Os cúmplices da vítima



Chegando na casa de Hermione, Harry quis logo saber se ela tinha ligado pro Rony.
-É claro que eu liguei. Eu sou uma pessoa de palavra.
-Está bem, calma mione, você está muito estressada, o que houve?
-Não é nada...
-Claro que é, eu te conheço. Nem pense em esconder nada de mim, o que houve?
-Bem...É que...Ontem depois que você me chamou de “garota da minha vida” os meus pais ficaram bricando falando que...bem que...VOCÊ GOSTA DE MIM! Pronto falei.
-Mas é claro que eu gosto de você.
-Que! Como assim?
-Quem iria querer um amiga melhor que você? É inteligente, engraçada, esperta, bonita e...
-Bo... o que?
-Bonita ora!
-Você acha?
-Claro Hermione, não seja modesta, você é muito bonita e sabe disso.
Hermione ficou meio sem graça por Harry se referir a ela apenas como amiga, mas ficou muito feliz ao ver que ele a acha bonita.
-Obrigada, mas você dizia...
-Ah! sim. Bonita e ainda por cima, mora bem longe de mim.
-Ora seu! Ande, vamos parar de papo furado e ligar para o Rony para combinar tudo.
-Mas você não disse auq já ligou para ele?
-É, mas ele ia pedir para a mãe dele trazê-lo aqui.
-E pra que nós temos que ligar?
-Pra explicar pra ela como chegar aqui.
-E por quê você não explicou ao Rony?
-Harry Potter, até parece que você não conhece o seu amigo.
Após ligarem para Rony viram que já era hora do almoço, foram para a cozinha. Harry conversou muito com o pai de Hermione, que é um dos seus fãs. Após o almoço os dois foram andar pela cidade para que Harry pudesse contar para Hermione o seu plano.
-Você está louco?! Não pode fazer isso.
-Eu sei mione, mas já estou cansado de sofrer na mão daqueles trouxas. Ora eles não são meus pais, nem gostam deles.
-Mas Harry e se o pessoal da escola descobre?
-A que pessoal você está se referindo? Aos alunos, aos professores, ao Dumbledore ou ao Snape?
-A todos Harry, você sabe que todos em Hogwarts te veneram, você tem que ser um exemplo.
-Nem todos. – era a voz de Malfoy, dele e de seus amiguinhos.
-Nem todos o quê? – enfrentou Hermione
-Nem todos o veneram. Eu nunca faria isso, eu tenho consciência, não sou igual aqueles idiotas que acreditam numa cicatriz ridícula.
-Malfoy, eu não estou com um pingo de pasciência hoje, então você quer fazer o favor de ir contar quantas estrelas tem no universo e nos deixar em paz!
-Ah! Isso é fácil. É só eu peguntar pra sangur ruim aí que ela vai dizer rapidinho.
Hermione não gostou nem um pouco do quê Draco disse e resolveu humilha-lo na frente de seus amigos.
-Eu acho que ele já se esqueçeu do soco que eu dei nele Harry, quer que eu te lembre como é?
-Não precisa não – diz Malfoy envergonhado – nós já estavamos de saída. Adeusinho Potter!
-Ora esse...
-Deixa ele, vamos embora já está tarde e amanhã temos que acordar cedo para esperar o Rony.
Os dois foram pra casa, jantaram e foram dormir. No dia seguinte Hermione acordou bem cedo, às 6:30 e foi estudar um pouco, como de costume. Harry fez o que tanto queria acordou tarde, e em paz, tomou seu café e foi procurar Hermione.
-Ela está no quarto Harry, deve estar terminando de estudar. – disse a senhora Granger.
-Estudar...? Essa é a Hermione que eu conheço. – pensou Harry.
Ele bateu na porta.
-Posso entrar mione?
-Claro, entre.
Ele entrou e aproximou-se dela.
-Rony acabou de ligar, falou que daqui a uns 15 minutos ele chega.
-Ah! Sim.
Eles conversaram um pouco e depois de 30 minutos a campainha tocou.
-Deve ser o Rony. – disse mione.
-Vamos descer mione!
Chegaram na porta e Rony estava lá, cumprimentaram a senhora Wesley e levaram Rony para cima. Harry contou o quê pretendia para ele.
-E aí, vai me ajudar?
-Hum.... Claro, pra que serve os amigos?

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