Cap. 13: A Câmara dos Segredos



Cap. 13: A Câmara dos Segredos e A visita a St. Mungus





Todos ficaram calados. Nem Dumbledore comentou.



Harry estava ainda atordoado com tudo que ouviu: “Herdeira de Ravenclaw e não de Gryffindor; Snape foi o Comensal que salvou Larissa; Sangue de Larissa; Traidor da Ordem... Quem?”. Os pensamentos de Harry estavam confusos.



De repente, sentiu que algo diferente estava acontecendo. Sentiu que alguém estava tentando penetrar a sua mente: “Voldemort!”, pensou. Ele não podia deixar o Lorde obter aquelas informações valiosas. Lembrou das aulas de Oclumência com Snape e as aulas de concentração de Larissa.



Como estava na saleta atrás da mesa de Dumbledore, se dirigiu mais ao fundo dela. Começou a direcionar seus pensamentos em outro foco: Pensou em seu pai e sua mãe, mas não foi no dia da morte deles, mas na foto que Hagrid lhe deu. No dia do casamento deles, lembrou que Sirius estava lá: “Como será que foi? Será que vai como a cerimônia que terá aqui com Gui e Fleur?”.



Harry assentou na poltrona e sentiu algo no bolso. Colocou a mão e: “O pomo”. Aproveitou o silêncio dos membros da Ordem, pegou o objeto e começou a girá-lo entre os dedos da mesma forma de seu pai fazia.



Lembrou que Larissa colocou a união sanguínea dele e dela naquele objeto quadribolístico. “Isto me uni a Lara!”, pensou.



Cada vez que mexia, algo acontecia dentro de Harry, como se você uma briga interna entre algo bom e algo ruim. Mas cada vez pensava em coisa positivas que aconteceu: o lado bom prevalecia nesta luta: lembrou quando derrotou Voldemort quatro vezes. “Nossa mais que meus pais!!”. Lembrou que numa dessas quatro lutas salvou além dele mesmo, uma vida: Gina. Ela era inocente e confiou a um desconhecido os sentimentos que sentia por ele.



Quando Harry assustou estava de volta a Câmara Secreta. Viu Larissa suspensa no ar dentro de uma redoma de vidro. Pareceu de longe que estava sem vida. Olhou para os lados e não viu o Basilistico. Havia algo diferente ali, parecia a ele que a Câmara Secreta não foi destruída. Andou pelo grande corredor onde estava ladeado por cabeças de serpentes e no final dele, a grande estátua de Salazar Slytherin.



Harry chegou perto do local da redoma, mas estava fora de alcance dele. Não sabia como libertar Lara. De repente ouviu uma gargalhada conhecida:

-HAHAHAHAHA! HARRY POTTER! ELA É MINHA HARRY POTTER!

-NÃO! – bradou Harry procurando Voldemort por todos os lados.

-ACEITE! É O DESTINO DELA! SER MINHA E ESTAR NAS MINHAS ENTRANHAS! SEU SANGUE CORRERÁ EM MINHAS VEIAS! SEU SANGUE PURO CORRERÁ EM MINHAS VEIAS!

-POR QUE?

-SEREI ÚNICO HERDEIRO! NINGUÉM SOBREPUJARÁ A MINHA FORÇA! SEI QUE VOCÊ ESTÁ ME OUVINDO, HARRY POTTER! SEREI O ÚNICO, POTTER! O ÚNICO! ACEITE O FATO, LARISSA É MINHA!

-NUNCA! ISTO É UMA ILUSÃO! VOCE NÃO VAI ME ENGANAR DE NOVO DA MESMA FORMA QUE VOCE ME ATRAIU PARA O MINISTÉRIO! NÃO CAIREI EM SUA CONVERSA!

-MUITO BEM! VEJO QUE ESTÁ APRENDENDO A DISCENIR, HARRY POTTER! COMO SUA MÃE, FAZIA MUITO BEM! DISCERNIMENTO! PONDERAÇÃO! O OPOSTO DE SEU PAI, IMPULSIVO E IMTEPESTIVO!



Neste mesmo instante, a imagem de Larissa desapareceu e Harry bradou:



-É TOLICE! TOLICE ACHAR QUE LARISSA SERÁ SUA! ELA ESTÁ SEGURA EM HOGWARTS!

-HAHAHAHAHHA! ACHA MESMO QUE LARISSA ESTEJA SEGURA? NESTE INSTANTE MEU ESPIÃO LEAL ESTARÁ A ESPREITA DELA!

-MENTIRA!

-A CADA SUSPIRO, A CADA PASSO QUE ELA DER... SERÁ REPORTADO A MIM!

-HUUUHHH! ACHA QUE NÃO SERIA INTERESSANTE E BEM PLANEJADO HARRY? EU TE DIGO: ELE É DE CONFIANÇA DE DUMBLEDORE!

-ELE NÃO VAI CONSEGUIR! – gritou Harry.

-DUMBLEDORE GOSTA E TEM ALTA CONFIANÇA NELE!



Tudo começou a girar lentamente.

-NINGUÉM SUSPEITARÁ DELE!

-EU DESCOBRIREI!!!



Foi aumentando a velocidade.

-É UM PLANO PERFEITO! – disse Voldemort fortemente.

-NÃO! NÃO PERMITIREI! – respondeu Harry.



E aumentando a velocidade do giro. Harry estava ficando enjoado. Queria acordar...

-ELE ATRAIRÁ LARISSA PARA MIM!

-NÃO! NÃO! NÃO PERMITIREI ELE TOCAR NELA!

-SIM! DE CONFIANÇA DE DUMBLEDORE, POTTER!

-NÃOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!! – Harry começou a cair. A cair e....



...Ele acordou e estava de volta a saleta. Dumbledore estava ao seu lado.



-Harry?! Receio que você já vem enfrentando Voldemort até em seus sonhos, não? – perguntou o diretor calmamente enquanto ajudava ao garoto a se ajeitar na poltrona.

-Senhor! Eu... Eu... posso explicar por que eu estou aqui! Eu...

-Não precisa, explicar! Já sabia da sua presença desde que você entrou pela aquela porta, Harry! – disse o diretor sorrindo.

-Cadê os outros da Ordem? – Harry assustado.

-Calma! Eles já foram!

-O senhor ouviu? Eu falei alguma coisa?

-Você apenas estava fazendo alguma cara feia e dizia: Não! Mentiroso! Ou algo familiar! – Dumbledore fazia uns trejeitos que parecia que estava tentando ser engraçado, mas naquela hora não era muito apropriado.

-È! Vejo que não agradei! Não dou para ser ator, não é verdade! – disse Dumbledore levantando e pegando um copo de água para Harry.

-Eles me viram aqui?

-Quem? Os colegas da Ordem da Fênix? Não... Quando você ficou mexendo e sua capa caiu, eles já tinham ido embora! – disse entregando um copo para Harry.

-Voldemort quer Larissa! – disse Harry rapidamente.

-Isso já sabe, Harry! – pontuou o diretor.

-Ele me mostrou a câmara secreta de novo!

-Humm! Interessante! – Dumbledore pensativo passou a mão no queixo.

-Ela estava dentro de uma redoma de vidro e estava inconsciente! Mas não era ela! Era uma ilusão! No mesmo estilo que ele fez comigo sobre Sirius! Mas eu não acreditei!

-Por que?

-Porque sei que ela está segura em Hogwarts!

-Você deu uma boa resposta! Discernimento! Ponderação! Saber a hora do fazer e o que fazer! Sua mãe sabia disso, mas precisou da ajuda das amigas para isto!

-É Larissa falou da poção de amor, do feitiço da minha mãe e as outras coisas que o senhor já deve saber!

-Sim! Eu sei! Ela te contou do Fidelius?

-Sim!

-Maravilhosa Lara! Propôs a mim o que estava a guardando por muito tempo nas Colinas de Raven e dali para Avalon! – Dumbledore parecia emocionado. – Pena que foi quebrado! – o diretor lamentando.



Alvo Dumbledore se virou e começou a falar:

-Sua mãe, Harry! Era muito boa em feitiços! A varinha dela era própria para isso! Mas o que sua mãe possuía mesmo em abundância que nenhum outro bruxo tem – e te digo - Larissa sabia e por isso pediu a ajuda de Lílian para completar com o feitiço para fortalecer a poção.



Dumbledore olhou para Harry e disse:

-Lembrando de discernimento! Acredito que é cedo demais!... Voldemort!... Digo!... Ele fazer isto com você!? Ainda não é a hora de Larissa!?

-Como assim? O senhor sabe a hora? O tempo dela?

-Eu suponho, Harry, que ele queria te testar! Ou te dar um aviso! – Dumbledore mudou de assunto. – O que mais ele te disse?

-Um traidor em Hogwarts!!! Ele seguirá Larissa onde ela for!!!

-Humm!

-Será que foi o mesmo que avisou da ida dela a Yorkshire? – Harry suspeitando.

-Talvez sim! Mas neste caso eu acho que não!

-Por que?

-O que mais ele disse? – Dumbledore mudando de assunto de novo.

-Que ele é de sua confiança! Ele enfatizou muito isto! – Harry olhando nos olhos de Dumbledore que desviou rapidamente. Levantou e foi até a entra da saleta. Ele perguntou ao Harry com uma voz calma:

-E você suspeita de alguém, Harry?

-Sim!

-Quem? Posso saber? – o diretor perguntou educadamente.

-Senhor, eu sei que ele fez grandes feitos a Ordem! Fiquei sabendo que ele salvou Larissa, mas...

-Mas?

-Snape..

-Professor Snape, Harry! Professor Snape é de inteira confiança! – Dumbledore calmamente.

-O senhor pediu para Tonks se afastar, caso o Prof. Snape estivesse perto dela!??

-Sim!

-Mas por que? Por que o senhor confia tanto nele? – Harry ansioso.

-Harry! Há coisa que você não precisa saber e ver, apenas acreditar na aquilo que você acha impossível aos seus olhos de acontecer! – pontuou o diretor.

-Snape foi um Comensal e ele...

-Por favor, Harry Potter! Seus argumentos serão inúteis para mim! Confio em Prof. Snape! Em verdade eu te falo: Para onde Larissa for, se ela estiver com Severo será o lugar mais seguro que ela estará! – disse Dumbledore com a expressão que ali terminava a conversa.



Harry não gostou da posição de Dumbledore de defender Snape. Neste mesmo instante teve uma vontade enorme de pegar o pomo e mandar no diretor e Harry fez isto, só que mandou para o outro lado. Mais precisamente em direção a porta de entrada.



E realmente, ele acertou o Hagrid que caiu bruscamente ao chão causando um estrondo na estrutura do escritório.



Os outros diretores ficaram atordoados com o susto e ainda mais ressentidos com a atitude daquele garoto. Comentários do tipo: “Humf!”... “Juventude!”... “No meu tempo não era assim!”... “Tinha que ser um Potter!”... Sempre Potter!”... Será que você poderia ser mais controlado?”... Pobre, Hagrid?”.



Harry ficou nervoso com os comentários, mas caiu em si ao ver o amigo estatelado ao chão:

- Hagrid! Desculpe! Eu... Eu... Você está bem?

- Ai! Ai! Puxa, Harry! O que eu em você? Esta doeu... Aiiii! Não toca aí, não!



O garoto pegou mo pomo e guardou dentro do bolso. Olhou para trás e viu Dumbledore sentando em sua cadeira, calmamente.



Hagrid levantou e esfregando a testa no local onde o pomo fez um galo:

- O senhor me chamou?

Sim! Gostaria que você fosse fazer uma viagem com seu irmão! E descobre mais sobre os gigantes! Eles estão muito silenciosos! Receio que Mcnair deve ter lhes dado instruções!... temo que os gigantes ataquem os trouxas!!!...

- Sim! Partirei ainda agora! Gropinho está mais controlado! Ele sabe agora o nome de todos, Harry! Larissa me ajudou!!! – disse Hagrid animado.

- Hagrid!

- Sim, Professor?

- Boa Sorte! Boa viagem! E claro, mantenha-me informado onde estiver!

- Ah! Perfeitamente, senhor! Obrigado!

- Tchau, Harry! Não se preocupe com Canino! Deixarei com Larissa lá no quarto dela!.... Ah! Aurus II está junto com Fawkes, senhor!

- Pode deixar que cuidarei deles! – Dumbledore.

- Aurus II é meu! Eu cuido, Hagrid! – Harry nervoso.

- Tudo bem! Para mim, tudo bem!



Rubeus já ia sair e:

- Ah! O cavalo de Lariss...

- Guilhermina irá cuidar, Rubeus! – Dumbledore. – Assim como dará as aulas restantes deste semestre.

- Ok! Então... Harry dê tchau para Rony... Hermione... Neville... Gina... Luna.. e os outros!! Senão vou ficar até amanhecer falando os nomes deles... – Hagrid sorrindo. Harry retribuiu o gesto ao amigo meio-gigante.

- Tchau, Hagrid! Boa Sorte! – Harry cumprimentando.



Potter voltou a olhar para Dumbledore que aparentava serenidade facial na face. Ele odiou isto. “ Como Dumbledore insisti em confiar naquele que apunhalará nas costas!”, pensou.





********



Tinha saído da sala do diretor, mas não queria voltar para cama. Começou a andar pelo corredor, subiu as escadas. Ouviu passos que viam na direção dele. Pegou o mapa e: “Larissa!”. Escondeu-se. Ela passou e olhava para todos os lados para ver se alguém a seguia. Continuou seguindo o corredor e subiu a escada. Harry a seguiu colocando a capa de invisibilidade.



Larissa estava com uma capa com capuz de tonalidade diferente. Era um tom esverdeado lembrando Sonserina. Ela seguia o corredor do quinto andar.

- Eu conheço isto aqui! – disse Harry sussurrando para si.



A professora subiu as escadas e entrou dentro do banheiro das meninas.

- A câmara secreta!!! – Harry segurou o susto que teve e continuou seguindo Lara.



Chegando lá dentro, ficou na espreita observando as ações da professora.

- Oi! Murta! – disse Lara.

- Oi! Lara! – respondeu a fantasma.

- O que de novo?

- Não muito! Gostaria de companhia sabe! Não gosto de ficar sozinha e muito menos acompanhada! – Harry não entendeu muito bem a colocação de Murta

- Faz sentido! Às vezes é bom ter alguém, mas mantendo uma certa distancia de nós! – concluiu Lara onde Murta assentiu.

- Bem! Foi bom revê-la, Murta!... Agora! Vamos lá! Concentre-se, Larissa! – McClaggan começou fechando os olhos. De repente seus olhos esverdearam e ela começou a dizer em língua de cobra e a câmara foi aberta novamente.



Harry pensou que a câmara foi destruída, como Dumbledore disse, mas pelo jeito não foi.



Larissa entrou. Harry já ia segui-la, só que os lavatórios se fecharam.

- Droga! – gritou.

- Ahhh! Olá, Harry!

- Olá, Murta!

- Quer seguir, Lara?

- Sim! E vou tentar!

- Eu acho melhor não!

- Por que?

- Não sei o porquê! Pressinto algo com ela a um bom tempo!

- Ela vem aqui a mais tempo?

- Sim! E também eu ouvi comentando de Lady Grey que ela também vai a uma outra câmara aqui em Hogwarts!

- Atrás do Gryffo?

- Puxa! Então, você já sabe!?

- Dobby me disse que Lara já sumiu atrás da estatua do Gryffo antes. Então só liguei um fato a outro! Mas... o basilisco foi morto, não?

- Foi! Uma pena, não? Senão, você estaria aqui comigo!! – Murta soltou um riso irônico.



De repente, a entrada começou a se abrir novamente. Harry se escondeu em um dos boxes e esperou ver se Larissa saía de lá. Sim! Ela fechou e saiu.

- Tchau, Murta! – disse Harry invisível seguindo Lara, mas ela sumiu. Ele a tinha perdido por questão de segundos. – Droga!



Estava começando a amanhecer. Ele foi para o dormitório, pegou o diário de Lara e começou a lê-lo novamente.



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Hogwarts, abril/1975. 5o. ano.



Prova prática dos NOM´s de Poções na 2ª. Feira.

Estive com Severo Snape e ele concordou em me dá aulas, apesar:

- Apesar de você não ter muita esperanças! Não acha, McClaggan? – Snape com um cinismo na voz.

- Olha, Snape! Eu não sou lá grandes coisas mesmo em poções! Só que eu preciso de boas notas nesta área para poder entrar no nível avançado e poder estudar Alquimia com Nicolas Flamel na França!



A jovem Lara olhou para o jovem Snape e:

- Você é o melhor aluno nesta área! Você identifica até o por que deu errado na mistura! Então... Não tenho outra opção que não seja esta! Você é o melhor nisto! Por favor, vai querer me ajudar ou não!... Olha até entendo que talvez você se caso volte atrás na decisão...

-Não foi isto que eu disse, McClaggan! – Snape friamente. – Claro que te ajudarei! Venha comigo! Precisamos de uma sala com todos os ingredientes para virarmos o final de semana para prova prática! – Snape foi levantando e esvoaçando o uniforme enquanto andava. Larissa o acompanhou dizendo:

- Mas só a sala do professor Ridlle é que há estes ingredientes, não é?



Severo não respondeu e seguiu o caminho. Quando chegou a um corredor, ele fez movimentos que Harry conhecia, então o jovem Snape disse:

- Precisamos de uma sala onde podemos treinar poções! Onde possua os recursos necessários para nossa aprendizagem nesta arte química da mágica!



A porta se abriu. Larissa ficou impressionada com que viu. (Sim! Era a sala Precisa ou Vai e Vem!, pensou Harry)

- Venha, McClaggan! – Snape prontamente.



Larissa entrou e vislumbrou o ambiente. Um caldeirão grande ao centro com uma coifa a cima para captar o vapor de mesmo. Outros pequenos caldeirões em apoiadores. Mesas com utensílios: conchas, colheres de diversos tamanhos, pegadores e entre outros. Objetos cortantes como: facas e facões; Cutelos. Estantes e mais estantes com vários ingredientes. Até alguns que ela mesma não conhecia ou nunca teve acesso.



- Como?... Você...

- Surpresa, McClaggan? Black e amiguinhos não conhecem esta sala! Só eu! Descobri por acaso. Queria estudar sossegado! Sem que Potter e cia. me atrapalhassem! – disse Snape enquanto pegava dois pequenos caldeirões e colocava-os a mesa. Larissa se adiantou em ajudar:

- O que eu pego?

- Pegue: pedaços de raiz de Ásfodelo e a infusão de losna!

- Poção do Morto-vivo?

- Vejo que pelo menos tem boa memória, McClaggan!? – Snape enquanto ascendia os caldeirões.

- Posso não ser boa na prática em poções, mas na parte teórica... eu vou bem, Snape! – disse sorrindo e Snape retribuiu o gesto, mas foi tão rápido que pegou os ingredientes e levou-os a mesa.

- Então, vamos lá!

- Facas? – Larissa.

- Não! – Snape sorriu para McClaggan que ficou sem entender.

- Ops! Foi mal!

- Tudo bem! – Snape contraiu os lábios. - Ralador! Com uma bacia de prata a baixo! Você sabe por de prata é melhor?

- Para que os ingredientes não aderem em outra coisa, não ser só entre eles!

- Correto! Qual tipo de colher?

- Posso chutar?

- Desde que acerte com coerência! – Snape sorriu olhando fixamente para o seu preparo.

- De pau! – Larissa apontou de um jeito muito engraçado que Severo riu e assentiu com a cabeça. Depois, seriamente se virou e:

- Por isso que você vai mal em poções! Você não leva a sério!

- Tudo bem! Vou ficar séria! – Larissa chateada.



Lara estava preparando o dela, mas não tinha certeza se estava ralando na posição certa.

- O que está pensando, McClaggan? – Snape de esguelha.

- Não sei se está do jeito certo?

- Eu te digo que está! – Snape firmemente.

- Então, se você diz.... é!

- Muito bem! Agora colocamos a raiz em pó toda no caldeirão que já está quente! – Snape.



Lara obedeceu.



- Agora! A infusão! Esta é a hora mais importante! Cuidado ao colocar! Tem que ser a quantidade certa! Senão, fica muito tóxico! Você sabe por que? – Snape olhando para Larrisa.

- Posso suspeitar! Losna vem do absinto! Absinto é uma planta com características tóxicas!

- Sim! E é que dá a condição de morto para o ser humano! O Ásfodelo contrapõe fazendo o equilíbrio que mantém a respiração baixa, rápida e contínua. Quase imperceptível aos olhos! Só quem é muito observador percebe a diferença entre um morto de um quase morto!

- Agora que são elas! – suspirou Lara. – Eu erro nesta parte de quantidade! – Larissa insegura olhando o caldeirão.

- Concentração! É a chave! Eu sugiro você usar seu olhar para quantidade! Não use medidores! Olhar concentrado na poção é que é a chave!

Larissa receosa pegou o vidro e ia começar a colocar o líquido no caldeirão, mas sua mão tremia.



Snape percebeu. Largou a sua poção de lado. Aproximou de Lara ficando atrás e chegando a cabeça ao lado da dela.



Segurou delicadamente a mão dela que segurava o vidro.



Harry levantou de onde estava e se aproximou do casal. Não estava gostando do que via.



- Mãos soltas, McClaggan! E concentre-se! Imagine você conseguindo fazer esta poção e desse bem nela! – Snape sussurrou ao pé do ouvido de Lara. Enquanto falava, ela sorria e olhava a poção se formar só dos dois ingredientes se encontrarem.



Snape continuava a dizer ao lado de Larissa:

- Ingredientes tão antagônicos, não? Mas que formam um equilíbrio!!... Agora com a outra mão, pegue a colher de pau (Snape acompanhou o movimento de Lara e segurou junto com ela a colher)....





Harry chegou mais perto.





-... E comece a misturar bem lentamente! Vai acrescentando aos poucos! Alterne misturando a colher! Observe, enquanto eles se unem para formar a poção!...





Harry estava ficando com raiva daquele jovem Snape que estava quase abraçando Larissa naquele momento.





-... Veja! Como vai se tornando um tom meio que translúcido! Este é o ponto! Quando começar a ficar desta forma, não precisa colocar mais a losna!



Larissa virou a cabeça de lado e sorriu para o jovem Snape que continuava ali guiando sua mão na mistura. Então disse sorrindo para ele:

- Uau! Nossa! É minha primeira vez, que minha poção de Morto-vivo sai perfeita! Geralmente ela sai da cor branqueada!

- È isto acontece quando se coloca demais losna! – após o comentário, Snape se virou e olhou para ela. Lara estava rindo enquanto via o borbulhar da mistura no caldeirão.

- Feliz? – Snape com um sorriso nos lábios.

- Muito! – Larissa sorrindo se virou para Snape e se olharam momentaneamente. Ele ficou assustado que soltou as mãos dela e saiu de perto.

- O que foi? – Larissa curiosa.

- Nada! Passei um pouco mal, mas vai passar! – Snape colocando a mão da barriga.

- Você está bem?

- Estou, McClaggan! Vejo que está na hora de irmos! Não acha?

- Eu vou te ajudar a arrum...

- Não! – disse Snape bruscamente. – Pode deixar que eu arrumo! É melhor que você vá!

- Então! Amanhã? Aqui? No mesmo local?

- Sim!! – Snape atordoado.

- Até amanhã, então! Tchau, Severo! – Larissa já na porta indo embora.

- Tchau! – Snape que depois sussurrou o que apenas Harry ouviu: - Larissa!





Harry fechou o diário com um ódio, lançou a distância que a acabou acordando Rony, Dino, Simas e Neville.

- Que isso Harry? O que houve? – Rony meio assustado.



O amigo não respondeu. Saiu bufando do quarto.



*******



O restante do dia foi tenebroso para Harry. Qualquer um que chegasse perto dele, levava um vácuo na resposta.



- Você está insuportável, Harry! – Lavender Brown torcendo o nariz.

- O que deu em você? – Parvati estranhando.



Harry preferiu não responder. E saiu de perto delas. Seguiu o corredor, desceu as escadas e foi para portão de entrada. Procurou Hermione e Rony, mas não os encontrou.



Foi lá para fora. A neve caía e passou o dia vendo as pessoas brincando na neve.



Olhou para o lado, viu Larissa, mas não viu Tonks. Correu para trás dos arbustos brancos de neve e ficou observando a professora. Ela ia soltar Íris para voar e passar o restante do inverno longe dali.



Parecia que Larissa estava se despedindo, quando, de repente, Harry ouviu alguém se aproximar do local onde ele estava. Procurou se esconder e quando viu, era Dumbledore e Snape.



- Bonita, não? – Dumbledore com uma caneca na mão. Ele bebia algo quente.

- Paisagem, senhora? – Snape parecendo a entender o diretor.

- Não! Não finja que não sei, Severo? – o diretor dando depois mais um gole da bebida.

- Não entendi, senhor! – Harry percebeu que Severo olhava Larissa que brincava com os outros alunos de Guerra de Bolas de Neve.

- Larissa! – respondeu Dumbledore.

- Muito me admira uma professora com esta postura diante dos alunos, senhor! Não são modos de se portar! Eles perderiam respeito com ela! – Snape friamente pontuou cada palavra que disse.

- Não deveria ver por este ângulo, Severo! Lara não está fazendo nada de mais! Ela está vivendo apenas! Ela faz aquilo que ela gosta de fazer! Se ela gosta dos alunos, nada impede dela brincar ou até trocar idéias com eles sem ser só para tirar dúvidas sobre matérias. Você devia fazer o mesmo! Vivenciar e trocar idéias com a juventude, Severo!



Severo olhou para o diretor meio sem o que dizer e não respondeu. Voltou o seu olhar para o grupo lá em baixo.



- Sei o que você está pensando, Severo! Tudo bem! Eu entendo o que está passando! Eu também já tive sua idade, Severo! – o diretor deu uns tapinhas no ombro do Snape.

- Receio que minhas defesas de Oclumência estão baixas! Preciso me concentrar e controlar mais, senhor! Para ser mais útil a Ordem! – Snape secamente e sem olhar para o diretor.

- Não! Não acredito que estão baixas! Acredito que você é quer controlar o que não consegue, Severo!

- Por que me toma, diretor? – Snape estranhando e olhando para o diretor.

- Severo! Severo! Eu apenas posso lhe dizer no seu caso: Viva! Viva intensamente! Não seja apenas espectador da vida! Participe e vivencie! “Os anos enrugam a pele, já a apatia e a falta de entusiasmo enrugam a vida!” (*).



Dumbledore já ia se dirigindo para dentro do castelo, disse:

- Minha sugestão, Severo! E talvez possa ser um alerta! Para você de alguém que tem uma certa experiência de vida!



Snape se virou ao diretor para prestar a atenção.



- Não a deixe escapar de novo entre seus dedos, Severo! – Dumbledore inclinou a cabeça e encarou Snape através dos seus óculos de meia-lua.



O Professor não respondeu e saiu esvoaçando a capa para dentro do castelo, deixando o diretor sozinho.



- Ah! Meus 36 anos!... Vá entender!? – Dumbledore suspirando, depois lamentando.





**********



Na sala comunal, Harry ficou sozinho até quando Mione chegou e sentou a seu lado.

- Posso me juntar com você? Rony brigou comigo! – Hermione chateada.

- Ótimo! Junta-se aos incompreendidos! – disse Harry olhando para lareira acessa.

- Harry! O que aconteceu, hein? Quem sabe posso ajudar!? – Mione olhando para o amigo.



Potter suspirou e contou para a amiga. Até o que viu no diário de Larissa.

- Você, para variar, não devolveu o diário!... Não me olhe assim! E não adianta me dar patada, Harry Potter! – Hermione chamou atenção dele. – Parece que você faz questão de ter o diário para conhecer mais a Larissa!

- E por que não? Eu a conheço mais e mais lendo! – Harry com raiva.



Mione balançou negativamente a cabeça e não falou sobre isto. Mas disse:



- Agora mudando de assunto! Snape era o comensal! Nossa! Estou surpresa! Por isso que Dumbledore confia nele! Ele salvou uma vida! Precisamos comunicar a AD!

- Não! Vamos manter a segurança! Eles não precisam ficar sabendo! Ainda mais Blaise e cia! Eles vão desistir quando souberem!

- Mais um motivo, Harry! Você não disse que vigiaríamos até algo de Snape! Agora temos!

- Disse, mas...

- Mas nada, Harry! Você é nosso líder, mas a AD decide por votos e eles têm que saber!

- Pensei que você estivesse do meu lado! – Harry magoado.

- Estou do lado do que é justo! E você está sendo injusto! E vendo seu próprio umbigo!... Professor Snape tem razão! Você precisa de mais maturidade se quiser ficar com Larissa! – Mione levantou do sofá.

- Humf! Olha você e Rony? Tem maturidade nenhuma também!

- Quando não é do seu jeito e da sua forma, Harry, você chega a ser pior que Rony! – Mione saiu e se dirigiu ao dormitório das meninas.



Logo depois, Rony apareceu. Sentou ao lado de Harry, mas não disse nada. E ficaram uns bom tempo assim. Até que alguns Grifinórios passaram e começaram a gozar Rony:

- E Weasley! Krum te passou a perna! – um deles comentaram e outros riram. Logo eles, saíram da sala comunal ficando novamente os amigos sozinhos.



Harry olhou para o amigo que estava desolado e perguntou:

- O que foi, Rony?

- Krum! Esteve aqui em Hogwarts! Por pouco tempo, mas teve!

- É eu sei! Eu o vi! – Harry desanimado, pois o fez lembrar da Ordem e de Snape.

- Ele se aproximou de Mione! – Ron parecendo que não queria tocar no assunto, mas continuou:

- E eu vi!... Eu o vi entregando uma flor para ela!... Fiquei fulo da vida! Aproximei e comecei a xingá-lo!... Mione coemçou a gritar comigo mais alto! Você precisava ver a cena! Chamou atenção de todos! Até Draco que bradou para Krum duelar comigo, mas eu não tinha medo! Eu o enfrentaria na marra! – disse Ron com raiva.

- Peguei minha varinha e Krum a dele! Mione ficou entre nós! Pediu para Krum ir embora!

- E ele? – Harry prestando atenção no amigo.

- Ele foi! E depois Mione começou a me humilhar na frente de todos! – Ron com uma lágrima começando a cair de um dos olhos.



Harry deu um lenço para o amigo



- Não! Não preciso disso! Não vou mais chorar por ela! Se é preferência dela... Ela que fique com Krum! – Ron recusou o lenço do amigo levantando do sofá.

- Rony? – Gina chegou.

- O que?

- Você disse para ela o que sente? – Gina se aproximando do irmão.

- Não!! – disse Rony voltando a sentar no sofá desanimado.

- Então, como ela vai saber o que você sente por ela! – Gina concluindo e sentando de frente ao irmão, na mesinha de centro. Harry concordou com a Weasley e:

- Você não entregou a carta, Ron?

- Não! Não tive coragem!

- Assim, fica difícil! – Neville também sentou ao lado.

- Ah! Você também não!? – Ron mais desapontado.

- Desculpe-me! – Neville sem graça.

- Rony! Neville não tem culpa da sua falta de coragem! – Gina pontuou em defesa do amigo Longbottom.

- Ah! Você é que tem me desculpar! – disse Ron e Longbottom a aceitou.



Harry olhou para o chão e disse:

- Temos que reunir a AD!

- Por que, Harry? – Neville.

- Eu vi Krum aqui! Ele veio para encontrar com os outros membros da Ordem aqui em Hogwarts!

- Teve uma reunião da OF? - Ron surpreso.

- Sim! Ouvi a conversa deles na sala do diretor!

- Então papai e mamãe estiveram aqui!! ... E o que foi? – Gina fixando o olhar de curiosidade em Harry.

- Acho melhor falar para todos! Do que ficar repetindo o tempo todo, não acha?

- Por que? Você já contou para alguém? – Ron.

- Sim! Hermione! Agorinha mesmo! – disse Harry deixando Ron mudo.

- Vai ser um pouco difícil esta semana, pois teremos provas! – disse Gina.

- Talvez antes de viajarmos para o Natal! Este ano, você vai lá em casa, não é, Harry? – disse Ron.

- È dia 21! - Gina

- Nãoooo! – Longbottom ansioso.

- Por que Neville? – Ron mais ansioso ainda.

- Eu quero participar! – respondeu aos amigos.

- Mas voce vai participar! – Gina.

- Não nesse dia! – Neville.

- Por que? Fala logo! – Rony.



Neville inclinou para frente e chamou os amigos para fazerem o mesmo. Então começou a sussurrar:

- Eu irei ao Hospital St. Mungus visitar meus pais!

- Mas por que precisa sussurrar para dizer isto? – Ron curioso.

- Por que Larissa prometeu ir comigo!



Os amigos ficaram embasbacados com a revelação de Longbottom.



********



Mas tinham que reunir. E Hermione fez questão de lembrar:

- Temos que reunir! Natal está aí!



Susana Bones chegou a mesa grifinória e perguntou: - Gente, temos que rever a segurança de Larissa neste Natal!!!!! A maioria vai para casa!!!



- Como podemos esquecer! E os feriados?? – Zacarias também a mesa.

- Temos que unir, hoje mesmo! – propôs Rogério.



E assim foi durante o almoço em plena segunda feira. Cada vez que ouvia um comentário de um integrante da AD, mas tinha vontade de sumir e nem de estar na posição de líder. Ele tinha que tomar uma decisão por mais difícil de fazê-la. Não queria que Larissa e Snape ficassem juntos: “Ela estaria em perigo devido a este traidor!”, pensou olhando para Mione.



Não tinha escolha. A AD estava eufórica, pois tinham um compromisso com o plano que precisava ser revisto e reanalisado. “Puxa! Esquecemos dos feriados e dos recessos!”: agora foi Luna que sentou ao lado dele com um sorriso típico dela.



- Gente, não quero ser chato! Pra mim está estranho! Krum veio para cá, por que? – Zacarias Smith curioso.

- Não vejo mais, Tonks com Larissa! – Blaise chegando a mesa grifinória.



Harry teve vontade de se enviar para debaixo da mesa, pois todos olhavam para ele buscando uma resposta para cada pergunta.



- Olha! Eu sei por que Krum está aqui! Agora Tonks, não sei!... No encontro de hoje a noite eu explico! – Potter levantou e saiu do grande salão.



Ele foi para o corredor que levava para o banheiro das meninas do primeiro andar. Aquele mesmo onde ele e Rony enfrentaram o Trasgo montanhês. Parou em frente ao Gryffo. Começou a reparar na estátua daquele animal mitológico: corpo de leão que possue asas de uma águia. Pensou no que Dobby já comentou com ele que Larissa já sumiu atrás deste lugar. Passou por trás e não viu nenhum sinal de entrada.

- Geralmente a algo como a bruxa no terceiro andar que leva para Dedosdemel em Hogsmead!, falou para si.



Era realmente estranho para ele: o que teria ali! Levaria para algum lugar?? Para onde??



Harry ouviu que alguém se aproximava. Escondeu atrás do Gryffo. Depois, olhou para quem se aproximava: “Larissa!”.



Ela chegou perto do Gryffo, olhou para os lados procurando ver se alguém a via. Harry continuou escondido. Ela passou pelo lado direito da estátua e ele deu passos para trás a fim de que ela não o visse.



Harry conseguia vê-la. Larissa estava de costa para ele. Harry percebeu que ela fez alguma coisa que logo depois ela fez um contorno de uma porta com uma tinta vermelha e sussurrou uma frase que Harry conseguiu ouvir:

- Eu, Larissa Helena McClaggan, descendente legal da geração primogênita de Rowena e Godric, solicito a minha entrada a este recinto sagrado para encontrar com a memória do Príncipe de Sangue Mestiço para receber orientações e saber as respostas do meu destino!



Harry estava impressionado com que viu. O contorno desenhado formou a porta de entrada. Ele olhou para os lados, ninguém estava ali. Todos tinham ido para salas de aulas. Quando ele voltou para olhar Larissa a porta estava se fechando. Não deu tempo de segui-la.



- Puts! De novo! – lamentando.



********



- O que você está dizendo? – Rony surpreso.

- Isto é muito estranho!?!? – Gina com expressão de dúvida olhando para Neville e depois se voltando para Harry. Hermione estava quieta e não falou nada. Apenas enrugou a testa ao ouvir a história.

- Isto é intrigante! Você quer dizer! – Luna chegou na mesma hora assustando a todos.

- Nossa! Da próxima vez, não assuste, sim!? – Neville.

- Tudo bem! Qual é o plano? – Luna empolgada.

- Que plano? Devemos esperar todos chegarem primeiro! – Mione prontamente para a Corvinal maluquinha.

- Não estou falando da AD! Estou falando desta tal porta que vocês falaram! – Luna séria, por mais incrível que pudesse parecer para Harry.

- Sobre isto! Deixaremos para depois! Certo, Harry?... Este assunto é da professora com relação ao destino dela! Agora, vamos esperar os outros chegarem!! – Mione tomou a palavra antes que Harry dissesse algo.



Todos foram chegando e se acomodaram nas poltronas que estavam formando um círculo na sala Precisa. Quando todos estavam presentes, Harry olhou para Mione que se levantou e pontuou os motivos da reunião que estavam escritos em um relatório.



- Concordo! A vigilância vai ficar prejudicada! Ainda mais que todos nós sabemos que Prof. Snape passa o Natal em Hoggie! – colocou o sonserino Rafael.

- E Larissa? Onde passará o Natal? – Susana Bonés.

- Não sabemos! Talvez aqui mesmo! – respondeu Harry.

- Temos que rever então nossa vigilância! Ainda mais que Tonks não foi mais vista com a professora! – pontuou Smith olhando para Harry.

- E Krum? Você disse que sabia por que ele está aqui!? – perguntou Justino para Harry. Neste instante todos fizeram o mesmo.

- Sim, eu sei! – disse Harry desanimado.



Potter levantou de onde estava e foi ao centro da roda da AD.

- Krum está se formando para tentar ser auror! – Harry observou que todos não estavam entendo, então, continuou:

- Ele e mais um grupo de bruxos estrangeiros estão vigiando o céu para impedir qualquer ação de Voldemort para com os trouxas...

- Peraí! Então, isso explica porque meu pai quer que eu vá para casa, logo depois que entrar em recesso natalício daqui! - Blaise estava pensando alto. Depois completou:

- Legal, Potter! Pode deixar! Vou descobrir mais coisas sobre esta segurança e deixarei a AD informada logo depois que chegarmos no meio de janeiro!

- Não! Calma! Como você descobriu isto, Harry? – Colin curioso.

- Eu ouvi a conversa dele com Dumbledore na sala do diretor! – respondeu.

- Você entrou na sala... e ouviu? – a sonserina Tracy estranhou.

- Você não foi pego, Potter?... Bem que o Prof. Snape comenta que você quebra regras facilmente nesta escola e não é punido! – comentou Grengrass.

- Até que se prove que fiz isto, ele não tem nada contra mim! – disse Harry.

- Então, vamos voltar para a escala! – disse Parvati olhando o papel junto com Marieta.



Harry já ia voltando para a poltrona, quando Hermione o fitou severamente. Ele engoliu seco, mas não teve coragem. “Não, Mione! Não faça iss...”, estava pensando quando ela levantou e tomou a palavra:

- Falando em provas, evidencias e professor Snape! No dia que Krum comentou tal fato! Snape estava presente e.... acredito que Harry tem algo a nos dizer!



Potter teve vontade de esganar a amiga Granger.



- O que tem o professor Snape, Potter? Encontrou provas sobre o que ele quer fazer com a professora? – Blaise com curiosidade.

- Sim! – o estomago de Harry parecia que iria desarranjar.

- E...? Fala, Harry! Estamos todos curiosos! – Cho olhando para o líder da AD.



Potter suspirou e:

- Todos sabem aqui da história do massacre em Yorkshire e que a professora conseguiu fugir! O fato é que coloquei a vocês que um auror salvou Larissa! Ou seja ele matou o comensal Wilkes para ela fugir!

- Até agora isto você já nos disse, Harry! O que o professor de poções tem haver? – Davies.

- Além do fato dele estar lá no dia! – completou Cho.

- Ah! Já sei... – Bletchley que completou: Snape viu quem matou Wilkes! Aí com medo de Dumbldore fugiu! – Rafael riu e todos acompanharam.

- Não, Rafael! – Mione nervosa chamou a atenção de todos.



A AD inteira assustada olhou para ela.

- Harry! Você vai falar! Ou eu vou dizer! – Hermione nervosa.



Era a decisão mais difícil para ele. Era a segurança da professora que estava em jogo.

- Diga a verdade, Harry! Seja qual for! Vai ser melhor! – Gina olhou para ele, mesmo sem saber o que ele iria dizer.



- Não foi um auror que matou Wilkes! – Harry quase gaguejando. Continuou:

- Foi um comensal! – Todos foi ficaram surpresos, menos Mione que já sabia e aguardava o desfecho de Harry.

- E Snape sabe quem foi o traidor Daquele Que Retornou?... E ainda mais este é um motivo para querer matar Larissa? Para cumprir as ordens que deixaram de ser cumprida a muito tempo! Certo? – Antonio Goldestein completando.

- Sim! – disse Harry e Hermione fechou a cara. Potter continuou:

- Sim... ele sabe quem matou Wilkes!... Mas quero deixar a minha opinião que ainda acho que ele quer matar Larissa de qualquer maneira... – Harry colocou para que não houvesse dúvida da sua posição.

- Você ouviu ele dizer quem o matou? Nós o conhecemos? – Gina curiosa.

- Sim! – Harry desanimado pois estava chegando a hora de dizer.

- Quem? – Blaise parecia suspeitar da resposta.

- O comensal que matou Wilkes foi... (Harry em tom voz mediana) ... Snape! – disse baixinho.

- Quem? – Luna que voltou a terra. – Eu não ouvi!!!

- SNAPE? – bradou Colin assustado.





Todos emudeceram. Não houve um sussurro ou um comentário. Todos estavam com cara de tacho, ou seja, embasbacados com a notícia. Até que:



- Isto! Estão satisfeitos? Snape foi o comensal que matou Wilkes e Larissa conseguiu fugir! – Harry estava nervoso.

- Professor Snape salvou a professora? – Blaise ruminava para si.

- Sim, Zabini! – respondeu Harry bruscamente.

- Deve ser por isso que Dumbledore confia em Snape! Ele salvou uma vida! – disse Gina sorrindo.

- Que legal! Nosso professor pode ser rude conosco, mas é bom em outros aspectos! – disse Tracy empolgada.

-Mas minha opinião não muda! Acredito que está fazendo isto para enganar Dumbledore! Ganhar esta confiança para depois atacar pelas costas! – disse Harry indignado com a postura da sonserina de elogiar Snape.

- Você pode dizer isto, Potter, mas para mim está claro como um raio de luz! Professor Severo Snape salvou professora Larissa McClaggan! Querendo ou não para mim não a provas mais significativas para largarmos este plano e cuidarmos de nossos treinamentos, pois não? – Blaise encarou Harry que estava a fim de duelar ali mesmo contra o sonserino.

- Não! Esperem! Ah, um traidor em Hoggie! – Hermione se colocou entre os dois.

- Como assim, Granger? – Zabini curioso e surpreso.

- Sim! Acredito que podemos rever nosso plano! E investigarmos sobre um possível traidor! – Mione raciocinando.

- Mais um assunto deste encontro do diretor, Potter? – Blaise apresentava um tom de voz frio igual ao do professor Snape nas aulas de poções. Harry assentiu com a cabeça e completou:

- Eu acredito que seja Snape! Por isso meu ponto de vista!

- Você pode dizer qualquer coisa, mas para mim não serve tal argumento sem provas de uma possível traição do meu diretor de Sonserina! – Tracy levantou da cadeira e se colocou ao lado de Zabini.

- Pode ser que haja um traidor! E a AD deve levar isto em consideração! Não podemos negar a isso! – Rony colocou sua posição prontamente deixando Hermione sorrindo para ele. Era primeira vez depois da briga que eles tiveram que trocaram palavras sem soltarem faíscas.



Então Granger:

- Isto, Ron! Antes de revermos tal plano! Vamos fazer uma votação! – Hermione pegou a varinha e foi ao quadro negro e: - Vamos lá! Quem é a favor de manter o plano?



Pelas contas de Hermione, ela anotou que 14 pessoas.

- Dino! – Gina desapontada com o namorado.

- Eu não confio em Snape, amorzinho! – disse sorrisinho para ela.



- Quem quer rever o plano? – Hermione.



Granger foi contando cada mão levantada:

- 13... 14.... 15! Hum! 15 pessoas! Venceu em rever o plano! – ela anotou no quadro negro.

- Gina? – Dino desapontado.

- Eu confio no professor Snape, amorzinho! – Gina com um sorrisinho irônico para ele.



Harry ficou mudo. Como já tinha percebido, ele perdeu, mas pelo menos reveriam o plano.



- Eu sugiro que nós podemos investigar os professores e funcionários que estiverem próximos da professora McClaggan! – Bones colocando a sugestão.

- Sim! Boa idéia, Susana! Até aqueles que aproximarem dela também! Quero que anotem! Tudo que ouvirem, se possível! E caso de algum perigo, chamem o máximo de colegas da AD para ajudarem! – completou Mione.

- E o Natal? – Tracy curiosa.

- Gostaria de colocar que dia 21 não estarei aqui! Então não me escalem para este dia, por favor! – Neville.

- Vamos colocar este plano para depois do Natal! No retorno as aulas! – sugeriu Karla Moon.

- Não! De jeito nenhum! Até lá Larissa pode sofrer algum ataque! – Harry nervoso.

- Harry! Vou convidá-la para ir lá em casa! – disse Neville que continuou: - Assim ela estará sob meu olhar e da minha avó também!

- Boa, Longbottom! E por favor, não deixe a professora volte com vestida igual a sua avó! – disse o goleiro sonserino Rafael Bletchley que fez todos rirem até Harry arriscou um sorriso, pois lembrou que Larissa ia com Neville ao St. Mungus.



“Poderia ir junto!?!”, pensou Potter que sorriu mais ainda.



- Então, todos concordam? ... legal! Unânime!... Vamos então!!! – Mione.



Quando iam saindo, Harry pegou o braço de Neville e pediu:

- Posso ir com você?

- Para St. Mungus?

- É!

- Não sei, Harry!?

- Por que?

- Ela vai lá para casa e depois quando minha avó estiver dormindo... Vamos á noite escondidos!

- Tudo bem! Eu vou com vocês para sua casa!

- E a casa de Rony?

- Eu digo que irei depois!!!

- Tudo bem, então!



********



- Não! Não! Não! – gritou Rony no meio do dormitório. E Harry deu graças a Deus que ninguém estava lá, principalmente Neville.

- Por que, Rony?

- Minha mãe vai ter um troço se você não for para lá! Ainda mais com Voldemort a espreita! – disse Ron que Hermione entrou no quarto e riu.

- Você disse o nome de Voldemort, Ron! – Mione rindo e Neville chegando logo atrás.

- Puxa! É mesmo! Nunca pensei que um dia eu... (Rony balançou a cabeça)... Tá! Mas isto não tira do assunto de você ir para casa de Neville!



Neville ficou vermelho igual um pimentão.



- Sobre o que vocês estão falando? – Mione curiosa.

- Do sr. Potter ir a casa de Neville ficar um tempo lá e depois, não sei como ele vai lá para casa... Qual seu interesse de ir para lá? É Larissa né? Fala, Harry?

- È! E daí? Se eu falar com sua mãe que é Larissa que vou ver ela ter um troço! Pois você sabe que Larissa está indo para lá escondida da Ordem!!! – Harry aumentando o tom de voz para Ron.

- Por que vocês estão brigando? – Gina entrou no meio.

- Não, Gina! Você não, por favor? – Harry desanimado.



Potter saiu do dormitório e seguiu para sala comunal. Seus amigos o seguirão.

- Gente, vocês vão para o jantar ou não? – Colin perguntando ao sair pelo quadro da mulher gorda.

- Olha! Vamos jantar! Depois conversaremos sobre isso, ok? – Harry falando mais pausada e firmemente.



Todos concordaram e foram para o salão principal.



O salão estava em festa, pois na manhã seguinte a maioria dos alunos sairiam para reencontrar as respectivas famílias.



Os professores estavam todos lá, inclusive Lara. Harry a olhou e lembrou da jovem Larissa do diário que lia. “Se eu a conhecesse mais nova, como seria?”, pensou e sorriu.



Pelo jeito Gina percebeu e brincou com Harry que voltou a si e retribuiu o sorriso a Weasley.

- Gina? Cadê Dino? – Harry curioso.

- Ah! Lá no fundo “trocando idéia” com Padma! – disse mordendo um pedaço de um bombom – Humm! Que delícia!

- Por que vocês estão assim separados? – Harry.

- Nós terminamos! – disse Gina dando outra mordida no bombom e fazendo Ron quase engasgar com o suco de uva silvestre.

- Nossa, Gina! Você troca de namorado como troca de roupa? – disse Parvati levantando e indo a mesa de doces se servir.

- Não é assim, não! Já estava ficando meio chato sabe! Quero um tempo para ver se quero namorar mesmo! Quero pensar um pouco em mim! – disse Gina limpando os lábios com um guardanapo de pano.

- Isto aí! Agora é uma Weasley que conheço! E repito o que disse no final do ano letivo passado: que você encontre alguém que a mereça! – Ron olhou para Harry que sorriu meio sem graça parecendo que entendeu a indireta do amigo. Já Gina parece que fez de desentendida e levantou para pegar mais alguns bombons.

- Bem, agora que a mesa esvaziou! Vamos para o nosso assunto! – Ron sussurrou. Mione e Neville também se aproximaram.

- Aqui não, Ron! – Harry advertindo o amigo.

- Aqui sim! Se você falar, tem falar hoje uma boa desculpa para ir a casa de Neville! – Ron replicando.

- Oras! Posso dizer chamei Harry para conhecer minha família, não? – Neville empolgado.

- Boa idéia! – disse Mione.

- Não! Acho péssima! – disse Ron bruscamente fazendo a cara de Mione mudar de expressão. – Você não vai sozinho, não! Eu vou com você para lá!

- Se você for, Rony! Eu também posso ir! – Mione prontamente para o espanto do Weasley.

- E pode contar comigo! – Gina sentando de volta ao lado de Harry.

- Não se esqueçam de mim! Adorarei visitar a casa de Longbotton! – Luna chegou sentando ao lado de Neville e assustando a todos novamente.

- De que planeta você acaba de chegar, Luna? – Ron com curiosidade irônica.

- Não tem a menor graça, Ronald Weasley! – Hermione fitando ruivo.

- Que tal irmos todos então para casa de Neville? – sugeriu Gina.

- Gente! Gente! Neville está preparando a ida minha e de Lara; e....

- Por mim, tudo bem? Minha avó vai adorar! Vou mandar um coruja hoje mesmo falando que vocês vão comigo! – disse Neville sorrindo interrompendo Potter.

- Então! Vamos mandar as nossas também! Com mesma desculpa que a Sra. Longbottom nos chamou para passar alguns dias antes do Natal lá na casa dela, ok? – Ron rindo de satisfação. Harry gostou e não gostou, pois queria passar mais tempo com Larissa, mas também pelo outro lado teria seus amigos perto dele.



**********



Todos voltaram para os dormitórios. Harry esperou até que todos fossem embora. Ele resolveu ficar para ver mais Larissa.

- Vamos, Harry! Amanhã! Teremos um dia muito cheio, não acha? – Lara sorrindo para o aluno.

- Você sabe?

- Claro! Neville me contou.

- Só que não vai ser só nós!!!

- Alguém vai mais?

- Sim! Além de mim e Neville: Rony, Mione, Gina e Luna!

- Nossa! Isto é que é amizade! – comentou Lara caminhando com Harry até o hall das escadas que movimentavam.



Os corredores e escadas estavam desertos. Eles se despediram.



Quando estava para subir as escadas, se virou e viu Lara seguir para a Torre Corvinal. Já ia dar um passo para segui-la, Snape apareceu segurando-o pelo ombro:

- Aonde pensa que vai, Potter?

- Eu me esqueci de uma coisa, senhor!

- Que tipo de coisa?! – Snape olhou para fora da porta que dava para o jardim central e viu Larissa seguir para porta de entrada da Torre. – Tipo uma Corvinal como McClaggan, Potter?... (Snape pegou Harry pelo colarinho)... Escute, Potter! Deixe-a em paz! Já tem o Lorde das Trevas atrás dela... e na minha opinião, ela não precisa de um idiota como você babando e lambendo o chão por onde ela passa....

- Me larga! Me larga! – disse Harry tentando desvencilhar de Snape.

- E acho que não preciso te lembra que você é uma criança aos olhos dela... Então... Cresça, Potter! McClaggan não foi feita para você! – Snape o soltou bruscamente que fez Harry cair sobre os degraus. O professor já ia embora, quando:

- Muito menos para você!? - Harry esfregando o pescoço.



Snape deu meia volta e apontou a varinha para Harry:

- INSOLENTE!APRENDEU ISSO COM QUEM, POTTER?... SEU PADRINHO BLACK?... SÓ PODE TER SIDO!!!...



Potter ficou parado ouvindo o professor. Já tinha visto o professor nervoso, mas não daquela forma com ele.



Snape começou a olhá-lo com ódio que... Então Harry lembrou que era o mesmo olhar de ódio que o professor lançou para seu padrinho. Aquele olhar que eles trocaram na Casa dos Gritos, no dia que descobriu a traição de Rabicho.



Snape aproximou o rosto com a varinha em punho e sibilou com extremo ódio:

- Seu querido, Padrinho não sabia quem era McClaggan! Também não fazia questão! Queria ela, só para ele, mas não dava a atenção que ela merecia, Potter! Seu padrinho é um hipócrita! Tanto que só queria para ela que ele... – Snape parou de falar quando Dumbledore apareceu e presenciou a cena.



- Diretor! Eu!? – Snape sem graça abaixando a varinha

- Receio que teremos que conversar no meu escritório, Severo! – Dumbledore calmamente.

- O senhor tem razão! – Snape se afastou de Potter.

- Harry! Pode-se retirar! Isto que acaba de acontecer não se repetirá! Não é, Severo?

- Sim, senhor!



Harry despediu, subiu as escadas e escondeu atrás do pilar de entrado do corredor para ouvi a conversa entre Snape e o diretor que se encaminhavam para o escritório:

- Controle-se, Severo! – advertiu o diretor.

- Sim, diretor!



Eles caminharam em silêncio pelo corredor em direção a sala de Dumbledore.



Harry voltou ao dormitório com tantas dúvidas sobre a reação do professor. Sabia que havia algo entre ele e Larissa. Sabia que ele tinha dado aulas de poções para ela na juventude, mas ainda algo estava estranho.



- Por que ele a odeia e a defende ao mesmo tempo? – perguntou-se entrando na sala comunal de Grifinória.

Subiu as escadas. Estava cansado de mais para pensar nisso. Chegou lá no dormitório, todos estavam dormindo.



Aproximou da sua cama e ficou tentado em abrir o malão que já estava pronto para viagem. Queria pegar o diário, saber mais de Larissa e até quem sabe mais sobre o “Ranhoso!”, pensou com asco. Mas hesitou: “Depois...”.



Deitou e adormeceu profundamente....





************



Harry estava dentro do carro dos Weasley. Junto com ele, além de Ron, estava Neville. Gina, Mione e Luna estavam no carro dos Granger.



Harry olhava através do vidro do carro, as ruas que passavam.



Sim! Estava reconhecendo o lugar. Era próximo ao Largo Grimmauld. Lembrou do diário de Larissa comentava sobre a casa de Alice Kell, nome de solteira da mãe de Neville.



- Não sei! Onde estou com a cabeça de deixar vocês irem para a casa de Neville? – comentou Molly balançando negativamente.



O Sr. Weasley e o Sr. Granger pararam os carros para todos descerem. A avó de Neville já estava a porta esperando-os: - Oi! Neville!



Quando se aproximaram, todos cumprimentaram-na e ela respondeu sorrindo:

- Não se preocupe, Sra. Weasley e Sra. Granger! Gostei de saber que eles viam fazer companhia a Neville!... (Sra. Longbottom começando a lamúria, para desespero de Neville)... Pobrezinho!!!.... Quase não tem amiguinhos para brincar nesta época... tão triste... sem os pais!.... Ah! O que me faz lembrar que segunda-feira, nós iremos visitá-los!



- Então, está combinado, garotos! Fred e Jorge virão aqui e os levarão lá para toca! – disse o patriarca Weasley.

- Então até lá, juízo! E comportem-se! – advertiu Molly aos seus filhotes.



Os Grangers fizeram o mesmo. Já Luna, - bem!- o pai dela já tinha feito o sermão lá na plataforma em King Cross.



Depois de se despedirem, Neville mostrou os quartos: Harry e Ron ficariam junto com ele. E as meninas no quarto de hospedes.



- Neville!

- Sim, Ron!

- Por que você mora na casa da sua mãe quando era solteira? Digo!! Não era para você está na casa de seus pais? ... Ai! Mione! – Ron levou uma pisada no pé dela.

- É que... – Neville não pode completar, pois a avó entrou no meio da conversa, enquanto colocava o lanche para eles.

- Porque a casa deles foi destruída pelos comensais naquele dia trágico da tortura dos pais de Neville! Eu estava aqui com Neville para protegê-lo a pedido de Alice! E desde, então, vivemos aqui!

- Sinto muito, Neville! Não sabia! – Ron meio sem graça. Neville aceitou as desculpas do amigo.

- Neville! Quando é que Lar.... Ai! Que isso? – Luna já ia entregando o ouro com a Sra Longbottom na sala que estranhou a garota corvinal. Se não fosse Gina acredito que tudo estaria perdido.

- O que, minha querida, você ia perguntar a Neville? – Sra. Longbottom curiosa.

- Sabe o que é vovó, é que eu chamei mais um amigo, mas ele não pode vir, pois já estava programado ele viajar com a família! Então, ele me agradeceu lá na estação de desembarque do trem e foi embora! E acredito que Luna esqueceu disso! Não é, Luna?

- Ah, é! Tinha me esquecido! – Luna esfregando a perna onde parece que Gina deve ter dado um beliscão ou algo parecido.



A avó de Neville sorriu e saiu em direção a cozinha.



- Ai! Gina? Não precisava de tanta força no beliscão! – Luna parece que volta da órbita com raiva.

- Precisava, sim, Luna! Ninguém sabe além de nós que Larissa vem aqui e depois iremos a St. Mungus escondidos! – Gina sussurrando.

- Certo! A que horas, ela combinou com você, Neville? – Harry sussurrando também e afoito.

- Entre onze e meia-noite! – disse.

- Mas como??? – Não deu tempo de Mione terminar de perguntar, pois a avó de Neville estava se aproximando.

- Juventude!!! E seus mistérios!?!?! – comentou enquanto começava a retirar os pratos.



Harry começou a ajudar e os outros fizeram o mesmo. Quando a Sra. Longbottom assustou todos já tinham lavados os pratos.



Despediram-se dela e foram para seus quartos.



A casa de Neville era de dois andares e bem aconchegante. Possuía fotografias de diversas coisas, lugares bonitos e pessoas. Harry passava pelos corredores apreciando e lembrando que a mãe de Neville gostou de fotografar.



O que mais chamou atenção de Harry foi quando o amigo com bochechas largas entrou num quarto fechado.

- Quero mostrar a vocês, uma coisa! – disse abrindo a porta.



Quando entraram, viram um quarto grande e com uma grande cama de casal.

- Aqueles foram meus avós, os Kells! E este quarto foi deles! Minha avó sempre vem aqui e deixa arrumado para que um dia meus pais voltem para morar conosco!!! – o amigo cabisbaixo.



Luna vislumbrava tudo enquanto caminhava pelo cômodo. Então, comentou:

- Em breve, eles voltam! – disse sorrindo e com uma convicção que só ela tinha que espantou a todos.

- Eu espero que sim! – Neville sorria para amiga “birutinha”.

- Bem, vamos! Daqui a pouco minha avó vai dormir! E Larissa vai chegar! – disse Neville mais animado.



Todos caminharam para o quarto, se aprontaram, deitaram e fingiram dormir.



Harry estava ansioso e se perguntava como ela chegaria. Sua curiosidade ia aumentando. Então, viu pela janela que Íris a falcão albina de Larissa se aproximava e pousava numa árvore em frente. Ele sorriu, a dona deveria estar próxima.



Os minutos passavam, o quarto estava silencioso, pois tinham combinado não falarem entre eles. Harry estava ficando mais ansioso: “Onde ela está?”, pensou.



De repente o rubi de Neville começou a brilhar. Raios de tom vermelho começaram a irradiar alternando os raios dourados lembrando a Harry as cores de Grifinória. Então, um rubro vulto estava aumentando e se tornando forma humana, mas não parecia uma forma feminina e sim um porte masculino. Potter sentiu que não era Larissa que estava ali.



Neville levantou e disse sussurrando: - Vamos!

- Mas e Mione e as meninas?! – disse Ron em voz baixa.

- Vai dar tempo de avisá-las?! – perguntou Harry ao Longbottom.

- Não! Temos que ir rápido! Vamos! – respondeu Neville quando deu a mão ao misterioso vulto, seguido por Harry que fez o mesmo.



Na vez de Rony, as garotas apareceram do nada e pularam empurrando sem querer Rony que caiu para trás. Mione, já de mão dada a Gina, agarrou-o pelo casaco, puxando-o, logo depois. Foi tudo tão rápido que quando elas tocaram o vulto, instantaneamente eles foram transportados para alguma área do hospital St. Mungus.



- Olá, garotos! – disse uma voz masculina conhecida aos ouvidos.



Eles ainda estavam atordoados e temporariamente cegos devido a forte iluminação que foram submetidos.



Quando Harry conseguiu enxergar melhor, esfregou os olhos e:

- Mundungo Fletcher! – disse Harry, Mione, Gina e Rony assombrado.

- Quem é ele, Harry? – Neville surpreso e Luna nem aí, pois estava ocupada demais olhando as prateleiras do local.

- Ah! Meu nome é...

- Dunga! Para os íntimos!!! Pertencente a Ordem da Fênix e que me ajudou a entrar aqui no hospital escondido!!! (Lara se aproximou rindo)... Vejo que vieram todos!?... Obrigada, Dunga! Eu lhe devo um favor! – Lara olhou para Mundungo que retribuiu fazendo reverência a jovem e dizendo em tom de brincadeira:

- Pode ter certeza que pedirei a Vossa Alteza!

- Pára com isso de alteza! Sabe que não gosto!... (Lara segurando a mão dele fazendo ele se recompor na postura em pé)...Retribuirei seu favor por ser sua amiga, não uma realeza! – Larissa sorriu e Mundungo beijou-lhe a mão e:



- Lembro que ouvi de alguém que comentava com um grupo sobre a sua pessoa! Agora não lembro quem!?... (Mundungo pensativo)... Isto foi há muito tempo atrás! Mas não esqueço a frase: “Larissa não é uma pessoa que faz feitiço, ela é o encantamento!”.



McClaggan ruborizou-se.



- Nossa! Que lindo! – suspirou Mione. Luna completou:

- Isto me pareceu que estas palavras vieram de uma pessoa muito apaixonada?! – pontuou fortemente Luna que voltou da Lua pousando na terra; e parecia desconfiada de algo.



Mundungo não respondeu apenas sorriu para jovem loirinha de olhos azuis passando-lhe a mão depois na cabeça dela.



- Vamos! Gostaria de pedir silêncio a todo instante até chegarmos a enfermaria onde estão os Longbottoms! Tudo bem? – advertiu Larissa e o grupo concordou.



Ela se virou para Dunga e assentiu com a cabeça. Ele saiu. Ela se aproximou a porta e disse em tom baixo:

- Dunga! Tem várias habilidades! Acredito que não a toa que ele está na ordem! Ele conhece todo tipo de armação e enganação de primeira linha! Não há uma só tranca que ele não abra – exceto claro com alto índice de magia – não há um só documento que ele não roube! Ludibriação é uma especialidade dele!

- Isto é ruim, não? – Mione estranhando a empolgação de Larissa.

- Eu não acho! Você já viu como são meus irmãos! – comentou Ron sorrindo para Mione que teve que concordar com ele.

- O que ele está fazendo, Larissa? – perguntou Neville curioso.

- Ele tem... Bem!! Digamos... um caso com uma curandeira daqui! E é isto que não concordo, mas não temos outra saída! – disse em tom mais sério.

- Ele está ludibriando ela? – Gina assustada.

- Acho que sim! – Larissa meio magoada.

- Não é perigoso brincar com os sentimentos de alguém? – Mione intrigada.



Larissa saiu de onde estava e se reuniu com o grupo: - Isto é verdade, Hermione! Nunca façam isso! É uma coisa má e irracional! O outro espera de nós que o façamos felizes! Então, sempre que fale o que seu coraç.....



- Caminho livre! - não deu tempo de Lara completar a Mundungo entrou na sala.

- Depois, eu falo com vocês sobre isto! Então, vamos! ...Eu vou à frente! E vocês caminhem em duplas, ok?



Saíram da sala e caminharam pelo corredor da enfermaria. Passaram pelo setor de curandeiro em que Mundungo deu cobertura enquanto cortejava a curandeira. Ela não viu aquele grupo passar.



Andaram mais um pouco e chegaram no quarto. Neville parou na porta.

- Estou nervoso! – disse com a mão tremendo.

- Coragem, Neville! – Hermione sorriu para o amigo. Ele olhou para os outros e percebeu que todos fizeram o mesmo, então, suspirou e abriu. Pediu licença e foi entrando.



- Mãe!?... Pai!?... – Neville já aproximando em uma das camas.



Ao ascender um lampião, Larissa iluminou a meia luz o local. Franco foi o primeiro a levantar. Estava meio que sonolento e começou a andar de um lado para outro. Parecia procurar algo. Alice permanecia deitada e calada.



- Os curandeiros falaram para sempre conversar com eles como se fosse normal, mas, ás vezes queria uma reposta da minha mãe ou do meu pai que sejam coerentes!!! – disse Neville quase que chorando.



- Então, fale com eles! – disse Lara pegando algo dentro da capa.



Neville olhou pai que estava fitando as sardas de Ron e começou a contá-las. Todos seguraram para não rirem. Agora, o filho dos Longbottoms voltou seu olhar para sua mãe.



- Mãe!... Mãe! – chegou mais perto da cama e olhou para ela. – Mãe! Sou eu, Neville! Vim ver você e papai! Sem a vovó, mas com meus amigos e... (ele olhou para Larissa)... e uma amiga! A senhora a conhece! Você estudou com ela há muito tempo atrás!



Alice levantou da cama e foi sentar na poltrona de visita. Neville acompanhou:

- Mãe! É Larissa, Mãe! Ela veio te ver...



Larissa se aproximou do garoto e pôs a mão em seu ombro fazendo o para de falar. Ela abaixou e ficou da altura da cabeça da mãe de Neville.



- Neville?

- Sim!

- Você trouxe?

- Sim! – Neville colocou a mão dentro do casaco e tirou uma câmara fotográfica.



Larissa pegou e colocou em cima do colo de Alice. McClaggan pegou as mãos de Alice e começou a passá-las sobre o objeto.



- Alice, você lembra? Quando Lílian lhe deu? Você se interessou? Nas primeiras fotos, você cortava nossas cabeças ou nossos pés ou às vezes nem aparecíamos, pois você colocava o dedo na frente. – Lara riu, mas Alice continuava indiferente.



Larissa continuou:

- Lembra desta foto que você tirou de nós!... (ela mostrou a foto)... No último ano em Hogwarts? Não sabíamos encontraríamos a frente! ... (Lara começou a ficar emocionada e que entre uma frase e outra havia soluços)... Nossos planos!... Nossos sonhos!... Nossos filhos... Por Deus! Como eu queria voltar no tempo! E consertar tudo isso!... (teve um pequeno silêncio)... Lupin me disse que você e Lílian choraram muito quando souberam que estava morta!... Mas eu não morri... Eu estou aqui!... (Larissa começou a chorar mais forte).. Para perdi perdão por fazê-las sofrerem!... (Lara chorava emitindo soluços copiosamente)... Por não poder estar lá para salvá-las! Eu tinha prometido isso a vocês!... (nesta ultima frase, quase sem voz e novamente uma breve pausa).



Larissa suspirou emocionada e disse:... Sei que Lílian não vai voltar!!!.... (Larissa, em prantos, com uma mão segurou a mão de Alice e com a outra segurou o queixo da amiga)... Mas você eu quero de volta!!! Seu filho quer você de volta!!!... E você pode voltar!!!.... Alice!! Ah! Alice!...



Larissa fechou os olhos e abraçou fortemente a amiga Longbottom:... Eu sinto a sua falta, Alice! Como eu sinto a falta de vocês!... Você, Lílian e Narcisa!...



McClaggan continuou abraçada a amiga.



Todos estavam visivelmente emocionados: Hermione abraçou Ron que retribuiu acariciando os cabelos dela. Luna se aproximou de Neville e lhe deu um leve empurrãozinho de ombro a ombro que ele retribuiu meio que sem graça. Gina recostou a cabeça no ombro de Harry que se virou, logo depois, e a abraçou.



Larissa, já mais calma, voltou a fitar Alice e: - O que Voldemort fez conosco?... Ele conseguiu nos dividir!



Harry Potter sentiu uma pontada aguda de dor da cicatriz: - AI! – Ele tombou para um lado meio que atordoado. Gina o segurou:

- Harry? O que foi?

- Eu acho que Voldemort está...



Mal acabou de terminar a frase, ouviu um barulho ensurdecedor. E então, Mundungo a pareceu gritando:

- A MARCA NEGRA!



Ron correu em direção ao basculante. Ele não disse nada, mas pela impressão dava para perceber que algo não ia bem



- Vamos!... Vamos retornar a sala de origem! Para que eu possa mandá-los de volta para casa de Neville!!! - disse Larissa que depois a abraçou deitando a cabeça de Alice sob seu colo: - Tchau, minha amiga! Cuide-se! E por favor, volte! Volte para nós, sim! (Lara beijou-lhe na cabeça).



Luna apagou a luz do lampião rapidamente, mas por um instante Harry não deixou de reparar que algo brilhante caía sobre a bochecha saliente de Alice Longbottom.



- Eu vou a frente! Para ver se o caminho está livre! – disse Dunga.

- Acho, melhor chamar a Ordem! – disse Hermione cautelosa.

- Não será preciso! Daqui a pouco isto aqui vai ter um monte de aurores! – disse Mundungo desaparecendo e aparecendo logo depois. – Vamos!... Olha parece que eles apagaram todas as luzes dos corredores! Acho que até melhor assim, mas atenção redobrada! – advertiu Fletcher.



Ele conduzia em fila indiana o grupo pelo corredor, seguido por Larissa, Neville, Luna, Gina, Harry, Hermione e Rony.



Estava quieto demais, além da escuridão. Harry estranhou, mas Mione se adiantou em comentar:

- Está muito silêncio! – Hermione desconfiada que deu a mão ao Rony rapidamente.



- Varinha em punho! – disse Harry prontamente e a cicatriz continuava a doer.



Continuaram a andar, mas muito além do que precisavam. Parecia que a sala nunca chegava ou nunca estava lá.



Então, Lara parou:

- Esperem!

- O que Larissa? – Fletcher se voltando para ela.



Depois disso, uma sensação de frio começou a alastrar pelos corredores que Harry sentiu algo que há muito tempo não sentia. Seu corpo começou a gelar de arrepio. Sim! O seu maior medo estava de volta.



- Dementadores! Estão lá fora! E não são poucos... – respondeu Lara.

- Quer dizer que... Que eles!!! – Mundungo estava mexendo os dedos para as direções como se fizesse associações que ligassem um fato ao outro.

- Sim! Voldemort não está mais sozinho, Dunga! Já era esperado! Os dementadores na protegem mais Askaban! Os comensais estão livres!... – disse Larissa.

- Vamos! Pois não temos nem a opção de sair pela porta da frente do Hospital com aquelas coisas lá fora! – disse Dunga.



Continuaram a andar. A cicatriz de Harry estava doendo muito, mas ele segurava para não gritar..



- Já andamos muito não acha? – comentou Luna.

-Dunga! Tem certeza que é aqui? – Larissa curiosa.

- Lara! Agora já não sei mais... – Mundungo desapontado.

- Ótimo! Estou num hospital... Minha cabeça estourando... Nenhum curandeiro a vista... Comensais por aí... – Harry foi interrompido com flash de luz amarela.



O local se iluminou e Harry conseguiu ver o grupo de Comensais que estavam mascarados formados a frente.



Harry viu que Fletcher caiu ao chão.

- Ele foi estuporado! – comentou Gina levantando a varinha.



- Olá, McClaggan!... Tsc! Tsc! Que coisa feia!... Desobedecendo a ordens de Dumbledore e ainda trazendo crianças para o perigo! – disse o seguidor de Voldemort.



Harry reconheceu aquela voz que toda as vez que encontrou teve o desprazer de ouvi-la, principalmente se estava acompanhada de Draco Malfoy. Sim! Lúcio Malfoy estava ali à frente do grupo.



- Tola!... ♪ ♫ Sentimentaaaal!... ♫ ♪Veio ver a amiguinha doidinha..... ♪ ♫ E o maridinho alopraaaaado?!♪♫ – uma voz feminina que cantava. Harry não teve duvida e nem Neville que empunhou a varinha mais a frente do rosto.



- Parabéns! Vocês conseguiram fugir de Askaban! – comentou Lara desconsiderando a música e olhando para todo o grupo da morte.



- HAHAHAHAHA! E você acha que nós teríamos este trabalho se os dementadores estão do nosso lado, minha cara McClaggan! – Lúcio começou a se aproximar de Lara. Harry levantou a varinha em direção ao Malfoy.



- Uuuuuhhh! Desde quando você começou a ter um guarda-costas mirim, McClaggan? – comentou Lúcio que mascarado fitava Harry e fazendo os outros rirem.



- Experimenta tocar um fio de cabelo dela e Draco Malfoy ficará órfão de pai! – ameaçou Harry. Lúcio não respondeu, mas pelo modo que levantou a varinha.



- Você não quer ele, Malfoy! Você quer a mim! – disse Larissa se colocando entre os dois bruxos.



- Tem razão!... (Lúcio ficou face a face com Lara)... o Lorde das Trevas quer você... Larissa!.. (Malfoy deu um passo para trás)... E quem sabe quando ele terminar o que tiver que fazer com você!... Eu... digo... Nós... podemos nos entender, não?



Neste momento um silêncio, mas Harry ouvia algo dentro dele. Ouvia uma voz feminina que dizia:

- Garotos! Quando eu der um sinal! Corram para a porta que se encontra atrás de vocês! Subam! Vão para o terraço! Eu aparatarei lá!



Larissa respirou profundamente.

- Fingirei que não ouvi isto, Lúcio Malfoy! Sou amiga de Narcisa! Esqueceu?

- Não se preocupe com ela! Narcisa fará o que eu peço mesmo! É só lançar a Imperius e está tudo bem! Ela nem saberá o que a acertou! – Malfoy irônico.

- Você não conhece Narcisa, Lúcio! Ela não é boba! – Larissa deu dois passos para frente se dirigindo ao grupo de Comensais.



- Mudando de assunto! Muito bem! Todos vocês aqui reunidos! Pelo jeito, muito felizes!– disse Larissa que não tinha desembainhado a varinha.

Os Comensais começaram a se olharem entre si. E Larissa continuou a falar:

- ...Parecendo que está tudo bem! Como vocês já cantassem vitória, mas ainda não venceram!... Esqueceram de um detalhe muito importante!... Vocês ainda não me levaram para seu Lorde! Bem!... Vocês querem a mim! Então, estou aqui! Sem varinha e sem nada!



- Já que você insiste!... Ah! Espero também que devolva a minha varinha, Larissa! – disse Bellatrix, enquanto os seguidores de Voldemort faziam um círculo para dar o bote em Larissa.



A cicatriz de Harry doía e muito. Olhou para a roda de Comensais formada. Deu um passo à frente para defendê-la, mas Hermione o puxou para trás.

- Como eles são tão burros! Vem, Harry! O negócio vai ferver aqui! – comentou Mione.

- Como assim? – Harry.

- Vamos! Quando estiver em lugar seguro eu explico! Vamos!

- Não eu quero ver! – disse Harry dando passos para trás.



Larissa sorriu displicentemente. Fez um movimento retilíneo e estava segurando quatro objeto na mão que Harry não reconheceu no momento. E disse fortemente:



- NON OMNIS MORIAR! (Não morrerei inteiramente!)



Harry reparou que Larissa estava calma. No meio disso, Luna disse:

- E aquele comensal ali?! – apontando para o outro lado da roda.



Os garotos olharam. Realmente tinha um que não estava participando, mas ele saiu de onde estava e caminhava em direção a eles.

- Ops! Ele percebeu temos que ir! – Rony com receio de algo ia acontecer.

- Não! Larissa, gente!



De repente, Larissa começa a falar numa língua que Harry desconhece:

- Oh! Jus Sanguinis in mi cor! Et pro forma sin qua non vivere! Spiritus promptus est, caro non et tempus! In per nomini Princi Sanguinis Mexe et jus dicere , per sui reges mi vitta! vadem retro mortis servus et!



(Oh! Direito do sangue em meu coração! Por esta forma sem a qual não viveria! Meu espírito está pronto, mas não é hora! Em nome do Príncipe de Sangue Mestiço é justo dizer por reger minha vida! Retirem-se, servos da morte que são!)



Os Comensais começaram a lançar feitiços ao mesmo tempo em Lara que bradou:



- OMNIA VINCIT AMOR! (No amor tudo vence!)



Antes que o feitiço chegasse nela. Larissa estava soltou os quatro objetos. E Harry conseguiu vê-los e inclusive Neville que soltou: - Meu rubi!



Harry completou: - Meu pomo!

- A Ônix de Malfoy! – disse Luna.

- Aquilo me parece uma safira de Rav... – Hermione entre olhou os outros.

- O que isso? – perguntou Rony sem saber o que exatamente o que era.

- Safira é uma das pedras que usam para pontuação das casas em Hogwarts, Rony! – respondeu Gina rapidamente.



Só que de repente, alguém os puxou para a porta. E alguma magia os fazia flutuar sobre as escadas até chegar no terraço do Hospital.



Quando caíram ao chão, conseguiram ver que o professor Snape estava ali, vestido como um Comensal, só que sem a máscara.



- Novamente! Salvando sua pele, Potter! – o sinismo invadiu o tom de voz de Severo.

- O que muito me admira! O senhor “brincando” de Comensal de novo! – Harry com raiva avançou em direção ao professor.



- Vocês esqueceram que temos um probleminha aqui! – Luna apontou para o céu e se via vários dementadores voando.



Larissa aparatou no mesmo momento.

- Nossa! Eles não dão nem um descanso lá em baixo!... Ah! Oi! ... Snape? – Larissa estranhando. – Você? Comensal?



- Não! Dá tempo para explicar, agora! Vão para mansão dos Black! Dumbledore mandará uma chave portal para vocês! – disse Snape friamente olhando os dementadores lá em cima.



- Rápido! Seja breve, Potter! Estupora-me! – disse Snape.

- O que?

- ESTÁ SURDO, POTTER! ESTUPORA-ME! – ralhou Severo.



Harry sorriu. Era tudo que queria fazer. Por ano desejava isto. Quase não acreditava que o próprio Severo Snape estava pedindo isto. Mas não foi possível, pois Larissa fez tal proeza.

- Desculpe-me, Harry! Mas voce demorou muito! – ela riu, mas Harry fechou a cara.



Neste instante, vários aurores aparataram e começou um festival de patronos rasgando o céu.



Não deu tempo de apreciar tal visão, pois Dumbledore mandou uma chave-portal em forma de um telefone e que quando tocaram, apareceram no meio da sala de visita da Mansão dos Black.



- Tinha que ser, o Santo Potter! – rosnou Draco Malfoy.

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