O aviso de Arthur Weasley
A Toca era o que Harry podia chamar de sua verdadeira casa; sentia-se tão bem à vontade e era tão bem tratado por todos, que isso já bastava para dizer que passara muito bem as férias de verão. Aqueles dias que faltavam para sua ida a Hogwarts, passando do lado se seus amigos valiam pelos dois meses de tortura na casa dos Dursleys.
Harry entrou no quarto de Rony; vira a sua decoração toda laranja, cor do time de quadribol favorito dele: Chudley Cannons. Cartazes de inúmeros jogadores que mostravam seus lances faziam movimentos arriscados; ele gostava muito de observar isso.
Os gêmeos Fred e Jorge já haviam trazido toda a sua bagagem; Harry começou a arrumar todas as suas coisas, enquanto Rony comentava dos últimos jogos de quadribol que ocorreram no país.
Poucos minutos depois, Hermione aparece na porta. Olhou para os lados atentamente, verificando se não havia ninguém por perto e entrou no quarto, trancando a porta.
- Já arrumou as suas coisas? - Rony indagou.
A garota ignorou essa pergunta e se dirigiu à Harry:
- Contou ao Rony o que aconteceu na estrada?
Harry balançou a cabeça. Na verdade, ele estivera calado nos últimos instantes em que pisara na casa dos Weasley; não queria que ninguém ouvisse o que tinha acontecido a eles, principalmente a Sra. Weasley. No entanto, ele também estava esperando Hermione para que pudessem contar juntos para Rony.
- O que aconteceu na estrada? - o garoto de cabelos ruivos perguntou, encarando os dois amigos.
Os dois começaram a contar desde que saíram da loja de conveniência; Hermione não contara sobre o feitiço que lançou aos seus pais, mas Harry se adiantou.
- Você usou feitiço pra apagar memória em seus pais, Mione? - Rony também ficou horrorizado. - Você é louca? Já pensou se saísse errado e eles esquecessem até que você é filha deles?
- Como você é exagerado, Rony! - Hermione amarrou a cara. - Eu não iria executar nenhum feitiço que eu não soubesse direito.
- Vai saber... você se lembra daquela poção Polissuco que fizemos no segundo ano para entrar na Sonserina? Aquela vez você achou que ia se transformar naquela tal de Emilia sei lá do quê... Acabou criando pêlos de gato.
Suas bochechas coraram levemente, e ela ficou quieta. Não encontrou resposta para aquilo, portanto, continuou apenas a observar os dois. Harry tranqüilizou o amigo dizendo que tudo deu certo, e que eles ficaram bem.
- Harry, você tem noção do que ela fez? E se a gente já viu a Hermione fazendo alguma coisa que não deve e ela simplesmente usou o feitiço em nós? É bem capaz... Imagine quantas vezes ela deve ter jogado o feitiço de memória na gente...
Ela cruzou os braços, lançando olhares feios a Rony. Harry teve vontade de rir, mas se controlou. Não havia pensado na possibilidade de Hermione ter lançado um feitiço de memória em si próprio; seria engraçado se isso fosse verdade. O que ela esconderia deles?
A conversa não ficou muito nesse ponto; Rony também ficou bastante preocupado em relação ao ataque dos Comensais. Achou também estranho o fato de ninguém ter notado o que aconteceu; mesmo que eles estivessem em uma área isolada, alguém poderia ter visto esse ataque de longe. Disse que iria comentar isso com seu pai, mas Harry o impediu.
Harry sabia que ela tinha razão. Mas por outro lado, Rony também. E se os Comensais atacasse naquela noite? Ou menos, daqui à uma hora por exemplo? Mesmo que Dumbledore aparatasse, a sua carta não chegaria a tempo. Então, pensou em Sirius, se o padrinho ainda estivesse vivo seria muito mais fácil , pois saberia que Sirius estaria por perto e se Dumbledore ficasse sabendo iria ser por ele.
Quando deu a hora do almoço, os três seguiram para a cozinha; ali estavam Fred e Jorge, sentados, discutindo como se sairiam nas vendas neste último ano, além de trocar algumas idéias de desaparatação. Feito isso Rony lembrou Harry:
- Vamos fazer o teste ano que vem, Harry!
- Você já esta treinando para isso? - Harry perguntou, enquanto arranjava um lugar para sentar.
- Rony já conseguiu desaparatar do quarto dele até o quarto de Percy; mas foi por acaso. - Jorge disse. - A intenção dele era chegar a Hogsmeade. Quando Papai descobriu ele ficou louco , e proibiu Rony de tentar novamente até o dia do teste...
Gina estava entrando nesse momento e, meio sem graça, cumprimentou Harry. Atrás dela vinha Percy, com a cabeça erguida e com uma aparência cansada. Ao ver Percy Harry olhou de uma forma estranha para Rony, afinal ainda ano passado Percy tinha dito coisas desagradáveis sobre Harry e abandonado a família Weasley...
- Percy continua trabalhando no Ministério. - Fred falou, quando viu a cara de curiosidade de Harry. – Com esse negócio todo de que Voldemort tenha invadido o ministério ano passado, finalmente o bundão se concretizou de que nós estavamos certos, veio correndo para a casa pedir desculpas para o papai e para a mamãe.
- E eles aceitaram...disse Jorge com um ar de desapontamento.
Percy que não fazia idéia de que estavam falando dele apenas acenou meio corado para Harry e abaixou a cabeça de debruçando na mesa...enquanto Fred começou a falar:
O Ministério está trabalhando dobrado por causa da volta de Você-Sabe-Quem. Papai quase não pára em casa; ele chega cansado, e volta cansado para o escritório. Está o maior alvoroço pra tudo quanto é lado. Ninguém mais parece ficar em paz...".
Os murmúrios cessaram-se quando a Sra. Weasley entrava na cozinha. O silêncio foi tão profundo e tão de repente naquele momento, que fez a sra. Weasley desconfiar de todos:
- O que vocês estão aprontando?
- Nós? - Jorge fez cara de inocente. - Nada, mamãe... Por que acha que iríamos aprontar alguma coisa?
- É verdade! - Fred balançava a cabeça, afirmando. - Somos tão quietinhos...
A Sra. Weasley encarou os gêmeos com desdém, enquanto Harry, Rony e Gina abafavam as suas risadas. Hermione sorriu e Percy nem se mexeu do lugar.
Molly colocou toda a comida que estava saindo do forno em cima da mesa. Todos estavam famintos, e até mesmo Percy, que se levantou num sobressalto, deixando visíveis marcas de noites sem dormir em seu rosto.
- Oh, Percy, você não acha que devia descansar um pouco, querido? - a Sra. Weasley olhava com pena para o filho. - Você tem trabalhado demais, e estou achando um abuso do Ministério fazer isso com você!
- É preciso, mãe! - ele engolia toda a comida que conseguia de uma vez só. – Nós do 1º escalão do ministério não temos tempo para dormir. A qualquer hora, todo o Ministério pode ir por algo abaixo; a volta de Você-Sabe-Quem está deixando todo mundo em pânico, embora o ministro ainda não tenha feito algum tipo de pronunciamento especial sobre a volta de voldemort, para mim eu acho que ele não quer que ninguém saiba. Isso porque, ele nem chegou a atacar ninguém, pelo que a gente saiba....e...que barulho é esse???
Errol a bruxa errante da família Weasley acabara de pousar sobre a janela de vidro da cozinha... Jorge saiu correndo para busca-la e quando voltou veio com um exemplar do profeta dominical em suas mãos...o garoto caminhou até Percy o e lhe entregou o jornal:
- Aqui esta, pelo visto o pessoal do ministério te valoriza tanto quanto eu te valorizava na sua época de monitor...funcionário do 1º escalão...
Percy cuspiu toda a comida no chão e começou a ler a matéria:
Informação vazada do ministério
- Hoje no começo da manhã o bruxo Alex Dump um funcionário do gabinete do ministro da magia deixou escapar uma informação que irá revirar o mundo bruxo...
“Embora o ministério não tenha registrado nem um ataque de Você-sabe-quem a algum bruxo, o ministro anda muito preocupado pois estamos recebendo a noticia de muitas mortes em estradas...e sempre aparece aquela marca horrorosa no céu” Isso significa que os seguidores de você sabe quem mudou seu alvo e agora estão atacando trouxas indefesos desavisados na estrada, pela surpresa de muitos membros do ministério ao saberem dessa notícia, o nosso jornal suspeita que apenas membros do 1º escalão do ministério tenham consciência desse problema, nem os trouxas estão a salvo”
- Percy meu filho, você sabia disso?
- Não mãe...
Percy parecia que tinha um tomate enfiado na cabeça de tão corado que estava....
Neste instante, Harry parou de mastigar. Seu estômago, de repente começou a embrulhar, e seus pensamentos voltaram para o ataque dos Comensais na estrada. Pensou na família Weasley e o risco que ele estava colocando em todos enquanto estiver ali na Toca. Voldemort queria ele; aonde ele estivesse, iria ser perseguido pelo Lord das Trevas. Foi atacado enquanto fazia a viagem até ali; pôs em risco a vida de sua amiga Hermione e de seus pais. A qualquer momento, Voldemort podia aparecer lá e atacar a todos da casa, apenas para matá-lo. Ficou por uns instantes olhando apenas o prato de comida, com remorso e arrependimento de estar ali. Ele somente voltou à realidade quando sentiu Rony cutucar o seu braço.
- Harry! Harry! Você está bem?
A Sra Weasley estava olhando para ele com certa preocupação.
- Querido, você estava dormindo? - ela perguntou.
- Hã... eu... eu estou bem... - Harry mentiu.
- Estou falando com você e você nem me responde...
- Desculpe... - ele abaixou a cabeça, voltando a olhar para a comida. - Estava distraído...
Hermione e Rony olharam para o amigo com desconfiança. Harry porém não reparou; continuou olhando para a sua comida. Ninguém falava mais nada, e isso estava ficando um tanto... incômodo. Harry então se levantou, e disse:
- Muito obrigado pelo almoço, Sra. Weasley... Estou satisfeito. Vou me deitar. Estou meio... cansado.
- Mas Harry, você mal tocou na comida! - ela disse. - Mas se está cansado, eu compreendo... A viagem até aqui foi longa, não é mesmo?
- Sim... obrigado, Sra. Weasley... - e retirou-se, ignorando os olhares de confusão de todos. Percebeu que ninguém estava falando nada, pois a cozinha estava ternamente quieta. Ele prosseguiu, tentando não dar muita atenção. Subiu às escadas distraidamente, pensando no perigo que ele estava atraindo se continuasse por mais um minuto ali.
Quando entrou no quarto de Rony, ele arrumou todas as suas coisas novamente. Não podia ficar naquela casa por nem mais um minuto. Iria dar o fora dali.
Harry já estava com as suas malas prontas, e estava se preparando para sair do quarto; só não havia se decidido se iria divulgar a sua saída ou não. Em meio a essa dúvida, ele ouve os passos de Rony e Hermione subindo as escadas.
- Harry! - Hermione o chamava do lado de fora. Em um movimento rápido, Harry pega a sua capa da invisibilidade e a joga por cima de sua mala, empurrando-a para um canto isolado do quarto, ao mesmo tempo em que a sua amiga abre a porta. - Harry, o que aconteceu?
Rony entra logo atrás dela, ainda mastigando a comida do almoço.
- Você saiu da cozinha tão esquisito... - ela dizia, encarando-o. - Sua cicatriz não doeu novamente, doeu?
- Não. - Harry respondeu. - É sério! - completou ele, quando viu os olhares de desconfiança dos dois. - Não mesmo. Eu apenas... perdi a fome.
Rony e Hermione entreolharam-se sem entender nada.
- Alguma coisa aconteceu, Harry! - Mione insistia. - Bastava olhar para você.
- Não aconteceu nada! - o garoto aumentou seu tom de voz.
Rony recuou um passo. Hermione manteve-se firme, em pé, e decidida de que iria ajudar o amigo mesmo que ele se recusasse.
- Harry... - ela se aproximou dele, conduzindo-o a sentar na cama de Rony. Sentou-se do seu lado e aconselhou:
"Eu sei que alguma coisa de estranha aconteceu. Ou você sentiu a sua cicatriz doer, ou você pensou em algo extremamente grave, ou até mesmo, teve alguns momentos de lembranças de algum fato trágico que passou. Somos seus amigos, e estamos aqui para a ajudar."
- É verdade! - Rony concordava. - Se tem alguma a dizer, Harry, diga!
- Não é nada não... - Harry disse, com a cabeça baixa, evitando olhar diretamente para eles. - Eu preciso ficar sozinho. Vou dar uma volta pelo jardim.
A tarde não poderia ter sido pior para Harry; encostou-se no tronco de uma árvore do jardim da casa dos Weasley, enquanto via os gêmeos e Rony, montado em sua Firebolt, treinar inúmeros lances de quadribol. Hermione, por outro lado, estava conversando animadamente com Gina, enquanto também assistiam os meninos; porém elas estavam mais perto deles do que de Harry.
Harry viu os gnomos do jardim andarem para lá e para cá pelo gramado. Algumas vezes, ele agarrava um e o rodopiava com a mão, deixando-o tonto e atirando-o para longe. Estava fazendo isso inconscientemente, pois seus pensamentos estavam envolvendo a sua decisão de fugir dali. Distraído, ele nem percebeu que Gina lançava a ele olhares de preocupação todo o momento.
"Seria a minha chance...", ele pensou, observando que todos os seus amigos estavam ocupados. "Preciso dar o fora daqui agora."
Ele levantou e correu para dentro da casa. Gina o seguiu com os olhos, e estava disposta a andar atrás dele e ver o que estava aprontando.
- Mione, eu preciso ir ao banheiro... - Gina mentiu.
- Hã... sim, claro! Vou esperar aqui.
Gina correu atrás de Harry com cautela, para não despertar desconfiança dele.
No quarto, Harry tirou a capa da invisibilidade, revelando a sua mala até então, escondida. Lembrou-se de Edwiges, que devia estar na sua gaiola no andar de cima.
Harry decidiu que iria pegar um Nôitibus Andante e iria direto até o Caldeirão Furado, e se instalaria por lá até as aulas de Hogwarts começassem.
Ele pegou a sua mala e já estava saindo do quarto, quando trombou de frente com Gina, que estava parada do outro lado da porta, encarando-o de tal maneira que já sabia o que ele estava por fazer.
- Gina?!
- Harry, aonde pensa que vai?
- Eu... - Harry gaguejava. - Eu... vou... vou... eu vou embora, por quê?
- Embora? Embora pra onde?
Harry bufou. Ajeitando os óculos, ele respondeu:
- Gina , eu não posso mais continuar aqui. Voldemort está vindo atrás de mim. Aonde eu for, ele irá. Tente entender isso! Você e sua família correm pergio , Mione e seus pais foram atacados na estrada por minha causa...
Ela olhou para ele estranhamente. Harry pensou que ela estava tentando não sorrir; chegou até a pensar que a amiga estava emocionada essa declaração que fizera.
- Harry... - ela disse, com uma voz rouca. - Eu fico bastante feliz que você se preocupe com a gente e tudo mais... Mas queremos ficar do seu lado. Queremos ficar com você para te ajudar, para te proteger.
Harry sorriu e Gina retribuiu. Meio tímida, ela abraçou o amigo com força, pedindo para ele ficar. Harry largou a mala que estava segurando e a abraçou também, ficando juntos assim, por um breve momento. A garota estava se sentindo confortável em meio aos braços do amigo, enquanto ela apertava os olhos com força, deixando algumas lágrimas caírem. Harry estava meio sem jeito, mas sentiu uma enorme ternura pela sua amiga; tinha percebido o quanto ele era importante para ela e seu coração balançou. Sua vontade agora era de ficar ali, e não mais fugir.
O clima foi quebrado quando eles ouviram a voz da Sra. Weasley clamando por Harry:
Harry! Harry! Onde você está?
Os dois se largaram, e desceram rapidamente a escada. Lá embaixo, na sala, a Sra, Weasley estava de frente para a lareira. Notou a cabeça do Sr. Weasley, no meio das chamas. Não se surpreendeu; na verdade, Harry já viu esse tipo de comunicação entre os bruxos no ano passado, na própria casa dos Weasley, quando Arthur Weasley estava em contato com Amos Diggory.
- Olá, Harry! - o Sr. Weasley disse, ou melhor, a cabeça dele que flutuava no meio do fogo, quando o avistou.
- Tudo bem?
- Tudo bem, Sr. Weasley. - ele respondeu, acenando.
- Mandei Molly te chamar, porque eu quero dar uma palavrinha com você.
Hermione acenou para o pai de Rony. Ela estava logo do lado de Harry, e a Sra. Weasley observava os dois muito séria.
- Bem, hoje à noite, Dumbledore chegará aqui no Ministério. Ele disse que também traria uma pessoa de confiança, que não faço a mínima idéia de quem seja.
Dumbledore? Fora de Hogwarts? Na certa, ele já soube do ataque. Mas como? Tão rápido assim? Píchi também nem voltara; não tinha como Sirius, que certamente seria essa pessoa de confiança que o diretor traria, já soubesse da notícia ainda. E mesmo que soubesse, como conseguiu contar tão rápido a Dumbledore?
- O fato é... - prosseguiu o Sr. Weasley. - ...ele e Fudge querem falar com você. Eles tiveram uma reunião, e parece que chegaram a alguma conclusão. Claro, estarei também presente e estou disposto a ajudá-lo no que for.
- Mas... - Harry o interrompeu. - Sobre o que é?
- Esteja pronto às sete horas. - o pai de Rony ignorou a pergunta do garoto. - Voltarei para aí mais ou menos esse horário, e te levarei através do pó-de-flu. Até mais!
Depois disso, a chama se rompeu bruscamente. Ele olhou para Hermione, que estava séria, assim como a Sra. Weasley.
- A senhora sabe sobre o que é? - Harry perguntou.
- Não sei, querido. - a Sra. Weasley respondeu. - Faça como Arthur disse. Esteja pronto às sete horas que ele virá de buscar. - e caminhou de volta para a cozinha.
- Não acha que ela sabe o que é e não quer me contar? - Harry virou-se para Hermione, logo quando pôde ouvir o barulho das louças da cozinha, que estavam sendo lavadas pela Sra. Weasley.
- Não sei. - ela respondeu. - Mas que Dumbledore provavelmente já sabe do ataque dos... - Mione abaixou a voz nesse ponto, chegando quase a sussurrar no ouvido de Harry. - ...Comensais da Morte, ah, isso já sabe!
- Me diga como, Mione!
- Dumbledore sabe de tudo... de uma forma ou de outra, ele soube. Não sei te dizer se foi pelo Sirius ou não. Mas seja lá como for, ele irá te orientar. Não se atrase, Harry!
Harry, pensativo subiu as escadas em direção ao quarto de Rony, ao lado de Mione, que estava o acompanhando silenciosamente ao seu lado. Já havia até se esquecido da idéia de sair de lá; agora, ele contava os minutos e os segundos para as sete horas, que estavam durando uma eternidade.
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