De volta a toca
- Potter! Onde se meteu esse moleque!
Harry que se encontrava no jardim da casa, tentou entrar na sala a onde tio Valter estava o mais rápido possível, não queria deixar seu tio mais nervoso do que já estava, Harry não se lembrava do tio tão bravo assim desde confusão com a tia Guida, talvez fosse pela pequena visita de Dumbledore no verão passado.
- Estou aqui tio Valter.- respondeu entrando no hall.
- Você devia parar de perambular por aí, os visinhos andam reparando, “um menino muito estranho o seu sobrinho...” – disse Valter imitando a voz da senhora que morava ao lado do numero 4 na rua dos Alfeneiros.
- Se for isso que deseja...
Valter ficou espantado com a calma de Potter, no mínimo esperaria dele um olhar feio, mas harry estava tão preocupado com seus deveres, que não achava mais graça em atormentar os Dursleys.
- Eu vou subir...- respondeu Harry antes que tio Valter pudesse pensar em alguma pergunta.
Esse foi o verão em que harry mais passou o tempo trancado no quarto, não por ter sido forsado a isso (Seus tios não teriam coragen depois de saber que harry estava quase na maturidade, e que ele agora poderia fazer magia fora de Hogwarts), e sim por estar muito ocupado com caraminholas na cabeça, não conseguia acreditar que seu maior apoio no mundo dos bruxos acabara de morrer, sem Dumbledore, ele se sentia triste, sentia falta daqueles olhos azuis, que o olhava com calma, mesmo nos momentos mais críticos.
Agora o que tomava conta de sua mente era aquela bendita profecia, e o que ela significava, porque mesmo que tentasse evitar, harry ainda tinha um certo pavor só em pensar em voldemort, seus olhos vermelhos, e na dor que sentiu pela ultima vez que o encontrou, uma dor tão intensa que era preferível a morte.
- Quem é o senhor, eu exijo que me informe!- Harry ouviu seu tio dizer lá embaixo, e se levantou da cama em um pulo, se esquecera de falar que iria embora com moody, mas tão cedo? Ele só o esperava a alguns dias.
- Bom, senhor, eu estou muito ocupado e com muita presa, será que poderia avisar ao menino Potter que eu estou aqui?
- Não até você se identificar!
- Não é preciso tio Valter, eu o conheço.
- Conhece?- perguntou Valter encarando Moddy dos pés a cabeça, mas esse não se preocupou e deu um grande sorriso ao garoto.
- Bom Harry, você vai ter que vir comigo, tivemos um contra tempo.
- O que aconteceu agora, algo haver com os Weasleys?
- Não harry, seu amigo esta bem, mas voc~e vai ter que se encontrar com ele o mais cedo do que imaginava!
- Tem alguma razão especial, senhor?
- Não... – mas Harry teve quase certeza que ele estava ocultando algo.
- Bom... então eu vou arrumar a minha mala. – harry passou por Valter que se encontrava imóvel no pé da escada, possivelmente preocupado demais com a visita para reparar no menino, e subiu para o quarto tentando catar todos os seus pertences.
Depois de catar todas as sua coisas e guarda-las na malão, harry voltou ao andar de baixo, onde encontrou tio Valter e moody se encarando.
- hem hem, podemos ir?
- Claro – disse moody reparando que Harry havia chegado – temos um longo caminho Potter.
Olho-tonto-moody o conduziu para fora da casa, lá se encontrava um carro de cor cinza, nele se encontrava o senhor weasley.
- Senhor Weasley? Não sabia que estava aqui?
- Eu devo ter esquecido de mencionar, disse moody maio sem jeito.
- Vamos Harry, entre!
Harry entrou dentro do carro no banco traseiro, e depois de moody entrar também, automóvel começou a andar, e Harry pode pensar porque o queriam fora da casa dos Dursleys?
Depois de algumas horas de viajem Harry chegou a toca, logo na entrada se encontrava a senhora Weasley com ( ai harry ficou muito envergonhado) Gina, será que ela havia contado a mãe que o menino a beijara no ano passado?
Mas logo pode perceber, que se ela havia contado ou não a senhora Weasley não se importara com isso, ou até melhor, adorara a notícia, por que o tratou melhor do que nunca.
- Ainda bem que chegaram, o Rony esta lá em cima Harry, esta te esperando.- mas harry não precisara desse aviso da senhora weasley, por que Rony já estava com a cabaça pra fora da janela, o chamando.
Mas Harry mal pode se mexer quando uma mão o empatou e o puxou para longe da casa.
- Ia me ignorar?- falou gina quando já estavam bem distante.- não vai ser tão fácil quanto pensa.
- Não magina, eu só...
- Tudo bem, mas você é mau antes dele, mal pude falar com você nesses dias...
- Gina, foram só quatro dias
- Eu sei harry, mas esse tem sido os dias mais sombrios da minha vida, esperei por você tanto tempo e mal posso acreditar que realizei esse sonho.
Os dois foram para a casa e encontraram todos já sentados a mesa para o jantar.
Não foi muito convidativo por que os gêmeos weasley, ao contrário da mãe, não gostaram nada de ver harry sozinho com sua irmã mais nova, mas logo eles relaxaram e esqueceram.
Harry mal podia acreditar que estava de volta a casa dos weasley, o tempo parecia curto com eles, e só nessas horas que harry se sentia acolhido.
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