e pela primeira vez, consegui um efeito, a armadura se estilhaçou, mas o comensal não esperava que atrás da armadura estivesse Hermione que apontava a varinha para ele.

_Expelliarmos. Gritou a garota fazendo o comensal largar a varinha e ser lançado na direção da escada, onde caiu e foi rolando até o térreo, e com certeza quebrando alguns ossos.

Hermione correu para as escadas e as desceu para o andar de baixo, quando chegou lá foi direto para a sala de estar, onde havia uma lareira. Antes de entrar na sala de estar, ela verificou se não havia nenhum comensal, e como não tinha, ela foi direto para a lareira, onde em cima, tinha várias fotos dela, mas, escondido atrás destas tinha um saquinho com pó de flú.

Mas antes dela alcançar a lareira, um comensal apareceu, e lançou um feitiço que fez Hermione agachar, para que o feitiço não a atingisse.

_Granger, há quanto tempo! Disse o comensal, que lançara o feitiço, logo depois baixando o capuz, mostrando o rosto de Dolohov.

_Pensei que você estava em Azkaban. Falou Hermione, se levantando apressadamente.

_Meu lorde não me deixaria mofar, naquele buraco imundo. Falou o comensal, com um tom frio. _Mas eu vim agradecer a você por ter ajudado e me colocar lá.

_Entendi. Disse a garota calmamente deixando o comensal irritado. _Quer dizer que aquele seu mestre covarde e inútil, não teve coragem de vir se livrar de mim pessoalmente, e mandou um servo inútil, que foi vencido por uma garota de 15 anos. O comensal estava furioso, olhando para Hermione com desprezo e crueldade.

_Crucio. Gritou o comensal, e Hermione só escapou por um triz, dando um passo para o lado esquerdo.

_Olha, ela ta nervosa. Debochou mais a garota. _Estupefaça. O feitiço foi defendido por um feitiço escudo, e o comensal tentou lançar mais três feitiços negros, na garota, que se defendeu com um Protego, particularmente, forte. _Você deveria ficar mais calmo, pois senão, você não percebe o que acontece a sua volta.

_Calada, sua Sangue-ruim miserável. Gritou o comensal, jogando o mesmo feitiço em forma de cruz, o que fez Hermione dar um passo para trás e esbarrar a mão nos retratos que tinham na lareira.

_Viu, a mocinha nem consegue me acertar. Provocou mais ainda, deixando o comensal quase que espumando de raiva. _Expelliarmos. Gritou a garota, fazendo o comensal usar o “Protego”. _Expulsoriun. O comensal não esperava o feitiço, e com ele já tinha retirado o escudo, o feitiço o atingiu diretamente, no peito, jogando-o com força contra uma parede.

Hermione aproveitou o momento em que o comensal não podia fazer nada, e com a mão direita viu o saquinho de pó de flú, que tinha pegado no momento em que o comensal tentara atingi-la. Pegou um pouco de pó de flú e jogou na lareira, sussurrando. “Ministério da magia Seção de aurores” as chamas ficaram verdes, mas ela não entrou na lareira.

_Crucio. Gritou Dolohov, que havia se recuperado, acertando a maldição nas costas de Mione, que caiu no chão, se contorcendo, mas sem gritar. _Grita sua Sangue-Ruim desgraçada. Falou o comensal, se aproximando dela. _Meu mestre vai ficar feliz quando souber que eu matei a amiguinha do Potter. Logo depois riu, mas parou ao perceber que a garota não gritava. _Eu mandei você gritar. Disse aumentando a força da maldição, mas Hermione não gritava apesar da incrível dor que sentia. _Porque você não grita? Perguntou o comensal parando a Maldição.

_Não vou me submeter a um reles escravo imundo. Disse a garota com dificuldade e tentando se levantar, mesmo sentido dor. _Nunca mesmo.

_Então, você quer um duelo? Perguntou Dolohov. _Então, vamos ver o que a Sangue-ruim sabe fazer. Disse mais uma vez. _Império. Era isso o que a garota estava esperando, quando foi atingida pelo feitiço nada fez, ficou estática. _Se ajoelhe perante mim. Ordenou o comensal, e Hermione andou um pouco até onde ele estava, e ao chegar bem perto, levantou o rosto para o comensal e sorriu.

_Expelliarmos. Gritou a garota, apontando a varinha para o peito do comensal, que foi lançado a quase cinco metros, mas antes dele cair no chão, a garota gritou mais uma vez. _Estupefaça. E o comensal caiu desmaiado.

Depois disso, Hermione caiu sentada no chão, exausta e sem forças. Depois vários estalos foram ouvidos por toda a sala, e vários aurores e alguns outros membros do ministério, aparataram ali.

_Senhorita Granger? Perguntou um auror, aparentemente, de meia idade, com cabelos brancos e olhos castanhos.

_Sim. Respondeu a garota com dificuldade.

_Quantos comensais ainda restam? Perguntou o auror, que já tinha visto o corpo inerte de Dolohov.

_Um está numa fonte lá atrás, outro está ali na escada inconsciente, e tem mais um no segundo andar, resta um consciente. Falou a garota em tom firme, mesmo ela parecendo estranhamente pálida.

_Como? Gritou um outro auror, só que mais jovem, devia ter no máximo trinta anos, e cabelos loiros. _Você derrotou sozinha, quatro comensais adultos e experientes?

_Quieto Marc. Falou o auror de meia idade. _Vamos levar você para o St. Mungus para ser tratada.

_Avise o meu pai que eu fui para lá. Disse Hermione.

_Certo. Disse o auror de meia idade, pegando um porta retrato do chão, e transformando em uma chave de portal. _Marc vá com ela, e cuide para que ninguém a faça mal. Marc se adiantou, e pegou a chave de portal, Hermione também tocou nela, e ambos foram rumo ao St. Mungus.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (2)

Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.