A Surpresa de Snufles



- Capítulo Dois -


A Surpresa de Snufles


Harry Potter acordara muito antes do amanhecer daquele dia. Tivera seu sonho interrompido por uma aguda pontada na cicatriz e uma ânsia incontrolável de vomitar.

A famosa cicatriz em forma de raio na sua testa estava doendo e ele sabia muito bem o que significava aquilo. Todas as outras vezes que ela doera culminaram em um plano maligno do Lord Voldemort para tentar matá-lo e Harry sabia que desta vez não seria diferente.

O garoto levantou-se da cama de um salto e sentou-se na cadeira em frente à janela do seu quarto para contemplar a Rua dos Alfeneiros no escuro tendo o cuidado de pressionar a testa contra o vidro gelado da madrugada tentando diminuir o formigamento na cicatriz.

Teria que escrever á Sirius. Quem sabe talvez ele tivesse alguma idéia do que o Voldemort estava tramando, já que ele vagava pelas ruas foragido na pele de um cão, talvez tivesse ouvido algo.

Harry puxou um pergaminho do seu malão de materiais escolares juntamente om um tinteiro e uma pena e enseguida começou a escrever a carta, mas logo que começou parou. Sirius já tinha que aguentar muitos problemas, fugir do Ministério e seus dementadores. E além do mais, se soubesse de algo, com certeza já teria o mandado uma coruja. Tampouco contaria a Dumbledore, Rony ou Hermione, a simples idéia de acordar a um dos três com uma carta pedindo ajuda com sua cicatriz parecia extremamente idiota.

Talvez só o que precisava era descansar mais um pouco antes de tomar uma decisão. Com sono não adiantaria nada. Pensando assim. Harry voltou para a cama resistindo ao impulso de dar um soco na cicatriz e provocar seu próprio desmaio.


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Foi difícil para Harry conseguir pegar no sono depois de ter praticamente um aviso certo de que alguém que o odiava estava arranjando um jeito de matá-lo. Acordou com latidos altos à porta dos Dursley e um falatório no andar de baixo.

- Porque não tenta molhá-lo? - Harry ouviu tia Petúnia berrar horrorizada enquanto vestia-se e abria a porta do quarto.

- Ele está pisoteando todo o meu jardim!

- O que está acontecendo? - perguntou Harry em meio a um bocejo aproximando-se do hall.

Mas Petúnia fingiu não notar sua chegada, como sempre fazia.

Os latidos continuaram, então, aproximando-se da porta para ver o que acontecia no quintal, Harry o viu, tentando se desvencilhar de Válter e Duda Dursley que tentavam lançá-lo com uma mangueira d'água: um enorme cão negro de pêlos brilhantes segurando um jornal babado na boca, " O Profeta Diário".

- Parem com isso! - berrou Harry - É o meu padrinho


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