Armando o plano



O dia foi monótono e Harry ficou em seu quarto o dia todo saindo apenas três vezes para ir ao banheiro. Nas horas das refeições sua tia levava o resto da comida para ele em seu quarto como se ele fosse um cachorro.
-Se me perguntassem como é o meu quarto eu falaria até quantas são e como são as rachaduras dele. Eu não aguento mais ficar aqui, eles não podem fazer isso comigo, eles merecem uma lição.
Tia Petúnia e Tio Válter faziam isso na ilusão de que Harry esquecesse essa história de Hogwarts, mas o que eles não sabiam é que cada vez que eles faziam isso Harry ficava cada vez com mais raiva e agora tinha chegado ao seu limite.
-Eu preciso dar uma lição neles, mas não sei o que vou fazer. Não posso usar magia fora de Hogwarts, não tenho como sair do quarto. Já vi que isso vai ser mais difícil do que eu pensava.
Harry passou a tarde toda tentando montar um plano e quando já tinha passado das duas da manhã ele se lembrou de como Jorge Wesley abriu a portinhola do seu quarto, no segundo ano quando veio salva-lo
-Onde está, onde está? Achei!
Como ele não podia usar magia fora de Hogwarts resolveu sair do quarto como os trouxas faziam: arrombando.
Tics, tict,plec, plac
-Abriu! Eu não acredito que consegui, abri a porta sem magia. Pronto agora é só eu abri o armário da escada.
Silênciosamente Harry desceu as escadas até o armário e repetiua mesma operação.
Tics, tict,plec, plac
-Consegui de novo, é estou ficando bom nisso! Acho melhor eu ir para o meu quarto dormir e amanhã eu coloco o meu plano em prática.
Harry foi para o seu quarto e dormiu como um anjo, mas sua paz acabou às...
-Sete horas, são sete horase você ainda não acordou! Quando você acorda naquele lugar, na hora do almoço?!
Era tia Petúnia transbordando de “carinhos” por Harry.
-Tia eu estou de férias, me deixe dormir mais um pouco. E pra sua informação eu acordo bem cedo em...
-Cale a boca, não fale o nome daquele lugar os vizinhos podem ouvir. Levante-se, lave o rosto e venha tomar café que eu tenho um tarefa pra você.
-Só uma, que milagre – resmungou Harry.
-O que você disse?
-Que seu desejo é uma ordem titia.
-Ah bem.
Como se os Deuses tivessem ouvido suas preces, tia Petúnia sem querer ajudou Harry.
-Quero que vá a Londres pra mim comprar um casaco novo, e chique, para seu primo.
-Ele vai comigo? – assustou-se Harry
-Claro que não. Não vou expor meu filho a esse tipo de perigo.
Harry foi e como havia planejado ligou para Hermione.
-Você quer o quê?
-Ir para sua casa.
-Harry, mas e seus tios?
-Eles vão te agradecer se você me convidar, quer dizer, se você quiser me convidar. – Harry faz seu charminho.
-É claro que eu te convido, pode vir quando...
-Vou amanhã está bem?
-É...é claro.
-Hermione, me faz um favor?
-Depende.
-Ei, você é minha amiga ou não?
-Sou, mas é que você só me mete em furada.
-Liga pro Rony e chama ele também.
-Harry, minha casa não é pensão.
-Eu sei que não, sua casa é apenas a casa da garota da minha vida. Thau!
Harry comprou o casaco e foi para casa, arrumou sua mala e foi jantar.
-Amanhã eu vou para casa da Hermione.
-Com ordem de quêm? – perguntou tio Wálter
-Não com ordem, e sim com o convite de Hermione.
-Como foi que você falou com ela?
-Ela estava em Londres com os pais fazendo umas compras e nós nos encontramos.
-Vai ficar quanto tempo?
-Um tempo na casa dela e depois, até o fim das férias na casa do Rony.
-Tudo isso?
-Sim.
-Então pode ir! – exclamou tia Petúnia.
-Por quê não disse antes? – ironizou tio Wálter.
Harry foi se deitar e acordou bem cedo no dia seguinte, foi embora ( de ônibus, assim como Hermione havia lhe esplicado) e não se despidiu de ninguém. Também, nem os acordou





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