Cachos Dourados
Uma mulher de meia idade segurando uma maleta vermelha passou por entre a multidão de pais e alunos que lotavam a Plataforma 9 e ½. Atrás dela dois alunos traziam num carrinho o resto das coisas dela. Ela esperou que eles descarregassem a bagagem dela e sorriu agradecida.
-Muito obrigada.
-Por nada, professora! –respondeu um garoto alto de cabelos compridos. Ao seu lado um rapaz de cabelos castanhos simulou uma continência para a professora.
Os dois saíram andando entre as pessoas, para pararem ao lado de duas garotas conversando baixo e segurando o riso.
-Sobre o que vocês estão fofocando? –perguntou Taylor.
-Nada –respondeu Beverly tentando mudar o assunto.- Vamos entrar logo, senão a gente não encontra uma cabine para a gente.
Charles puxou o prendedor de cabelos que estava com Beverly e prendeu seu próprio cabelo.
-Charles! Compre suas próprias coisas! Se quer prender seu cabelo, compre algo para você! Até porque acho que essa gominha rosa não fica bem pra você –disse ela sarcástica.
-Ora, Bev, as garotas acham um máximo! –respondeu ele piscando.
Liv ia a frente, olhando através das vidraças nas portas se havia alguma cabine vazia.
-Achei –comemorou ela abrindo a porta e jogando sua mala num canto.
Os outros entraram e deixaram suas malas no canto também.
-Como foram suas férias, Taylor? –perguntou Beverly.
-Nada mal. Meus pais resolveram comemorar os 20 anos de casamento com uma terceira lua-de-mel fiquei uma semana com a casa só pra mim.
- O QUÊ? –exclamou Charles- E você não chamou a gente pra fazer uma festa?!
-Pô cara, a culpa não foi minha... Vocês estavam na França!
Charles fez uma cara desapontada.
-É uma pena, então. A gente teria jogado sua casa abaixo, de tanto que íamos aprontar... –disse numa voz sonhadora.
-Charles, você tem 16 anos... Não está na hora de começar a se comportar como gente?
-Ora, Liv, eu me comporto como gente. Como gente que sabe aproveitar a vida!
Beverly bufou ao lado do irmão. Charles olhou para o lado e fez uma careta para irmã, que respondeu com outra careta. Charles se pôs de pé e falou em tom sério.
-Beverly Dylan, você tem 16 anos, não está na hora de tomar uma atitude mais adulta e parar de reagir às minhas atitudes infantis?
Liv e Taylor riram, mas Beverly não. Charles e Beverly eram irmãos gêmeos, e para infelicidade de ambos, quase idênticos na aparência e extremamente diferentes nas atitudes. Charles era um menino grande, enquanto Beverly era mais séria.
-Não faça essa cara, maninha. Não pedi para nascer junto com você, aliás, se eu pudesse, teria esperado ou ido na frente, porque você sabe... Esse negócio de ser confundido com uma mulher não é fácil!
Dessa vez mesmo Beverly riu. Ambos eram loiros e tinham os cabelos compridos, e devido à isso eles tinham na memória diversas vezes em que Charles passara por situações constrangedoras ao ser confundido com a irmã.
-Imagino que não goste mesmo. Se vestir de mulher e ficar vinte minutos numa mesa fingindo ser eu não deve ser fácil...
Charles ficou pálido. Liv e Taylor olharam para Beverly que riu marota.
-Como você descobriu isso? –perguntou sério à irmã.
-Ora, Charles, meu caro irmão... Foi muito estranho quando me perguntaram o que achei da festa de Marie quando eu sequer recebi o convite.
Liv e Taylor continuaram olhando de Beverly para Charles, até que este riu.
-É, eu roubei seu convite –disse ele- Era a única oportunidade que eu tinha de chegar perto da filha do embaixador da Itália... O pai dela me olhava quase me matando quando eu pensava em chegar perto da filha dele...
-E conseguiu? –perguntou Liv ligeiramente brava.
-Que nada. A garota era tão arisca quanto o pai... Nem o nome dela eu descobri. Quando vi que não ia dar em nada eu fui embora... Fiquei com o pé machucado por dois dias, por causa do seu salto, Bev –disse ele numa cara infeliz.
Taylor e Beverly riram com gosto, Liv parecia dividida entre a fúria e o riso.
Um toque na porta e a mulher com o carrinho de guloseimas que eles deixaram quase vazio. Horas depois de colocar as notícias em dias a noite começou a cair.
-Hora de trocar de roupa –disse Taylor.
Ele e Charles saíram da cabine, esperando as garotas se trocarem primeiro, para que depois pudessem se vestir. Taylor olhou sério para Charles.
-Fiquei sabendo que a mãe de vocês...
-É, pois é... –resmungou Charles- O que se pode fazer, é a vida.
-Não te deixa revoltado?
-Deixa, mas eu não posso fazer nada. Sou filho de um político famoso, não posso simplesmente me rebelar, o povo cobra bastante dos que tem poder...
Meu pai me jogaria em Azkaban, tal como fez com minha mãe.
-Como Bev está reagindo a isso?
-Finge que não está acontecendo. Quando comentam isso com ela, Bev simplesmente nega o fato e diz que a pessoa se enganou... Mas ela tem seus motivos. Quando mamãe voltar ela vai agir como se ela nunca tivesse sido presa.
-Sua mãe vai ser solta?
-Claro que vai. Não se esqueça, Taylor. Meu pai é embaixador da Inglaterra, ele não permitira que a esposa dele ficasse presa por subversão. Talvez um ou dois meses, depois Lúcio Malfoy deve emitir uma carta de anistia e perdão, ela terá que fazer um juramento e então ela voltará para casa.
-Seu pai não vai se divorciar dela?
-Não, ele a ama, apesar de não concordar com ela. Além do que, não fica bem a um político ser divorciado, mesmo que se case depois.
Taylor olhou pela janela, os borrões negros passavam indistintamente.
-Você parece estar levando isso muito bem, melhor que eu.
-Você ouviu uma história e viu um cadáver, não era o seu cotidiano, embora você tenha sido abalado. Desde que passei a entender a vida eu vi que mais dia menos dia isso iria acontecer. Minha mãe é plebéia, ela tem idéias plebéias, não há como evitar ou tirar isso dela, até acho que demorou demais para que a prisão dela acontecesse. Mas está certo, o que tem que ser feito tem que ser feito. Lúcio Malfoy é o melhor Ministro que a Inglaterra já teve, ele tem que se cuidar.
Taylor não falou nada. Nesse momento a porta se abriu e a morena de olhos castanhos saiu de lá vestida com o uniforme da Sonserina, assim como a loura de olhos verdes. Liv tinha feito uma trança no cabelo e Beverly havia deixado o cabelo solto. Taylor olhou as duas e suspirou novamente. Olhando as duas via as duas coisas que o separava inegavelmente do mundo de seus amigos: os três eram da Sonserina e eram puro-sangue. Adorava sua casa, Grifinória, e não via vergonha nenhuma em ser mestiço, mas às vezes era difícil aceitar as idéias de seus amigos. O que Charles havia dito nesse momento sobre a mãe não lhe parecia certo. Não era justo se prender alguém só porque ela não concorda com o Ministro da Magia.
-Não vão se trocar? –perguntou Liv.
-Claro! –disse Charles entrando na cabine e olhando para Taylor- Vamos?
-Claro.
Os primeiranistas entraram nervosos, como sempre. Ao longe Beverly via a cara de Taylor, que sorria e acenava para uma prima sua que estava na fila para ser selecionada. Todo o murmúrio do salão cessou quando Draco Malfoy se pôs de pé.
-Alunos, professores e fantasmas, mais um ano se inicia em Hogwarts e é com muito prazer que eu os cumprimento –olhou para os primeiranista- Bem vindos, Hogwarts agora é a casa de vocês, e espero que vocês a apreciam como eu. Vamos à seleção.
A professora de Poções, Joan Took, colocou o chapéu seletor num banquinho e olhou para as crianças.
-Quando eu chamar os nomes de vocês cada um virá e colocará o chapéu na cabeça, que indicará a casa para a qual você deve ir.
-Antigamente o chapéu cantava... –comentou uma menina em voz baixa para a colega ao lado.
-Não canta mais, Srta. Bradforth, o diretor não acha conveniente.
A menina ficou vermelha e se encolheu. Taylor olhou para a prima fazendo uma careta. “Eu disse a ela para não comentar o que ela sabe sobre as curiosidades de Hogwarts!”.
A seleção foi animada, as casas aplaudiam alegremente a cada novo membro, e Taylor não ficou decepcionado quando a prima não foi para sua casa, mas sim para a Corvinal. Ao terminar a seleção Draco Malfoy se pôs de pé novamente.
-Bom, alguns avisos antes do jantar. O zelador Inch pediu para avisar que a lista de objetos proibidos tem alguns novos itens, para conferi-los basta olhá-los na porta do escritório dele. –varias pessoas olharam para o velho mau-humorado fazendo caretas, mas Draco prosseguiu- Como vocês sabem, a nossa professora de Defesa Contra Artes das Trevas do ano passado foi impossibilitada por força maior de continuar conosco, por isso apresento nossa nova professora: Sally Dust -a senhora se colocou de pé e alunos de várias casas aplaudiram por educação. Ao menos parecia mais simpática que a do ano anterior- A Floresta Proibida é, obviamente, proibida aos alunos. Bom, é só isso, podem jantar!
Os alunos começaram a atacar avidamente a comida, famintos. Depois de saciados os monitores os levaram para suas respectivas salas comunais. Taylor encaminhou os alunos da Grifinória, parando em frente ao retrato da Mulher Gorda.
-Retorno!
A senhora pareceu satisfeita e deu passagem aos alunos. Taylor entrou por último, estranhando a nova senha. Retorno. Retorno de quê? Aquela senha não parecia ter sido escolhida aleatoriamente.
Pela manhã Taylor sentou-se na mesa da Grifinória, junto aos seus amigos. Liv, Charles e Beverly não se importavam de almoçar e jantar na mesa da casa do amigo, na verdade sempre ficavam bem à vontade.
-Bom dia! Os pirralhos deram trabalho? –perguntou Charles.
-Nada. É só ameaçar uma magicazinha de nada que eles correm para o quarto... –riu Taylor.
Bev lhe deu um bom dia com um beijo na bochecha, gesto que não escapou de um olhar desconfiado de Liv, que lhe deu um bom dia bem alegre. Logo em seguida o professor Sean DeLoe passou pelas mesas entregando o horário.
-Ah não! –exclamou Beverly –Horário duplo de História da Magia logo no primeiro dia de aula.
-O quê? –perguntou Liv estupefata pegando o papel com os horários das mãos de Beverly.
Charles e Taylor observavam seus horários também.
-Teremos Defesa Contra Artes das Trevas no terceiro horário.
Imediatamente os quatro olharam para a nova professora. Desde muito antes de Draco Malfoy assumir a direção já diziam que o cargo era enfeitiçado. Cada ano era um professor diferente, sempre estranho. Alguns
até normais, mas que não conseguiam fazer a matéria parecer interessante.
-Será que ela dura? –perguntou Liv.
Os quatro se entreolharam.
-Não... –responderam todos em uníssono debochado.
-Ninguém dura –disse Beverly.
-Todos falham –prosseguiu Charles.
-Quem agüenta esse cargo? –questionou Taylor.
-Merlin? –respondeu Liv a pergunta feita por Taylor.
Os quatro riram.
-Talvez nem ele...
Enrolaram durante o café para chegarem um pouco atrasado na aula, mas o atraso não foi percebido pelo professor Binns, fantasma que lecionava essa matéria há muito, muito tempo. As aulas de História da Magia eram um verdadeiro tédio, e ninguém recriminou Charles por dormir durante todo o horário, ou condenaram Liv por fazer suas unhas durante a aula. Taylor e Bev passaram todos o tempo conversando.
Quando o sinal finalmente bateu, eles saíram, Charles esfregava os olhos, tentando parecer mais alerta.
-Tome- disse Liv passando seu material para o garoto.
-Hey, qual é a sua, Liv?
-Ora, Charles, você está com sono, carregar meu material vai fazer passar seu sono. E além disso, assim eu não estrago minhas unhas!
O garoto bufou, mas carregou o material da amiga. Os quatro pararam na porta da sala de DCAT. Desde que Draco Malfoy assumira a direção, essa matéria era praticamente uma piada, não se ensinava nada construtivo.
Alunos do sexto e sétimo ano aprendiam alguma coisa sobre feitiços e maldições, mas somente a teoria, a prática não era aconselhável. Do terceiro ao quinto ano se estudava animais encantados que causavam desastres, mas sem conhecê-los de perto, só através de livros. E alunos do primeiro e segundo aprendiam toda uma teoria insuportavelmente chata sobre as Artes das Trevas e suas defesas. A matéria que outrora era respeitada, hoje não tinha a atenção de ninguém. Talvez a única coisa que fizesse alguém de vez em quando comentar sobre ela fosse o fato do cargo estar amaldiçoado.
-E agora –disse Beverly sinistramente para toda a turma do sétimo ano da Sonserina- atrás dessa porta nós encontraremos a amaldiçoada do ano.
A porta se abriu rapidamente.
-Muito obrigada pelas boas-vindas, Srta. Bowl. –disse a professora sorrindo.
Todos riram da cara envergonhada de Beverly.
-Ah... olá professora.
Ela riu novamente e saiu da sala. E começou a andar.
-Venham, estão esperando o quê?
Os alunos se entreolharam e a seguiram. Eles pararam na sala de troféus.
Troféus e mais troféus se espalhavam pela sala, algumas fotos de alunos-destaque estavam numa parede à esquerda. A professora ficou durante algum tempo olhando algumas fotos e parecia nostálgica, até que se virou para os alunos.
-Bom dia a todos. Sou Sally Dust, nova e amaldiçoada professora de vocês.
Os alunos riram.
-Creio que todos têm em mãos o livro que pedi, mas por enquanto não iremos usá-lo. Não hoje. Agora quero que se aproximem –e ao ver que os alunos continuavam parados- Ora, venham! Observem essas fotos cuidadosamente.
Muitos estranharam o pedido, mas mais um professor dessa matéria que fosse meio maluco não era novidade para ninguém. Todos olharam. Taylor levantou uma sobrancelha para Charles, que deu de ombros. Observaram as fotos, algumas recente, a maioria fotos antigas.
-Vocês estão escutando? –perguntou Sally.
-O que deveríamos escutar? –perguntou um garoto baixo.
-O chamado desses alunos. Ouçam. Cheguem mais perto das fotos.
Todos chegaram bem perto das fotos. Não estavam falando nada. Poucas estavam se mexendo, fato incomum. “Engraçado” pensou Taylor “essas fotos parecem sem vida”. Fotos bruxas se mexiam, riam, eram vivas. Só agora reparava a cara séria das pessoas. Na verdade, era a primeira vez que reparava naquelas fotos. Alguns alunos pareciam entediados, mas muitos pareciam hipnotizados, como se tentassem descobrir algo nas fotos.
-Pronto, podem olhar para mim –quando toda a turma olhou ela escolheu uma garota com uma faixa na cabeça- Você, qual seu nome?
-Wir, Alanda.
-Um nome meio incomum... mas bonito. Abra seu livro na página cinco e leia o primeiro parágrafo da introdução, por favor. Vamos ver o que o autor nos diz.
A menina não demorou mais que dez segundos para achar o trecho indicado pela professora.
-Ele diz: “Não saia de casa para combater monstros e horrores, não queira salvar o mundo sozinho. Vá para uma taberna e tome uma boa cerveja amanteigada, você com certeza ganhará mais com isso. Corra, seu tempo está sendo gasto. Faça o que pode enquanto pode”.
-Obrigada, Srta. Wir. Agora, alguém sabe me dizer o que ele quis dizer com isso?
Beverly e Liv olharam para Charles, que levantara sua mão.
-Diga, Sr...
-Bowl.
-Diga, Sr. Bowl.
-Ele quis dizer que é um alcoólatra egoísta que não se importa se o mundo precisa ser salvo ou não.
Todos riram, inclusive Sally.
-Está errado, mas obrigada pela participação. Alguém mais?
-Ele está com pressa –disse um Slytherin.
-Errado, obrigada pela participação.
-Ele odeia trabalhar.
-Errado novamente, obrigada pela participação.
-Ele escreveu isso só pra ter algo interessante no início desse livro chato.
Sally riu com gosto.
-Temos pessoas muito criativas aqui. Mas está errado, obrigada pela participação.
Todos se calaram, desistiram de entender o complicado autor do livro.
-Ele quis dizer que somos mortais. Não importe o que façamos, não importa o que tentemos: somos todos mortais. Viemos e voltaremos ao pó. Talvez amanhã estejamos debaixo do solo comendo terra. Ele quis dizer: Carpe Diem.
-Quis dizer o quê?
-Carpe Diem. Em latim, uma língua tão morta como seremos, significa ‘Aproveite o Dia’.
A sala toda olhou de modo confuso para seus próprios livros, olhando em seguida para a professora que sorria gentilmente. Taylor pegou seu livro e olhou ele mesmo as palavras do autor. Com uma frase tão confusa ele não podia simplesmente querer dizer isso. Ele fechou o livro e só então Liv observou direito o livro. Uma capa escura onde uma névoa fina impedia de ver claramente a cena de trás, ela percebia com algum esforço um castelo, mas havia muito mais coisas que ela não conseguia distinguir. Olhou então o nome do livro e do autor: Tempo de Trevas, Neville Longbottom.
Taylor em seu dormitório lia com cuidado o livro. Nunca lera um só livro na vida por espontânea vontade, mas havia algo diferente naquele. Ele estivera lá. Ele saberia realmente o que aconteceu há 50 anos atrás?
Fechou o livro decepcionado, faltara todas as aulas que se seguiram depois de DCAT para ler aquele livro e o final... não dizia nada. Olhou novamente para as palavras.
“O que aconteceu? Não faço a mínima idéia, fiquei para trás para ajudar a receber os feridos. Só sei de uma coisa, famílias inteiras foram destruídas por cachos dourados, e eu não acredito em hienas que acabam com raposas para ajudar as lebres”.
O que queria dizer aquilo? Se ele falasse claramente o livro inteiro ele não ficaria nessa angústia. Até hoje a guerra entre Voldemort e Harry Potter era um mistério mal explicado pelo Ministério, com o qual a maioria parecia nem se importar. Mas agora era diferente, o autor estivera lá, lutara. Mas o livro era um emaranhado de metáforas, frases confusas e idéias que ele não entendia. Olhou novamente a última frase do livro, ainda descobriria o que significava “famílias inteiras foram destruídas por cachos dourados, e eu não acredito em hienas que acabam com raposas para ajudar as lebres”.
N/A: Olá pessoal! Eu sei, andei sumida, eu sei, mas é muita coisa q eu tenho feito, e pra postar aki é sempre mais trabalhoso pra mim, entaõ sorry people! MUUUUUUITO obrigada à LadyStardust, eu realmente estava precisando de um incentivo pra voltar a postar. Bom, a história finalmente entrou em Hogwarts e nos próximos capítulos a história começa a se desenrolar e o universo da escola é beeeem diferente d antes, e isso é essencial. Bom, tô postando 3 caps d uma vez, e no sétimo finalmente a Sociedade começa! Aguardem!
Bjussssss
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