Perdendo a Paciência

Perdendo a Paciência



Perdendo a Paciência

Harry estava em um quarto do hospital St Mungus, impaciente para poder sair logo dali, mas os medi-bruxos não paravam de fazer perguntas, do tipo como estava e coisas assim. O garoto já nem ouvia mais o que o medi-bruxo dizia, só olhava para o teto ou para outro lugar, para não perder a pouca paciência que tinha se obrigado a ter.

O moreno olhava, agora, distraidamente para a porta, por cima dos ombros do medi-bruxo que já fazia lá o décimo quinto exame, e para a surpresa do garoto, ele vê passar uma nuvem de cabelos vermelhos como fogo e nessa nuvem, ele percebe a figura de seu amigo Rony Weasley, que estava com o rosto triste e preocupado.

Harry desceu da cama, ou maca, que estava, sem nem ao menos ligar para as reclamações do médico que o tentou impedir, e simplesmente pegou a varinha em cima de uma mesinha de cabeceira, saindo pela porta do quarto à procura dos Weasley, o que não foi difícil encontrar, devido aos cabelos vermelhos.

_Rony. Chamou procurando chamar a atenção do amigo.

_Harry? Perguntou um dos ruivos parando de andar, chamando a atenção dos outros. _Cara o que você ta fazendo aqui?

_Eu to andando de triciclo não ta vendo. Falou o moreno, debochado apontando para uns curativos. _Mas o que aconteceu para vocês estarem aqui?

_Os comensais atacaram a Toca. Falou Rony, com um tom triste. _Mamãe e Papai foram atingidos pela maldição Cruciatos até ficarem inconscientes. O sangue de Harry gelou por um segundo, mas logo depois uma raiva começou a surgir, e se espalhar por todo o corpo de garoto, e do nada, vários vidros e vasos que tinham naquele corredor começaram a explodir.

_Cara, se acalma. Disse Gui, colocando a mão no ombro direito de Harry, mas para surpresa, do mais velho dos Weasley, ele foi lançado a cinco metros de onde o moreno estava.

_Wow. Disse Carlinhos sem saber se ria ou ficava preocupado. _O Harry tem muito poder.

_Me desculpa cara, mas. Disse Rony, e para surpresa de todos deu um soco na cara de Harry, fazendo-o cair no chão atordoado, e fazendo as coisas pararem de explodir.

_Por que você fez isso? Perguntou Jorge, ajudando a Harry se levantar.

_Foi o único jeito de fazer ele parar. Disse Rony, com indiferença.

_Valeu. Disse Harry, massageando o lado direito do rosto. _Rony você já pensou em ser batedor em vez de goleiro?

_Concordo com o Harry. Disse Fred. _Você tem um belo braço para ser batedor.

_E eu sou prova disso. Diz Harry, que segundos depois foi cercado por três medi-bruxos que começaram a mais uma vez, a examiná-lo e fazer feitiços para o rosto dele não inchar. _Se vocês não saírem de perto de mim agora, eu juro que vocês voam pela primeira janela que eu ver. Fala com um tom impaciente e feroz, fazendo os medi-bruxos atenderem rapidamente, indo logo depois examinar Gui, que já tinha se levantado e assim como Harry, dispensou os cuidados dos Medi-Bruxos.

_Harry porque você ta aqui? Perguntou Gui, quando chegou perto.

_A rua dos Alfeneiros foi atacada por comensais. Respondeu Harry, que por um momento ficou calado e pensativo. _Espera um minuto. Falou meio que assustado. _Se a Toca foi atacada e a Rua dos Alfeneiros também será que...

Harry saiu correndo deixando os outros Weasley confusos e sem reação, mas antes que eles pensassem em seguir o garoto, ele já havia sumido em meio às sombras do corredor. O moreno em poucos instantes achou um balcão de informações e mesmo sentindo um pouco de falta de ar, que ele não soube explicar, perguntou a moça que estava no balcão.

_Eu quero saber o quarto de Hermione Jane Granger. A mulher por um instante não deu atenção ao garoto, que ficou nervoso, mas quando a moça olhou quem tinha perguntado se levantou e arregalou os olhos olhando para a famosa cicatriz.

_Harry Potter? Perguntou a atendente, meio abobalhada.

_Não, sou Papai Noel e vim ver uma das minhas renas que esta doente. Falou em tom debochado, fazendo a atendente voltar ao normal. _Qual o quarto de Hermione Jane Granger?

_Sexto andar, quarto 205. Falou meio sem jeito.

_Obrigado. Disse o garoto, sem demonstrar gratidão nenhuma, e saiu rápido para um elevador que tinha ali perto. Subiu dois andares até o andar que a atendente tinha indicado.

Ao chegar, ele procurava por todo lado, o quarto da amiga até com uma certa ansiedade, que ele não saberia explicar, mas deixava de lado. Ele andou por volta de cinco minutos até encontrar o quarto 205, e para surpresa do garoto, tinha um homem não muito mais velho que ele vigiando a porta, mas deixando isso de lado foi em direção a porta, mas antes de chegar perto foi barrado pelo homem que não reconheceu o garoto de imediato.

_Saia daqui moleque. Ordenou o Homem.

_E quem é o senhor para me mandar sair? Harry perguntou já com pouca paciência.

_Marc McHerson. Disse estufando o peito, tentando parecer maior, já que Harry tinha quase a altura dele. _Auror Ministerial, e tenho ordens diretas para não deixar ninguém entrar nesse quarto.

_Hooo que meda. Zombou Harry. _Olha não to com paciência de ouvir sua vida inteira, então vê se sai da minha frente, ou vai se arrepender.

_Insolente. Disse Marc tirando a varinha das vestes, e apontando para o peito de Harry, que revirou os olhos impacientemente. _Quem é você para falar, com um Auror, com tal insolência?

_Pelo jeito você deve ser mais burro do que parece. Os olhos de Harry escureceram levemente, e sua voz adquiriu um tom mais duro e feroz, que assustou um pouco o Auror, que por um breve momento, analisou-o e para sua surpresa, viu a famosa cicatriz na testa do moreno.

_Harry Potter? Perguntou incrédulo, mas sem baixar a varinha, fazendo o garoto ficar mais impaciente ainda.

_Por que será que todo idiota que me vê, pergunta se sou Harry Potter? Perguntou ironicamente. _Já não viu a cicatriz, então já sabe quem eu sou. Diz dando mais um passo a frente, mas Marc ainda mantinha a varinha apontada para o garoto, pois tinha recebido ordens expressas de não deixar NINGUÉM incomodar a garota.

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Hermione já não estava agüentando ficar naquele quarto, estava preocupada com os amigos, já que os imbecis, dos comensais, disseram que eles foram atacados. Por um momento a garota sorriu e disse em voz baixa.

_É, o Harry tem razão. Falou quase num sussurro. _Quando os comensais estão vencendo ou pensam que estão vencendo, contam todo o plano. Ela parou por um minuto, pois pensou ter ouvido a voz de Harry, mas logo depois não ouviu nada. _Hermione você ta ficando maluca. Disse para si mesma.

Mas passados alguns segundos, ela ouve a voz do garoto de novo, vinha do lado de fora do quarto, e parecia que ele estava discutindo com alguém, talvez o auror. Ela se levantou da cama e mesmo sentindo algumas dores, foi até a porta ver se conseguia ouvir melhor ou até ver o que estava acontecendo, quando chegou perto, ela ouviu claramente o moreno dizer.

“Por que será que todo idiota que me vê, pergunta se sou Harry Potter? E logo depois uma pequena pausa. _Já que viu a cicatriz, já sabe quem eu sou. E logo depois ouve uma longa pausa”

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_Então? Vai bancar o besta ou vai me deixar passar? Pergunta o moreno, irritado para o auror.

_Não me importo com quem você seja, pois tenho ORDENS DIRETAS, para que ninguém entre nesse quarto. Falou o auror, num tom que ele achava ser mais ameaçador do que o de Harry.

_Olha aqui. Falou o garoto, dando mais um passo em direção a Marc e fazendo a varinha que o auror apontava para seu peito, ficasse praticamente encostada no peito dele. _Se eu já fiquei de frente com Voldemort e sua patota de idiotas, que se acham melhores do que qualquer um, você acha, que só porque fala grosso vai me assustar? O auror tremeu ao ouvir o nome do Lorde das Trevas. _E pelo visto é um frouxo para temer, um nome.

_Eu já disse que, ninguém, vai ver a gatinha. Falou o Auror, mas parecendo não se dar conta do que disse, fazendo Hermione, que estava ouvindo tudo, corar levemente. _Quer dizer à garota que esta aqui. Marc olhou para os lados, viu que não tinha ninguém e também percebeu a impaciência de Harry aumentar, quando ele chamou a tal Hermione de gatinha, então resolver descontar todos os desaforos naquele garoto, que bancava o Herói. _Mas que ela é gostosa ela é. Falou baixo para que Harry ouvisse, e conseqüentemente, Hermione já que eles estavam em frente à porta.

_O que você disse? Perguntou Harry, em tom mortalmente frio, que fez o auror tremer levemente e por alguns segundos se arrepender de ter falado algo, mas mesmo assim continuou.

_Bom, cá entre nós. Disse Marc, sem baixar a varinha. _Como eu sei que vocês não tem nada e tudo mais, então eu falo. Ele fala para mais uma vez, curtir o momento, em que o moreno parecia estar estourando de raiva. _Essa garota é gostosa, e eu adoraria provar só para confirmar. Um estrondo foi ouvido no final do corredor em que eles estavam, e quando Marc olhou praquela direção, achou que algo explodira. _Que foi Potter, ficou nervosinho?

_Cuidado com o que fala. Falou o garoto, entre os dentes.

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Quando Hermione ouviu a o barulho de algo explodindo, de cara já ficou sabendo que fora Harry, que praticara magia involuntária. Ela estava muito corada, pelo que estava ouvindo, mas logo depois do barulho passar ela pôde ouvir o auror falar.

“Que foi Potter? Ficou nervosinho?”

Quando o coração dela parecia que ia sair pela boca, e uma ansiedade passou por sua cabeça, ela ouviu Harry dizer num tom, que ele só tinha usado quando se referia a Belatriz.

“Cuidado com o que fala”

Hermione imediatamente deu alguns passos para trás, mas ainda atenta ao que acontecia lá fora.

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_O que você vai fazer? Perguntou o auror, num tom de falsa curiosidade. _Já sei, vai chamar o seu queridinho diretor, aquele velhote que te protege desde que você entrou em Hogwarts, para ele proteger uma sangue-ruim.

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Pronto, quando Hermione ouviu aquilo, correu direto para o lado oposto da porta, e procurou se esconder atrás de um sofá pequeno que tinha no quarto, para os visitantes. Ela só esperava a reação de Harry, pois conhecia muito bem o amigo, e sabia que ele nunca admitiria que falassem que ele se esconde atrás de Dumbledore para nada.

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O sangue de Harry fervia, vários vidros e portas daquele corredor foram arrancados com força, e aparentemente só a porta do quarto de Hermione não seria arrancada. Harry olhou em volta, e viu varias pessoas olhando de esguelha de dentro dos quartos, para saber o que tinha acontecido e provavelmente ouviram boa parte da conversa.

“Ótimo assim já sabem que eu não to com paciência” Pensou Harry.

O moreno levantou seu rosto para Marc, que tremeu ao perceber que os olhos verdes, do famoso herói, tinham ficado verde escuro, como pedras. Harry deu mais um passo e sentiu a varinha, que o auror ainda apontava para ele, apertar o seu peito. Harry simplesmente olhou para a varinha e depois para o auror, que estava sorrindo, como se pela primeira vez tivesse percebido que Harry não estava com varinha e ele sim.

_Expe... Foi o máximo que o auror disse antes de receber, o que provavelmente seria o soco mais forte de sua vida, o que o fez cair no chão assustado e atordoado. Harry estava muito nervoso, e sem perceber um fina aura cinzenta começou a circundá-lo. _Você será preso por agredir um auror Ministerial. Disse Marc, depois de sair do atordoamento, mas logo depois se arrepende, pois viu a aura do garoto, e por um segundo quis nunca ter provocado aquilo.

Um segundo, porque no segundo seguinte, foi erguido por uma força invisível e depois jogado em direção à porta do quarto de Hermione. A porta cedeu e o auror caiu inconsciente no chão, aparentemente, todo machucado.

Harry entrou no quarto vagarosamente, como se não tivesse pressa, e continuou indo até o auror caído. Quando chegou perto dele, o levantou pela gola da roupa, e já ia dar mais um soco quando.

_Harry James Potter pare já com isso. O moreno virou para o lado procurando a voz, e viu Hermione em pé, atrás de um sofá azul. Ela estava com um olhar, extremamente reprovador, então o garoto pareceu se dar conta do que tinha feito, mas sem ligar muito, e mesmo assim, soltou o auror, fazendo ele cair no chão novamente.

_Oi Mione. Diz como se esquecesse, quase que por completo, do auror que, aparentemente, estava voltando a si. _Tudo bem com você? Perguntou adquirindo, agora, um tom de voz preocupado. _Acho que ele vai precisar de um médico. Diz dando um pequeno chute, “Sem Querer”, em Marc.

_Não me venha com essa. Disse Hermione, que parecia realmente brava. _Como você teve coragem de agredir um auror? Você sabia que poderia ser preso ou estar machucado?

_Ninguém mandou que ele ficasse no meu caminho. Falou um pouco mais calmo.

_Pedisse com educação, pelo menos. Disse indo até onde Harry estava, e se agachando para ver se Marc estava bem. _Como você fez isso nele?

_Eu pedi no início, com educação, mas esse retardado não quis sair da frente, e ainda por cima, ficou se achando o máximo por ser auror. Disse olhando a garota dar uma olhada no estado do auror. _E a respeito de como fiz isso com ele, nem eu sei responder. Diz o garoto com um tom levemente curioso, mas dando de ombros. _Acho que foi magia involuntária, sabe, de início só tinha dado um soco na cara dele, provavelmente, quebrei o nariz, mas depois de alguma forma, eu olhei para ele, e ele começou a levitar e depois como eu queria entrar no seu quarto, devo ter arremessado ele na porta, como você viu.

_E você diz isso com a maior naturalidade. Harry dá um passo para trás e sorri, desconcertado, para amiga.

_É pelo jeito você está ótima. Diz sorrindo e depois dando mais uma olhada na amiga, que aparentemente estava bem e muito bonita. _Além de bonita.

_Nem tente me elogiar. Hermione diz meio sem graça. _Agora me ajude a colocar esse auror na cama.

_Só você mesmo para me pedir uma coisa dessas. Diz o garoto meio contrariado, mas sem nem alterar a voz.

_Ajuda logo. Diz Hermione, se levantando e se virando de frente para Harry.

_Não precisa, ele está se levantando. Disse Harry, olhando pro auror que se levantava com um pouco de dificuldade, mas aparentemente não tinha nenhum machucado grave.

_Você está bem? Perguntou Mione, se virando para o auror e o ajudando a se sentar na cama.

_Acredite, estou melhor agora. Diz Marc, dando uma boa olhada em Hermione, fazendo Harry se sentir extremamente desconfortável.

_Vou chamar um Medi-Bruxo. Disse Hermione, se virando para sair do quarto, mas Marc a segura pelo braço, fazendo-a parar.

_Você não pode sair desse quarto. Disse o auror, em um tom meio fraco, e sob um olhar mortal de Harry. _E nem era para ninguém entrar.

_Se você quis dizer isso para mim, é melhor você calar essa boca, antes que ela fique sem dentes. Falou Harry, passando a mão no cabelo.

_Você fica quieto ai. Diz Hermione, fuzilando o garoto com os olhos.

_Isso aí Potter. Diz Marc, se levantando rapidamente da cama, e esticando o braço para o lado, fazendo a varinha dele voltar para sua mão. _Você está preso por agredir um auror Ministerial, e saiba que a pena disso é prisão imediata com uma estadia em Azkaban. Hermione desfez o olhar reprovador que tinha sobre Harry, para agora ficar preocupada.

_E você acha que isso me assusta? Perguntou o garoto.

_Calado Harry. Mandou Hermione, fazendo o garoto se calar.

_Vejo que o Potter te obedece muito bem. Diz Marc, com um tom maroto para Hermione. _Muito bem Potter, por sua insolência você está preso...

_Não é por nada não, mas você já disse isso e eu não me importo. Diz o moreno interrompendo o auror.

_Calado. Disse o auror, vermelho de raiva, e depois se voltando para Hermione, mudando totalmente o tom de voz e com um sorriso maroto. _Srtª Granger você terá de me acompanhar até outro local seguro, já que o Potter comprometeu esse local. Harry bufou em forma de desagrado, mas não fez nada, pois Hermione lhe lançou um olhar muito reprovador. _Agora Srtª Granger me acompanhe. Marc colocou a mão na cintura de Hermione e a fez andar em direção à porta, fazendo a garota corar levemente. Quando Harry viu isso, simplesmente se colocou em frente à porta e já estava pronto para pegar a varinha.

_Fique quieto Harry. Hermione pediu em tom serio.

_Saí da frente ou terá mais uma acusação em sua lista. Falou Marc, tentando parecer superior e para raiva de Harry, fez Hermione chegar mais perto dele com uma puxada na cintura da garota, que não estava gostando nada daquilo.

_Segundo eu saiba... Começou Harry, em tom de profundo desprezo, olhando diretamente para Marc, e discretamente para mão dele, que estava na cintura de Hermione. _segundo você mesmo disse, você não poderá remover Hermione desse quarto, sem uma ordem superior. Diz dando espaço para que a porta ficasse livre, fazendo o auror dar mais um passo, sem ligar para o que o garoto disse, mas olhando maliciosamente para Hermione. _A só mais uma coisa. Diz Harry fazendo o auror virar para ver o que ele queria.

_Harry. Gritou Hermione, e meio segundo depois o auror cai, mais uma vez no chão, largando definitivamente de Hermione, que em parte estava aliviada por aquele prego a ter largado, mas por outro estava furiosa por Harry se meter mais uma vez em confusão.

_Hora seu filho da mãe. Diz o auror, levantando do chão e logo depois levantando a varinha, praticamente jogando Hermione de lado. _Agora você vai ver. Fala com os olhos injetados de fúria.

_Para com isso. Pediu Hermione.

_Fica quieta aí gatinha, que depois nós podemos nos ajeitar. Falou Marc, a olhando maliciosamente, mas logo depois olhando de novo para Harry que nem ligava para que o auror falasse dele. _Agora seu insolente você vai pagar p... O auror não terminou a frase, pois antes Hermione dera um soco no rosto dele, fazendo-o cair mais uma vez, já o fazendo perder a conta.

_Mione. Falou Harry, sorrindo para a garota. _Esse me lembrou do nosso terceiro ano, quando você nocauteou o Malfoy. Hermione se virou para o garoto, meio corada, mas o olhar dela não demonstrava que ele estava fora de confusão.

_Harry Potter. Diz se aproximando pouco a pouco do garoto, até ficar a quase um palmo dele. _NUNCA mais se meta numa confusão dessa. Ouviu Bem?

_Sim mamãe. Harry diz com um sorriso reprimido no rosto, fazendo Hermione, mesmo não querendo, rir um pouco.

_Mas o que aconteceu aqui? Perguntou um Homem alto, aparentemente, de meia idade, com cabelos brancos e olhos castanhos.

_Esse paspalho, interferiu numa missão de um auror, e também me agrediu. Falou Marc, que conseguiu colocar as idéias no lugar e se levantou.

_Fale direito e não agrida verbalmente ninguém. Diz o auror de meia idade, olhando seriamente para Marc e depois olhando para os dois jovens, que ainda estavam muito próximos, mas logo se afastaram quando perceberam isso. _Primeiro as apresentações. Diz se curvando levemente para Hermione e Harry, dizendo. _Cássio Krin.

_Hermione Granger. Diz Hermione, levemente corada.

_Harry Potter. Diz Harry, num tom de quem não gostava nada daquilo, mas Hermione lhe deu uma cotovelada e ele ficou quieto.

_Muito prazer em conhecê-lo senhor Potter. Diz Cássio estendendo a mão animadamente para o garoto, que a apertou lançando um sorriso desafiador a Marc, que estava com uma cara nada boa. _Mas alguém poderia me dizer exatamente o que aconteceu aqui. Diz dando uma olhada discreta pelo quarto, onde viu vários pedaços da porta.

_Você quer o geral ou só um resumo? Perguntou Harry, num tom meio cômico.

_Uma explicação breve. Falou o Sr. Krin.

_Basicamente, eu queria ver a minha grande amiga, Hermione, mas esse auror me barrou e ficou se vangloriando sobre o seu posto, e por ser um Auror Ministerial, o que começou a me deixar irritado, ele continuou a me ofender, e eu respondi a altura, até que ele falou algo sobre minha amiga que eu não poderia aceitar, e usei digamos que, Magia involuntária sobre ele, o jogando para dentro do quarto, mas isso depois de ter acertado um soco no nariz dele. Falou Harry, em tom monótono.

_Depois disso, eu fiz o Harry ficar calmo, mas esse auror o irritou, além de querer me mover desse local sem uma ordem superior, sem contar de ter me tratado sem o mínimo de respeito. Então o Harry simplesmente bateu mais uma vez nele, mas logo depois ele levantou a varinha para atacá-lo, e me desrespeitou, então eu dei um soco no rosto dele, fazendo-o cair novamente. Falou Hermione, terminando o que o amigo estava dizendo.

_Mentira! Berrou Marc, se levantando. _Eu estava só cumprindo o meu dever, mas o Potter já veio me agredindo.

_Tenho, pelo menos, uma dúzia de testemunhas do que disse. Falou Harry, com uma expressão de triunfo na face, fazendo Marc ficar pálido ao se lembrar das pessoas que estavam observando a discussão de dentro dos quartos, no corredor.

_Posso saber, qual foi à coisa que Marc tenha dito, para que o Sr perdesse a paciência? Perguntou o Sr. Krin para Harry.

_Ela a chamou, da pior coisa, que um nascido trouxa ou mestiço possa ouvir. Disse Harry, fazendo o auror de meia idade entender na hora, qual foi o xingamento. _Ele a chamou de sangue-ruim.

_Sr. McHerson, vá a minha sala e me espere lá. Diz o auror de meia idade. _Em nome do departamento de Aurores, eu peço desculpas pelo comportamento.

_Não falemos mais disso. Pediu Hermione com um tom decidido. _Mas eu poderei sair daqui?

_Ah sim, claro. Diz o sr. Krin. _Mas primeiro terei de pegar o seu depoimento. Depois de dizer isto Harry e Hermione entraram, rapidamente, no quarto, e o auror fez um simples feitiço “Reparo”, para que a porta do quarto voltasse ao seu estado normal, e logo depois o auror fez mais um movimento com a varinha, fazendo um pergaminho azul escuro aparecer e conforme Hermione dizia o que havia acontecido em sua casa, durante o ataque, as palavras iam aparecendo no pergaminho, magicamente. A cada coisa que a garota dizia, deixava o auror surpreso e Harry orgulhoso.

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O depoimento já havia acabado, deixando Hermione mais aliviada por isso, mas mesmo assim, ela ainda não falara com Harry, pois lembrava o quão próximo eles ficaram e o garoto não ajudava muito, pois só a ficava observando, sem dizer uma palavra, até que ela resolveu quebrar o silencio.

_Como você soube que eu estava aqui? Perguntou olhando curiosa para o moreno, que tomou um ar meio serio e então disse.

_Depois de eu ter sofrido o ataque, vim aqui, para que os Medi-Bruxos me examinassem, contra a minha vontade, mas eu tinha recebido muito da maldição Cruciatos, e enquanto estava sendo examinado pela décima quinta vez, eu que já estava perdendo a paciência, vi uma nuvem de cabelos vermelhos passando, e tive a impressão de ver o Rony, então deixei o paspalho do Medi-Bruxo para trás, e fui atrás dos Weasley. Quando o alcancei fiquei sabendo que a Toca tinha sido atacada, então pensei que se eles tinham atacado a Toca, eles teriam ido atrás de meus amigos e então você me veio mente. Por isso corri para saber se você estava bem. Falou Harry, quase que num só fôlego, deixando a amiga sorrindo com a preocupação dele.

_Mas tem algum Weasley ferido? Perguntou Hermione.

_Quase todos, mas pelo que eu soube, os mais feridos são o Sr e a Srª Weasley. Falou sentindo seu sangue ferver de novo, mas Hermione percebeu e pôs a mão no ombro dele, e assim como a raiva veio ela se foi. _Que tal nós irmos ver como eles estão?

_Claro. Hermione diz caminhando com Harry, pelo corredor onde ficava o quarto que ela estava, até aquele momento, e ambos perceberam que as portas e vidro, tinham sido concertadas rapidamente. Ambos foram até o guichê de informações que ali tinha, e perguntaram sobre os Weasley, ficando sabendo que estavam um andar a baixo daquele.

Eles foram caminhando até o quarto dos Weasley, e no caminho Harry disse a Hermione, exatamente como tinha sido o ataque a Rua dos Alfeneiros. A garota ficou surpresa com o que Harry conseguiu fazer com os comensais, e falou superficialmente que o que ele tinha feito devia ter sido uma magia muito forte, e também falou em tom misterioso que não havia registro de um bruxo, que pudesse fazer uma magia involuntária como ele havia feito sobre o tal Marc. Ela ficou de pesquisar sobre aquilo, o que fez o moreno sorrir, falando que ele já suspeitava daquilo, pois ela sempre queria saber das coisas e que ele gostava disso.

Quando eles chegaram ao quarto, onde estava os chefes da família Weasley, viram que todos estavam ali e que os Sr e Srª Weasley estavam inconscientes, mas aparentemente bem, isso se confirmou quando Gina lhes disse isso. Eles ficaram ali por cerca de uma hora, quando Alvo Dumbledore apareceu no quarto, ele estava parecendo mais velho do que o normal e tinha um olhar cansado.

_Como eles estão? Perguntou o bruxo, aos Weasley.

_Aparentemente estão bem, os Medi-Bruxos dizem que eles não sofrerão nenhum efeito permanente, mas sentirão algumas dores de vez em quando, mas isso só por um mês. Gui disse se adiantando, já que era o mais velho dos Weasley que ali estavam.

_Fico contente. Diz o Diretor sorrindo levemente e olhando pra todos no quarto, parando por um pequeno tempo em Harry, que lhe lançou um olhar frio, mas o diretor pareceu não se importar.

_Muito bem já que você é o mais velho dos irmãos. Diz o velho diretor se referindo a Gui. _Gostaria de lhe falar em particular, logo depois quero falar com o Harry e a Hermione. Mal Dumbledore falara isso e Gui saiu da sala, deixando os outros curiosos, ainda mais quando meia hora depois ele volta juntamente com o diretor. O mais velho dos irmãos Weasley não parecia muito contente.

_Harry, Hermione queiram acompanhar o Dumbledore que eu também vou ter uma conversa com o Rony. Diz Gui fazendo os outros ficarem curiosos.

Harry e Hermione seguiram o Diretor que já estava saindo do quarto. Eles andaram por vários corredores do hospital e usaram o elevador, os dois jovens já estavam confusos sobre o local ao qual estavam indo, mas depois de vinte minutos, eles pararam em frente a uma porta de mogno lisa, o diretor abriu a porta revelando um amplo escritório, quase igual ao que ele tinha em Hogwarts, só que um pouco menor e sem os diversos quadros, sem contar que ali não tinha local para Fawkes, a fênix.

O diretor entrou na sala calmamente, seguido dos jovens, que ainda estavam curiosos sobre o assunto que o diretor queria tratar. Harry tentava não ligar, já que ainda estava bravo com o diretor pelo fato de ter escondido a profecia e outros segredos, mas mesmo assim o garoto estava curioso.

_Sentem-se. Falou o bruxo, apontando para duas cadeiras que ficava em frente a uma ampla mesa, igual a do escritório de Hogwarts, e os dois se sentaram.

_Desculpa professor. Começou meio incerta. _Mas o que exatamente você quer conosco?

_Bom, em primeiro lugar quero parabenizá-los pelo esplêndido trabalho contra os comensais, eu já soube por meio de relatórios tudo que você fizeram, e também quero pedir desculpas por ter falhado na segurança de suas casas. Falou Dumbledore, com seu tom calmo, recebendo um olhar cortante de Harry e um olhar de compreensão de Hermione.

_Você tinha outras coisas para pensar professor. Disse Mione.

_Essa falha ocorreu, por que pensei que Voldemort fosse esperar um pouco, por causa do ataque que fez ao ministério, mas me enganei, ele estava forte o suficiente para ir atrás de Harry, ou melhor dos amigos de Harry. O diretor parou por um instante e suspirou. _Aparentemente eles não faziam idéia de que Harry estava na rua dos Alfeneiros, pelo contrario, eles só foram lá para matar a Srª Figg, que não sobreviveu infelizmente. Harry baixou os olhos, pois mesmo não gostando muito da Srª Figg, ele sabia que ela era uma das únicas pessoas que se preocupavam com ele, na rua do Alfeneiros, mesmo não podendo demonstrar isso. _Eles também foram para matar os tios de Harry, aparentemente, o plano deles era destruir todos aqueles mais próximos de você pra que. Diz ele, olhando para Harry que estava indiferente. _Fosse mais uma vez atrás dos comensais.

_Por que você está nos contando isso? Perguntou Harry ,num tom mal educado e sem se importar com o olhar de reprovação de Hermione. _Por que, pelo que sei, você prefere nos deixar no escuro a contar algo que realmente valha a pena. Diz fazendo o diretor entender o que realmente queria dizer.

_Harry, eu peço desculpas pelo que fiz, mas achei que fosse para o seu bem. Falou o diretor, em tom cansado.

_Isso não vai trazer o Sírius de volta. Falou Harry, já perdendo a paciência. _E mais uma vez, nem toque nesse assunto, pois minha confiança em você, decaiu extremamente depois daquilo. Hermione estava meio perdida no assunto, pois não entendia nada do que os dois diziam, mas achava bom não interrompê-los.

_Muito bem. Diz o diretor. _Não chamei vocês aqui para tratar desse assunto, mas sim para avisá-los que terão de deixar suas casas, que serão protegidas por feitiços, mas enquanto os feitiços são feitos, vocês terão que ir para algum lugar, não podendo ficar a vista, já que pode haver espiões de Voldemort por todo canto. Dumbledore olhou para os dois, por cima dos oclinhos de meia lua. _Então o Sr Granger, seu pai Hermione, nos falou que vocês poderiam passar um tempo na Itália, na casa da mãe dele, onde seus avôs têm um pequeno vinhedo. Hermione sorriu levemente para a idéia do pai, já que ela não via seus avós há muito tempo, desde que entrara em Hogwarts mais ou menos, mas Harry parecia não estar contente com a idéia, não que passar uma temporada com a Hermione não lhe agradasse, não, isso lhe agradava mais do que o normal, mas tinha uma sensação esquisita, como se ele estivesse se.

_EU não acredito que você quer que nós, nos escondamos. Gritou Harry, se levantando da cadeira rapidamente, fazendo-a cair no chão. _Você quer que nós fujamos com o rabinho entre as pernas, para um local em que não poderíamos receber notícias, ou seja, você além de nos mandar ser covarde, quer nos manter NO ESCURO. Nessa ultima parte, o garoto berrou assustando até mesmo Hermione.

_Você me entendeu errado, Harry. Diz o diretor, assim que o moreno se calou. _Eu só quero lhe proteger do perigo, para que você não sofra nenhum mal.

_Você quis fazer isso e olha o que aconteceu com o Sírius. Falou Harry, respirando rapidamente. _Você ME manteve no escuro, me obrigando a aprender Oclumência com o maldito Snape, só para me manter em segurança, mas nada disso adiantou. Falou com vontade de tacar algo bem grande na parede. _Como você quer que eu faça aquilo, se você quer me manter no escuro, sem que ninguém me veja, querendo que eu só apareça na última luta e vença. Os olhos do garoto adquiriam uma coloração verde escura, muito sombria. _Não sou um peão seu, para que você me movimente sempre que quiser.

_Eu sei que você ainda deve estar chateado, mas tente entender. Começou Dumbledore, mas foi interrompido por Hermione, que levantou a mão para que o diretor a deixasse falar.

_Olha Harry. Começou ela, chamando a atenção do garoto. _Não sei do que exatamente vocês estão falando, mas sei que Dumbledore quer o seu bem. Harry bufou quando ouviu isso, mas não disse nada. _A casa dos meus avós é sim, meio isolada, fica em um sitio ao norte da Itália, perto de uma cidadezinha que dizem estar sobre a boca de um antigo vulcão adormecido, mas lá tem de tudo! Tem eletricidade, tem TV, por isso você vai poder se informar, mas se mesmo assim você não quer viajar, faça isso por mim. Harry olhou nos olhos da garota, e a raiva dele foi diminuindo, mas mesmo contrariado, mesmo não querendo ceder tão fácil, ele resolveu atender o pedido da garota.

_Tudo bem, eu vou. Diz fazendo com que Dumbledore desse um pequeno sorriso. _Mas tem uma condição. O sorriso do diretor sumiu rapidamente. _Eu quero saber de TUDO, que a ordem ficar sabendo sobre Voldemort e seus capangas, cada passo, cada caso, e se eu suspeitar que estejam me escondendo algo, vocês podem ter certeza que vão preferir ter me contado. Dumbledore analisou a situação, e chegou a uma conclusão, mas antes de falar, o moreno falou mais uma vez. _Não quero fazer parte da Ordem, mas quero saber de cada missão, cada passo, que vocês derem contra Voldemort e seus patéticos seguidores.

_Prof. Dumbledore. Chamou Hermione, tirando o velho diretor de seus pensamentos. _Acho melhor você aceitar, já que do jeito que ele é cabeça dura, é capaz dele fazer uma loucura. Harry não gostou de ouvir aquilo, mas se segurou, se limitando a olhar de esguelha para a amiga que corou levemente.

_Concordo. Dumbledore falou num suspiro.

_Ótimo quando partiremos? Perguntou Harry, querendo dar um ponto final na conversa.

_Depois, mas antes quero tratar com você, Harry, sobre o testamento de Sírius. Harry não gosto daquilo, mas não fez nada, simplesmente levantou a cadeira que estava tombada e se sentou, Hermione apertou a mão do amigo que a olhou, com um olhar de agradecimento. _Sei que é duro, mas como eu fui escolhido como leitor do testamento, escolha essa, feita por Sírius. O diretor pegou um pergaminho de cor roxa com escritas douradas. _Vamos começar.

Eu, Sírius Black, último descendente da Muy Antiga Família Black.
Deixo através desse testamento, um terço da fortuna Black, para Andrômeda e Ninfadora Tonks.
Também deixo, mais um terço da fortuna Black, para Arthur e Molly Weasley, amigos valorosos.
_Deixo por ultimo, o último terço da fortuna Black, para Remo J Lupin, amigo fiel para vida toda.
Harry não estranhe que eu não tenha deixado nada para você, mas sei que você não se importa.
O que eu vou deixar para você, é mais do que toda a fortuna Black, eu vou dar-lhe autorização para que tenha, total e irrestrito, controle sobre a fortuna Potter, que é muito maior que a fortuna Black, e talvez a Malfoy juntas.
Os Potter eram uma das famílias mais antigas da comunidade bruxa, seus ancestrais vêm desde antes, de Griffindor, apesar das famílias serem amigas.
Mas como disse, eu dou-lhe total poder sobre toda a fortuna Potter, e assim como suas residências e patrimônios ,conforme me foi incumbido por Lílian e Tiago Potter.
Harry, meu afilhado, quero lhe dizer para não ficar triste porque morri, pois provavelmente, morri em batalha, como sempre quis. Não morri de tédio, como eu pensava, pois sei que devo ter partido como um grande guerreiro, e peço que lute para que eu seja reconhecido assim.
Não Sírius Black, o fugitivo comensal, mas sim Sírius Black, o Herói.

Fico por aqui.

Sírius Black.

Depois disso, o velho diretor deu uns papeis para que Harry assinasse, e assim o garoto fez ,como se estivesse, se livrando de algo muito doloroso. Harry sabia que Sírius tinha razão, que ele não ficaria chateado por não receber nada dos Black, ao contrário, ele ficou até aliviado, pois assim não se lembraria com tristeza do padrinho.

_Muito bem. Disse Dumbledore, fazendo Harry se levantar. _Só mais uma coisa. Disse o diretor, fazendo o garoto fazer uma cara de desgosto. _Como vocês estão ameaçados com essa guerra, mais diretamente do que os outros, eu consegui junto ao ministério e a Suprema corte dos Bruxos que, vocês, Harry, Rony e Hermione tivessem autorização para usar magia fora da escola, e Harry o cofre dos Potter já está a sua disposição no Gringotes.

_Professor. Começou Hermione. _Por que o ministério liberou que eu, Rony e Harry façamos magia fora da escola?

_Além de levar em conta o fato de que vocês estão, diretamente, no topo da lista de Voldemort, eles consideraram o ataque que houve em suas casas. Falou olhando para os olhos da garota.

_Quando viajamos? E como viajamos? Perguntou Harry.

_Vocês viajarão amanhã ao meio dia, e irão por segurança, de chave de portal, pois não pode ser monitorada, se feita sem licença. Respondeu o diretor.

_Muito bem. Falou Harry. _Tem alguma filial do Gringotes para onde vou?

_Tem uma pequena filial na cidade próxima ao sitio, acho que uns dez quilômetros. Falou Dumbledore, entendendo o porque da pergunta. _Se você quiser retirar o dinheiro que tem nos seus cofres do Gringotes, é só mandar uma coruja com sua chave e eles lhe enviarão a quantia pedida.

_Menos mal. Falou Harry, se virando e indo a direção da porta, mas é interrompido por Hermione que pergunta para Dumbledore.

_Onde ficaremos durante essa noite?

_Ficarão no Caldeirão Furado, com um escolta. Um pequeno enfeite de mesa estourou e o diretor olhou diretamente para Harry, que ainda estava de costas. _Vocês ficarão com Lupin e Tonks. Harry nem se virou, saiu direto pela porta e Hermione correu para alcançá-lo.

Quando os dois voltaram ao quarto, onde estavam os Weasley, eles ficaram sabendo que Rony iria junto com eles, enquanto Gina iria viajar com Luna e o pai dela atrás de um animal esquisito, que nem ela sabia dizer o nome direito, os Gêmeos escolheram ficar cuidando da loja e Gui e Carlinhos estavam de licença para cuidar dos pais, Percy ia continuar trabalhando.

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Durante a noite no Caldeirão furado, Harry, Rony e Hermione conversaram sobre como ia ser o resto das férias deles, em um país totalmente diferente. Hermione dizia que os avós iriam adorar ter visitas, já que eles moravam numa casa muito grande e somente com os empregados, mas que sempre tinha um parente lá nas férias de verão, ou outros feriados, Harry se mantinha meio calado durante a conversa, e quando os amigos perguntavam o porque, ele respondia evasivo, dizendo que não era nada. Depois de tanto conversarem, eles resolveram dormir com um último comentário de Rony, sobre o frio que Gina devia estar passando, já que ela fora, àquela tarde, pra Islândia.

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Comentários (1)

  • rosana franco

    O garoto ta realmente uma fera com o diretor,e o Marc  foi cutucar o leão com vara curta se danou,ja começou a aparecer um clima entre o Harry e a Hermione legal,vamos ver agora como vai ser na casa dos avós dela.

    2011-03-25
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