o erro imperdoável
Harry ordenou à tia que se sentasse na cadeira da mesa de jantar, e deitasse a cabeça. A esticagem consistia em esticar o pescoço de Petúnia, com dois ferros presos à mesa. Deixá-la assim por uma ou duas horas e depois recolher a pele do pescoço, que, como Harry depois se apercebeu, dava panos cada vez maiores. Estes “tecidos”, depois de limpos e arranjados, serviriam para fazer aquele casaco cor creme que Harry sempre desejara.
Depois destes cansativos momentos, Harry precisava de descansar, e resolveu tomar um banho.
- Escravo! – gritou, ao que Veron acorreu sem demora – Prepara o meu banho. Quero a água como eu gosto. As bolhas como sempre. E traz-me um sabonete novo que eu sem querer toquei neste.
Em pouco tempo, a banheira exalava vapores com odores reconfortantes. Harry entrou nela, encostou-se à almofada e fechou os olhos durante alguns minutos, até se aperceber que algo estava muito mal.
- AAAAAAAAAAAAAAH!!!!!- gritou, com a sua voz melodiosa – VERON!! A água está gelada!!!
O tio pareceu perder as forças.
- Mas, venerável Mestre, eu pensei….
- Você não pensa, Dursley! Você não tem miolos, quanto mais cérebro!
- Mas a temperatura…..
- Está a trinta graus! E eu quero a a trinta e UM!
- Perdão……
- Deve querer que eu apanhe uma hipotermia!
- Mas…………..
- NÃO! – Harry põs uma mão na testa e outra apontada ao tio, num gesto dramático. – Tenho sido demasiado benevolente! Vai ser hoje!
Veron demorou algum tempo a entender, mas quando o fez ajoelhou-se, juntando as mão num gesto de miserável súplica.
- Por favor, não! Ele não tem culpa! Mestre, ponha-me antes a fazer o pino….
- NÃO E NÃO! – Harry bateu com o pé – Desta vez vai ser pena máxima! Vá buscá-lo e encaminhe-o até à sala!
Veron saiu da casa de banho
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