Quem???
Cap.2 - Quem???
A terra firme não era, nem de longo, o lugar por onde Harry esteve divagando nesses dias. Ele realmente estava se esforçando, ter que suportar toda terça e sexta o seu prof° de AT, não estava sendo nada fácil. E ainda estavam na parte de leitura. Parte essa, que Snape, Harry tinha quase certeza, fazia, propositalmente, com que tudo se tornasse mais monótono que História da Magia...
Ao menos não precisavam mais limpar a casa, ela estava finalmente ‘sanada’, ou quase. O máximo que faziam era, na verdade, varrer e limpar os móveis.
Acontece que a ‘estranheza’ não só atingira Harry. No quarto das meninas não era pouco diferente. Hermione e Gina trancavam-se no quarto quase o dia inteiro. Hermione já acordava e logo estava com um livro em mãos, escovando os dentes, comia lendo – ou lia comendo? – ela só não tomava banho lendo, bem, pelo menos isso é o que achavam...
-Você vai pirar, Hermione - Rony reclamou enquanto a olhava comer sobre um de seus numerosos livros. – Pra quê você estuda tanto? Todos sabem que você é a melhor – ele perguntou mordendo um pedaço de sua torrada.
Ela abaixou os olhos para o livro. – Acho que isso não deixa de ser um problema meu.
-Não seja grossa.
Tonks olhou de Rony para Hermione e então para Harry. Este estava, por incrível que pareça com um livro sobre a mesa e estava muito concentrado, ou parecia, no livro. Gina brincava com Bichento.
-Não estou sendo ‘grossa’ – ela levantou os olhos. – mas, por favor, pode me deixar em paz? Estou tentando ler esse livro.
-Por Merlin, Hermione! Você sabe o significado de férias?
-Acredite. – foliou seu livro. - Melhor do que você.
-Ora! E o que você sabe? O significado? De onde a palavra ‘férias’ vem? O que está escrito no dicionário? O quê? O quê?!
-Rony – Harry se pronunciou. – Já chega.
-Ela me tira do sério! – ele exclamou levantando-se. – Satisfeita? – Rony disse a olhando feio.
Hermione ergueu a sobrancelha com uma cara de ‘quer mesmo que eu responda?’. Rony bufou e saiu da cozinha.
-Vocês têm que parar com isso – Harry falou lendo novamente seu livro.
-Não vou discutir com você sobre quem tem razão aqui – ela disse com dignidade, o olhando.
-Acredite. É a última coisa que quero.
E assim foram os dias, Rony e Hermione discutindo, Harry apaziguando, Gina confabulando com os irmãos, ou Gina e Hermione horas e mais horas no quarto, Harry lendo os livros cedidos por Lupin e Snape. E Rony entediado. Jorge e Fred ‘criando’. Nenhum acidente, ninguém da ordem em perigo, ao menos por enquanto. Paz, apenas.
Minerva havia ido ao Largo dois dias antes para dar a Harry e Hermione as informações que deveriam passar para os novos monitores e naquele mesmo dia, mais cedo, o material escolar fora comprado pelo Sr. Weasley e Tonks. Então finalmente chegara o dia da viagem.
-Mãe! Eu não estou achando meu livro de transfiguração...
-Gina, querida. Eu já disse para você esperar – a mulher falou olhando para a escada. – Rony!
-Já estou indo, mãe. Só falta achar a gravata.
Hermione estava na porta batendo o pé, agoniada. – dez e treze.
-Dá pra você parar de ver as horas de cinco em cinco minutos? – Harry sorriu. Ele estava sentado no sofá, com seu malão e Edwiges ao lado.
Hermione cruzou os braços.
-Vai dar tempo, Mione. Sempre dá – isso a fez suspirar e ir se sentar ao lado do amigo.
-Espero que esteja certo – disse alisando os braços.
-Está com frio?
-Um pouco – disse pondo os braços mais contra o corpo. Harry balançou a cabeça e tirou o casaco.
-Usa. Se você não se importa, é claro, de ter bem visível um ‘HP’ sobreposto a um pomo de ouro no centro da blusa... – falou estendendo a roupa para ela. - Se abrir meu malão agora tudo vai pelos ares – ele brincou.
-Mas e você?
-Estou com uma camisa que me protege, não está vendo – ele abriu os braços. – toma logo!
-Isso é um perigo... – ela disse baixinho enquanto colocava o casaco, que por sinal ficaria bem maior que ela.
-O que disse?
-Hmm? – perguntou o olhando. Harry ergueu a sobrancelha.
-Deixa pra lá.
-Mãe?! Tá me ouvindo?
-Rony!
-Já estou indo – um barulho de tropeços e depois de três segundos Rony descia as escadas, com pressa. – Pronto – sorriu socando o que parecia se uma blusa dentro da mala e com força a fechando.
-Mãe!
-O que foi dessa vez Gina?!
-Meu livro... Eu não estou achando em canto algum – ela falou franzindo a testa.
-Você procurou no seu quarto?
-Claro, não é, mamãe?!
A Sra. Weasley passou a mão na testa, olhando para os outros três adolescentes. Rony havia se juntado aos amigos, que agora estavam de pé, observando a cena.
-O Carro está a mais de meia hora esperando Molly – Tonks advertiu. A Mulher deu um suspiro cansado.
-Gina. Eu vou procurar. E assim que achar te mando via coruja.
A garota assentiu desgostosa.
-Agora, já pro carro.
E assim houve uma ‘sessão despedida’ e logo estavam no carro em direção a estação.
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-Muito bem – disse olhando os arredores. - Descendo. Vamos.
Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete pares de sapatos.
-Todos pegaram seus materiais? – eles confirmaram. – Ótimo.
-Eu vou na frente. Tonks, você na fica atrás – Moody olhou para os outros dois, franzindo a testa. - Weasley’s um e dois, os acompanhem.
-Na boa.
-Tranqüilo.
E então sem transtorno atravessaram a estação para chegar na plataforma 9 ¾ para embarcarem no expresso Hogwarts.
**********
-Não! Olha quem estou vendo! Merlin que sorte a minha – continuou sarcástico. – Potter e o bando... Preciso de um autógrafo.
-Cuidado Malfoy! – Rony cerrou os punhos.
-O que foi Weasley? Era para eu tremer agora? – ele ergueu a sobrancelha. - Vai querer roubar meu sapatos também?
Rony corou até o cabelo. Gina estava a ponto de pegar sua varinha, olhando irritada para o loiro.
-Calado – Harry apontou a varinha para o rapaz que deu um passo para trás. – Cadê toda a sua prepotência agora Draco? – Harry balançou a cabeça. – É melhor você ir.
-Você não pode fazer isso fora da escola, Potter – disse olhando incerto para a varinha do moreno.
-Não? Experimente ofender meu amigo novamente.
-Algum problema por aqui?
-Nenhum professor – Harry riu da cara de descrença de Draco. – Estava mostrando a Draco como os grifinórios são corajosos.
Lupin os olhou de lado. – Melhor irem trocar-se. Logo o trem vai partir. Acho que vocês têm obrigações, não?
Hermione entendeu o recado, tratou de puxar Harry de lado. – Vamos – quando ele demonstrou resistência. - Deveríamos estar colocando os primeiranistas nos vagões.
Harry deixou de olhar Malfoy e seguiu a jovem.
-Ele é um panaca, Harry – ela andava ao seu lado tentando acompanhar seus passos determinados. – Você não deveria se deixar levar por isso.
-Não é tão simples assim.
Ela o parou. – Não é simples, mas você tem que se controlar.
-Estava me controlando!
-Até quando você agüentaria? – Hermione o encarou séria e Harry desviou o olhar. – Eu não quero ser reprovadora com você, Harry – ela suspirou. – só não quero te ver mal.
-Eu sei – murmurou contrariado.
-Harry, olha pra mim. Sei que o Malfoy às vezes merece provar do próprio veneno, mas você não pode cometer esse engano. É isso que todos estão esperando, seu descontrole. Você se saiu tão bem ano passado, decepcionando aqueles idiotas – ela sorriu. – Vamos tentar? Só mais um ano.
Ele a olhou de lado. – Eu vou tentar, Mione.
-Que bom. Agora vamos nos trocar. Estamos atrasados – Harry caminhou espantado pela rápida mudança de assunto da garota.
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-O que eu faço?
-Agora, você segue aquele Sr ali.
-Aquele? – a menininha apontou.
-Isso – Harry sorriu para a garota assustada. – Ele é um professor, vai guiá-los até o castelo – ela balançou a cabeça afirmando.
-Tá bom.
-Alunos do primeiro ano! – logo Hagrid estava gritando pelos novatos.
Ela voltou a olhar para Harry.
-Isso, ele – disse apontando. Hermione se posicionou ao seu lado. – Sabe que não é tão chato?
-Mesmo, Sr. ‘irresponsabilidade’?
-Também não é assim... – ele se defendeu.
-Não? E como é?
-Bom...
-Harry! Finalmente te encontrei.
-Salvo pego gongo – Hermione murmurou revirando os olhos e descendo do trem. – Te vejo depois.
-Você não precisa ir, Hermione.
A morena deu um sorriso simpático. – Eu sei. Mas tenho que ver se está tudo certo, com os outros alunos.
-Se é assim. Tchau.
-Até, Lívia.
-Não pense que vou deixar o trabalho todo pra você – Harry disse. – Logo estou lá – deu um meio sorriso.
-Não se preocupe.
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-O que eu perdi? – Harry perguntou quando chegou perto de Rony, Hermione, Gina, que agora estavam acompanhados por Luna e Neville.
-A nossa chegada – Neville o cumprimentou.
-Quase nada – Rony falou e Gina lhe cutucou. – Quero dizer... Eu não estava falando de vocês. Porque bem... Eu – Luna não parecia ter visto ao menos quando Harry chegou e Neville já estava entrando na carruagem.
-Que mancada Rony.
-Eles nem ouviram!
-Sorte sua – Gina reclamou seguindo Neville.
Luna, Hermione e Rony entraram. – Você não vem, cara?
Harry estava com a mão na porta, olhando para trás. – Vou sim.
-O que houve?
-Acho que vi alguém.
-Deve ter sido apenas uma sombra.
-Ou Dragões invisíveis.
Hermione piscou. Ela queria mesmo lembrar a loirinha o que a palavra ‘invisível’ significa.
Rony e Harry balançaram a cabeça. Sinal de: Por favor, fique calada. Não adianta. Muito à contra-gosto seguiu o conselho.
-Quem arisca quem será o novo professor de DCAT? – Simas perguntou.
-Como eu vou saber? – Rony retrucou.
-Não tem ninguém na cadeira desse cargo.
-Bem, eu vi o Lupin por aqui – Dino respondeu, sentando-se ao lado de Neville na mesa. – A não ser que ele esteja procurando uma vitima...
-Não tem graça, Thomas – Lilá falou o olhando de lado.
-Desde quando você me chama de Thomas?
-Desde de quando você se tornou um idiota? – Parvati prendeu o riso. Rony gargalhou.
-Silencio agora – Harry chamou atenção. – A seleção vai começar.
-Nos desculpe, Sr. Monitor, Sr. – risadinhas.
-Que hilário – ele falou seriamente, erguendo uma das sobrancelhas. Todos lhe lançaram sorrisos sem-graça e calaram-se.
O chapéu seletor cantou uma música pouco mais curta que a dos anos anteriores.
Mostrando-se novamente um chapéu orgulhoso por ser tão inteligente. Falou também dos quatro grandes e suas qualidades. Pediu união das casas e, ao fim, desejou a todos um bom ano letivo. Todos aplaudiram e assim Minerva passou a chamar os nomes dos novos alunos. Alunos estes que, por sinal, estavam aterrorizados.
-Olha – Hermione apontou. – Aquela menininha que você mostrou o caminho.
-Corvinal! – o chapéu mal tocou em sua cabeça.
Harry e Hermione se entreolharam sorrindo e batendo palmas.
Grets, Jonathan; Landell, Marina; e etc, etc, etc.
Após a seleção. Dumbledore falou.
-Boa noite a todos. Fico feliz ao encontrá-los com esses belos sorrisos no rosto – cumprimentou. – Sei que alguns de vocês estão cansados de saber, e acreditem, estou cansado de repetir – alguns riram. – Mas, aqui vão os avisos. A floresta proibida – ele olhou todo o salão por cima dos óculos. – Não tem esse nome por coincidência, ela é proibida, para todo e qualquer aluno. Bom, isso é novidade para uns e algo que deve ser relembrado a outros. Por favor, respeitem isso – ele pausou. - A lista de acessórios proibidos está na sala do senhor Filch para quem se interessar em ver. Depois do horário, isto é, às nove horas da noite, ninguém, a não ser os monitores, poderá estar nos corredores. Acho que estão preocupados por haver um lugar vago em nossa mesa... Não há necessidade. Logo o lugar será preenchido. Acho que já falei demais. Então, sirvam-se – ele vez uma reverência e sentou-se.
-Que estranho não? O professor não estar aqui.
-Se você não reparou. Lupin também não está.
-Não acho que seja ele de qualquer forma. Afinal, Lupin está por aqui. Como Dino já falou.
-Não sei vocês, mas estou com fome.
-Quando você não sente fome, Rony?
Eles estavam levando os alunos novos para o salão comunal. Cada novato mais encantado que o outro. Harry não entendia porque não sentiam sono, lembrava, que mesmo com toda curiosidade, ele estava mole depois do jantar e nem conseguia destingir por onde passou.
-Elétricos, não? – Rony murmurou.
-Estava pensando nisso agora.
-No meu tempo – Simas começou arrogantemente, brincando. – As crianças não eram assim.
-Pois é.
-Droga – Hermione falou. - Pirraça.
-Ele ainda não nos viu...
-Crianças – Harry chamou e eles pararam obedientes. – Estão vendo aquele... Aquilo? É um poltergeist. Tomem cuidado. Não confiem nele, não o irritem, não brinquem, não mexam com ele. Certo?
-Certo.
-Então, andando – eles não se moveram. – Algum problema? – ele ergueu a sobrancelha. Os mais novos se entreolharam e balançaram a cabeça negativa e rapidamente.
-Harry! Você quer traumatizar essas crianças? – Dino perguntou sorrindo.
-Por quê?
-Você está com aquele olhar de ‘sem retrucar, pois eu te pegar’ – Parvati falou meio séria.
-Eu nem sabia que tinha esse olhar.
-Porque você acha que nós calamos quando você mandou pela segunda vez?
-Respeito?
-Que tal ‘medo’?
Harry revirou os olhos.
-Não. Não. O caminho certo é o da direita – Hermione chamou.
-Vocês têm medo de mim? – Harry perguntou para os companheiros de casa.
-Bom...
-Já que você tocou no assunto...
-Só um pouquinho...
-Pouquinho mesmo...
-Às vezes você assusta – Rony disse.
-Qual é, Rony. Até você?
-E você Hermione? – Parvati perguntou.
-Eu o quê?
-Não. É nesse retrato – Harry falou.
-Da moça gorda? – alguém perguntou.
-Eu não sou gorda – ela falou. – apenas, ‘avantajada’.
-Tá. Se você diz... – murmurou um dos meninos.
-Cérebro – Hermione disse abrindo caminho.
-Quem escolheu essa senha? – alguém do grupo dos ‘veteranos’ perguntou.
-Meninos, escada de cá. Meninas, escada de lá. Seus malões já estão ai dentro. Tenham uma boa noite. Não esqueçam, amanhã já começarão as aulas. Estejam preparados. E até amanhã – Harry disse calmamente.
-Até – responderam e rapidamente subiram para os quartos. Uns ainda se jogaram nas poltronas, antes de sumir.
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-Vamos.
-Calma. Deixe-me lembrar que estou na escola...
-O café começa daqui a pouco – Hermione disse descendo as escadas.
-Bom dia – falaram juntos.
-Bom dia.
-Estou tentando convence-lo a se levantar.
-Antes de Começarmos a comer esse delicioso café. Tenho o prazer de apresentar-lhes – todos se voltaram para o Diretor. E então quem não havia reparado, pôde ver que todos os lugares estavam ocupados. Uns espicharam o pescoço, outros, mais atrevidos, levantaram-se. – A nova professora de Defesa Contra as Artes Das Trevas. Sophia Giwldder. Querida, venha mais a frente, seus alunos estão curiosos.
Então ela levantou-se e todos puderam vê-la. Inspirações foram ouvidas por todo o salão.
Era uma mulher de cabelos muito negros e cacheados, alta e olhos cor de mel. Aparentava ter menos idade do que realmente tinha, seu olhar era perspicaz.
E, ninguém podia negar, ela era linda... Ela deu um sorriso encantador e voltou ao seu lugar.
Murmúrios.
Dumbledore sorriu. –Tenham um bom dia.
-Não me lembrava que eram tantos alunos... – murmurou para Minerva. – Acho que quando estamos do lado de lá, pouco reparamos.
Minerva assentiu. – Não precisa ficar assim. Eles não mordem.
-Eu sei. Mas não tenho costume de lecionar, ainda mais para jovens.
-Do que está falando? – a senhora deu um sorriso pequeno, olhando o rosto da mulher – “Jovens”?
-Entendeu o que quis dizer professora.
-Minerva – Sophia a olhou de lado. – Há anos não é minha aluna. Não é mais necessário me chamar de professora. É até estranho – a morena concordou.
Os comentários não deixaram de circular.
-Será que ela é competente?
-O professor Dumbledore a contratou, não pode ser tão ruim não é?
-Meu bom Merlin... Será que ela é tão boa professora como visão?!
-Espero que ela ensine bem... Esse é ano de NOM’s. Preciso de um ‘excede as expectativas’ – uma quintanista da corvinal falou.
-Olha a cara do Snape – Rony riu. – Parece que chupou limão.
Harry o observou e não concordou com o amigo. Snape estava meio apático, não estava com uma cara feia, estava duro, sem expressão. Parecia controlar-se para não abrir a boca, seu queixo rígido.
-Ele nunca esteve tão estranho – Gina cochichou e Harry teve de concordar. Ele já vira Snape, e diversas vezes, com raiva, furioso, irônico, ácido, reprovador... mas apenas uma vez o vira empalidecer, no seu quinto ano. Olhou novamente para o homem, com a testa franzida. Seus olhares se cruzaram e então, de repente, Snape tinha os olhos vazios – perderam aquela escuridão anterior, ficaram límpidos. -, provavelmente, Harry pensou, estava usando oclumência.
Quando os horários foram distribuídos, muitos estavam querendo saber quando seria a primeira aula com a nova professora bela.
-Hmm. Terceiro e quarto tempo: DCAT – Simas comentou contente.
-Mas o quê? DCAT com a Sonserina?! – Rony engasgou. – Já não me basta olhar o rosto deles nas aulas do ”morcegão”?
Lilá o olhou. – Não seja tão dramático, Rony – ela pôs sua mão na dele. – São apenas sonserinos – ela lembrou.
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-Bom dia, turma – ela entrou logo que o sinal tocou, todos estavam em suas cadeiras, ansiosos. E quando a mulher entrou, todos pararam de conversar.
-Bom dia.
Ela tinha apenas a varinha na mão. – Como todos já sabem, ou tenho pra mim – ela sentou-se na mesa, de fronte para os alunos. Que se surpreenderam por sua atitude. - Me chamo Sophia Giwldder. Acompanharei o desempenho de vocês a partir de hoje – ela os olhou. – E, ajudarei, - ela cruzou os braços. - Quem estiver interessado, é claro, a ter uma boa performance nos NIEM’s. Alguma pergunta?
Hermione levantou a mão.
-Sim, Srta...?
-Granger. Gostaria de saber como a senhora organizará as aulas.
-As aulas serão divididas em um tempo para a parte teórica e outro para a prática, não respectivamente. Porque várias vezes, darei aulas de revisão, afinal, o quinto e sexto ano de vocês, pelo que soube, foram lastimáveis. E estou aqui para lhes ajudar. Respondida a pergunta? – Hermione afirmou. – Mas alguma? – nada. – Então vamos lá – ela pegou a varinha e fez surgir na lousa algumas frases. E voltando-se aos alunos falou. – Quero saber o nome de vocês e a dificuldade que têm na minha matéria.
-Parvati Patil. Tenho certa dificuldade em destruir um bicho papão – a professora a olhou com atenção.
-Lilá Brown; odeio duelar – Sophia sorriu.
-Hermione Granger.
-Ela não tem dificuldade em nada – uns cochichavam pros outros. A professora olhou a volta.
-Eu gostaria de ouvir a colega de vocês – Sophia disse um pouco mais alto. – Sim, Srta. Granger?
-Não tenho dificuldades tão grandes... Mas tenho problemas com dementadores, na hora de conjurar um patrono.
-Isso é normal. Trabalharemos com seu problema ao longo do ano.
-Harry Potter – Harry pensou um pouco para tentar lembrar de algo. – Não lembro agora de algo em DCAT que sinta dificuldade... – deu de ombros por fim.
-Ninguém sabia disso... Potter o ‘Ban Ban Ban’ – Draco falou sarcástico e os sonserinos riram.
Sophia ergueu a sobrancelha. – E você, qual é seu nome?
-Eu? – ele a olhou com superioridade.
-Acho que sim – ela falou ironicamente. – não é, querido?
-Como não pode me conhecer? – perguntou olhando a volta como se pra confirmar isso.
-Bom – ela tocou o próprio lábio. – Qual resposta você quer?! A da profissional que estou sendo ou a que quero dar?
Ele a olhou incrédulo. Os Grifinórios riram.
-Então?
-Sou Draco Malfoy – ela continuou inabalável.
-E sua dificuldade?
-Não tenho dificuldades – disse arrogantemente.
-É o que veremos – Sophia sorriu maldosa. – Continuando...
-Ronald Weasley. Não sou bom em relação a hinkypunk.
-Certo – e assim foi, Goyle, Crabbe, Parkinson, Thomas, Simas, Neville...
-Quando teremos a aula? Vamos ficar só nisso?
Harry revirou os olhos, por que Draco tinha de ser tão idiota? Goyle levantou a mão.
-Sim... Sr. Goyle?
-A senhora sabia que esse cargo, de professora de DCAT, é amaldiçoado? – Sophia piscou.
E então riu. – Você está falando sobre as idas, vindas e mudanças de professores nesses anos todos, suponho – o rapaz assentiu. Ela ponderou – Isso é para me por medo? – brincou. – Porque sejamos francos, é puramente infantil acreditar nisso.
-Não é não – exclamou Dino. – Nosso professor, no primeiro ano, foi possuído por você-sabe-quem; no segundo, era um idiota que apagou a própria memória – Harry deu uma olhada de canto de olho para Rony, este havia feito o mesmo. – no terceiro, ele só pôde passar um ano; no quarto era um enviado de você-sabe-quem, pra matar o Harry aqui – Sophia olhou para Harry. – No quinto não podemos dizer que tivemos aulas válidas, a não ser que contemos as clandestinas... – os Grifinórios olharam sorridentes para Harry. – No sexto ano mais um louco adorador das trevas...
Sophia piscou. – Bom, fiquem tranqüilos em relação a um ponto: não sou adoradora das trevas – eles riram nervosos. – E de qualquer modo, acho seus argumentos pouco convincentes. Conheço todas, ou melhor, uma boa parte das histórias de Hogwarts, além de ter sido uma aluna. Também fui informada sobre o que ocorreu nos últimos anos – ela pausou. – Olhem um exemplo. O professor de seu 3° ano.
-Remo Lupin.
-Isso. Era excelente. E saiu do colégio por preconceito. Isso não é uma maldição, a não ser a pequena mentalidade das pessoas.
-Gostei dela – Rony murmurou.
-Ele era um lobisomem!
-E daí? Ele mordeu algum aluno? Deixou de ser menos gente por ter tido problemas quando mais novo? Ele deixou as explicações do assunto a desejar? - ninguém respondeu. – No quinto ano. O ministério interferiu. Tudo bem que o ministro era horrível, mas é exagero chamar de uma maldição – os alunos riram. – e pelo que soube, muitos de vocês foram muito bem no NOM de DCAT. Estão de parabéns pelo grupo de estudo clandestino - eles assentiram. – Teríamos feito a mesma coisa... – ela suspirou e os adolescentes a olharam confusos. Antes que falassem, ela continuou.- Vamos então – ela bateu palmas pulando da mesa. – Pergaminho e tinta em mãos.
A aula foi divertida e diferente das outras matérias. Diferente no modo de explicação, pois era muito dinâmica.
*************
-Vamos Mione? – Rony disse terminando de guardar o material. A maioria dos alunos já havia saído.
-Só um minuto – ela respondeu ainda com o livro na mão. - Professora. Gostaria de tirar uma dúvida. Não entendi muito bem, a parte daquela azaração.
-Venha até aqui – Sophia chamou.
-Você acha que isso vai demorar?
-Acho que sim – Harry respondeu olhando as duas.
Rony suspirou. – Acho melhor me sentar.
-Não acredito... - Sophia levantou os olhos e encarou mais a frente. – Venho cumprimentar o novo prof° de DCAT, e olha quem encontro.
-Decepcionado?
Ele sorriu. – O que você acha?
-Que está quase se debulhando em lágrimas, de emoção.
-Você, sempre irônica.
-Foi a convivência – ela disse inocentemente.
-Se não lhe conhecesse, poderia até acreditar nesse “foi a convivência” – seguiu até a mesa onde esta estava, anteriormente com Hermione, que agora, recolhia seu material. – Não vai me dar um abraço?
-Estou em ambiente de trabalho.
-Srta Giwldder. Estou chocado em como 17 anos podem mudar uma pessoa.
-Você não sabe o quanto – ela o abraçou e este lhe deu um beijo no rosto.
Os meninos entreolharam-se sem entender. Eles se conheciam?
-Depois conversamos, Remo. Estava, antes de ser interrompida – ela falou sarcasticamente. -, explicando a Srta. Granger uma dúvida da aula.
Lupin pareceu que só agora percebera que não estavam sozinhos.
-Não tem problema professora. Consegui entender. Já estávamos mesmo de saída.
Rony franziu a testa; tinham o horário vago agora, pra onde iriam?
-Como vão?
-Muito bem – Harry falou colocando a mochila nas costas – E já de saída – deu um sorriso.
-Mas não vão me deixar apresentá-la?
Os jovens estavam, a essa altura, mais que confusos... – Bom, esta é minha amiga, Sophia. Desde os tempos de escola – os adolescentes a olharam como se agora pudessem enxergá-la completamente. Até o fim da aula professora não havia falado nada de si, a não ser seu nome e que estudara em Hogwarts, era um enigma. – Está mulher que estão vendo aqui já aprontou muito por Hogwarts.
-Remo! Não acreditem nele – ela balançou a cabeça com um sorriso de canto de boca.
-Na verdade foi Sophia quem descobriu meu ‘segredinho’ primeiro.
Harry depois do que o homem dissera, não parou de observá-la. Sophia retribuiu o olhar. – Os olhos tão ou mais brilhantes quanto os de Lily – disse voltando-se para Lupin, este concordou.
-Sim. E a habilidade de Thiago para o quadribol.
-Apanhador? – perguntou a Harry.
-Sim.
-Quando entrou no time?
-Desde o primeiro ano.
-Impressionante – falou. - Você é idêntico ao seu pai, a não ser pelos olhos, claro – ela complementou sorrindo.
-Todos dizem isso a ele – Rony disse.
-Imagino.
-A senhora... era, convivia muito tempo meus pais?
-Muito. De enjoar da cabeleira revoltada de Thiago e suas cansativas cantadas incompreendidas... E enfadar de ouvir sua mãe dizer ‘não’, perdi minha conta no fim do quinto ano... – comentou pensativa. Harry riu, seus amigos mais que confusos estavam. – Lily e eu éramos amigas.
-Diz a verdade. Elas eram melhores amigas. E amiga de nós, marotos – Remo disse. – Era uma confusão toda vez que nós íamos conversar com Sophia, já que ela e Lily andavam muito tempo juntas... E o Thiago não deixava nada passar em branco.
-Imagino. Mas como...?
-No dia do embarque, para Hogwarts, no primeiro ano. Conheci Lílian – ela falou antes mesmo que Harry terminasse de perguntar. - E quando fomos escolhidas para a mesma casa, grifinória. Tornamos-nos muito próximas. No terceiro ano, escolhi fazer runas, enquanto Lily escolheu aritmância. Conheci Remo. Nesse mesmo ano fiz o teste para entrar no time de quadribol e passei. Então, treinava com Thiago e Sirius, estudava Runas com Remo e andava com Lily. Depois conheci Pedro – ela desviou o olhar.
-Ainda não sei como Lily andava com você...
Sophia estreitou os olhos para um Lupin maroto. – Do mesmo modo que não sei como os marotos andavam com você – ela ergueu a sobrancelha altiva.
Harry os olhou sem entender.
-Bem, Harry. Vamos dizer que eu não era alguém ‘fácil’ de lidar – Sophia explicou. – sempre fui muito ‘extrovertida’ e ‘dinâmica’ – Lupin ‘tossiu’. – Tudo bem, certo – ela revirou os olhos. - Eu era uma inconseqüente...
-Sophia armava tanta confusão quanto nós, apenas não era pega. Uma mente marota brilhante.
-Não que eu me orgulhe disso – falou para os adolescentes chocados. – Só um pouquinho... Quero dizer. Só queria me divertir, além do que, nunca machuquei ninguém. E-
-Suas notas eram excepcionais – Remo falou monotonamente. – Lily e Sophia se ajudavam. Sophia não deixava a amiga muito tempo emersa nos estudos e Lily colocava um pouco de freio na morena aqui.
-Então a senhora conheceu muito bem minha mãe...
-É. Posso dizer que sim – ela deu um sorriso triste. – E seu pai, Sirius... – ela fechou os olhos – E Remo – este a olhou estranhamente.
-Tudo certo?
-Ficará – ela murmurou. Alguém bateu na porta. – Entre.
De todos as pessoas, Harry não achou que aquilo pudesse ser uma alucinação, até esperava este mais cedo. Não podia ficar mais estranho, podia?
-Mas a festa agora está completa! – Sophia comentou sarcasticamente. Mudando rapidamente seu estado, nervoso, para um zombeteiro. – Há quanto tempo, Severo – ela fez uma reverência.
-Nada que possa apagar sua presença das paredes desse estabelecimento – ele afirmou no mesmo tom.
-Nunca pensei que você fosse se tornar um professor...
-Isso expressa minha recíproca surpresa em relação a você – ela riu da língua afiada do homem.
-Deixe-me adivinhar. Veio me cumprimentar?
-Não poderia deixar esse momento histórico passar em branco – ele estreitou os olhos. – Estava pensando em trazer um fotógrafo, mas não sabia se você gostaria de ‘aparecer’... Afinal, você prefere, apenas, no Quadribol – ela deu um riso forçado, ele não deveria saber disso.
Aquilo se tornava uma guerra de ofensas maquiadas. Ao menos eles fariam com que se tornasse.
-Então venha até aqui – ela estendeu as mãos e ele hesitou, como ela sabia que faria. Os outros só observavam a cena muito curiosa.
Snape olhou diretamente em seus olhos para saber qual era seu objetivo. Ela sorriu docemente. Ele agora tinha certeza, ela estaria aprontando algo. Mas a tempo ele não era aquele garoto reprimido. – Mas será um prazer – o sorriso dela continuou, mas seu olhar, ele percebeu, falhou.
Suas mãos tocaram-se, e ambos perceberam o quanto estavam frias. Sophia chegou mais perto e lhe deu um beijo no rosto. – Obrigado. Por me desejar esse ‘boa sorte’ tão frio – ela cochichou para que só este ouvisse.
-Não precisa agradecer – ele murmurou em seu ouvido antes de encostar os lábios no rosto dela. Ela o fitou contrariada, quando afastaram-se e as mãos, gradativamente, soltaram-se.
Ela deu o sorriu mais belo que pôde, quando os outros puderam ver novamente seu rosto. – Você não muda nunca – disse tocando seu ombro. – De qualquer modo, obrigado novamente.
Ele deu um sorriso meia boca e cumprimentando Lupin e os garotos, se retirou. Lupin a olhou de lado e esta se sentou.
-Nós temos que ir – Harry disse. – Mas algum outro dia gostaria de falar com a senhora, se puder, claro.
-Será um prazer, Sr. Potter.
-Tchau professor, até mais tarde.
-Até.
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-Eu viajei num monte de coisas que ela disse... Sobre seus pais – Rony falou quando saíram.
-Depois eu conto – Harry respondeu. – Tenho que falar com a professora Minerva, enquanto ainda estamos nos intervalos das aulas – ele disse correndo. – Logo vejo vocês. Encontro vocês na biblioteca.
-To indo agora. Quer ir? – perguntou a Rony.
-Vou dar uma passada na cozinha, depois encontro você.
-Sei.
-Mione.
-Sim?
-Odeio quando você faz isso – Gina reclamou.
-Isso o quê?
-Está fazendo de novo – ela sentou-se à mesa.
-O que você quer Gina? – indagou levantando os olhos.
-Nada não. Só conversar.
-Sobre? – perguntou novamente.
-Não sei. Que tal se você me disser como foi a aula de DCAT?
Hermione fechou o livro que estava lendo. – Foi muito interessante. Ela explica bem, é extrovertida. E mandou o Malfoy se calar três ou quatro vezes.
-Se você gostou da aula, então está aprovada.
-Depois da aula Snape foi lá.
-As mesmas coisas de sempre?
-Foi estranho.
-Snape é estranho Mione.
-Pode ser.
-Não quer ir almoçar?
-Estou esperando o Harry. Rony disse que viria, mas até agora não apareceu. Você sabe como ele é.
-Deve ter esquecido. Mas se é assim, to indo pra lá, depois a gente se fala.
-Certo – disse vendo Gina partir. Ela respirou fundo, Snape agiu estranhamente e nada tiraria isso da sua cabeça. Na verdade, todo o fim da aula fora estranho. Primeiro com Lupin, depois com o professor de poções...
-Cadê o Rony?
-Oi pra você também – ela riu enquanto ele se sentava. – Ainda não deu o ar da graça por aqui.
-Desculpe – pediu. - Pensei que você fosse almoçar.
-Nós combinamos aqui, não?
-É.
-Como foi com Minerva?
-Ela pediu que organizássemos os turnos das rondas dos monitores.
-Ótimo – ela abriu sua bolsa e tirou de lá pergaminho, tinta e pena.
-Vai fazer isso agora?
-Vamos fazer agora – ela ergueu a sobrancelha. Harry suspirou e aproximou sua cadeira da dela.
-Tudo bem... – ele balançou a cabeça. – Só você mesmo, Mione.
-O que?
Ele a olhou de lado. – Nada.
Ela franziu o cenho, mas voltou-se para o pergaminho. Escrevendo ali os dias da semana.
-Meu pai. Ele era muito insistente, pelo que sei – ele falou de repente. Ela o olhou esperando, sabia que continuaria. – Não sei desde quando, mas ele chamava minha mãe pra sair e ela sempre dava a mesma resposta ‘não’.
-Você está brincando.
-Não. Sério – ele balançou a cabeça.
-E por que?
-Bom. Sirius e Remo me disseram que o meu pai, era muito inconseqüente... Um ‘criança’. E minha mãe não gostava disso. Do modo que ele era exibido.
-E como...?
-Sétimo ano. Eles disseram que meu pai passou a ter mais ‘juízo’, se posso dizer assim.
Hermione riu. – Que estranho.
-O que?
-Sua mãe odiava seu pai, que pelo jeito a amava demais... E eles tornaram-se um casal muito feliz, pelo que sei.
-Sabe o que eu acho?
-Hmm?
-Ela não o odiava, ela odiava o jeito dele. Ou...
-Ou?
-Ela queria achar algo para odiar – ele disse pensativo. – Talvez não quisesse gostar dele, talvez tivesse medo de que ele pudesse magoá-la.
-Como Harry?
-Eu não sei... Com sua ‘instabilidade’ talvez.
-Hmm. Pode ser.
-Hermione...
-O que?
-A Gina, ela... – ele sorriu sem jeito.
-O que?
-Terminou com o Dino né?
-Foi. Por que?
-Nada. Nada.
A jovem lhe olhou de lado e balançou a cabeça.
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(continua)
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Obrigada Lílian!
Nossa eu amo suas fic's! Mas estou com dificuldade em ler Harmônia... Não estou conseguindo abrir aqui de casa...
Muito obrigada Matheus! Fico feliz que tenha gostado^^.
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Oi...
É o seguinte, sei que estou totalmente ‘viajante’ na história em relação ao livro. Se você não gosta disso é melhor sair, porque só tende a piorar as (minhas u.u) viagens (rsrs).
Bom, comente!!
P.s.:Outro cap. ‘grandinho’... n.n’ eles vão diminuir (juro que vou tentar *~*).
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