Capítulo 09



DESTINOS ENTRELAÇADOS


Autora: Rosana
Revisora: Marjarie

Capítulo 09


Olhando para cada um dos jogadores no vestiário antes da primeira partida do ano contra Lufa-Lufa, Gina comandava as últimas estratégias de jogo.
- É isso aí pessoal, nosso time ainda não está afinado, mas podemos vencer. É só vocês acreditarem em si mesmos. – falou lançando um olhar para Rony.
- Tá olhando para mim porquê? – ele perguntou irritado.
Harry deu um sorriso, pois ano passado Rony pode ter começado mal no time, mas conseguira dar uma virada incrível, sendo o crédito todo dele por terem ganhado o campeonato.
Cassie, apesar de odiar, tinha que admitir a si mesma que estava nervosa. Uma coisa era voar sozinha com a goles, outra muito diferente, era voar com centenas de olhos postos em si. Mordia o canto do lábio inferior, e batia o pé sem parar, inquieta. Sentiu o olhar de Harry sobre si e olhou-o dando um sorrisinho meio fraco.
- Você vai se sair bem. – disse sentando-se ao lado dela.
- Eu sei. – Cassie falou tentando parecer confiante.
- Então pára de bater o pé. – Harry pisou no pé dela para se aquietar.
- Quem pisa no pé, quer beijo. – ela não resistiu em provocar, fazendo o garoto ficar vermelho de vergonha. – Eu estava brincando. – ela falou baixinho no ouvido dele. – Nem que você fosse o último trasgo na face da terra. Lembra? E eu sou muito egoísta. Opinião sua. – completou fingindo-se magoada.
Harry acabou dando risada da cara dela, pelo menos a brincadeira a deixara mais tranqüila.
- Vamos lá, pessoal. Está na hora. – Gina chamou o time.
Eles saíram do vestiário para o rumor de centenas de vozes, Harry sentiu a grande emoção de jogar novamente pelo time, como era bom voltar, subiu na vassoura dando um impulso e disparou para o ar, o resto do time logo abaixo, o seguiu.
- Este ano o time da Grifinória está completamente reformulado, temos como capitã e artilheira Gina Weasley, as outras duas artilheiras são Cassandra ex-Colomano, e Natália McDonald, batedores André Kirke e meu grande irmão Colin, goleiro outro Weasley, Rony, e como apanhador o melhor dos melhores, Harry Potter. – dizia Dênis Creevey, que ficara com o lugar de Lino Jordan que completara os estudos ano passado.
Cassie caiu na risada ao ouvir outro dos fãs de Harry o elogiarem, Harry que estava acima a ouviu rindo e olhou feio para ela, que riu mais ainda.
O time da Lufa-Lufa entrou nesse momento, e Dênis narrou seus jogadores, não parando para comentar de nenhum, o que deixou a torcida da Lufa-Lufa olhando-o feio. Madame Hooch apitou e o jogo começou.
- Nossa, como voa essa Firebolt, e agora o time da Grifinória está com tudo, pois temos dois jogadores com esse modelo, uma artilheira e nosso apanhador, apesar do time ser em sua maioria de novos jogadores eu não apostaria contra eles, pois Potter é o melhor dos melhores, de todos os tempos...
Minerva cutucou o braço de Dênis pedindo a ele para se ater à narração do jogo, era incrível como algo da personalidade dos antigos donos de postos passavam para os novos, ainda por cima um fã de Harry Potter
- E vem Cassandra voando veloz em direção às balizas de Lufa-Lufa... cuidado. Ufa, Kirke desviou o balaço bem na hora, ia acertar em cheio nossa artilheira que... Marcou... O primeiro gol é da Grifinória.
Cassie comemorou dando soquinhos no ar com as duas mãos.
- Agora a goles está nas mãos de McMillan, Gina bloqueia, atrasando-o enquanto Colin manda um balaço em Smith, que se aproximava por trás, impedindo-o. É isso aí irmão, manda ver, e a posse da goles é da Grifinória, Natália voa em direção ao gol e... marca. Vinte pontos para o time da Grifinória!
Harry vibrava, voando acima de onde o jogo de fato acontecia, vasculhava cada pedacinho de campo, mas ainda não avistara o brilho dourado do pomo de ouro.
- Eleanora Branstone marca para Lufa-Lufa. – disse Denis, totalmente desanimado agora.
Harry teve que dar uma olhadinha para baixo, Rony ficava possesso quando deixava passar gol, mas ele viu Cassandra dizer algo a ele que sorriu, parecendo aceitar o que ela falava.
- Gina voa em direção ao campo da Lufa-Lufa, mas vem dois artilheiros prontos para impedi-la de prosseguir... isso foi incrível, Cassandra voando por baixo, rente ao campo passou totalmente desapercebida pelos outros jogadores, Gina deixa a bola cair e Cassie sobe passando como um raio no meio dos artilheiros, um balaço segue na direção dela... Ahhhh... é isso aí, ela desvia ficando de ponta cabeça e marca... Gol da Grifinória! – Dênis cada vez mais se animava com as jogadas de seu time, demonstrando ser um autêntico narrador da Grifinória.
Esse passe Harry não perdera, que incrível, Cassandra voava muito bem, fizera uma manobra arriscada, não era fácil marcar gols estando de ponta cabeça.
- E agora uma grande defesa de Weasley. – gritou Dênis.
- É isso aí, Rony. Mantenha a calma que a gente consegue ganhar fácil. – Cassie falou passando ao lado do goleiro.
- Valeu.
Cassandra nunca se divertira tanto na vida, a partir do momento que subira na vassoura esquecera completamente que estava sendo vista por centenas de pares de olhos, concentrou-se somente no jogo e em marcar os gols, e estava sendo mais fácil do que imaginara. Nesse momento o assobio de um balaço cortou o ar seguindo em direção à Natália que estava com a goles, Cassie percebeu que os dois batedores não conseguiriam chegar a tempo, voou veloz na direção da menina, mas um vulto tão rápido quanto ela aproximava-se do outro lado.
- Se segura Nat. – gritou Harry antes de bater sua vassoura na da garota desviando-a da trajetória do balaço.
- Valeu Harry. – Natália falou agradecida, sorrido um pouco tímida para o garoto.
- Depois você me agradece. Vai para o gol, que nossos batedores estão longe, e os artilheiros estão vindo aí.
- Eu cuido deles. - Cassie gritou se postando na frente de duas artilheiras que vinham com tudo prontas para roubar a goles de Natália, ficou voando de lá para cá até dar tempo à outra de marcar. Ao ouvir os gritos da torcida, percebeu que sua estratégia dera certo
- E lá vai ele. Harry segue veloz em direção ao chão, o apanhador da Lufa-Lufa atrás dele, mas ninguém conseguirá alcançá-lo. – Dênis narrava.
Cassie virou-se para ver Harry voando, admirou a velocidade imprimida e a concentração dele no pomo que flutuava próximo à arquibancada rente ao chão, local difícil de pegar, no último instante o pomo saiu voando circundando o campo com Harry voando atrás, mas um balaço cortou a sua frente, fazendo-o frear subitamente para não ser atingido, um dos batedores da Lufa-Lufa quase o acertara.
Nesse momento Gina marcava mais um gol para Grifinória, e saiu vibrando com as outras artilheiras.
- Esse time está totalmente entrosado, é incrível o que a capitã fez em pouco tempo, muitos não concordaram com a sua nomeação, mas a professora Minerva McGonagall, sabe o que faz.
- Dênis. – a professora ralhou, mas sem tanta irritação na voz.
Cassandra voava na frente de Gina espalhando jogadores da Lufa-Lufa para todos os lados, abrindo espaço para a garota marcar outro gol, ultrapassou os aros subindo um pouco mais alto, quando sentiu o campo fugir de suas vistas.
Viu um quarto de criança, e uma cama com uma garotinha que gritava a plenos pulmões e se revirava em agonia.
Uma mulher tentava acalmá-la com palavras carinhosas, passando a mão no rosto da criança, quando a porta de súbito abriu-se e por ela passou um homem de expressão agressiva com vestes escuras e varinha em punho.
- Saia da frente. Vou dar um fim a esse tormento. – ele gritou para a mulher puxando-a pelo braço.
- Não. – ela gritou. - Não pai. Não a mate. É minha filha. É minha filha.
Um clarão se fez, a mulher gritou e Cassie viu tudo voltar a ter foco de repente, tão subitamente que balançou perigosamente, sentiu que ia cair da vassoura antes que pudesse tentar se segurar, soltou um grito que fez os torcedores gritarem juntos.
Harry que procurava o pomo num ponto acima do campo, sentiu algo errado no momento que olhou para Cassandra parada com a vassoura no ar, como se estivesse petrificada, antes que ela gritasse, ele já voava em sua direção, o coração deu uma falhada quando a viu escorregar, e voou como nunca na vida, o vento passando veloz por seu rosto. Tinha que alcançá-la.
- Cassandra está caindo! – Dênis gritou levantando-se assim como todos os que assistiam a cena.
Cassie fechou os olhos quando percebeu que ia bater com tudo no chão, mas estranhamente ela não bateu, algo a impedira de se estatelar como uma panqueca, alguém a pegara no ar.
- Pode abrir os olhos agora. – ouviu Harry dizer.
Ela fez o que ele disse e viu que estava sentada na vassoura a frente dele, segura pela cintura pelo braço do garoto.
- Você demorou. – ela falou sorrindo tremulamente.
Harry deu uma risada de puro alívio.
- O que houve? – perguntou preocupado.
- Nada. – Cassie respondeu desviando os olhos. – Estou bem, pode me devolver para a minha vassoura.
- Já, já. – ele disse, estava gostando de ter Cassie pertinho dele.
Fez um sinal à Madame Hooch de que estava tudo bem, e o jogo continuou.
- Harry, olha ali. – Cassie falou apontando com os olhos algo à esquerda, o pomo flutuava tranqüilamente.
- Você agüenta mais um vôo?
- Eu vou te atrasar.
- Que nada. – Harry pegou-a pela mão ajudando-a a ir para a parte de trás da vassoura, Cassie segurou-se na cintura dele, e os dois partiram em direção ao pomo, o apanhador da Lufa-Lufa estava muito longe quando percebeu a manobra de Harry.
Foi uma das capturas mais fáceis que o apanhador da Grifinória fizera, apesar de um pouco demorada e da sua acompanhante.
- Peguei! – gritou.
A torcida da Grifinória veio abaixo.
- Muito bem Harry. – ele ouviu a voz de Cassie e sentiu um leve aperto na cintura.
A vassoura deslizou para o chão e Cassie pulou antes que Harry pudesse ajudá-la. O time chegava nesse momento dando urros de alegria pela vitória, e Rony trazia a vassoura de Cassie que ficara planando no mesmo lugar de onde a garota caíra.
- Obrigada Rony. – Cassie falou se afastando um pouco da aglomeração.
- Cassandra. Você está bem? – a professora McGonagall perguntou à menina.
- Ah tudo bem, acho que escorreguei.
Harry a ouviu responder, mas sabia que ela estava mentindo, percebera a expressão de terror no rosto dela ao pegá-la. Algo acontecera lá em cima, e não fora um escorregão.
Cassie afastou-se da multidão que queria dar tapinhas nos jogadores, e seguiu em direção ao castelo.
- Se não sabe ficar em cima de uma vassoura, não deveria fazer parte de um time.
Draco falou para Cassandra ao vê-la passar.
- Vai trançar o cabelo Malfoy, se não tem nada melhor para fazer. – ela respondeu sem parar de andar.
O que fora aquilo? Alguma visão? Mas há anos que não as tinha. E se fosse uma visão, seria do futuro? Passado? Quem era a garotinha? A mulher que a protegera? E o homem? Não conseguira ver os rostos, apenas formas indistintas, vozes que não reconhecera. Estava tão concentrada na visão que esbarrou num corpo, quase caindo, levantou a cabeça dando de cara com Alvo Dumbledore. Os dois se fitaram por alguns segundos.
- Fiquei sabendo que você caiu da vassoura.
- Escorreguei.
- Mesmo? – ele perguntou sorrindo levantando a sobrancelha em descrença.
Cassie soltou um suspiro de exasperação. Conseguiria algum dia guardar algo desse homem? Duvidava.
- Tive uma visão.
- Pensei que você houvesse bloqueado as visões. – ele comentou preocupado.
- Eu também pensei. – Cassie falou continuando a andar sendo seguida pelo diretor.
- Que tipo de visão?
- Não sei, estava informe, nem sei se era passado ou futuro. Mas não era com o Harry, pode ficar descansado.
- Na realidade não é isso que me preocupa. Você quase ter caído da vassoura por causa dessa visão é mais alarmante.
- Acho que eu estava muito ansiosa pelo jogo, andei me esquecendo dos exercícios de Oclumência. Se o professor Read descobrir, vai me dar uma tremenda bronca... O que foi? – Cassie perguntou ao ver a expressão de Dumbledore mudar ao ouvir o nome do seu professor de Oclumência.
- Nada.
- Ah professor, não é só o senhor que é observador. Aconteceu alguma coisa?
Dumbledore sorriu tristemente, apesar do principal motivo de ter trazido Cassandra da Romênia, ser Harry, também se preocupara com a garota, ao saber que Osbert Read, desaparecera. Depois de Berta Jorkins ele ficara alerta ante qualquer sumiço, e o desaparecimento desse professor em particular era muito suspeito.
- Ele desapareceu Cassandra.
- Professor Osbert? – recebeu um aceno confirmando. – Quando?
- Antes de eu ir buscá-la na Romênia.
- E não me contou nada? Achou o quê? Que eu entraria em pânico? – perguntou levemente irritada, pois Dumbledore adorava guardar as coisas somente para si, começava a entender a irritação de Harry.
- Na verdade, achei que em vez de você me acompanhar fosse querer encontrar seu professor.
- Talvez. – deixou a dúvida. – O que o senhor acha disso? Voldemort o pegou? Por que motivo? Ele não poderia saber de mim.
- Ainda não tenho as respostas às suas perguntas. Mas gostaria que você me mantivesse informado sobre as suas visões.
- Eu não terei mais visões, essa foi um acaso.
- Entendo. E seus sonhos?
- Pesadelos do passado.
- Você quer tomar uma das poções de madame Pomfrey para não sonhar?
- Sabemos que essa não é uma atitude correta não é professor? Meu único receio é não ter tempo suficiente para salvá-lo. – falou baixinho, um pouco agoniada.
- Salvar quem?
Cassandra deu um pulo de susto ao ouvir a pergunta de Harry, mas Dumbledore virou-se tranqüilo para o garoto.
- Um ex-professor de Cassandra. – o diretor disse tranqüilo. – Ele gosta de esportes radicais e eu estava comentando com ela sobre sua última aventura.
Cassie olhou o diretor, espantada, pela mentira criada. Harry também o olhou, duvidando da história contada, mas virou-se para Cassie.
- Você está bem?
- Estou. Tchau professor. – Cassie falou voltando a caminhar em direção ao castelo antes que mais alguma coisa fosse dita.
Harry acenou para Dumbledore e seguiu a garota.
- Não quer falar sobre o que aconteceu?
- Eu já disse que escorreguei.
- Conta outra, quando a peguei, você estava tremendo e não era de susto por ter escorregado, fora seu olhar que parecia que tinha visto alguém morrer.
Cassie parou de repente de andar fitando Harry.
- Que foi?
- Acho que eu vi mesmo alguém morrendo.
- O quê? – ele assustou-se.
- Ah Harry é tudo muito doido, melhor você esquecer. – e correu em direção ao castelo.
- Cassandra! – Harry gritou mas ela não parou.
- O que houve? – Hermione perguntou aproximando-se do amigo.
- Eu não sei, mas ela está assustada com alguma coisa.
- Boa pegada Harry. – Rony disse batendo nas costas dele. – Por um momento a Cassie virou mesmo seu pomo de ouro.
- Ah Rony. – Hermione reclamou mas acabou dando risada.
Harry acompanhou os amigos, mas com o olhar ainda fixo por onde Cassie saíra correndo.

HPHPHP

Será que havia alguma criança em perigo? Mas não conhecia nenhuma criança, pelo menos não pequena como aquela garotinha, deveria ter no máximo uns sete anos. A mulher e o homem, apesar da visão não ter sido nítida, eram estranhamente familiares, mas não conseguia visualizá-los agora que a visão se desfizera.
Inspirou profundamente, tentando esvaziar a mente de qualquer imagem, precisava praticar Oclumência. Professor Osbert, o único amigo que tivera em Scarisoara, lhe daria uma tremenda bronca se soubesse que ela parara há semanas de praticar, mas aconteceram tantas coisas ultimamente, que ao menos se lembrara.
E o professor? Por que sumira? Dumbledore estava preocupado, mas Cassie continuava acreditando que o motivo do sumiço do professor não tinha nada haver consigo.
Cassandra suspirou ainda embaixo do chuveiro, já estava ficando enrugada do tempo que passara ali, quando ouviu alguém lhe chamar.
- Cassie!
- Tô aqui.
- Está tudo bem? – Cassandra reconheceu a voz de Hermione.
- Estou bem. – foi a resposta calma. - Já estou saindo.
Enxugou-se colocando uma calça jeans e camiseta, saiu do box dando de cara com Hermione sentada esperando-a.
- Você está bem? – tornou a perguntar.
- Já me perguntou isso.
- Quero ouvir sua resposta olhando para você.
Cassandra a encarou por alguns segundos. Mione era a esperteza em pessoa, não dava para esconder muita coisa dela. Na verdade, não sabia mesmo se queria esconder. Sentou-se e começou a calçar seus tênis. O tempo passou e Mione achou que a garota não fosse dizer mais nada.
- Tive uma visão. – Cassandra disse de repente baixinho.
- Uma visão? Como assim? – Hermione perguntou surpresa.
- Como, eu não sei. Só sei que o que vi não foi nada bonito.
- O que você viu?
- Uma mulher protegendo uma garotinha de um homem que ia matá-la, o feitiço acabou acertando a mulher.
Hermione olhou Cassandra espantada.
- Você os conhece?
- Acredito que sim, parece ser uma lembrança, mas nunca vivenciei nada desse tipo.
- Não pode ser você?
- Eu? – agora a espantada era Cassie. – Não. A menina deveria ter uns seis, sete anos. E a mulher era mãe dessa garota, minha mãe morreu quando eu era bebê. – Cassandra contou com um olhar meio perdido no passado.
- Você sempre teve visões? – Mione perguntou.
Cassie olhou para a nova amiga imaginando quanto poderia contar a ela.
- De vez em quando, mas eu comecei a barrá-las a partir do momento que começaram a me causar problemas.
- Como você as controla?
- Oclumência. Tive um professor em Scarisoara que me ensinou.
- E não anda praticando?
- Na verdade, não. – Cassie respondeu sorrindo. – Mas já voltei aos treinos.
- Você poderia contar ao Harry, ele anda precisando de incentivos para praticar Oclumência. – Hermione resmungou pensando no amigo.
- É mais difícil para ele Mione. Agüentar Snape não é fácil. – Cassie falou levantando-se.
Ia abrindo a porta quando percebeu não ser seguida, olhou para trás, Hermione ainda estava sentada olhando-a estranhamente.
- Como você sabe que Harry estava tendo aulas de Oclumência com Snape?
- Alguém deve ter comentado. – Cassandra falou balançando os ombros sem dar importância ao fato.
- Ninguém sabe.
- Não? – disse simplesmente. – Não faça disso um cavalo de batalha. Vamos indo? Estou morta de cansaço. – e saiu para o corredor.
Hermione a seguiu pensando que Cassandra era muito estranha, e havia segredos demais a rondando.
As duas chegaram ao retrato da Mulher Gorda, deram a senha e estavam entrando no Salão Comunal quando Cassie segurou o braço de Mione.
- Hermione, posso te pedir para não comentar com ninguém sobre o que contei?
- Sobre a visão que você teve?
- Sobre tudo. Não é muito legal quando os outros descobrem sobre as visões, há alguns que fogem de você, e outros que ficam te enchendo querendo saber o que irá acontecer.
- Fica tranqüila. Não contarei a ninguém.
- Nem ao Harry.
Hermione estranhou esse pedido, mas não era fofoqueira, se Cassandra pedia para não contar, ela não contaria.
- Nem ao Harry.
- Obrigada.
- Ei meninas. Guardei alguns sanduíches prá vocês. – Rony gritou do outro lado do salão acenando. Ainda havia alguns remanescentes da grande farra que fora a festa da vitória.
Cassandra acenou de volta agradecendo, mas subiu direto para o quarto das meninas.
- Está tudo bem? – Harry perguntou a Mione assim que ela se juntou a eles.
- Cassie está cansada, foi dormir. – Mione disse pegando um sanduíche e começando a comer.
Harry ficou em silêncio, adoraria saber o que acontecera no campo, mas respeitaria Cassandra, afinal também tinha seus segredos.

HPHPHP

Harry sorria para alguém que estava a sua frente, de repente a pessoa tomou forma, longos cabelos castanhos-avermelhados encaracolados, olhos escuros, cheios de mistério, um sorriso na expressão da menina mostrava que ela deveria ter aprontado alguma coisa, ela vivia aprontando. Cassie!
- Ela é muito bonita. – uma voz conhecida falou.
A imagem de Cassandra sumiu de repente, Harry abriu os olhos, meio embaciados pelo sono, procurou seus óculos na mesa ao lado da cama, colocou-os focalizando a direção de onde viera o som.
- Quem está aí? – perguntou baixinho sentando-se na cama, não sentia nenhuma ameaça de quem quer que fosse.
- Já esqueceu de mim Harry? – a voz tornou a dizer colocando-se à frente da janela por onde filtrava o luar.
- Sirius!? – Harry franziu o cenho, só podia estar sonhando. Levantou aproximando-se do vulto. Estendeu a mão tocando-o no braço.
- Ei Harry! É claro que sou eu. Imaginou que o abandonaria?
- Você... você... – Harry não conseguia formular uma frase decente. – Você está morto.
- Você viu meu corpo?
- Não.
- Então?
- Acho que estou sonhando. – o garoto falou balançando a cabeça de um lado para outro.
Sirius deu uma risada divertida e sentou-se no chão do quarto de Harry, que se acomodou em frente ao padrinho.
- Como eu estava dizendo, ela é muito bonita.
- Quem?
- Sua nova amiga.
- Cassandra? – Harry falou surpreso. Como Sirius sabia de Cassie? E será que ele sabia quem ela era?
- Cassandra. Bonito nome. – o homem disse com olhos sonhadores.
- Que foi?
- Engraçado, uma vez há muito tempo atrás eu pensei que se tivesse uma filha gostaria de colocar o nome dela de Cassiopéia.
Harry deu risada da imaginação do padrinho.
- Mas como não é lá uma beleza esse nome, mudei para Cassandra, os diminutivos seriam iguais.
- Cassie. – Harry respondeu.
- Isso mesmo. – Sirius concordou voltando os olhos para Harry. – Conte-me, como você está?
- Melhor. Depois que você m... sumiu, eu fiquei bravo comigo mesmo por ter sido tão idiota. – Harry falou abaixando a cabeça. – Pode me perdoar? – perguntou ainda sem encarar o padrinho.
- Harry, não há o que perdoar. Você fez por mim o que eu fiz por você. E faria tudo de novo.
- Mas você não estava em perigo de verdade. Esqueci a droga do espelho. Tentei falar com você, depois, mas nada, acabei quebrando-o. Sinto muito. – Harry falou tudo de uma vez.
Sirius sorriu levemente.
- Escute, não tenho muito tempo...
- Como assim não tem muito tempo? – Harry surpreendeu-se. – Você está aqui. Não está morto. Não precisa mais ir embora...
- Quieto. Não posso explicar agora, só vim lhe dizer para tomar cuidado. Planos estão sendo orquestrados. Pessoas começam de novo a desaparecer. Há uma nova ameaça se formando.
- Que ameaça? Tem algo a ver com Voldemort?
- Quem mais? Cuide-se Harry. Proteja-se. E não se coloque em perigo. – Sirius falou levantando-se.
- Não... Espera. Fique mais um pouco. Aonde você vai? Como posso encontrá-lo?
- Você não pode, mas fique tranqüilo. Eu o encontrarei.
- Sirius, preciso contar uma coisa a você.
- Outro dia. Adeus.
- Não. Espera. Sirius! – Harry gritou mas o padrinho como fumaça sumiu no ar. – Sirius!
- Harry! Harry! Acorda, você está sonhando. – Harry abriu os olhos dando de cara com Rony e suas sardas.
- Sirius! – levantou-se rápido olhando para a janela. – Cadê ele? – perguntou olhando dos lados. - Você o viu? Ele estava aqui.
- Não há ninguém aqui. Você estava sonhando.
- Não. Foi real. Falou comigo como se tivéssemos nos visto ontem. Sabia do que estava acontecendo, disse que a Cassie era bonita.
Rony deu risada ao ouvir as últimas palavras.
- Harry, provavelmente você acha a Cassie bonita, e como ela é filha de Sirius nada mais natural do que sonhar com ele.
- Desde quando você virou psicólogo? – Harry perguntou indignado.
- Pensei no que a Hermione diria nesse caso. – Rony disse fazendo ar de entendido.
- Ele estava aqui. – Harry falou sentando-se pesadamente na cama.
- Eu sei o quanto você gostaria que ele estivesse aqui. Mas ele não está.
Harry não disse nada fitando a noite através da janela. Fora tão real. Será que a culpa estava fazendo com que visse coisas?
- Por que você não tenta dormir de novo? – Rony perguntou ao amigo.
- Vai você.
Logo Harry estava ouvindo o ronco de Rony, os outros garotos não haviam acordado. Suspirando, levantou-se descendo para o salão comunal, não conseguiria dormir mesmo.
Para sua surpresa o salão não estava vazio, uma pessoa estava deitada no sofá em frente à lareira. Quando chegou mais perto viu Cassie toda encolhida de olhos fechados, respirando calmamente. Sentou-se em uma das poltronas em silêncio e ficou observando-a. Era realmente bonita. Não uma beleza que de cara você notava, mas havia certas particularidades, como a pele branquinha, o nariz arrebitado, a pintinha no lábio superior, algumas sardas em cima do nariz, apenas complementando o jeitinho de menina sapeca, os cabelos encaracolados e longos, de uma cor tão incomum de castanho avermelhado. E os olhos escuros, era o que ela herdara de Sirius. A maneira de fitar os outros às vezes, mostrava uma energia represada. Uma vontade de sair procurando aventuras. Igualzinha ao pai, pensou sorrindo.
E ainda havia a personalidade brincalhona e esquentada, pensou sorrindo consigo mesmo da análise que fazia de Cassie, imaginando um encontro dela com Sirius, seria interessante ver como o padrinho reagiria ao conhecer a filha. Ficaria orgulhoso, tinha certeza.
- Por que você está sorrindo?
Harry voltou rapidamente os olhos para Cassie, que desperta, o fitava.
- Estava aqui imaginando um encontro entre você e Sirius. – pego de surpresa com a pergunta, respondeu com a verdade.
- Isso não será mais possível não é mesmo? – Cassie falou séria sentando-se.
- Não. Acho que não. – Harry falou franzindo o cenho.
- O que está fazendo acordado?
- Perdi o sono. E você?
- É. – foi a lacônica resposta.
- Não quer me contar o que houve no jogo?
- Melhor esquecer. Eu vou fazer o mesmo. – ela disse levantando-se, andou pelo salão parando perto da janela.
Harry não soube bem o motivo, mas seguiu-a.
- Já está amanhecendo.
- Sim. – ele falou sem olhar para fora.
- E o frio está chegando. O lago congela? – ela perguntou de repente virando-se, somente nesse momento percebendo o quanto Harry estava próximo. Levantou os olhos para ele, ambos se encarando sem saberem o que dizer.
Cassandra, num movimento suave ergueu a mão para afastar uma mecha de cabelos de Harry da testa, mas ela voltou ao mesmo lugar.
- Seus cabelos são muito rebeldes. – disse sorrindo.
- Sempre foram.
Cassie ia abaixando a mão quando Harry a segurou trazendo-a para junto de si.
- O que você está fazendo? – Cassie perguntou surpresa.
- Na verdade, não sei muito bem. – ele disse ao mesmo tempo em que a enlaçava com o outro braço. – Só sei que foi muito bom voar com você hoje. Gostei de segurá-la em meus braços.
Por um momento Cassandra perdeu a fala, a respiração ficou suspensa.
Harry não sabia o que estava fazendo, mas ter Cassie tão pertinho assim, era muito gostoso... devagar se aproximou mais dela, os lábios próximos um do outro. Cassie fechou os olhos, esperando, desejando, querendo mais que tudo que aquele beijo acontecesse.
- Harry, não acredito que você levantou. Me deixou preocupado... – Rony desceu as escadas falando, parou na metade soltando um bocejo, foi o tempo que Cassandra e Harry precisaram para se afastar um do outro. - ...depois daquele pesadelo que você teve. Ah, oi Cassie. – falou quando viu a garota próxima à janela. – Você está bem Harry?
- Estou. – o garoto disse um tanto irritado por ter sido atrapalhado e outro tanto constrangido com o que quase acontecera.
- Você teve um pesadelo? – Cassandra perguntou da janela, não confiava muito em si perto de Harry.
- Nada demais. – Harry respondeu olhando feio para Rony que já ia abrir a boca.
A conversa foi interrompida com a entrada de outros alunos que começavam a levantar.
Cassandra passou rápido por Harry, dirigindo-se ao quarto para se trocar. Ele ficou olhando-a se afastar, morrendo de vontade de dizer, sabe-se lá o que. Qualquer besteira apenas para segurá-la mais um pouco.

HPHPHP

O café da manhã de domingo, foi feito em silêncio por Harry e Cassie que trocavam olhares a toda hora. De vez em quando a peralta menina dava uma risadinha, e Harry ficava vermelho.
Hermione achou estranho o comportamento dos amigos, ia comentar algo, mas nesse momento as corujas entraram em algazarra pelo salão principal, Hermione pegou seu Profeta Diário soltando uma exclamação assustada assim que o abriu na primeira página, outras exclamações pelo salão foram ouvidas. Os olhares próximos a Hermione convergiram para ela.
- Fala logo. Não mata a gente de curiosidade. – Rony pediu.
- Houve fuga em massa da prisão de Azkaban. – disse olhando horrorizada para Harry.
- Quem? – ele perguntou apenas.
- Todos os comensais presos no Ministério.
Harry deu um soco na mesa, assustando Cassandra que deu um pulo no acento. O olhar do garoto convergiu para a mesa principal, onde Dumbledore não aparecera. Óbvio, ele já deveria estar sabendo.
- Aí diz como eles conseguiram escapar? – Cassie perguntou não tirando os olhos de Harry.
Hermione ergueu a cabeça, olhando assustada para Cassie.
- Os dementadores abandonaram seus postos.
- Daí para alguém entrar foi fácil. – Rony completou.
- E sabemos quem foi não é mesmo? – Harry falou em tom irônico levantando-se.
Deu de cara com Malfoy que lhe sorria ironicamente.
- Viu só? Eles são mais espertos que vocês.
- Sai da frente. – Harry rosnou.
Hermione e Rony levantaram ficando ao lado de Harry.
- Você deve estar morrendo de medo não é mesmo? Afinal muitos daqueles comensais devem estar loucos para colocarem as mãos em você.
Harry ficou em silêncio, tentou desviar de Draco, mas os dois brutamontes Crabbe e Goyle impediram sua passagem.
- Não sei porque você se gaba tanto Malfoy, afinal seu papaizinho é um dos fujões. Você acha mesmo que só porque os dementadores debandaram não haverá bruxos atrás dele? – Cassie falou calmamente surgindo ao lado de Hermione.
- Não se meta. – Malfoy rosnou, não podia ver Cassandra na sua frente que seu sangue fervia de raiva, odiava quando ela falava de modo irônico sobre seu pai.
- Ah sim, e como eu poderia esquecer? Você morre de medo do Voldemort não é mesmo? – ela brincou com ele.
Foi a gota d’água para Malfoy, que partiu para cima de Cassandra, mas antes que pudesse tocá-la, Harry segurou seu braço.
- Encoste nela. Eu vou adorar enfiar um soco na sua cara.
A força que Harry pôs na mão foi tanta e a voz estava tão irada que assustou Draco, ele tentou puxar o braço, mas não conseguiu.
- Harry solta ele. – Mione pediu, pois já chamavam atenção dos alunos, para aparecer um professor não demoraria.
Harry soltou lentamente o braço de Malfoy que se afastou massageando-o.
- Vai ter troco Cassandra. Vai ter troco. – ele disse ao afastar-se.
- Huuuuu. Tô morrendo de medo. – ela falou erguendo as mãos.
- Você está muito violento. – Mione falou para Harry. – E você está muito provocadora. – falou virando-se para Cassie.
- Eu? – os dois responderam indignados. – Foi o Malfoy que começou.
Harry e Cassandra se olharam e acabaram rindo da indignação de Mione, Rony os acompanhou, e os quatro começaram a rir. Talvez esse fosse o melhor remédio, para a notícia que acabaram de ler no Profeta Diário. Se desesperar não seria a solução.

Continua....

N.A.:-
Oi gente!
Sem desculpas por não ter postado antes, não deu, sério... recebi a revisão já tem uma semana, mas simplesmente não consegui sentar aqui para arrumar. Eu prometi a uma amiga uma revisão pra antes do Natal, e ainda tenho que terminar de olhar as fics da minha revisora...ahahah...é uma troca, a Mar já deve estar ansiosa.
Antes de comentar o capítulo, vou deixar avisado que o próximo cap. o 10, vai demorar, simplesmente, porque o 11 ainda não está pronto, agora as coisas vão caminhar mais lentas ainda, pq capítulos digitados acabaram, só estão esquematizados, vou terminar a história Sem Barreiras, que falta apenas um capítulo, (o que é SB? É uma fic de animê de Card Captors Sakura) é nela que vou me concentrar a partir de agora, então paciência... leiam os livros de HP de novo... não é uma boa idéia?... ahahahaha...foi mal... mas nunca, nunca escrevam duas histórias ao mesmo tempo, 5 então, por favor, é a coisa mais maluca que eu já fiz na vida, ainda bem que não fiquei tão doida e postei todas as 5 histórias...ahahahahah....
Gostaram do jogo? Caraca não é fácil escrever jogos de quadribol, espero ter conseguido descrever legal as jogadas. Quanto aos jogadores, valeu Paulo por lembrar do Zacharias, tinha esquecido do chatinho, os outros apareceram em um livro ou outro. Aliás, em que posição o Zach joga? Eu procurei, mas não encontrei, havia referências a ele como jogador da Lufa-Lufa e só, se não for como artilheiro, me digam para arrumar isso, OK? E estou esperando pessoal, quem disse que o Sirius tem olhos azuis, gostaria que me informassem em que livro está essa passagem, OK?
Talvez a manobra do Harry para pegar o pomo com a Cassie na garupa tivesse sido interrompida por outro juiz, mas como eu mando aqui, a Madame Hooch continuou o jogo..eheheh
A visão da Cassie no jogo...não, não vou revelar ainda o que anda acontecendo, ou o que aconteceu, mas será a parte sinistra da trama....
Não me perguntem se o Sirius está vivo, eu simplesmente não poderia deixá-lo de fora, e na realidade eu não sei muito bem o que fazer, mas gostei desse... sonho? Talvez... realidade? hum, difícil... ehehehe...
E parte fofinha entre Cassie e Harry, pena que o Rony atrapalhou...ehehehe..mas foi quase... e aí Maria Eduarda? Espero que tenha gostado.
Comensais escapando de Azkabam, nem acredito que tinha esquecido deles...ahah...fala sério, era para os pestes terem escapado no começo da história, mas como sempre os subalternos vão ficando... eheheh...
Gente, comentário da minha mana Marjarie, eu já tinha que ter aberto espaço para ela há tempos, mas a ervilha não funciona de vez em quando... Ervilha é meu cérebro.

Comentário da revisora:-
Oioioi!!! Lindo cap hein?? Eu fico toda feliz só de lembrar do quase beijo *___* ai, Harry e Cassie são muito fofos! Sem contar que a cada cap eu fico com mais vontade de encontrar um Harry na minha vida... ele é perfeito (suspiro apaixonado)
E o jogo... demais hein? Bah! A Grifinória detonou uhuuuuuu!!! Dá-lhe Leões! Se eu pudesse até usava um chapéu que rugisse hehehe
Ah, mas vocês viram que as partes sinistras estão iniciando e, só dando uma de malvada... vocês nem imaginam o que está por vir huhuhuhu.
E antes que me atirem pedregulhos... mil desculpas por demorar com a revisão. Mas eu realmente não sou uma atrasada por mal... a faculdade anda mesmo acabando com meu tempo e minha sanidade, não estranhem se qualquer dia desses eu aparecer numa camisa de força (exagerada...)
Quero também mandar beijinhos para a Maria Eduarda. Fiquei muito feliz por você perguntar se está tudo bem... e está! E agora o semestre tá chegando no finalzinho, não se preocupe que não vou mais atrasar a revisão e vou também tentar ajudar a mana com umas ideiazinhas ^^ E as notas estão boas na facul, obrigada por perguntar ^^
Bem, vou ficando por aqui... acho que já me meti demais hehehe
beijos a todos!
Marjarie

Continuação dos coments da autora:-
Mana você nunca se mete... ou melhor, adoro quando você se mete..ahahah...
Valeu à...
Paulo, por me lembrar do Zacharias Smith. Obrigada.
Maria Eduarda, quanto a sua pergunta sobre a reação do Harry qdo descobrir os motivos da Cassie estar em Hog, sinto muito, não dizer..ehehehe....mas vc tem alguma teoria?... aliás, essa parte já está escrita, mais ou menos, mas está... ah a Cassei já gostar do Harry... com certeza, acho q deixei meio subentendido...ou não?? Agora, o seu atualiza, foi muito engraçado, ri horrores..ahahah.... tinha tantos..eheheheh
Mar, deixa disso mana, vc não é nem de longe a causa das minhas demoras...ahahah...além do que faculdade em primeiro lugar, não é? E vc é suspeita p falar do Harry..ahahaha....ou melhor p falar de qualquer um da gangue...ehehehe
Noeli, valeu por deixar mensagem...eheheh....mesmo que tenha dito pouco...ahahaha... e valeu ainda mais pelo menina...huhahahahahah....me senti com 15 anos de idade...ahahahaha

Pessoal, quero desejar a todos um Feliz Natal!
Segue a mensagem desse ano...espero que gostem...



É Natal....

...momento de não ficar na contramão!
Quer motivo maior? É Natal!

... nostalgia.
É saudade de não sei o quê. São lembranças...

... a estação adequada para ouvir
a música suave dos anjos,
entrando em nossos lares e
conquistando nossos corações.

... fazer renascer em cada rosto humano
o sorriso singelo de uma criança.

... tempo de pequenos gestos,
meditações, laços coloridos;
de sensibilidade e harmonia.

... o dia do grande nascimento.
Nascimento de Cristo no coração de todos.
Nascimento da nossa história,
da tradição de nossas casas.
Nascimento da fraternidade.

... adulto voltar a ser criança,
encher o coração de entusiasmo e esperança.

... feito de lembranças de todos os tons.
Das conquistas,
das vitórias,
das esperanças.
Também daquela dorzinha
que a vida nos dá
e que serve para refletirmos
e melhorarmos.

... reconciliação consigo mesmo,
com os familiares e amigos.
É restabelecer o clima de paz e alegria.

... tempo de a mão amiga se estender,
cumprimentar, afagar,
anunciando a Grande Festa.

... perceber que a luz do sol
ilumina e aquece a terra.
Aquece também nossos corações,
que irão espalhar afeto e alegria,
agasalhando o ser humano.
É a luz da vida.


Autor desconhecido, caso alguém saiba quem escreveu, comunique.


Desejo a todos um grande Natal, e aproveitem as Festas de Ano Novo.
Um super beijo em cada um de vocês que têm acompanhado Destinos Entrelaçados, vocês lerem as minhas histórias é meu presente de Natal.








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