o Berrador



No outro dia, Isabelle acordou muito mais aliviada, pois nada havia acontecido e ela conseguiu dormir em paz. Sentou-se e percebeu que sua gata estava aninhada em seus pés. Suspirou e levantou-se, acordando sua gata. Dirigiu-se para o banheiro onde lá estavam, seu uniforme, material, sapatos e um pergaminho. Pegou-o e começou a ler em voz alta:


“Isabelle,

foi muito imprudente sair aquela hora, mas estou aliviado em saber onde está. Seu marido está muito preocupado e creio eu que ele mandou uma carta para seus pais. Hoje, especialmente hoje, estarei lhe esperando para acompanhá-la ao Salão Principal. Esteja na porta de seu quarto (o provisório) às 7:30 h.

Alvo Dumbledore”.


Ela olhou no relógio e percebeu que estava pouco atrasada, pois já eram 7:00 h. Tomou um banho, vestiu-se, pegou sua bolsa e depois chamou sua gata.


- Mel, preciso de um favor. Preciso que leve minhas coisas para meu aposentos e depois você poderá ficar passeando pela escola. Caso se canse de andar, vá para o salão comunal da Grifinória, soube que lá tem um gato muito charmoso chamado Bichento. Bom temos que nos apressar. Vamos?


Ela diminuiu suas coisas com sua varinha e colocou em uma pequena bolsa na coleira da gata. Abriu a porta e saiu junto de sua gata, encontrou Dumbledore esperando-a na porta de seu quarto.


- Desculpe a demora professor. – falou Isabelle.


- Não demorou. Vamos? – ele ofereceu o braço para que ela o acompanhasse.


- Sim. – ela o acompanhou. – Professor, eu terei de voltar para os meus aposentos? Por favor! Não me faça voltar!


- Acalme-se, não lhe forçarei a nada. Mas devo alertar-lhe que seu marido ou seus pais podem exercer algum poder sobre você, então é melhor que volte assim que puder. Eu a manterei longe de seu marido no café da manha, mas depois que me sentar, não garanto nada.


- Obrigada.


- O professor Hagrid disse que sua turma teria aula no ultimo horário. Ele pediu para que você o esperasse em frente sua cabana para que vocês fossem a um passeio. Ele também pediu para que se você pudesse para que levasse o Sr Potter, o Sr Weasley e a Srta Granger.


- Eu verei os Pégasus de Madame Máxime? - ela perguntou com brilho nos olhos.


- Sim. Você parece gostar muito de animais. – disse Dumbledore.


- Eu sou completamente apaixonada por eles, fico tão feliz perto de um animal. Eu sinto a pureza de seus corações, sem malicia nenhuma. Claro eles machucam, mas é apenas para se defender. Fiquei tão feliz quando ganhei a Mel, minha gata, tenho muito que agradecer ao professor Hagrid.


- Preciso lhe avisar sobre uma coisa criança. Seu marido mandou uma carta para seus pais, então cuidado com o que pode vir. Infelizmente eu não posso fazer nada a não ser lhe oferecer meu escritório para você ler sua correspondência.


- Não será preciso. Tenho certeza que meu casamento já não é desconhecido por todos.


- Muito bem então. Bom, deixo-te aqui.- disse o professor na ao lado de Harry - Bom dia Potter, Weasley, Granger.


- Bom dia professor. – responderam os três em coro.


Isabelle sentou e olhou para os amigos, estes a olhavam com a cara mais estúpida do mundo.


- O que foi? – Isabelle perguntou com um sorriso maroto no rosto.


- O que foi aquilo? Você se casa com um professor e chega de braços dado com o diretor! – disse Hermione.


- Eu não fiz nada, fui dormir na Sala Precisa e depois o diretor apenas me acompanhou para me manter afastada do Edward.


- Ah. – disse Rony com cara de palhaço.


- Mas então quer dizer que você não fez “aquilo”? – perguntou Hermione.


- Não. Apenas ganhei meu primeiro beijo. Ah! Queria convidá-los para um passeio hoje depois das aulas. Que vocês acham?


- Claro. Onde é? – perguntou Harry


- É segredo. Encontrem-me na cabana do Hagrid.


Então desencadearam em uma divertida conversa, com a tentativa dos três tentarem tirar informações de Isabelle. A professora McGonagall, como em todos os anos, estava distribuindo os horários de aulas, quando chegou em Isabelle, disse-lhe:


- Bom dia sra Harper. Bom, como não foi possível encontrar um professor de Historia da Magia para a sra. Sinto em lhe informar que o professor Snape lhe dará as aulas. Pedi a Dumbledore para que me deixasse dar-lhe as aulas, mas ele insistiu em que um dos melhores alunos de Hogwarts lhe ensinasse a matéria. Aqui estão seus horários. – disse e saiu batendo o pé, com uma cara que apenas ela sabia fazer.


E pela segunda vez na mesma manha os três olhavam para Isabelle com cara de Idiota.


- Por Merlin! O que foi agora, McGonagall, vocês! O que há de errado com esse professor?


- Bom para começar ele é um comensal da morte, ele odeia Grifinórios, faz questão de me odiar acima de tudo, vive tirando pontos de nossa casa e nos colocando em detenções. Ah e o queridinho dele é o Malfoy! – disse Harry de uma forma irônica.


- Agora eu entendo.


- Ei! Onde a Gina está?- perguntou Rony. – ela disse que estaria aqui para lhe encontrar. – disse olhando para Isabelle.


- Nossa, vocês falaram de mim para ela? – perguntou Isabelle.


- Nós não tivemos escapatória, pois ela nos encontrou quando eu havia entrado com o vestido de seu casamento. – disse Hermione.


- Não tem problema, ela é confiável. Ela é sua irmã não é Rony?


- É, nela você pode confiar.


- E quem sabe ela pode ficar com você, assim você não é pega desprevenida pelo professor Harper. – disse Harry.


- E falando no diabo. – disse Isabelle ao avistá-lo vindo em sua direção.


- Com licença, mas eu gostaria de conversar a sós com a Sra. Harper. – pediu.


- Não tenho nada para lhe falar agora, quando estiver pronta eu lhe procurarei. – então ela se abaixou para seu suco de abóbora.


Nesse momento Harry e Rony se posicionaram na frente de Isabelle, fazendo questão de expor os músculos que o quadribol durante anos havia lhes proporcionado, dizendo:


- A Sra Harper está ocupada no momento e não deseja ser incomodada. – disse Rony.


- E como ela mesma já lhe disse, ela ira lhe procurar em uma outra hora. Agora se o sr nos der licença, gostaríamos de aproveitar o resto de nosso café da manha. – terminou Harry.


Edward estava vermelho de fúria. Se controlou, mas não saiu dali. Logo o professor Snape veio atrás de Edward.


- Harper! – chamou o professor com a voz mais letal que pode fazer – Vamos nos sentar. Dumbledore quer lhe falar. E por favor! Tenha modos, olhe só a platéia que você arrumou. Francamente viu...


-eles saíram em direção à mesa dos professores enquanto Snape continuava a sua bronca.


Realmente, o salão estava em um total silencio. Todas as cabeças estavam direcionadas para Harry, Rony, Mione e Isabelle. Dumbledore os salvou:


- O correio chegou! – e sua voz ecoou por todo o Salão.


Uma grande coruja negra, com uma mancha branca nos olhos. Deixou uma carta vermelha para Isabelle.


- É um berrador. – ela disse assustada.


- É melhor você abrir. De qualquer forma todos vão ouvir. – disse Rony se lembrando do ultimo que recebera.


Ela abriu a carta, que ganhou movimento e começou a gritar:

(N/A: gente estou roubando a idéia do Snake eyes, que utiliza-se de “[[“ quando a conversa está em outra língua. Portanto a idéia não é minha e sim do Snake...aliás...leiam a fic dele, Animago Mortis. É muito boa.)


[[- Como ousa!? Fugir de seu marido na noite de núpcias. E inda por cima depois de fugir, mandar uma carta a seu marido dizendo que “quando estivesse pronta iria procurá-lo” Na não aceitamos isso! Eu e sua mãe concordamos, que se você não voltar para seu marido em uma semana, nós iremos lhe mandar para um orfanato trouxa! E sem direito de volta! Está entendido?]] – e o berrador se despedaçou em cima de suas torradas.


Novamente todos olhavam para Isabelle, que respondeu:


- Si Papa.


E saiu correndo.

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