Lembranças, Novidades, Repetiç
Oi! Eu de novo!
Obrigada Ju e Mione03! Fico feliz que tenham gostado!
E Mione eu te add no msn, tá?
Espero que a gente se encontre por ai^^!
Beijão!
Então... Vamos a mais um cap. grande ^^
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Cap.3 - Lembranças, Novidades, Repetição e Infantilidade
-Sophia...
-Estou bem. Está tudo certo – ela de olhos fechados e passando uma das mãos no cabelo.
-Você não parece estar bem.
-Mas eu estou – respondeu olhando-o impaciente.
-Isso é culpa de Severo ou das lembranças?
-Não importa a você, Remo Lupin.
-Nós somos amigos.
-Existem amigos e amigos, porque você nunca aprende? – replicou. – você sabe o que aconteceu da última vez que me ajudou.
-Então são as lembranças...
Ela suspirou. – Sim, são. Está estampado em mim, não vê?
-O que você queria? Algo estável? Que saiba, conseguiu ser bem racional.
Ela o olhou surpresa, depois sorriu e dirigiu-se a ele. – Boa tarde.
Sirius abriu a boca pra tentar explicar. Ela balançou a cabeça negativamente. – Sabia que um dia terminaria assim, acho que você também – ela continuou com o sorriso calmo. - Então, vamos voltar a estaca de onde não deveríamos ter saído, Ok? Amigos – ela lhe deu um beijo no rosto dele. – Boa sorte, almofadinhas – Sophia terminou, dizendo baixinho pra que a outra menina, muito confusa, não ouvisse.
-Mas...
-Eu não quero mais atrapalhar – e ela lhe deu as costas andando calmamente.
-Sophia. Eu... – ele correu atrás dela e segurou seu braço. – Eu não fiz por mal...
-Eu sei – ela disse.
-Eu... É que eu – ele tinha que inventar algo, mas sua mente o traia nesse momento. – É que, foi, bom... Eu quero dizer que-
-Sirius. Por Merlin. Acalme-se – ela riu. – Está tudo bem! Não precisa se explicar.
-Eu preferia que você gritasse – ele franziu a testa, nervoso.
-Por que gritaria?
Ele coçou a cabeça. – Você me pegou com outra, quando estava namorando você.
-E adiantaria alguma coisa? – Sophia indagou com a cabeça de lado. – Só chamaria atenção – ele abaixou os olhos sem conseguir encará-la. – E, você sabe, só gosto de atenção quando estou numa partida de Quadribol – brincou.
-Mas
-Antes de tudo, Sirius – ela o interrompeu. - Somos amigos. E eu não quero perder essa amizade. Não por algo passageiro que pode nos machucar. Não por deslizes seus ou meus. Não quero.
-E você vai abdicar assim, da gente?
-E eu posso concorrer com seu ímpeto? Por favor, Sirius. Você já viu que não tem condições, que não temos condições.
-Então aquele beijo foi um beijo de ‘adeus’?
-Não. Foi um beijo de ‘lhe desejo o melhor’.
-O melhor é você!
Ela tocou em sua face. – Sirius. Você sabe que é muito especial pra mim. Mas acho que sentimentos devem ser recíprocos, para tornarem-se mágicos. Não que eu acredite em almas irmãs ou algo do gênero – ela olhou em seus olhos. – Mas eu não quero mais. Não quero mais o medo de perder sua amizade, não quero mais pensar em você desse jeito, não quero mais você, só não quero mais.
-Eu amo você, de verdade – ele falou implorante, abaixando a cabeça.
Sophia encostou sua testa na dele. – E eu amo você, meu amigo – se afastou e lhe deu um beijo na testa. Sirius suspirou quando a jovem se afastou. O que fizera?!
-Não me faça retornar ao passado – falou sentando cansada. – Não quero mais. Não quero brigar com você...
-Sabia que você estaria aqui.
-E também sabe que venho pra cá para ficar sozinha – retrucou de costas para ele, olhando a janela de braços cruzados.
-Sim. Assim como sei que há algum problema. E você não foi jantar.
-Não tive apetite.
-Sirius estava aflito - ela riu sem emoção.- estava preocupado com você.
-Você ou ele?
Remo ponderou. – Nós dois.
-Não era preciso. Está tudo na mais perfeita ordem. Já que viu, diga a ele.
-O que está havendo?
-Nada.
-Sirius? –Sophia continuou calada. – O que ele fez?
-Nada.
-Sophia! O que houve.
Ela anelou. – não enche, Lupin. Você não é meu pai.
-Sou seu amigo.
-E você acha que amizade vale algo? – perguntou ela, sentando-se no sofá que se encontrava ao canto da sala, ainda recusando-se a olhá-lo.
-Não faça perguntas tolas. É óbvio que sim.
-Sabia que diria isso. Tudo em vocês é tão previsível, mas ainda não deixo de me chocar... Não devo acreditar em nada.
-Você está começando a me deixando preocupado, Sophia.
-Não se preocupe à toa.
-O que houve? Sirius fez algo a você? – perguntou exasperado dessa vez.
-Saía daqui, Remo.
-Não até você me contar o que houve, ao menos.
-Terminamos.
-O que houve?
-Não é extraordinário e complicado imaginar. Você nem precisa usar muita criatividade.
-E como foi?
-Pacífico.
-E...?
-Só. Mais nada.
-O que você queria? Algo estável? Pelo jeito, conseguiu ser bem racional.
-Racional... – ela repetiu. – foi mesmo, não? – continuou irônica. – fui completamente racional – disse cerrando os dentes. – por que será que não agi como as garotas da minha idade? Eu deveria não é? Sou uma inconseqüente, poderia ter feito um escarcéu. Aí sim, teria um grande final.
-Não estou falando para o seu mal.
-Então. É melhor você ficar calado.
-Não consigo. Você está triste.
-Oh! Você descobriu o mundo – falou revirando os olhos.
-Não vai conseguir me afastar de você, Giwldder.
-Seria saudável pra você. Não esqueça, estamos quase em período de lua cheia.
-Você não faria mal a mim. De qualquer modo, isso ficará para segundo plano... Você quer falar?
-Não.
-Quero dizer, você vai falar.
-Remo. Olha – ela disse finalmente o olhando. – não gosto que me vejam ‘fragilizada’, não gosto que me vejam chorando, não gosto de falar de meus sentimentos. Sou ótima para ouvir, está bem?
-Que coincidência! – ele exclamou sorrindo maroto. – eu também. Nossa! Impressionante... Isso deve ter sido uma providencia.
-Por que você só não desiste de mim? – suspirou frustrada.
-Não é uma atitude marota. Espelho-me nos atos de James nesse momento.
-Azar o meu...
-Vamos lá – ele sentou-se a seu lado e segurou seu ombro.
Ela o olhou de lado antes de abraçá-lo. – Foi ruim – ela soluçou. – não pensei que me atingiria tanto, Remo... Não quero isso pra mim. Não mais – falava entre soluços. – Você acha que vai passar?
-Eu queria te dizer que com toda certeza sim – respondeu mansamente acariciando seu rosto. – mas eu não sei. Não é algo que possa dizer que tenha muita experiência – ela o abraçou mais forte.
-Então... Me deixe ficar aqui – murmurou
-O tempo que for preciso – contrapôs gentilmente acariciando seu cabelo.
-Obrigado – respondeu quase sem voz.
-Você não precisa agradecer. Sempre ‘estarei pra você’.
-Você é um amor.
-É uma pena que eu só sirva pra isso...
--O que disse?
-Não foi nada, apenas pensando alto.
-Certo – ela disse aconchegando-se mais nele. – eu já disse que você é um amor? – perguntou suspirando.
-Não.
-Pois você é – ela deu um pequeno sorriso pelo rapaz ter dito ‘não’.
-É pra isso que sirvo – ele falou e a moça sentiu amargura em sua voz.
-O que foi, Remo – perguntou se afastando para olhá-lo. Este deu uma risada forçada.
-Nada.
-Quer dizer que eu conto meus problemas e você não conta os seus? – ela cruzou os braços. – acho melhor você começar a argumentar.
-Estou cansado, você também. Já é madrugada, acho melhor irmos para nossos respectivos dormitórios – disse se levantando.
-Mas nem pensar! – ela o puxou e Remo caiu sentando do seu lado. – Vamos Remo...
-Não há nada que você possa fazer por mim...
-Mas me conta. Eu não quero ver você desse jeito, todo murcho.
-Eu sou assim, Sophia.
-Não é nada! – ela segurou, indignada, seu rosto. – você não é. Agora, me diz.
-Já disse.
-Não desvie o olhar Remo Lupin – Sophia reclamou chegando mais perto, para ficarem olho no olho.
-Não é nada – disse lentamente olhando nos olhos dela.
-Você está mentindo – ela sussurrou baixando um pouco vista.
-Você está procurando algo que não existe... – ele continuou no tom anterior.
-Jura que não está escondendo nada de mim? – ela perguntou voltando a olhá-lo nos olhos.
-Não vou jurar.
-Você está mentindo! Remo, me diz...
-Se eu disser – ele falou hesitante. – promete não... esquece.
-Não – ela falou como se fosse óbvio. – não pode ser tão ruim assim...
-Pode apostar
-Que disse?
-Nada... está tarde.
-Remo. Pára. Não adianta, você vai me contar e vai ser hoje! – ela o puxou novamente para o sofá. Ele revirou os olhos. - Não pode ser tão ruim as-
Ele a beijou, segurando seu rosto. E para seu desespero, a garota correspondeu.
–Satisfeita, Srta. Giwldder? – ele perguntou ofegante. – Esse é todo o problema.
-Brigar? Brigar pelo quê? Não temos motivos.
Ela fechou os olhos. – Tenho uma aula daqui a dez minutos. Depois conversamos.
-Você sabe que não vale a pena. Você sabe que não adianta voltar ao passado, você sabe que não pode – e assim ele saiu.
Dando um longo suspiro a mulher se levantou e enfeitiçou o apagador. – Não posso fazer nada se me apaixonava sempre pela pessoa errada...
-Então, como se sente Giwldder? Chutada por um Black? – ela riu. – não se preocupe. Isso sempre acontece nas melhores famílias.
-Bela, você me espanta com sua sordidez. O que houve? Acordou do lado esquerdo da cama hoje? – perguntou falsamente preocupada. – Mas por quê? – ela pôs o dedo no queixo. – Ah! Lembrei... Você ainda não superou a paixonite pelo primo né? – os olhos da sonserina arregalaram-se. – Tudo bem, não fica assim, fica sendo um segredinho da gente – ela continuou piscando o olho, falando mais baixo. – Eu lhe dou o Sirius de presente.
-Isso é ridículo. Não sei do que está falando.
-Sabe, sei que sabe, e muito bem... Além do mais, você está desatualizada, Black. Ridículo é o que você vai passar daqui a pouco, no campo de quadribol. Você vai sair de lá direto para a ala-hospitalar... Estou sentindo seu queixo tremer, Bela? – a outra estreitou os olhos. - Calma. Juro que não toco no seu belo rostinho. Mas só nele que não mexo, claro.
-É uma ameaça Sophia?
-Eu? Ameaçando? Céus, Bela. Que palavra forte... Você, ao menos sabe o significado? Eu não sou do tipo de garota que faz ameaças, eu simplesmente, faço.
-Cuidado com a prepotência... Você pode cair da vassoura antes mesmo de entrar em campo, tamanha a grandeza dela... – ela ergueu a sobrancelha e, mandando um beijo, saiu.
Lílian que estava um pouco atrás de Sophia a segurou. – Você está louca?! – murmurou alarmada. – não vou deixar você fazer isso.
-Ela está merecendo, Lily – respondeu guardando com relutância a varinha.
A ruiva ponderou. - A hora do quadribol está chegando, você sabe o que fazer – ela deu uma piscadela, lhe puxando para o mais longe possível da sonserina. – Não deveria dar ouvidos a ela. Black é uma encrenqueira, imbecil. Você sabe.
-E você acha que eu consigo?
-Isso, minha querida amiga, você terá que aprender. E espero que seja do modo mais fácil... – respondeu.
-Eu não suporto essa garota.
-E você acha que eu sim? Droga!
-O que foi?
-Potter. Vamos, aperta o passo, antes que ele me veja. Rápido! – a morena sorriu enquanto caminhavam. – E então, onde você estava ontem?
-É uma longa história.
-Eu tenho tempo – disse olhando de esgueira para trás.
-Encontrei Remo. Quero dizer, ele me encontrou.
-E...?
-Nós conversamos.
-E...?
-Eu descobri uma coisa, Lily – a morena suspirou.
-Você vai esperar mesmo que eu diga ‘E...?’? – perguntou a ruiva cruzando os braços.
-É que... Eu. Ele disse – ela franziu a testa.
-O que?
-Ele não disse exatamente...
-Sophia, você quer contar de uma vez? Não pode ser tão ruim as-
-Não diga essa frase.
-Hã?
-Ele me beijou.
-O quê?! – ela quase gritou – Remo Lupin?!
-Lily!
-Desculpa... É que. Você sabe... – a outra assentiu. – E o que você fez?
Sophia a olhou como se você óbvio.
-Você! Nãooo! – Lílian sorriu. – Não acredito! – Sophia corou. – Que bonitinho!
-Lily. Minha flor... Ouvi sua doce voz e não resisti... – ela revirou os olhos. – Vim cumprimentá-las.
-Oi. E tchau – Lílian lhe deu as costas.
-Isso ainda vai dar casamento... – Sophia cantarolou dando um tchau para o rapaz. James sorriu.
Lílian a fuzilou com o olhar e segurando seu braço. – Não acredito que disse isso – falou a puxando pra longe.
-Você está muito estressada sabe... – Sophia disse divertida.
-Haha. Não achei graça.
-Ah! Qual é, Lily! Eu sei que você o acha bonitinho.
-Não acho não! – soou ofendida.
-Eu estou vendo a senhorita Evans corar?! – Sophia riu triunfante. – É. Lily, você está ficando da cor do seu cabelo!
-Ah! Cala a boca... – disse olhando discretamente para trás.
-E eu novamente estava certa... – murmurou para si. – Boa tarde, Classe. Como muitos de vocês já sabem, me chamo Sophia Giwldder, e sou a nova professora de DCAT.
*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*
Harry pôs o pé na frente para que Hermione parasse e o olhasse, mas a jovem estava mais entretida com o livro que lia... Ela tropeçou e o livro voou longe. Já Harry, sentindo-se culpado foi mais rápido que a amiga e a puxou com força, pelo braço, para si. Esta caiu em seu colo.
O que significava aquilo?
Ninguém conseguiu acreditar... A monitora-chefe de Hogwarts no colo de Harry Potter, que por sinal, era o monitor-chefe do colégio...
Em plena escada da escola, pra quem quisesse ver... Nossa! Era muita sorte dos fofoqueiros de plantão, que buscavam qualquer, mas qualquer mesmo, deslize da mocinha...
Hermione nunca, nunca mesmo, foi encontrada assim, daquele jeito, no colo de um rapaz... Nem de seu antigo namorado.
Ela estava corando ou era impressão?
-Merda! – exclamou baixinho. E se levantou sem encarar as pessoas que os olhava chocadas. Então lentamente virou-se para Harry. - Harry o que deu em você? – perguntou baixo, olhando-o abismada. – Queria que caísse?
Ele deu um sorriso meio sem graça. E sem mais segurou a sua mão e estava a levando escada a cima.
-O quê...? Harry meu livro!
Ele a olhou dando uma risada, mas continuou andando (e a puxando). – Você tem que parar com isso...
Ela abriu a boca, muito amuada, olhando para trás, vendo ainda alguns alunos que ainda os observavam, uns cochichando, outros rindo maliciosamente. Fechou a boca e olhou muito feio para as costas do amigo, que estava muito mais interessado em onde estavam indo. Que por sinal ela também não tinha idéia de onde era ou do que se tratava talvez uma ligeira impressão.
*****
-Porque me trouxe aqui?
-Preciso de sua ajuda...
-E precisava de tudo isso? – havia acertado. - Você sabe o que vão dizer amanhã de mim? Da gente? Que estávamos no ‘maior amasso’ na escada! - Harry deu uma risada. – Isso não tem graça! – cruzou os braços.
-Desculpe. Mas é engraçado vê-la tão nervosa por coisas simples – ela bufou.
-O que quer? Em que posso lhe ajudar Harry Potter? – Harry pensou que ela lembraria um elfo doméstico se não estivesse tão amuada. Pensando melhor, talvez aquilo fosse o que queria que pensasse...
Ele balançou a cabeça, tentando parar de pensar tolices. – Bem. Hã... Eu, estou precisando de sua ajuda.
-Você já disse isso.
-É que estou interessado...
-Quem? – ela perguntou tentando amenizar o constrangimento rapaz.
-Er... A Gina.
Hermione ergueu a sobrancelha e com um sorriso pequeno continuou. – Onde eu entro nisso?
-Ainda bem que você perguntou. Hermione. Serei direto.
-Ótimo.
-Preciso da sua ajuda pra fazer ciúmes a Gina. Você só vai precisar fingir que é minha namorada e...
-Você... Eu o quê?! Ora francamente, Harry!
-O que?
-Isso é ridículo!
-Se você pensar direito verá que não.
-Isso é a maior loucura que já ouvi de você.
-Hermione...
-Por que não pede ajuda à Lívia? – perguntou irônica.
Harry revirou os olhos. – Eu não posso.
-Então você já cogitou a idéia? – perguntou indignada.
Harry suspirou. Qual era a dela?
Primeiro indica a Lívia, sem contar o tom sarcástico... Depois, quando diz que não poderia ser a garota, tem um ‘piti’.
-Não Mione... – falou o mais tranqüilamente. – estou pedindo ajuda a você, apenas a você – ela ergueu a sobrancelha desconfiada. – Hermione! Por Merlin, você acha que sairia pedindo isso para a primeira que visse na minha frente? – ela abriu a boca, com certeza para responder, dando-lhe uma resposta atravessada. Foi a vez dele erguer a sobrancelha, ela deu um sorriso.
-Não. Você não faz o tipo – disse por fim. – Mas, por que a Lívia não pode lhe ajudar nisso – perguntou com certa curiosidade.
-Bom – ele corou. – ela ainda gosta de mim.
-O que?
-Ela ainda gosta de mim, Mione – falou a olhando. – não quero usá-la. Eu escolhi você, porque confio, sei que não levará para um outro lado, nós, afinal de contas, somos bons amigos! Os melhores – disse sorrindo.
Ela deu um sorriso torto.
-Então? Você topa...?
-Harry. Isso é totalmente sem noção! Você só pode estar brincando comigo – falou balançando a cabeça. - Sem chance.
-Você acha que estou brincando?
-Olha. Eu não sei. Mas espero que sim – respondeu ela. - Nem pensar.
-Mas por quê?
-Porque não! Você acha mesmo que eu faria uma loucura dessas?
-Você disse que me ajudaria em qualquer situação.
-Não numa conquista, Potter!
Ele bagunçou o cabelo. – Certo. Certo! – ele não faria isso... – Obrigado Hermione – e então saiu, deixando a garota na sala.
Ela suspirou, escorregando até bater no chão. Tudo começava novamente...
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-Acho que ele gosta de mim...
-Isso é ótimo. Sempre achei que o único daquele bando que presta é o Remo mesmo...
-O que menos preciso agora é de uma alcoviteira, Lílian.
A ruiva fez um som de indignação. – Só estou dando minha opinião. Srta. ‘Este é o fim do mundo’. Por Deus. Não precisa acontecer outra vez. Você não vai perder a amizade do garoto por um beijo – disse calmamente. – Olha como você terminou com o Sirius... E você deveria esganá-lo, - Sophia cruzou os braços. - tudo bem, tudo bem... continuando... Foi o termino de namoro mais pacífico de Sirius Black que eu já vi. Não literalmente, claro.
-Quem se importa com o Siruis agora? – a morena diz angustiada. - Você sabe que Remo é o meu melhor amigo – murmurou com os olhos lacrimejando. – Lily eu não quero perdê-lo. Eu nem sei como agir perto dele.
-Está doendo, Giwldder? – a garota olhou pro lado para encarar o dono da voz zombeteira. – Quer uma carona pra ala-hospitalar?
-Deixe-a em paz.
A menina fechou os olhos com os dedos. - Eu nunca fiz nada de mal a você! – ela gritou. – Por que vocês, sonserinos, só querem machucar? Principalmente quando sabem que os outros estão debilitados?
-É você realmente não está bem – falou. – Sugiro que a prenda numa jaula. E só solte quando tiver certeza que já passou esse período – ele ia dar as costas.
-O que você quer? Me ver perder uma única vez? O que você quer Severo Snape?! – ela respirou pesadamente. Ele arregalou os olhos. – É. Eu sei seu nome. Então me diz – ela ia para sua direção.
-Sophia. Calma! – Lílian a segurou pelos braços. – Acalme-se!
-Me solta! – ela gritou. A esse pondo o rapaz já estava de queixo caído. - Por que você é tão baixo?! – ela fechou o punho. – Idiota – e então quando ia lhe dar um soco...
-Ei. Calma! – disse lhe segurando. – Você não quer mesmo fazer isso com ele.
-Não duvide.
-Sophia. Você quer sair de Hogwarts com uma suspensão? Sua ficha está limpinha...
-Não preciso que me defenda, Potter.
-Não estou lhe defendendo, Seboso – James respondeu friamente. – Só estou ajudando minha amiga – ele se voltou pra garota. – Ele não merece que você, uma garota tão linda, encoste nele. Nem que este fim seja pra bater... Vamos lá, Sophia. Esse é um daqueles meus conselhos, você vai desperdiçá-lo? – ela não respondeu. – Lílian, é melhor levá-la pro dormitório – a ruiva assentiu.
-E... Obrigada, Potter.
-Lupin?
-Pode entrar...
-Acho que cheguei na hora, não? – ela deu um sorriso pequeno. – Trouxe pra ti. A lua cheia está próxima. Toma.
-Obrigado. Você não precisava... – disse. – Severo sempre faz pra mim.
-Você prefere a poção dele a minha? – perguntou com as mãos na cintura.
Ele deu um sorriso cansado. – Eu prefiro você – disse bebendo.
-Eu sei – ela respondeu erguendo a sobrancelha.
-Convencida – falou depois, com uma careta, colocando o cálice na mesa.
-Nem um pouco. Porque você confunde o meu modo de ser? – ela disse sentando-se na mesa - Não sou ‘convencida’, sou ‘realista’.
-E com as mesmas manias – disse apontando para suas pernas.
-Acho que nunca vou desistir disso – respondeu.
-Não é certo uma professora sentar-se na mesa.
-E desde quando sou certa, Remo Lupin? – perguntou aproximando-se.
-Interrompo?
-Não pergunte uma coisa desses, Severo! – a mulher falou voltando-se para ele. – Assim me deixa ofendida. Você nunca atrapalha – continuou com um sorriso sonserino.
Ele pigarreou. – Sua poção está pronta, Lupin.
-Agradeço. Mas Sophia preparou para mim – disse mostrando o cálice.
-Não sabia que preparava poções – disse a fitando.
-Tem tantas coisas que não sabe sobre mim, Severo...
-Então.Vou jogar fora isso – Disse, fingindo não escutá-la, secamente.
-Não – Remo pediu. – Deixe que eu faço.
-Quer dizer que agora você prepara-
-Não. Snape... – o interrompeu. - Apenas não sabia que você prepararia essa poção. Que você soubesse prepará-la.
-Sou o Professor de Poções – respondeu entre dentes. – É óbvio que sei prepará-la.
-E eu sou amiga de Remo. Mas se você faz tanta questão. Da próxima vez, eu deixo pra você mais esse trabalho.
-Colocando as garras de fora?
Ela estreitou os olhos. – Quem é você pra falar de disfarce? Quem é você pra dizer alguma coisa.
-Vai começar a gritar novamente?
-Não tenho mais dezessete anos. Mas especialmente pra você posso abrir uma exceção.
-Você realmente se acha muito ‘dona de si’, não é?
Sophia cruzou os braços. – Não que isso interfira em sua vida.
-Você nunca poderia interferir em minha vida.
-Acha mesmo?
-Tenho certeza – ele contrapôs.
-E eu acho melhor sair daqui, essa ‘conversa’ não vai dar em na- - Sophia olhou para o braço. – Melhor me soltar.
-Não.
-Não?! – ela o olhou indignada, puxando o braço para si, sem sucesso. – O que quer? Largue-me, Severo!
-Você vai se machucar assim – Snape falou calmamente. Ela bufou.
-O que você quer?
-Você não tem a última palavra.
-Estúpido.
Ele sorriu. – O que foi Sophia? Não gosta de brincadeiras?
-Eu gosto sim – retrucou. – Com amigos. Que eu saiba – ela ergueu a sobrancelha altiva - Nada com você é brincadeira. Ou de bom gosto.
-Mesmo impossibilitada não perde o brio.
-Quanto tempo vai me prender aqui? – perguntou irritada. - E o que diabos Remo faz tanto lá fora? – murmurou.
-Está com medo do que possa fazer com você?
-Ha! – revirou os olhos, praguejando baixinho.
-Se esse for o problema, não se preocupe. Não faria mal a uma colega de trabalho.
-Você faria mal até a sua mãe se sei bem –estar estivesse em risco.
-Cuidado.
-Me diga Serevo, você fez alguma coisa que não tenha sido pra você?
Ele lhe soltou com força. – Não te diz respeito – lhe deu as costas.
-Agora você vai? – perguntou segurando sua mão. – Não será, assim, tão fácil – disse se aproximando – toquei numa ferida, Sr. Snape?
-Se disser que sim, me deixaria em paz? – contestou baixo.
Sophia soltou sua mão. E então o homem saiu.
***********
Hermione sentou-se à mesa de jantar ao lado de Harry, mas nada disse. Ela o olhou de lado.
-Não estou atrasado. Sem aulas hoje à noite.
-Um descanso, então?
-Graças a Merlim... – sorriu pra ela.
Hermione franziu a testa olhando a volta. - Salão comunal. Ele disse que queria descansar.
-Você não
-Usando ‘efeitos especiais’? – ele sorriu e balançou a cabeça negativamente.
-Você é
-Muito lindo, inteligente e sensual? Eu sei.
-Eu ia dizer muito prepotente, arrogante e metido – contrapôs lhe dando um tapa no ombro.
-Essa era minha segunda opção – falou no mesmo tom anterior. Hermione revirou os olhos, mas não conseguiu deixar de sorrir.
-Você ficaria melhor que Sibila no cargo de professor de Adivinhação – disse com um copo de suco na mão.
-Você acha que iria gastar meu dom com esses alunos? – Harry disse sarcasticamente. Hermione riu. – Tudo bem – ele disse pegando a mão livre da garota. – O que temos aqui... Hmm... Estou vendo, estou vendo... – ele fingiu concentração.
-É claro que sim...
-Shii. A minha concentração! – ele falou muito sério. – Ah... Minha querida... – disse com uma voz estérea. – Agora está tudo claro pra mim... Em você, - ele a olhou nos olhos. – não há nenhum dom da adivinhação, é impossível utilizar a bela arte da quiromancia em alguém que não crê – E numa cara de desanimo suspirou. – Eu sinto muito... – Hermione balançou a cabeça, tomando um gole do suco. - Mas espere um minuto... – ele disse com um brilho no olhar. – Eu vejo... está bem nessa linha, minha querida. Quando Harry Potter lhe pedir para fazer sua lição de poções, você deve ajudá-lo! Sim! Porque algo de muito ruim pode ocorrer de você não o ajudar... – Hermione revirou os olhos, bebendo mais. - Oh não! Eu vejo um ser narigudo, de cabelos oleosos, ranzinza... Nossa. Ele é horrendo! E está sorrindo... Merlim me ajude – disse soltando a mão dela.
Hermione cuspiu e depois tapou a boca. Harry riu de sua cara. – Você... me, paga! – ela olhou pros lados. - Harry!
-Algum problema? – o rapaz disse encarando alguns quintanistas que riam da garota. Estes se voltaram para seus pratos.
-Você não precisava fazer isso – ela cochichou.
-Eu posso resolver isso – ele ergueu a sobrancelha. – Ei...
-Ah! Cala a Boca!
-Eu não entendo você – disse balançando a cabeça com um sorriso torto.
-Engraçadinho...
-Tudo bem. Tudo bem. Eu me calo – disse olhando pros lados.
-Nós não temos ronda hoje, certo? – ela perguntou depois de alguns minutos.
Sem responda. – Harry. Estou fazendo uma pergunta – silêncio. – Vai ficar calado por quando tempo? – Harry a olhou pacientemente.
-Anda. Pára de criancice... Você não tem vergonha? – silêncio. Ela o olhou muito feio. – Eu odeio você – ela murmurou, bufando e levantando-se.
Ele foi atrás. – Está mentindo.
-Voltou a falar, é?
-Só para retrucar com você.
-Perdeu seu tempo.
-Não perdi não – disse sorridente a seguindo.
-O que é? Isso é por não te ajudar naquela – ela olhou a volta. – naquilo?
Ele parou. – Claro que não! – respondeu rápido. – Aquilo já foi esquecido.
-Ótimo.
-É.
Hermione suspirou voltando a caminhar, desta vez com Harry a seu lado.
-O que vai fazer?
-Em relação a Gina?
-É – a jovem falou colocando uma mexa de cabelo atrás da orelha.
-Ainda não sei. Não por hora – ela deu um sorriso pequeno e voltou a olhar para frente.
*************
(continua)
*************
Sem comentários sobre o tamanho do capítulo... rsrs.
Comentem tá?
Eu sei que esse fic tá muito estranho e tal... Acho que ainda vai ficar mais. Fazer o quê? Acho que estou enlouquecendo, abafa!
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