Capítulo V
Era manhã. Estava somente ele próprio na cama. Foi ao banheiro e saiu do quarto. Kanako também não estava na sala. Encontraram-se no caminho do Salão Principal.
- Bom dia, Senhor Snape. – Sorriu a menina.
- Bom dia... Vá para as masmorras após o café. – Respondeu Snape, frio e um tanto autoritário.
- Sim Senhor. – Falou, olhando para o chão.
O café foi bastante calmo, como de costume. Houve apenas alguns comentários entusiasmados sobre a volta às aulas, Snape não parecia tão entusiasmado assim. Depois do café, Kanako foi direto às masmorras. 30 minutos depois, Snape estava lá.
- Eu só lhe pedi para vir aqui, por que quero saber se tens certeza do que estás fazendo. Quero ouvir novamente da tua boca, agora que é manhã e deve estar mais lúcida. – Falou Snape, em pé, de frente para a menina no sofá.
- Sim, Senhor. Toda a certeza do mundo. – Falou Kanako, segura.
- Ah, D'Anjou... És tão tola.
- Senhor... Machuca-me tanto lhe ver repudiando-me desse modo...
- Não estou repudiando... Quero lhe proteger.
Kanako olhou para os pés. Estava nervosa. Caminhou até ele, encostando-se em seu peito.
- Estás brincando com fogo, menina... Toma cuidado. Suponho que saiba o que acontece quando nos aproximamos muito do fogo...
- Eu me arrisco... – Kanako sorriu, marota.
Snape segurou firmemente o rosto de Kanako, mas sem machucar, e lhe puxou para um beijo. Era o primeiro beijo de Kanako, a menina transbordava apreensão. Snape procurava explorar cada canto daquela boca ainda virgem, delicadamente. Depois, Kanako pousou dois dedos por sobre seus lábios.
- O que foi? – Perguntou Snape, preocupado.
- Nada... É que... Foi meu primeiro beijo.
Snape expôs um belo e grandioso sorriso debochado, a menina ficou mais acanhada ainda. Abraçou-a, sentando-se no sofá, com a menina sentada em se colo, e falou-lhe:
- Não quero de modo algum, que as outras pessoas saibam, está ouvindo? Isso faria mal tanto a mim quanto a você. Entendeu? Ninguém pode saber!
- Como o Senhor quiser...
- Se isso acontecer... Não serei piedoso. – Falou letalmente, no ouvido de Kanako, dando palmadinhas em suas nádegas.
Kanako gemeu. Snape, com uma das mãos em seu quadril, fazia Kanako rebolar em seu colo.
- Farei o possível, Senhor, para que isso não aconteça. – Falou Kanako, se controlando.
- É bom...
Snape olhou para o decote a sua frente. Os primeiros botões da camisa branca de Kanako estavam abertos, a gola amassada dava um ar atraente, deixando a mostra a parte superior do busto e o pescoço da menina. Snape mordeu leve e prazerosamente o pescoço da bruxa. Ela soltou um pequeno gemido. Passou as mãos nos seios da menina, massageando-os. Kanako olhava para seu tutor. Ele se levantou e a pôs no chão.
- Arranje algo para fazer... Tenho de trabalhar. Não quero ser interrompido. – Falou Snape e ficou olhando a menina obedecer.
Snape não compareceu ao almoço. Kanako foi às masmorras.
- Já almoçaste, Senhor? – Perguntou a menina, se aproximando da escrivaninha.
- Já... – Respondeu, concentrado.
- O senhor deve estar cansado. Posso lhe fazer uma massagem? – Perguntou, pousando as mãos sobre os ombros de Snape.
- D'Anjou. Por favor, quero me concentrar.
- Ah, Senhor... Nem um pouquinho?
- NÃO! Estou atrasado com isto aqui... Será que não entende? Quero adiantar por que vamos a Hogsmead amanhã e à noite sairemos! – Falou, irritado. – Sente-se ali. – Falou, levando com a varinha um banco ao canto da parede ao seu lado. – Fique calada e não se vire, ouviu bem?
Kanako lançou um olhar triste para Snape e se sentou.
- De frente para a parede, D'Anjou. – Falou rispidamente – Não queria lhe contar sobre amanhã. Mas você me obrigou, com estas suas perguntas impertinentes...
- Desculpe senhor. Não era minha intenção. – Falou Kanako, tristonha.
- Cale-se e me deixe terminar.
Não houve mais barulhos além do riscar da pena de Snape no pergaminho, até, uma hora depois, Snape se levantar até um armário e pegar uma dose de Whisky de Fogo.
Levou o copo a boca e sorveu o liquido quente, observando a menina de costas no canto da sala. Foi até ela, com passos os mais silenciosos possíveis.
Kanako ouviu os passos. Mas não pode identificar para onde iam. A curiosidade foi maior que sua razão. Olhou para trás. Foi surpreendida por um tapa de Snape. Gritou. O tapa em si não doía tanto, mas o susto foi grande. Snape a pegou no colo.
- Sinceramente, D'Anjou. Você está me decepcionando muito.
Snape entrou no quarto, com Kanako e seu colo. Ajoelhou-a em frente à cama.
- Vai ficar aqui, por algum tempo. – Falou, sentindo prazer com o olhar amedrontado que a menina lhe lançava.
Kanako observou, temendo Snape lhe apontar a varinha. Ele sussurrou um feitiço, e logo Kanako estava vendada. Pode ouvir Snape pegar algo em seu criado-mudo, sentiu agora que ele havia botado algo em seu pescoço. Dois leves puxões fizeram-na entender que estava com uma coleira. Snape a guiou até a cabeceira da cama e prendeu a fina correntinha lá. Kanako ficou ainda no chão.
- Dê-me a mão. – Mandou e algemou a menina. – Hum... É melhor que eu vá. – Falou observando a menina vendada, algemada e presa à cama pela coleira. – Não saia daqui. – Recomendou, irônico.
Kanako se sentou. Não sabia se devia sentir medo ou prazer. Sim, a cena lhe excitava... Estava à mercê do homem lá fora. Mas não podia deixar de temer. O que ele faria mais? Ele podia tudo. Mesmo que quisesse, não teria como impedir Snape. Esperava que ele voltasse logo.
Mas não voltou. Kanako estava com fome, e sede. Já devia ser noite. Estava cansada daquela posição. A demora de Snape estava aumentando seu nervosismo, o que fazia com que tudo ficasse pior. Os minutos insistiam em se arrastar vagarosamente e as horas, então... Não fazia pouco tempo que estava lá. Sentia como se tivesse passado a vida toda naquele local. E já parecia que iria ficar até a morte, quando Snape chegou.
Ouviu seus passos. Estava indo ao banheiro. Ouviu-o escovar os dentes. Quis perguntar algo, mas por bem ficou calada.
Snape se deitou na ponta da cama, bem ao seu lado e ficou a observando. Soltou-lhe da cama e puxou a correntinha.
- Suba... – Mandou.
Ela subiu, foi deitada por cima dele e abraçada.
- Espero que tenha aprendido algo com o castigo. – Falou, acariciando bondosamente seus cabelos. – Mas você irá dormir assim. – Beijou-lhe o pescoço. – Está com fome?
- Sim Senhor.
- Eu trouxe comida para você.
Ele foi à sala e voltou com uma bandeja. Duas torradas e um copo de suco de abóbora. Tirou a venda de Kanako e lhe entregou.
- Bom apetite... – Falou e sentou-se ao lado da menina.
Kanako sentia dificuldade para comer, pois ainda tinha as mãos algemadas uma à outra. Comeu desajeitada, vez por outra olhava para Snape, como se implorando ajuda. Um pouco do suco escorreu e manchou sua blusa.
- Espero que tenha gostado... – Falou Snape, botando o prato no chão próximo a cama. – Acredito que tenha aprendido algo com teu castigo... Mas irá dormir assim. – Beijou-lhe o pescoço. – Eu dormirei no sofá... Essa cama está imunda... – Comentou, enquanto se levantava.
- Senhor! Não! Por favor, não me deixe só! – Implorou a menina.
- A senhorita bem que merece... Este não era apenas um motivo tolo para dormir ao meu lado? – Perguntou
- Não... Quantas vezes acordei a noite, para aconchegar-me em teus braços... Sinto-me protegida quando estás comigo, Senhor... Castigue-me de outra forma, por obséquio...
- Saia da cama. – Falou, ríspido, após um suspiro chateado. Murmurou um feitiço para limpar a cama, trocou rapidamente de roupa e deitou-se.
Ficou observando a menina por algum tempo. Ela realmente sentia medo. Puxou a menina pela corrente, ela deitou-se em seus braços.
- Sabe o que tens no pescoço? – Perguntou, abraçando a menina por trás.
- Uma coleira?
- Sim... Uma coleira que você sempre vai usar quando estiver aos meus serviços. No dia-a-dia, usará uma menos chamativa. Com minhas iniciais... Sabe por quê isto?
- Para mostrar quem é meu Senhor?
- Isso. Para mostrar a todo que esta linda cadelinha tem dono. eu sou ele. Tenha orgulho de sua coleira, e honre-a. Lembre-se de que não és uma vira-lata, e sim, a cadelinha de Severus Snape, e que suas ações levarão meu nome. Não queira que eu me envergonhe.
- Sim, Senhor... – Seus olhinhos brilhavam.
- Agora, vá dormir, D'Anjou.
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Nota Da Autora: Olá novamente, crianças da noite! huahauhau Terminei de revisar e digitar este capítulo... Então, aí está ele.
\o/ Agora vou ler a fic da Lu_Black... E depois, digitar e digitar novamente... Tarefa árdua... Para repor minhas energias, eu vou comer Passatempo, já que não tem Trakinas. o.o
Hum, imagem de Gothic Lolita? É fácil, fácil de se arranjar! Este é o site da revista Gothic Lolita Bible, é só escoher a edição:
Em resposta ao comentário da Tina-san... Bem... Uma imagem é difícil... ;_; Não tenho talento. ._. Mas talvez um dia eu, eu scaneie um desenho meu da Kanako... Tá BEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEM tosco... o_o Mas, sei lá... Só falta desenhar o Snape atrás dela, coisa que eu não me atrevo a fazer, porque de certo ficarão com raiva de mim por estragar um homem tão lindo quanto aquele... *¬*''
Pois é....
Beijão! E muito obrigado pelos comentários de vocês... *-* Eles fazem a minha felicidade como Autora... \o\~~'
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