Algumas explicações
[b]Capitulo 28- Algumas explicações[/b]
Como sempre ele ficou parado na frente da Gárgula que levava a sala de Dumbledore, até que Minerva apareceu e disse a senha e logo depois de dar um abraço em Harry(coisa que Harry não entendeu) foi embora. Quando Harry entrou na Sala de Dumbledore ele estava em pé ao lado de Fawkes.
- Com licença. O senhor queria falar comigo? – perguntou Harry.
- Sim Harry. Está tudo bem com você? – perguntou Dumbledore.
- Não sei! – falou Harry bagunçando o cabelo. - Outra pessoa morreu por minha causa.
- Ela não morreu por sua causa, Harry. Ela morreu pelo mudo bruxo, e posso te garantir que o mundo bruxo não era o dela, mas mesmo assim ela morreu por ele. – falou Dumbledore muito devagar.
- Eu tô muito confuso! Primeiro meus pais morreram por mim; depois por causa de uma idéia idiota minha o Cedrico morre e agora a Mihaela. – falou Harry olhando pela janela.
- Nenhuma dessas mortes foi culpa sua, Harry. Todas essas morte foram culpa do Voldemort.
- Falando na morte dos meus pais, eles sendo bruxos tão bons como eu escuto falar, por que eles não fizeram aquela bolha protetora que a Natalie fez ontem?
- Porque só feiticeiras podem fazer essa bolha protetora.
- Então por que a Mihaela não fez essa bolha ao invés de se jogar na frente do feitiço?
- Ela tem que estar dentro da bolha também, e ela estava muito longe para isso, e eu nem sei se ela pensou nisso.
- Dumbledore, você acha que Voldemort vai começar a fazer ataques agora?
- Acredito que ainda não. Ele ainda tá conquistando seguidores e também nem todos os vampiros, dementadores e gigantes estão do lado dele. E você atrapalhou os planos dele de novo
- Dumbledore, eu acho que eu já vou indo, eu quero ficar com a minha prima e com a Bia. – falou Harry indo na direção da saída.
- Harry você pode ir embora, mas antes eu queria falar com você que apesar do Sirius ter adotado você, você vai ter que passar pelo menos uma semana na casa dos Durdley. – quando Dumbledore terminou de falar Harry congelou.
- Como assim? Eu não quero voltar para lá.
- Harry você tem que entender que eu não ia te pedir isso se não fosse extremamente necessário.
- Mas eles vão me odiar ainda mais! Eles achavam que nunca mais iam ter que me ver, e de repente eu volto. Eles vão transformar minha férias num inferno! – reclamava Harry.
- Eu já mandei uma carta para os seus tios e eles entenderam perfeitamente. – falou Dumbledore com um sorriso. – Agora pode ir. Mande lembranças minhas a minha neta.
Harry foi andando até a Ala Hospitalar meio triste, ele pensou que nunca mais ia ter que voltar a casa dos Durdley, a notícia que Dumbledore deu foi um balde de água fria. Ele foi andando com a cabeça tão longe que não se deu conta quando chegou na Ala Hospitalar.
- Harry! Harry! – chamava Natty estalado os dedos na frente dos olhos de Harry.
- Que? Oi! – falou ele que parecia acordar de um transe.
- Eu é que tenho uma hemorragia, praticamente morro de tanto sangrar e ele é que fica completamente tapado. – brincou Ju fazendo todos, inclusive Harry, sorrirem.
- Tá tudo bem Harry? – perguntou Rony.
- Não! – falou ele meio decepcionado – Eu vou ter que passar uma semana das minhas férias na casa dos Durdley.
- Mas o Sirius não tinha te adotado? – perguntou Mione.
- Ele me adotou, mas por algum motivo que eu desconheço eu tenho que passar pelo menos uma semana lá.
- Harry, isso é realmente importante! – falou Cris.
- Vocês por acaso sabem alguma coisa que eu não sei? – perguntou Harry meio desconfiado.
- Não! – responderam as quatro em coro tentando disfarçar.
- Você não vai almoçar? – perguntou Rony.
- Eu tô sem fome.
- Até porque é mais fácil você jantar do que você almoçar essa hora. – falou Mione.
Eles ficaram conversando coisas bobas a tarde inteira para fazer Harry esquecer pelo menos por enquanto que ia passar uma semana na casa dos Durdley, eles só se lembraram do jantar quando Olívio entrou na Ala Hospitalar.
- Vocês estão em greve de fome? – perguntou ele.
- Não! – respondeu Rony que estava rindo com os demais por alguma coisa. – É que nós dividimos a comida da Ju e da Bia e comida da Ala Hospitalar faz você até perder a fome.
- Então vocês não sabem do baile! – falou Olívio.
- Que baile? – perguntou Bia.
- Que vai ter de final de ano, foi uma idéia do Dumbledore para descontrair, já que ele acha que agora as pessoas vão acreditar que aquele-que-não-deve-ser-nomeado voltou, ele que aproveitar a alegria que ainda ronda Hogwarts para fazer um baile. – falou Olívio.
- Eu acho um absurdo ter um baile, a Mihaela morreu! – falou Natty.
- Não pensa dessa forma, pensa que ela agora é um Oráculo e pode nos ajudar mais. – falou Bia, mas Natty não se animou – pensa que é para comemorar que a Mihaela se tornou um ser superior. – com isso sim Natty se animou, até deu um sorriso.
- Tá bom, obrigado Bia. – agradeceu ela
- Vai ser de casais? – perguntou Cris.
- Vai! – respondeu Olívio animado.
- Muito bom! – falou Cris sarcasticamente. – Eu não tenho par.
- Vocês falam isso sem pensar, não é? – perguntou Rony. – Assim que vocês sabem que vai ter um baile e vai ser em pares vocês logo dizem: ‘Eu não tenho par!’ – falou Rony imitando a voz da Cris.
- Não é bem assim! – falou Cris se defendendo. – O meu par do baile passado foi o Draco, e eu só chamei ele por causa da aposta.
- Antes que outra pessoa te peça, Ju quer ir ao baile comigo? – perguntou Olívio.
- Eu vou com você sim Olívio, mas você não precisava se preocupar, eu tô aqui na Ala Hospitalar, com um buraco imenso no braço e com grande olheiras, eu acredito que isso não chama muito a atenção dos garotos. – brincou Ju.
- A Natty vai comigo. – falou Harry logo segurando a mão de Natty.
- Pode deixar Harry, calma, eu vou com você, se você não quebrar a minha mão. – falou Natty, pois Harry tinha ficado tão empolgado que quase quebrou a mão da namorada.
- Desculpa! – falou ele meio sem jeito.
- E quando vai ser o baile? – perguntou Ju à Olívio.
- Um dia antes do fim do ano! – respondeu ele.
- Falando em final do ano, o que vocês vão fazer nas férias? – perguntou Natty, Harry ficou mudo.
- Acredito que todos vocês vão para casa, mas nos últimos quinze dias de férias, vai começar um torneio de quadribol que o Puddlemere United vai participar, vocês não gostariam de ir? – perguntou Olívio.
- Claro! – responderam Mione, Rony e Harry.
- O que houve meninas, não querem ir? – perguntou Mione não entendendo.
- Não é isso, é que nós não sabemos se vamos estar trabalhado para os Poderes, mais lá pra frente a gente dá a resposta! – falou Cris.
- Rony, você não vai chamar a Bia para o baile, não? – perguntou Mione mudando de assunto, Rony quase ficou da cor de seus cabelos.
- Bia! – chamou ele olhando para o chão – você quer ir ao baile comigo?
- Claro! – falou Bia com um grande sorriso - se eu já tiver sido liberada.
- Ahhh! Nem que eu tenha que prender a Madame Pomfrey no armário, você vai comigo. – falou Rony fazendo todos rirem.
- Com licença! – falou uma voz a porta da Ala Hospitalar, essa voz todos estavam acostumados a ouvir de uma forma arrogante, mas dessa vez ela parecia meio tímida. – Cristine, pode falar comigo lá fora?
- Depende Draco, você vai falar inglês ou vai falar igual a ontem. – falou Cris se levantando e indo em direção a Draco.
- Você tá bem? – perguntou Draco quando eles já estavam do lado de fora da Ala Hospitalar.
- Você quer saber se Voldemort junto com seu pai me torturaram muito ou pouco? – perguntou Cris seca.
- Antes de nós conversarmos eu gostaria de dizer que eu não sou nenhum cara bonzinho, amigo de todos, que ama as flores e os pássaros, mas eu também não quero ser nenhum comensal da morte, tudo bem que eu não gosto dos nascidos trouxas e que preferia que eles não existissem, mas eu também não vou sair por aí matando eles! – falou Draco que conseguiu amolecer Cris.
- Desculpa Draco! É que ontem eu sofri muito, eu sempre ouvi que a crucius faz você sentir muita dor, agora há uma diferença muito grande entre estudar sobre ela e sentir ela. – falou ela que tremia só de imaginar quanta dor sentiu ontem.
- Eu entendo! Hoje de manhã quando eu descobri de fato que meu pai era um comensal da morte ativo eu meio que fiquei sem saber o que fazer, não vou dizer que eu vou sair de casa, entrar num duelo até a morte com o meu pai ou qualquer outra coisa do gênero, pois eu sou um menino mimado e preciso do dinheiro dele. – quando ele terminou de falar isso ele e Cris riram um pouco e ele continuou – mas eu vou tentar não passar mais tanta informação sobre o que está acontecendo aqui dentro e vou tentar ignorar os nascidos trouxas.
- Por que você tá me dizendo isso tudo? – perguntou Cris.
- É que eu acho que eu quero namorar você, então antes de te pedir isso eu quero que você saiba das mudanças que eu estou disposto a fazer. – falou ele meio vermelho.
- Calma aí! Você quer namorar comigo? – falou Cris levando um grande susto.
- Por quê? Você me acha tão ruim assim? – perguntou ele meio assustado com a reação de Cris.
- Não, não é isso. É que eu nunca imaginei que você, DRACO MALFOY, ia querer namorar comigo.
- Mas eu quero. E qual é a sua resposta?
- Eu quero! – falou ela que já ia dar um beijo em Draco quando ela parou bem perto dos lábios dele. – Você disse que até vai tentar ignorar os nascidos trouxas, que no caso é a minha amiga Mione, agora e os Potter?
- Se é o Harry, eu vou tentar ser educado, sem grandes intimidades. Agora a gente não pode conversar outra hora, é que eu tô doido para te dar um beijo. – ao falar isso ele puxou Cris para mais perto e lhe deu um beijo, na verdade vários beijos.
Bia e Ju foram liberadas seis dias depois pois os machucados cismavam em não cicatrizar, não que o braço de Ju estivesse completamente bom, mas Madame Pomfrey não agüentava mais a zona que estava ficando a sua Ala Hospitalar e ia dar alta para elas nem que elas estivessem em pedaços. O resto dos dias que antecediam o baile passaram muito rápido, quando eles se deram conta já era o dia do baile. A relação do grupo com o Draco não era ótima mas podia ser pior, por isso eles não passavam muito tempo juntos, isso não quer dizer que Cris tivesse se afastado do grupo, ela sabia muito bem dividir o seu tempo.
[b]Notas da Autora:[/b] Eu sei que nesse capitulo não tem explicação nenhuma, mas é que eu não tinha outro nome para colocar no capítulo, e pra mim esse era o que tinha mais haver. Outra coisa, vocês não sabem como foi difícil pra mim escrever esse capítulo Cris e Draco, pois eu sou Draco e Gina até o fim! Mas eu espero que vocês e a Chris(minha amiga, e nela que eu baseio para escrever o personagem Cristine Fudge) tenham gostado desse capítulo.
[b]Nota da beta-reader:[/b] A Chris não vai gostar nada de ler isso...
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!