Cap. 12: Os ataques de Voldemo



Cap. 12: Os ataques de Voldemort e A Ordem da Fênix em Hogwarts







O mês de novembro passou com tranqüilidade, a não ser pelo fato de ter exames do final do semestre, chegando. Treinos e treinos, pois o jogo contra Lufa-lufa estava chegando. E mais deveres. O que aliviava Harry era os encontros com Larissa e da Armada que podia treinar com todos enquanto Tonks vigiava a professora. E mais deveres. Principalmente das aulas de poções.



- Snape podia maneirar um pouco para que eu pudesse respirar!... Para fazer as coisas que gosto de fazer!!! – resmungou Hermione para surpresa de Harry que comentou quando colocava lascas de ovos de Ashwinder para a nova poção:

-Você quer que ele maneire? Logo você que adora deveres!!!

-Cuidado, Harry! Não coloque muito, pois dá errado! É assim, olha.... (Hermione ajudando o amigo não exagerar na dose na poção)... Sobre a maneirar! Você sabe, não é? – disse e continuou:

-Você lembra que Larissa disse para priorizar as coisas que gosto de fazer! (Harry confirmou com a cabeça quando tateava para pegar outro ingrediente para colocar no caldeirão) Então, como gosto de aprender algo novo sem ser exclusivamente magia e bruxaria!!! Resolvi pedir a ela para me ensinar Alquimia!!!

-Peraí! Alquimia! Como assim, Hermione? – Harry intrigado quando colocava um pó no caldeirão.

-Eu saí das aulas de reforço de poções e estudarei sobre Alquimia com a professora McClaggan! – Mione estava feliz e fazia com naturalidade a mistura da poção.



De repente, a voz de Snape cortou o diálogo entre os amigos:

-Senhor Potter! Vejo que novamente não prestou atenção! Colocou raspas de cravo da índia ao invés das penas raspadas de Jobberknoll... – Snape crispou um sorriso e continuou:

-Zero só para variar!!! Evanesco! (Snape rispidamente) E quero um relatório sobre seu erro e pesquise sobre outras poções referentes esta! – Snape já tinha dado as costas para ele e:

-Ah! Dez pontos a menos para Grifinória, por dialogar na hora da preparação desta poção que exige muita concentração do executor. – Snape sibilava com um tom zombador na voz, enquanto subia na cátedra:

-Principalmente se queira conquistar alguém! (Snape se virou para classe)... Só que se depender de quem eu estou pensando... (fitou Harry)... Acredito que a poção de envelhecimento será de maior utilidade, não acha, Senhor Harry Potter?



Draco deu som a “trilha sonora” do lugar com um sorrisinho zombeteiro.



Harry tinha entendido o recado de Snape, pois nesta semana ao sair do quarto de Larissa deu de frente com mestre de poções passando (ou “urubuzando a área”, como disse Ron) a porta. Mas Harry não se arrependeu e também não fazia nada de mais.



Pelo menos que ele lembrava do que aconteceu naquele fim de tarde:



Harry estava bem! Não estava mais sonhando com Tom Riddle; todos alunos de DCAT estavam bem melhores em defesa em Oclumência, mas ainda era difícil até para Harry que passou a ter aulas com Larissa. Ela achava que aumentar a concentração seria o ideal para que o bloqueio fosse o mais natural possível. Não só pra esta área, mas “Para tudo Harry, todo tipo de magia”, lembrou de Larissa lhe dizer.



Tonks estava na varanda sentada no parapeito, olhando o por do sol daquele dia.



Os encontros com McClaggan eram totalmente “excitantes” para Harry. Algumas vezes as aulas eram no próprio quarto da professora, onde, além dele perceber que se concentrava melhor. Harry tinha uma paz naquele local, até parecia que Sirius estava ali. E por falar em Black:

-Lar.. que dizer professora McClaggan queria te pedir uma coisa!

-Sim! Harry!

-Gostaria de ver Sirius novamente! – Harry com um sorriso aberto no rosto.

-Infelizmente, Harry! Não poderei fazer a conexão de novo! – Larissa desanimada.

-Mas por que? – Harry indignado.

-Aquela magia que utilizei, sugou uma energia muito grande de mim! Conversei com Dumbledore sobre isso!

-E o que ele disse?

-Para não usar mais!

-Mas ainda não entendi?

-Para fazer tal ligação Harry, deve existir uma ligação forte entre a pessoa que iniciará a magia e aquela que fará contato. Como no caso de mim e Sirius, nós fomos namorados que se gostavam muito!!

-E??? – Harry ansioso.

-E como no nosso namoro, apesar de eu não pedir nada em troca por isso, ele “sugava” meu carinho o qual mais supria as necessidades dele! E como ele não me dava atenção que eu necessitava para me suprir....

-Isto acontece na mesma proporção que você faz a magia! – concluiu Harry.

-Muito bem, Harry! Você não é tão inocente em conhecimento como Prof. Snape comenta de você na sala dos professores! – riu Larissa chegando perto da bomboniere e retirando um chocolate branco. Harry odiou em saber que Snape falava mal dele na frente dos outros professores.

-Humm! Que gostoso!!! Onde encontro estes chocolates em Hogsmead?

-Não conseguiria, pois não existem lá!

-Como assim? – Harry com a boca cheia d`água.

-Eu os faço! Eu de vez em quando vou a cozinha, sabe! Ali com a ajuda de Dobby, eu faço alguns! Gostou?

-Nossa! Adorei! Ron ficaria maluco com eles!! – comentou Harry.

-Ah! Mas ele já sabe!!! – disse Larissa voltando com algo doce na mão

-COMO?

-Eu venho jogando xadrez de bruxo! Não só eu, mas Dumbledore também! Vocês, grifinórios tem um grande estrategista sabia! Posso dizer que este ano vocês ganham de novo a Copa!!! – comentou Larissa, enquanto entregava uma barrinha de biscoito de chocolate para Harry.



Harry estava altamente nas nuvens com tudo aquilo. Pegando o gancho do amigo Ron, ela perguntou:

-Encontrou um tempo para fazer o que você gosta de fazer, Harry? E está fazendo isto?

-Não! Por o que mais gosto é voar e jogar Quadribol! E isto eu já faço!

-Mas deveria fazer algo sozinho ou com alguém que você goste sem obrigação, ou seja, nenhum compromisso com jogos e outras pessoas! Apenas pelo prazer de fazer isto para você mesmo! – Larissa mais séria.

-Eu gosto de voar, mas não posso sair daqui de Hogwarts!!! – disse Harry sentando na beirada da cama de McClaggan.

-Quem disse que não pode? – Larissa colocando os óculos e se dirigindo a estante numa área do quarto a porta. Harry não entendeu.

-Não venha me dizer bobagens, pois eu sei que você já fez aqui na escolas todos estes anos!!!

-Quem te contou? Prof. Dumbledore? – Harry confuso.

-Sim!!! … e não!!!

-Hein? – Harry mais confuso ainda.

-Sim! Ele confirmou tudo que já sabia ou suspeitava!!! – Larissa sorrindo e se aproximando e sentando ao lado de Harry.

-Como assim sabia ou suspeitava?!?!? – Harry em dúvida quando acabou de comer

-Accio bombom!!! ... (Larissa deu mais um doce pra ele) ... Segredo!!! – e ela abraçou Harry que retribuiu sentindo que seu baixo ventre revirava.

-Mas eu te ajudo! – Larissa olhando para Harry que fez uma cara de que não entendia nada.

-E eu também! – disse Tonks voltando da varanda com Íris na mão. – Ela chegou Larissa! Vou colocá-la no poleiro!

-Ah! Obrigada, Nymphie!... (Harry estranhou o novo apelido de Tonks que não reclamou)... Então, Harry! Você voa na vassoura e eu, em Sirius! Levarei-te a um lugar especial que eu conheci com Sirius! Nos momentos de atenção que me dava quando estudávamos aqui em Hogwarts!! – os olhos de Larissa brilhavam como se o passado voltasse na sua mente no exato momento.

-Meu primo não perdia tempo, hein? Devia ser legal voar com ele?

-Você ainda sente algo dele? – perguntou Harry com uma pontada de ciúmes do padrinho.

-Gosto de Sirius, sim! Mentiria se falasse o contrário! Mas de uma coisa eu tenho certeza: Amor não! Acredito que era só paixão de momento!! E apenas achava! – disse Larissa e parou para pensar e continuou logo depois:

-Na adolescência é interessante, Harry! Nós achamos que é verdade e certo que fazemos e escolhemos, ora acertamos, ora erramos! Nossas escolhas são como mágicas, mas temos que ter ajuda, Harry, senão entramos o caminho escuro! Às vezes sem volta! Tenho muito a agradecer aos meus pais e principalmente a Alvo! Ele me ensinou tanta coisa! Que a cada dia que passa, penso em falar a verdade de tudo!

-Por que você não diz para mim! Talvez podemos compartilhar o que sentimos sobre isto, não? – perguntou Harry se portando como um homem adulto.

-Ah! Harry não! Ainda não!



Larissa deu um beijo no rosto de Harry. Ele ficou nas alturas; era como se fosse voar e pegar o pomo; era uma coisa diferente. “Será que isso é amor?”, pensou quando ia saindo do quarto dela e de um pensamento e outro trombou com Snape.



-Vejo que McClaggan está muito íntima do Santo Potter, pois não?!! – Snape com um ar de cinismo.




Harry ainda lembrava disso quando bateu o sinal do fim de aula. Ele iria para o treino de Quadribol. Neste final de semana era o jogo contra Lufa-lufa.



O treino foi pesado. Eles estavam sem atacante ainda! Com a confusão toda de Larissa, Harry esqueceu de Cátia!

-Como ela está? – perguntou Harry.

-Inconsciente ainda! Estava pensando a possibilidade do Prof. Dumbledore liberar-nos para visitá-la no St. Mungus Hospital! – disse Vitória Frobisher.

-Boa idéia! – disse Gina e outros grifinórios concordaram.

-Estamos sem atacante, gente! Quem vai substitui a Cátia?

-Eu! – disse Tonks chegando no time.

-QUE? – todos

-Estava observando vocês treinarem! E pedi permissão para professora McGonagall e professor Dumbledore! E eles deixaram!!! – falou Tonks sorrindo.

-O pessoal de Lufa-lufa vai reclamar! O time terá uma pessoa mais velha! – disse Jack.

-Tonks! É o seu nome, não é? Prazer em conhecê-la, meu nome é Vitória! Mas... Mas os outros colegas das outras casas não irão gostar disso!

-O que tem haver? Marcos Flint continuou jogando mesmo depois de ter repetido o ano! E Harry foi o jogador mais novo a entrar no time! – contestou a auror.

-Mas nós somos alunos, Tonks! E você, não! – disse André.



Um breve silêncio foi instado no momento que foi quebrado:

-Tonks poderia nos dar um minutinho! – pediu Ron que era o capitão do time. Eles se afastaram num lugar bem alto longe da auror e Weasley disse todos ficaram atentos:

-Vamos raciocinar, sim! Já perdermos para Sonserina! O ultimo jogo é em fevereiro contra Corvinal! Eu não quanto vocês, mas eu concordo que ela fique! Ainda mais com a permissão de McGonagall e Dumbledore! Não temos muita opção! Ninguém quis pegar o cargo de atacante! E treinar um novo vai ser muito difícil! E Tonks é uma experiente auror e sabe desviar de feitiços! Deve ser moleza para ela desviar de Balaços e colocar um Gole no aro!

-Eu concordo com Ron! – disse Gina.

-Não vale! Você é irmã! – disse Jack

-Tem coisas que não sou obrigada a concordar com Ron, só por que ele é meu irmão, Jack! – replicou Gina como se estivesse sido insultada.

-Calma! Eu sou amigo dele, nem por isso devo concordar com ele, mas dadas as circunstancias, não temos outras opções! – Harry reflexivo.



Vitória, Jack e André concordaram.

-Temos que ver como ela voa pelo menos! – disse André.

-Você tem razão, André! – Ron prontamente.



Eles voltaram e concordaram para que Tonks ficasse, mas queriam vê-la voando. Ela assentiu. Mas antes de começarem a treinar mais um pouco, Harry perguntou:

-E Larissa, Tonks?

-Não se preocupe, Harry! Ela está com Hagrid! Segundo ela, eles iam visitar “um amigo” na floresta proibida! Eu não entendi o nome...?

-Grope!

-É isto mesmo!... Quem é Grape? – Tonks dando impulso na vassoura e harry acompanhou.

-É Grope! É um meio-irmão de Hagrid! Ele trouxe no ano passado para cuidá-lo!

-Interessante!!! Ele é meio gigante ou gigante?

-Gigante!!!

-Legal!



Começaram a jogar. Tonks era ágil o que é uma boa característica de uma atacante. Ron tinha a defesa cada vez melhor. E Jack e André andaram aperfeiçoando para bater nos balaços. Gina e Vitória (até mais Gina que Vitória na opinião de Harry) estavam muito bem no ataque. Realmente era Tonks.



Depois do treino, todos foram para ducha merecida, menos Tonks, Harry e os Weasley que resolveram e até a cabana de Hagrid.

-Ainda acho que você não deveria deixá-la! – comentou Harry.

-Eu confio em Hagrid! Acredito que ele daria a vida dele por McClaggan!

-Eu também, mas nunca se sabe não é? – Harry ansioso.

-Para de se preocupar com ela! Pelo menos agora! – disse Gina irritada deixando Potter estranhando a garota.



Chegando lá na cabana. Eles entraram.



Rubeus estava servindo um chá que ofereceu:

-Estou mais com sede de água, Hagrid! – disse Gina.



O guardião das chaves de Hogwarts pegou uma tina de água serviu a todos.



Próxima a janela, Larissa estava sentada na cama com a cabeça de Canino em seu colo onde ela fazia um afago. De repente, a cabeça do cavalo alado dela apareceu na janela e começou a fazer um carinho na dona.

-Sirius! Sirius! Como você danadinho! – Larissa deu uma gargalhada gostosa e então ela beijou o focinho do animal. Enquanto acariciava o animal, perguntou:

-Como foi o treino?

-Foi ótimo, Lara! – disse Tonks dando um bom gole de água. – Sua idéia foi excelente!

-Sua idéia? – Harry.

-Sim!!



Alguém bateu a porta. Era Hermione com Neville e para surpresa de todos, Blaise.

-Eu encontrei com eles no corredor! Como Vitória disse que vocês viriam para cá, eles quiseram vir também!!! – disse Mione se servindo de chá.

-Estava pensando



Larissa levantou:

-Gente, eu ficaria, mas tenho que ir! Vamos Nymphie!

-Por que? – Blaise sorrindo para professora.

-Bem! Já fiz o meu último trabalho final com o meio irmão de Rubeus! – Larissa sorriu para Hagrid que retribuiu. – E agora começa outro que vai tomar um pouco de mim até fevereiro!

-Eu preciso de um banho! – disseTonks.

-Então... – Larissa, mas Harry interrompeu.

-Quando iremos voar juntos?

-Que tal na semana antes do Natal! – Larissa sorriu. – Tchau, garotos!



Gina se serviu de chá e estava com a cara emburrada.



-Comem estes biscoitos! São bárbaros! – Hagrid passando a bandeja.

-E Hrope, Raguidi? – Rony com a boca cheia fazendo todo mundo rir sem entenderem uma palavra.

-A tradução é: E Grope, Hagrid? – disse Hermione rindo.

-Obrigada, Mione! Gropinho está cada dia melhor e mais calmo, e sabe mais inglês básico, mas o necessário! Desde que Larissa voltou das colinas de Raven...

-Colinas de Raven? Onde é isto, Hagrid? – Hermione curiosa.

-Estas colinas ficam próximas das regiões da ilhas de Avalon!

-AVALON?

-Não devia ter dito isso! Esquecem o que disse! Quanto a Larissa , ela me ajudou e agora daqui para frente é comigo! – disse Hagrid que tomou o chá rapidamente quase engasgando.



Realmente, depois Hagrid disse aquilo. Harry percebeu que Hermione andava estranha desde então. Vivia na biblioteca até na sessão restrita aparecia para ler alguns livros.



Quanto ao plano da AD, tudo ocorrendo bem. Snape sempre tentava, mas era vão chegar perto de Larissa.



O trio grifinório encontrava com Tonks pelo corredor, enquanto ela ficava em ponto estratégico para não atrapalhar o trabalho de Larissa.

-Oi, Tonks! – dizia sempre que viam a auror.



No dia do Quadribol, fizeram uma homenagem para Bell que ainda estava em St. Mungus. Quanto ao resultado, Grifinória ganhou e bem de Lufa-lufa.

-E o mais interessante é que Corvinal ganhou de Sonserina! – disse Rony entrando na sala comunal. E Jack completou:

- Na primeira partida Lufa-lufa ganhou de Corvinal! Então temos chance se ganharmos de Corvinal e torcer por Lufa-lufa ganhar de Sonserina! Então a decisão será pelo saldo de gol ou pelo tempo de jogo!



-O que é isso na sua mão, Gina? – perguntou Hermione.

-Carta da mamãe! – respondeu abrindo e começou a lê-la. Quanto mais lia as linhas, o rosto de Gina se abria num sorriso contagiante.

-O que foi Gina? – Rony curioso. A Weasley olhou para o irmão e bradou:

-GUI VAI CASAR COM FLEUR!!!! – Gina falava e Hermione se aproximou para ver a carta.

-Mas isto eu e Harry já sabíamos! – disse Ron.

-Mas você não sabe da maior! – Hermione entregou a carta para o amigo ruivo.

-O que? – Ron pegando o papel.

-O casamento será aqui em Hogwarts! – Mione abraçou Gina.



Como já era esperada, cada notícia que entra em Hogwarts, o assunto se espalha na velocidade da luz. Conclusão, todos já sabiam do casamento do Gui Weasley com a Fleur Delacour.

-Quem? – um garoto de Lufa-lufa

-Aquela garota que disputou o torneio a dois anos atrás! – outro de Corvinal

-Legal! – uma garota do 1o. ano de Corvinal

-Um casamento em Hogwarts! Acredito que seja a primeira vez, não? – uma sonserina

-Vai ser lindo!!! Eu quero uma aqui também!! – outra sonserina no corredor.



Mas para Harry era tanto faz, ele queria é aproveitar aquele momento: voar com Larissa.

-Como é um casamento bruxo? – perguntou Potter à bruxa McClaggan.

-È um pouco parecido com o tradicional dos trouxas! Existe um monge em especial que eu chamei para esta cerimônia! – respondeu Larissa cavalgando pelo ar com Sirius, o cavalo negro alado, enquanto Tonks vigiava a retaguarda.

-Você? Por que? – Harry curioso.

-Eu tinha contato com este monge! Então, eu o chamei!

-Você está organizando a cerimônia! Sim! E ainda chamei uma amiga para ajudar! Acredito que ela virá logo depois do Natal para Hogwarts! – Larissa deu uma ordem para o cavalo.

-Quem? – disse Harry, mas Larissa não escutou.

-Estamos chegando Harry! Venha!!! – gritou Lara.



Harry se apressou. Passaram de uma montanha e desceram passando para um vale estreito com um rio ao centro.



Ela e Tonks prosseguiam subindo o rio.



-Agora vem a parte que mais gosto! Harry! Nymphie! Vamos! – gritou Larissa.



Harry na acreditou no que viu uma grande queda d´água. Haviam várias colinas e dentre uma delas uma parede rochosa era formada atrás com pedras de cores escuras, mas possuíam algumas plantas verdes que embelezavam a visão completa da área.

-Bem vindos a Colinas de Raven!!! – gritou Larissa que já estava aos pés da cachoeira.



Potter ficou maravilhado com o local. Tonks até mudou a cor do seu cabelo.

-Olhem como forma um arco-íris no final da queda! – Larissa apontando para o local.



“Nossa”, pensou Harry, enquanto descia até a professora.

-Lindo, não! Sirius me trouxer aqui uma vez! Depois disso, eu vinha sozinha ou com sua mãe, Harry! – Larissa abriu um sorriso e continuou a falar:

-A partir daqui, vamos a pé! Quero lhe mostrar uma coisa, Harry! Venha você também, Nymphie! – disse Larissa entrando dentro da queda d´água.



Harry não entendia, mas era um lugar maravilhoso. E sim, Hagrid tinha comentado com ele e os amigos sobre este local.

-As Colinas de Raven foram onde Rowena foi criada Harry! Sua infância e juventude foram aqui. Logo depois do massacre, eu vim para cá! E fiquei aqui por algum tempo, depois fui para um outro lugar chamado Avalon!

-Avalon! Hagrid comentou isso conosco! – disse Harry, enquanto subiam uma escada de pedras.

-Sabia! Rubeus fala muito, mas não é por mal! – Larissa riu.

-Onde e o que é Avalon? – perguntou Harry.

-Avalon era um lugar prospero e de grande sabedoria Harry! De lá vieram Merlin e Morgana!

-A fada má? – Harry intrigado.

-Não era tão má, assim! Sinistra e misteriosa, sim! Conhecia as artes das trevas, poções como ninguém e também o poder da cura, Harry! Era também uma animaga.

-Conhecerei Avalon? Hagrid disse que é próximo daqui! – Harry curioso.

-Avalon pode estar em qualquer lugar, Harry! Aqui! Ali! Você não procura Avalon! Avalon te procura! – disse Larissa no ultimo degrau.

-Chegamos! – Larissa suspirou.



Como dentro de uma queda d´água, poderia ter um ambiente tão agradável e de paz!!! Havia várias casas e um povo que possuía diversos maquinários que ajudavam na colheita e irrigação. Havia até energia elétrica e Harry pode perceber que não era magia.

-A única coisa que é mágica aqui é a passagem! Fora isso tudo, criado com as mãos desta pequena população! – Larissa passa e cumprimentava homens e mulheres dali.

-Estamos seguros aqui, Lara?

-Sim, Tonks! Voldemort não conhece este local!

-Então vou dar uma volta se não se importar!

-Fique a vontade! – Lara riu e pegou a mão de Harry.

-Venha!



Ele a acompanhou. Entraram dentro de uma casa grande. Todos os objetos ali dentro aparentavam para Harry como fosse de trouxas, mas nada mágico!

-Rowena depois de se tornar bruxa! Lançou um Feitiço Fidelius neste local, Harry! Só seus descendentes sabem! E foi passado de geração a geração!

-Por que você está me contando! As vezes, eu ainda sinto que Voldemort possa me usar para encontrá-la!

-Para mim não me importa, Harry! Não posso fugir mais dele! O que tiver que ser será! Não posso negar o que eu sinto por você e o que eu fiz por você, Harry!



Ele não estava entendendo.

-Você ainda se conhece em parte, mas logo compreenderá por inteiro! Por enquanto, quero te mostrar isto! – Larissa mostrou um objeto que para ele não parecia familiar até quando Larissa abriu e então ele ouviu...

-Esta música lhe é familiar, Harry?



Ele teve uma sensação que teve quando tocou na chave portal que o levou para mansão dos Black nas férias.

-Parece que já ouvi-la, mas não sei onde! E esta música me transmite a mesma coisa que eu senti numa chave...

-Portal que levou você e a família Weasley para casa de Sirius!

-Sim! Mas como é que..

-A chave quem enviou fui eu! Bem! Você já deve ter percebido que ela parece uma mandala! Já esta música, Harry! Você deve tê-la ouvido uma vez! Para ser mais sincera, logo depois que Voldemort foi derrotado por você naqueles dias negros! (Harry escutava com atenção, enquanto Larissa lhe entregava uma bebida gasosa). Acho melhor eu começar do começo! – Larissa suspirou e começou a contar:

-Quando eu “morri”, eu fugi e vim para cá! Bem, continuei trabalhando para ordem como você sabe! Estudei e aperfeiçoei minhas técnicas de concentração com ajuda de Alvo! Ele era o único que se encontrava comigo! Estudei mais defesa contra artes das trevas sem varinhas e aumentei meu poder de concentração! Ainda os protegi! No que estava no meu alcance, pois não poderia sair do meu esconderijo!



Larissa se aproximou da janela e olhou lá para fora:

-Draco nasceu em final de 1979, você e Neville no meio de 1980. A profecia foi dita um mês antes do nascimento seu e de Neville. – Ela fechou os olhos.

-Seus pais, assim como os de Neville, estavam fugindo o tempo todo, Harry! Para protegê-lo, Lílian faria qualquer coisa! Principalmente, depois de descoberto a profecia!

-Isto já sabia!– Harry comentou.

-Dumbledore tinha reunido a Ordem e falou sobre a profecia! Os Potters, os Longbottons ficaram preocupados, pois vocês estavam para nascer nesta época da profecia. Lílian me chamou logo depois que você nasceu! Isto foi aproximadamente um mês antes do massacre em Yorkshire! Ela estava preocupada e ansiosa! Ela tinha comentou que esteve com sua tia Petúnia que a rejeitou, negando apoio! Sua mãe estava desesperada! Nós nos encontramos na casa de Alice! Neste dia até Narcisa veio e trouxe Draco que estava no colo de Dobby, o elfo domestico dos Malfoy.

-Sim, eu conheço Dobby!

-Da mesma forma que tínhamos prometidos nos encontrar depois que saímos de Hogwarts, juramos proteger umas as outras, assim como, nossos filhos!

-Você não tinha! Ou tem?

-Não, Harry! Não tenho, mas um dia terei! – Larissa sorriu brevemente e voltou para seriedade:

-Ao fazermos este pacto, selamos com uma pequena gota com o sangue de cada uma de nós! E entre vocês também! Só com uma diferença, eu coloquei mais uma gota do meu sangue junto dos de vocês, pois não tinha meu próprio descendente.

-Então, você está ligado a mim? – Harry intrigado com a revelação.

-Não, por enquanto!... Continuando! Colocamos estas misturas de sangues em dois frascos! Então com minha experiência em Alquimia! Trabalhei com estas misturas para transformar em elementos de líquido de grande poder de defesa, Harry! Fiz uma poção poderosa de Amor!

-Amor?

-Sim!.. Isto eu fiz com os frascos com os sangues de suas mães! Já o segundo frasco contendo o sangue de vocês, permaneceu comigo in natura até aquela aula da AD.

-Nossa! Então...

-Sim! Vocês pegaram as coisas que exatamente que tinham que pegar, pois vocês identificaram: Draco pegou a Ônix, você o pomo e Neville o rubi. Cada um tem o seu sangue misturado com o meu! Ali em cada pedra preciosa que pegaram há uma pequena -mais eficiente - mistura dos nossos sangues! – Harry ficou surpreso, pois aonde ia, carregava o pomo.

-Continuando a história...Uma semana antes do ataque a Yorkshire! Então reunimos novamente! Vocês tomaram a poção! Sua mãe me ajudou acrescentando a esta poção um feitiço antigo sobre Amor! Lílian era ótima em feitiços! E aí... conseguimos!

-E sua mãe ficou com eles guardados! Então ensinei a elas a magia antiga de proteção através do sacrifício.



Harry estava sem palavras. Só pensava nas vozes que ouvia quando os Dementadores o atacavam.



-O sacrifício por amor para com alguém é talvez um poderoso escudo contra o mal.... sim é este!!! Esta é a única forma de vencer o Avada!!! Pelo menos a que conheço! A morte por sacrifício era a única saída para que a poção de bloqueio e feitiço desse certo!



Larissa pensou alto com ela mesma: - Talvez foi assim que o feitiço virou contra o feiticeiro, ou seja, a poção que fiz refletiu o Avada voltando para Voldemort, como se fosse um espelho e como se fosse um prisma sugou alguns conhecimentos dele para você!!!



Potter estava emudecido, estava tentando assimilar tudo. Pensou em sua mãe lembrando das vezes que lia o diário de Larissa. Ele tentava relacionar com a ligação que Dumbledore fez com sua família que também era uma forma de proteção.



Larissa prosseguiu a história:

-Então, teve o ataque de Voldemort e seus seguidores a minha casa! Depois nunca mais vi Lílian, Alice e Narcisa... Alvo, às vezes, me reportava alguma coisa! Mas não era o mesmo! Eu queria vê-las, mas não podia arriscar as vidas delas também.



Um silêncio e depois:

-Alvo me falou que Lílian estava ficando cansada de fugir! Não tinha um lugar seguro que os Potters encontrasse que Voldemort tentasse atacar! Com isso, Alvo estava suspeitando que teria um traidor na Ordem! Ele se encontrou comigo! E num desses encontros, Sirius me viu! (Larissa suspirou de saudades)... Então, sugeri o Fidelius que foi feito por Rowena aqui nas Colinas! Sendo assim, Alvo falou com Tiago e Lílian! Ele se ofereceu para ser o guardião, mas Tiago queria Sirius.

-Mas Sirius indicou Pedro e Pedro era o traidor! – o sangue de Harry começou a ferver.



Larissa não disse nada. Ficou olhando um quadro grande pendurado na parede. Era uma pintura de uma mulher muito bonita com um livro da mão, mas o que chamou atenção foi para o pescoço dela: uma espécie de gargantilha em tom esverdeado.



-Esta é Rowena! A fundadora de Corvinal! – comentou Larissa. Depois ela se virou para Harry:

-Eu estive lá, Harry! Vi os corpos de seus pais. Logo depois, vi você! Chorando e muito!

-E você não ajudou?

-Cheguei já era tarde!....Eu... Eu acredito que Lílian ainda acreditava que eu estivesse viva! Talvez na última esperança de me rever, mandou Aurus! E desta vez não agüentei, pois eu sentia que Lílian iria embora para sempre! Quando cheguei em Godric Hollow, já era tarde demais!... peguei você no colo! Abracei-o, e cantei esta música, assim, você se acalmou! Observei que os vizinhos ainda estavam dormindo! Então, para que os trouxas não percebessem a morte dos Potters sem uma causa lógica, pois o Avada não deixa cicatrizes ou seqüelas... Destruí a casa... Em ruínas. Para que os trouxas pensassem em explosão ou algo parecido! Então, Rubeus estava chegando... Coloquei você entre os escombros! E me escondi!...

-Hagrid me pegou! Sirius apareceu, depois foi atrás de Pedro! Foi acusado injustamente e foi para Askaban! E Hagrid me levou para Dumbledore que me deixou na soleira da porta da casa da minha tia!



Larissa assentiu com a cabeça sem emitir nenhum som...



-E assim começou a minha história! Os dias difíceis com meus familiares! Por que eu não fiquei com você? Por que Dumbledore não me trouxe aqui para ficar com você? – Harry estava chorando.

-Não seria suficiente forte para protegê-lo! Alvo fez certo em levá-lo para lá!... Lamento!... Eu gostaria de criá-lo! Lílian ficaria feliz! – Larissa olhou para o chão.



Harry tirou o pomo da mão. Larissa olhou e disse:

-Venha! Vou te mostrar uma coisa!



Larissa e Harry caminharam.

-Vamos subir para lá! – Larissa apontando para o alto de uma copa de uma árvore.

-Não trouxe minha vassoura!

-Não tem problema! Feche seus olhos! Imagine uma cena: você voando sem vassoura!



Harry obedeceu.

-Visualize que você quer subir para lá! Eu te digo que será algo muito importante! E lhe falarei sobre o que você mais gosta de jogar!

-Quadribol! – respondeu Potter de olhos fechado.

-Sim! Vamos, então!



Eles começaram a se elevarem para o alto. Harry sentiu que algo como se seus pés saíssem do chão. Então, por curiosidade, abriu os olhos e se assustou. Com isso, começou a cair. A velocidade iniciou lentamente e foi gradativamente a aumentar.

-Aaaahhhh! Lara! Lara!.... – Harry com um tom de medo.

-Harry! Pegue a minha mão! – gritou Lara. - Tem que se concentrar! Você consegue! Eu acredito em você! Raciocine, Harry! Concentre! O que você quer que não aconteça na profecia? – Larissa abriu um sorriso.



Harry fechou os olhos. “Sou eu que tenho que matar Voldemort... será que assim eu poder viver em paz... Sirius! Tenho que provar a inocência dele... Meus amigos... Rony... Hermione... Neville... os outros ... Ser auror... Continuar vendo Larissa... Eu não quero morrer! Eu não quero morrer!”, pensou.

-Eu não quero morrer! – sibilou o menino que sobreviveu.



Logo depois, sentiu que sua mão estava sendo segura por alguém.

-Muito bem, Harry! – Larissa o abraçou e ele ficou mais tranqüilo.

-Eu fiz isso?

-Sim! Suas escolhas, Harry! Elas te guiarão para esta magia que encontra dentro de você! E esta magia te guiará por suas decisões nos momentos mais difíceis!

-Que Dumbledore me falou?

-Sim! Você escolhe! Você decide, mas tem que ser do fundo do seu coração! – Larissa abraçou o garoto e disse:

-Eu te amo! Não deixaria você cair, mas eu precisava saber de sua escolha! Sobre sua decisão! Sei que não é fácil, mas há outra pessoa no meio! Ela deve saber!

-Neville!

-Sim! ... Ah! Está vindo! Fique em silêncio! Trouxe uma Omnióculos que olha quadro a quadro a cena!

-Ah! Este eu comprei um na Copa de Quadribol! – Harry surpreso.

-Eu sei! Eu comprei lá também!

-Você foi a Copa?

-E eu perderia meu time predileto jogar?

-Qual?

-Irlanda!... Olhe preste atenção naquela ave! Snidget Dourado! Lembra algo?

-Sim! O vôo dela parece como o pomo!

-É verdade! Foi a partir desta ave que é dificílima de pegar! Foi criada a regra para pegá-lo e terminar a partida!

-Nossa! Eu li isto em Quadribol através dos tempos! Mas esta ave não está extinta?

-Não aqui! Elas estão protegidas!



Harry ficou feliz. Agora sabia que era correspondido por Larissa e estava aprendendo muito ali. Sabia de suas escolhas, sabia que devia dizer sobre a profecia pra Neville. Sabia que tinha que enfrentar Voldemort.

-Ah! Que bom encontrar com vocês! Vamos já está tarde e temos que voltar para o jantar em Hoggie! – disse Tonks com uma certa pressa.



A volta foi muito rápida e Tonks mais falava elogiando as Colinas de Raven o tempo todo.



*******



-Aonde você foi, Harry? – falou Ron enquanto rascunhava algo no papel.

-Conheci as Colinas de Raven com Larissa! – respondeu.

-Nossa! Como você ficou mudo no jantar! E não parava de olhar para professora McClaggan! Nem eu nem Mione resolvemos te perguntar! Lá é legal?

-É lindo, Rony! Muito bonito! O que está escrevendo?

-Algo romântico!

-O que? – Harry abriu um sorriso

-Então! O que você acha disso! Tirei uma idéia de um livro de poesia que Larissa me emprestou a um bom tempo.

-Livro de poesia? – Harry pegando o livro.

-Sim! Para ver se entendo mais as mulheres, sabe! Acredito que elas gostem de romance!

-Bem, Mione fala que sim! – Harry devolvendo-o a mesa.

-Será que ela gosta?

-Ela adora ler, não? – Harry rindo.

-Larissa disse que melhor eu me declarar!... Do que escrever poemas! – Rony receoso

-Sim! Acredito que seja melhor!

-Será! Então... – Rony começou a escrever quando Harry foi tomar banho.



Ao voltar, Rony lhe entregou o papel. Harry leu, sorriu e:

-Então, acredito que você está no caminho certo! – Harry dando um tapinha no ombro do amigo. Vamos dormir estou com um sono!

-Falou!



Harry dormiu e aconteceu o que ele não esperava que acontecesse. Voltou a sonhar. E não era um sonho com Riddle e sua infância, mas não era ele. Era outra pessoa. Harry não reconhecera a pessoa que se olhava ao espelho e sorria.





-Pelo seu currículo Riddle, é fantástico! – disse Tom de forma irônico olhando para a masmorra onde daria suas aulas.

-Sim, Nagini! Poções! Não é ótimo! O diretor me colocou em poções! Sim! Para mim tanto faz! O que importa é eliminar os inimigos e conseguir o poder! Agora estou em Hogwarts! E não tem aquele professorzinho de meia tigela para me atrapalhar! Alvo Dumbledore!!!





Harry não teve dúvida era Tom.





Ele foi até o caldeirão.

- Bem! Começarei observar os alunos de Sonserina e depois os outros, Nagini! Devo começar pela minha casa de origem!





Passou um tempo Harry não viu nada por um tempo e depois começou a andar por um corredor escuro. No final dele havia uma meia luz numa sala. Chegou mais perto e escutou um diálogo:



-Bom, Malfoy! Sugere mais alguém para ordem?

-Sim, meu Senhor! Há um rapaz que entrou em Hogwarts, logo depois que eu sai! Acredito que ele foi melhor aluno seu em poções!

-Severo Snape! Suponho?

-Sim!

-Boa sugestão, Lúcio! Muito inteligente! Talvez o melhor seguidor que terei a minha disposição. Ardiloso, sagaz, astuto, inteligente! Sim!!! Ele!! É perfeito para meus planos!... – Voldemort sibilava. - Conseguiu falar com ele?

-Receio, meu Lorde que o senhor terá melhor poder de persuadi-lo, pois foi o professor dele! E se me permitir dizer, Legilimência é a sua especialidade!

-Sim!!... Você tem razão, Lúcio! E sei exatamente a fraqueza de Snape! Ele estará do nosso lado em breve!! – Voldemort crispou os lábios.




No mesmo momento, o local escureceu e ouviu-se um estampido. Harry se assustou, correu para o lado de onde ouviu. Ele viu seus pais, os Longbottoms também.



-Frank por aqui!

-Não, Tiago! Por aqui!

-Abaixem-se! – bradou Alice que estava ao lado de Lílian.

-Droga! Cadê Sirius! – esbravejou Tiago.

-EXPELLIARMUS! – gritou Black aparecendo do nada e Peter junto a “tiracolo”. – E aí? O que perdemos?

-Nada de mais! Já estuporei alguns comensais! E Franco congelou outros! Mas falta aquele peixe grande para embalagem especial! – disse Tiago apontando para Voldemort que lutava contra Moody e outros sete aurores.

-Você tem que se gabar, não? – disse Alice e Lílian concordou com a amiga.

-Fora essa sua gabação qual o plano, Pontas?

-Não tenho nenhum, mas só sei que até hoje não acredito que aquele cara deu aula para nós!!!

-Fazer o que, não é? Dumbledore avisou o Conselho e a Diretoria, mas recusaram a proposta e mantiveram-no para a docência! E mesmo quando foi diretor, ele não tinha provas para retirá-lo, lembram? Esta era a condição do conselho de Hogwarts para tirá-lo da cadeira! – disse Frank, enquanto dava cobertura para Moody e os demais. – Vão ajudar ou vão ficar aí batendo papo?

-Puxa!! Ele foi até um bom professor! – disse Petergrew.

-Não fala besteira, Rabicho! – disse Tiago deixando Peter ressabiado.

-Peter tem razão, ninguém poderia imaginar que aquele professor inteligente e super culto se tornaria um ser sem vida por dentro! IMPEDIMENTA! – comentou Alice ajudando o marido e lançou um feitiço que ajudou a derrubar um dos seguidores.

-As coisas na vida são estranhas: pessoas que achamos que podemos confiar, é que podem nos apunhalar pelas costas! – falou Lílian pegando a varinha. – Tenho um plano!

-Diga, então! Esta é a segunda vez que nós enfrentamos o Big Boss das Trevas! – Tiago ansioso com se esperasse um presente de Natal.

-Vocês aparataram do outro lado! E Eu, Alice e Franco ficaremos aqui! E quando eu der o sinal todos apontaremos as varinhas para Voldemort! E lançaremos o feitiço para transportá-lo para outro lugar! – disse Lílian rindo. Os três marotos entenderam, mas Alice e Frank Longbottom não entenderam. Confiaram em Lílian Potter. Os marotos desparataram e apareceram no lado oposto e pelo jeito aguardavam o sinal. Então ela se pronunciou:

-Estão prontos? Um... dois... três!



Um grupo de raios disparou ao mesmo tempo acertando o Lorde das Trevas




A cicatriz de Harry deu uma pontada de dor, na mesma hora. E começou a sentir um mal cheiro que não podia adivinhar de onde vinha, até que:





-E nós o mandamos para o lugar que não devia ter saído! – disse Lílian sorrindo para amiga.

-Para onde? – Alice curiosa.

-O lixão dos trouxas! – a senhora Potter sorriu.

-Lílian, você não tinha senso de humor,?!! – Alice retribuiu.

-Para você ver o que o convívio com um Potter nos faz!!!! – sorriu novamente para amiga.




Escureceu de novo! Seu estomago deu uma revirada. Harry começou a suar frio.



Queria acordar, mas não conseguia. Algo o mantinha no sonho.



Então, sentiu seu sangue a esquentar! Parecia que já não era mais ele. Sentia uma coisa má dentro do peito! Queria matar de qualquer jeito aquele que tinha o poder para destruí-lo. Matar ainda bebê, pois assim não teria chance de ficar poderoso. Sim! Matar o filho daqueles que me em enfrentaram 3 vezes. Filho de um bruxo com uma trouxa, um de sangue mestiço.



Então, ele viu seu pai numa sala que gritava: (*)



-Ele está aqui! Lílian! Fuja com Harry eu o segurarei! Fuja!



Tiago se virou para Harry: - E agora, só nós dois Big Boss das Trevas!




Harry estava com uma voz diferente:



-Acha mesmo que você possa me deter, Potter? Se nem seus amigos conseguem manter um segredinho com a minha presença! Seu amigo o traiu... Ele me falou do seu esconderijo!

-Mentiroso! Você o obrigou! – Tiago com um tom firme na voz.

-Não obrigo nada a ninguém! As pessoas escolhem para que lado ir – bem ou mal - a partir de seus interesses para que exclusivamente se satisfaçam!... Sim! Peter queria algo que não tinha! Apenas lhe dei motivos para ficar ao meu lado e ele teria o que tudo que desejar em ter!

-Mal! Você seduz! Faz intrigas! Destrói amizades e amores! Para seu bel prazer! E chegar aonde, Voldemort! Onde?

-PODER, POTTER! PODER!........ AGORA CHEGA! SAIA DA MINHA FRENTE! TENHO QUE ELIMINAR UM CERTO ESTORVO!

-De jeito nenhum! – Tiago frio ao responder.

-INSOLENTE! SEMPRE FOI! MAS NADA ME IMPEDIRÁ! SAIA DA MINHA FRENTE, POTTER!

-O ESTORVO DO SEU DESTINO É O TESOURO MAIS PRECIOSO QUE TENHO! VOCÊ NÃO TOCARÁ NO MEU FILHO! VOCÊ NÃO MATARÁ, HARRY! SÓ EM CIMA DO MEU CADÁVER!




Harry sentia seus olhos formigarem de raiva e então:

-Se assim deseja, Potter! – disse Harry em tom irônico.



De repente, um raio de luz verde atingiu Tiago que tentou desviar, mas foi em vão. Ele caiu ao chão. Harry sorriu e ouviu um grito de uma mulher:

-TIAGO! NÃO!

-ENTREGUE-ME A CRIANÇA, LÍLIAN!




Lílian saiu correndo com o bebê ao colo. Harry desaparatou da sala e aparatou a frente da senhora Potter impedindo a fuga.

-]Lílian! Entregue-me Harry!

-Não!




Ela entrou no quarto. Harry a seguiu. Viu-a colocar a criança no berço. Ele levantou a varinha e apontou para o bebê.



-O Harry não, o Harry não, por favor, o Harry não! – Ela se colocou à frente do berço.

-Afaste-se sua tola... afaste-se agora!

-Não, por favor! O Harry não, me leve, me mate no lugar dele...!

-Saia da frente, menina!

-Harry não! Por favor... Tenha piedade.... Tenha piedade...




Neste instante, Harry viu sua mãe chorando. Ele hesitou por um instante em atacar. Abaixou a varinha: “Ela é minha mãe!!!”, pensou.



Mas algo o dominava por dentro e estava crescendo novamente, o ódio que cresceu durante todos estes anos dentro dele. “Eliminar aquele que pode me destruir! Destruir tudo o que eu sou...”. Levantou a varinha apontando para aquela criança. Tirou Lílian do seu caminho empurrando-a para o lado.



Harry não queria, mas ele sim. Voldemort tomou a rédeas do seu corpo novamente. Harry sentia e ouvia tudo que acontecia. Já não era mais ele ali e sim, o Lorde das Trevas pronto para atacar.



Harry ouviu Voldemort pronunciar Avada Kedrava. No mesmo momento, Lílian saltou para frente interceptando que a maldição chegasse ao bebê. Ela caiu ao chão imóvel.



-Não faça isso! Minha mãe não! Não! Minha mãe ... – gritava e esperneava Harry dentro de Voldemort, mas de nada adiantou.



-Agora! Você... Garoto... – a voz de Voldemort soava uma certa raiva.



-Eu não! De jeito nenhum! Você... Você é que vai morrer... ou pelo menos vai andar que nem um morto vivo por um bom tempo! Seu assassino! Por sua causa também Sirius foi morto!... Assassino... Vamos ataque a criança! Me ataque bobão! Você terá o troco e poderei sair de seus pensamentos!!! ATAQUE VOLDEMORT! – disse Harry com tanto ódio.



Então um raio de luz verde encheu o quarto e...



Harry acordou e estava no dormitório de Grifinória. Estava todo molhado de suor e o medo invadiu seu peito. Olhou para os lados e viu que não só os amigos de quarto estavam ali: Larissa estava sentada ao seu lado direito segurando sua mão. Abraçou-a tão forte que começou soluçar.



Enquanto abraçava Larissa, viu Snape em pé logo atrás dela. Ele estava com olhar frio de sempre.



-O que houve, Harry? O que Voldemort fez desta vez? – Dumbledore ao pé da cama lhe sorria e lhe remetia o olhar da calma... de sempre.

-Alvo! Creio que não seja a melhor hora! O menino está assustado!

-Não! Minerva! Precisamos saber! Por isso Larissa veio a Hogwarts! Por isso ela será a pedra fundamental de Harry! Ela será a força que canalizará este poder de Harry! – Dumbledore em um tom sério da voz.

-Harry! Fale para mim! O que aconteceu? O que você sonhou? – Larissa sorriu para ele acalmando-o.

-Parece que eu que matei mos próprios pais!!! Mas não fui eu!!! Foi Voldemort!!

-Sonhou com o dia da morte de seus pais, Potter? – Snape serrou os olhos estranhando a situação.

-Voldemort está usando-o novamente, Alvo! – disse Larissa apreensiva.



Harry segurou as duas mãos de McClaggan chamando a sua atenção:

- Larissa! (Snape fitou os olhos em Harry) Digo! Professora! Ele sabe!

-Ele sabe....?

-Sim! Ele sabe onde você se escondeu todos estes anos! Eu sinto isto!

-Tudo bem, Harry! Voldemort descobriria! Cedo ou tarde!

-Mas ele quer algo a mais de você! Eu senti isso no coração dele!

-O que, senhor Potter? – Minerva aflita.

-Eu não entendi, mas é o seu... – todos presentes fitaram o garoto que completou:

-O seu sangue!!!



Larissa segurou o ar e depois olhou para Dumbledore. Voltou o olhar para Harry. Parecia assustada. Ela fechou os olhos.



Dumbledore se adiantou:

-Minerva! Por favor, leve os garotos! – Dino, Rony, Neville e Simas ficaram desapontados. Eles queriam ouvir o que tinham a dizer.



Quando saíram, Larissa com os olhos cheios de água disse a soluçar:

-Ele sabe de tudo, então? – Ela levantou. Passou por Snape e ficou de costas.

-Correção, ele já sabia de tudo! – disse Dumbledore.

-Como você pode ter tanta certeza, Alvo! – Larissa se virou.

-Ele achou que você estava morta! Então não se preocupou muito, não acha? Agora é mais um dos motivos dele te querer, Lara! Mas em verdade, eu digo! Ele sabe apenas a parte que interessa a ele. Ele não viu tudo de você, de sua ascendência histórica! Acredito que ele saiba apenas o ponto de vista de Salazar! Não dos outros fundadores! – disse Dumbledore calmamente. Larissa ficou mais ansiosa aproximando perto da janela ao lado da cama de Harry.



Potter ficou em silêncio para ouvir tudo!!!



-Ele fez legilimencia usando Potter, diretor! Então, o Lorde das trevas sabe de tudo! – Snape sibilou fitando de cima para baixo Larissa que estava de costa para ele.

-Sim! Severo, mas você sabe que a mente não é um lugar aonde vai invadindo e olhando tudo que se quer! Voldemort sabe do que aconteceu e limitou-se em apenas ir até certo ponto, pois ele se deu por satisfeito! Ele não viu Lara e como ela é! Ele não consegue vê-la por inteira!!!



Professor Snape se calou. Dumbledore se pronunciou:

-Hora de irmos! Temos aulas para serem dadas! E Severo... Receio que você deva fazer o que deve ser feito! Caso, esteja pronto!?... Dispensarei-te de suas aulas desta semana para que esteja a serviço da Ordem!... Bem estarei no meu escritório... Temo que terei que comunicar aos outros amigos da Ordem para encontrarmos! Faremos novas estratégias de defesa contra Voldemort...



O diretor saiu. Larissa continuava imóvel defronte à janela. Snape se aproximou dela deixando Harry louco de raiva. “Ele não seria tonto o bastante para fazer algo? De qualquer forma, eu estou aqui, Ranhoso!”, pensou enquanto olhava-o.

-Está tudo bem, Snape! Eu já estou de saída! – disse Larissa.

-Eu não disse nada! – Snape friamente, enquanto ela saía do dormitório. E a enfermeira Pomfrey entrava. Harry serrou os olhos para o professor que fez o mesmo só que crispando os lábios.



-Você vai comigo, senhor Potter! Vai ficar na enfermaria! - Pomfrey com uma certa pressa, quando o mestre de poções saía.

-Mas eu estou bem!

-Só por precaução, Senhor Potter! Só isso! Vamos pegue seus livros e objetos que queira para se distrair lá!



*********



Rony, Mione, Gina, Neville e Luna foram visitar Harry na enfermaria. Potter contou tudo o que aconteceu desde o sonho até o que ouviu no diálogo no dormitório.



-Eu ainda não entendi? Por que Aquele Que Não Deve Ser Nomeado quer o sangue de Larissa? – Neville curioso.

-Acredito que esteja relacionado com o segredo que Larissa! – disse Harry segurando o diário da professora.

-Você ainda não devolveu, Harry! – Mione emburrada.

-Não! Preciso pegar a foto que está com Snape de volta! Aí sim devolverei a ela! – disse Harry folheando-o.

-Colinas de Raven!!! Para que lado fica? – Luna.

-Ao norte de Hogwarts! – respondeu Mione.

-Como é que você sabe? – Ron surpreso.

-Depois que Hagrid falou, passei a pesquisar. Colinas de Raven foi onde Rowena nasceu e cresceu, mas há poucas informações do local por ser inacessível. Agora que Harry disse só o descendente tem acesso.

-Só Larissa! – Luna pontuando ao grupo e viram que Pomfrey saiu da enfermaria.

-Harry e Tonks chegaram lá! Então, eles sabem como entrar! E Harry sabendo, Aquele Que Retornou pode saber como entrar também, não? – Neville raciocinando.

-Talvez, não! – disse Blaise Zabini aparecendo junto com Tracy, Amélia, Rafael.

-Olá, Sonserinos! – cumprimentou Harry.

-Olá, Grifinórios! E Corvinal! – o grupo sonserino em coro.

-Por que “talvez não”, Blaise? – Gina curiosa.

-Bem, Weasley! Caso este Fidelius seja bem feito! Pode ser que ele esteja associado a uma senha ou um objeto para destravar a passagem!!!

-Legal!!! Eu tinha me esquecido que você é monitor estudantil em Feitiços do Professor Flitwick! – disse Ron surpreso.

-Isso pode ser verdade! Eu e Tonks não estávamos perto de Larissa quando ela se aproximou da passagem! – confirmou Harry.

-Vocês ouviram tudo que Harry disse? – Gina.

-Sim! Estávamos esperando vocês saírem para virmos visitar, Harry! Mas como vocês não se retiravam... Ficamos ouvindo tudo! A Madame Pomfrey saiu, aproveitamos para entrar! – disse Rafael olhando para trás a fim de ver se a enfermeira estava voltando.

-Precisamos reunir a AD! Pelo jeito, Snape pode estar mais próximo do que imaginamos! – disse Ron com um olhar desconfiado.



A semana passou. E todo mundo deu graças a Deus que todos tiveram descansos da aula de poções. A AD resolveu aproveitar o recesso de Snape para encontrarem, mas foi difícil dessa vez, pois Draco apareceu para infernizar a vida de Harry e seus amigos. E não só os amigos das outras casas.

-Muito me admira, Zabini! Você, Greengrass, Davis e para minha maior surpresa Rafael Bletchley estão junto dessa gentalha! - Malfoy com nojo.

-Mas respeito, Malfoy! Esta gente é minha amiga! – disse Blaise ameaçador.

-Uhhh! Está me ameaçando! – Draco se aproximando de Davis: - E aí, loirinha Tracy! Vamos um dia dar uma volta na minha vassoura?

-Não obrigada, prefiro andar com Rogério! É menos infantil! – Tracy causando risinhos de Mione. Draco avançou:

-O que foi sangue ruim imunda! Nunca levou um fora não? Acredito que ninguém aproximaria de você! Ou quem é você para se dizer bruxa! Você não é digna de ser dita como bruxa! Sangue sujo e impuro! – disse Malfoy fitando Granger.

-VOLARE IN REVERUM! – bradou Ron. Draco ficou de ponta cabeça e ainda sem a varinha, pois ela caiu no chão. Todos começaram a rir, menos Harry que já tinha visto aquela cena semelhante ao que viu na penseira. Então, Harry pegou a varinha e disse um contra-feitiço. Malfoy caiu de maneira suave ao chão.

-Harry!?!?!? – disse Rony não entendendo nada do amigo Potter. E antes que Draco recuperasse a varinha. – Accio varinha Draco! – o objeto mágico foi para mão de Harry que levantou da cama e disse para Malfoy:

-Vá embora, Malfoy! Já causou muitos problemas por aqui! E não queremos brigar com você! Deixe seus colegas sonserinos em paz! E se você não sabe Sonserina não é mais a mesma de formada por sangues “puríssimos”! Blaise e os outros aqui presentes são mestiços! E agora são nossos amigos!

-E deixe Hermione em paz! Quer você queira ou não ela estuda aqui! Então aceite os fatos e regras da escola! – Ron passando o braço no ombro de Granger. A amiga que esboçou um sorriso.

-Agora se você e seu grupo não sair! Todos nós iremos nos defender de seus ataques! – disse Harry com a varinha em punho e os outros fizeram o mesmo.



Malfoy engoliu saliva seca.

-Então, Cicatriz! Fica para próxima vez! – terminando de falar, Harry entregou a varinha ao dono que saiu bufando da sala Precisa seguida pelo seu grupo.

-Valeu, Potter! Agora que seremos humilhados de vez pelo outros sonserinos! – disse Amélia com a cara mais feia que ela conseguia fazer.

-Eu pensei que vocês... – Harry não entendeu.

-Deixa! Esquece, Amélia! Você acha que podíamos guardar tanto tempo um segredo! – disse Rafael em sua primeira versão séria desde que Harry o conheceu melhor.

-Temos que ir! Vamos manter o plano do jeito que está! – disse Blaise dirigindo a porta.

-Ok, então! Mantenham a escala! – disse Harry e todos se dispersaram.



A noite tinha chegado e Harry não foi jantar. Quando os outros chegaram, fingiu que dormia.



Então, quando os colegas de dormitório dormiram. Harry foi para janela. Ficou olhando o céu que estava parcialmente nublado. Ele olhava as nuvens enquanto mexia aleatoriamente na mandala. Pensou em sua mãe e seu pai. Do sonho que teve. Sentiu um ódio dentro de si. Podia ter impedido de alguma forma. “O braço de Voldemort abaixou, antes de me atacar!”, pensou. Quando de repente viu um vulto passando pelo jardim externo de Hogwarts.



Estava entrando para o lado da Torre Corvinal. “Snape voltou!”, pensou. E aí sussurrou para si:

-Larissa!



Foi ao malão. Pegou o mapa maroto e também a capa de invisibilidade. Abriu o mapa e viu vários nomes conhecidos pelo castelo: todos pertencentes a Ordem da Fênix.



Harry olhou para Torre Corvinal, Larissa não estava no quarto, mas no escritório particular de DCAT ao lado da sala de aula.



Ele continuou observando os nomes dos componentes da Ordem se dirigindo ao escritório do professor Dumbledore. E Snape parou por algum instante em frente a entrada da Torre Corvinal e depois seguiu para sala do diretor.



Harry cobriu-se com a capa e foi tentar ouvir a conversa da Ordem sobre a segurança de Larissa. “Se a AD souber que eles irão fazer, podemos complementar!”, pensou que estava fazendo a coisa certa.



Chegando perto, conseguiu distinguir as vozes de Elifas Doge, Dédalo Diggle, Mundungo Fletcher, Emelina Vance, Héstia Jones e Estúrgio Podmore que estava preso, mas foi solto depois de 6 meses em Askaban. Isto aconteceu, pois através da maldição Imperius de Rookwood, ele tentou pegar a profecia no ano passado.



Logo depois, chegaram o casal Weasley, Gui e Fleur seguidos por Quim e Lupin ao lado de uma pessoa que Harry não via desde o Torneio Tribruxo: Vítor Krum.



-Bem vindo, Krum! Como foi o teste no Ministério? – Artur Weasley.

-Estarr bem dificirl, mas tenhú boars notars! Akreditu quer consirguirrei! – disse Krum com seu sotaque forte.

-Todos aqui? – Molly.

-Esperem!! – Tonks apareceu bufando. – Calma, deixei, Larissa no quarto dela! Vamos lá!

-Sozinha? – Lupin apreensivo.

-Sim! Foram orientações do próprio Dumbledore, chefe! Ele manda aqui e..

-Entendo! Espero que ela esteja segura! E Snape não chegou... – Lupin foi interrompido pela voz sibilante do mestre de poções:

-McClaggan já é adulta o suficiente, Lupin, para precisar de uma babá! Acredito que Tonks está perdendo tempo aqui! Ela poderia ser mais útil a Ordem, trabalhando ao lado de Shacklebolt pelo Ministério, não acha?

-Não me lembro de ter lhe pedido uma sugestão, Snape... Mas vou relevar sua consideração pela segurança de Lara, até que me dê motivo suficientemente forte e plausível pela sua argumentação! – Lupin disse friamente e desconfiado de Snape. Harry sorriu e gostou da resposta indireta de Remo para o ranhoso que enrugou a testa de raiva.

-Bem! Todos aqui! Moody e McGonagall já estão lá dentro com Dumbledore! – disse o patriarca da família Weasley interrompendo aquele momento de tensão entre os dois colegas. – Vance, faça as honras!



-Bombom Chocolate com Pimenta-Rosa! – disse Emelina.



A águia começou a girar formando a escada em espiral que levava para sala do professor Dumbledore. Eles começaram a subir em silêncio. Harry seguiu logo atrás de Tonks que fechava a fila.



Chegando a porta de entrada da sala entrou rapidamente, antes que Tonks se virasse e a fechasse.



Harry seguiu, sem que ninguém percebesse, para saleta que fica trás da mesa de Dumbledore. Já o diretor estava lá em cima no observatório junto com Moody e McGonagall voltavam para se reunirem com o restante da Ordem.



-Ah! Todos presentes!... Bem vindo, Vítor! É bom revê-lo! Antes começarmos a falar do motivo do nosso encontro, gostaria que me reportasse o que conseguiu na Bulgária?

-Berm! Eu estar com um grurpur de aliardos parra Ordeim! Ao todor são 16 brurxus estrangerros sob minhar ordeim e surpervison! Elles estarrão prontos! Elles estão viagiano o ceúr da toda Inglaterrar! E me reportarrão qualquér alterração no mundu dos Troxas!

-Muito bem! Creio que será útil, sim! Qualquer ataque aos trouxas será revertido! E tentaremos poupá-los de maiores sofrimentos com a volta de Voldemort!.

-Diretor! Estrageiros! Mas eles têm licença para voarem em nosso país sem serem vistos e vigiados pelo Ministério? – Vance curiosa.

-Eu posso explicar! Isso eu já providenciei, Emelina! Conversei com a Ministra Bones! Este grupo não é um grupo comum! Eles são guardas da Bulgária que foram liberados pelo Presidente Bruxo de lá! Krum é um dos guardas! Então, ela permitiu! E o chefe de departamento de relações com bruxos do mundo dos trouxas, Gian Zabini aceitou a segurança maior. O Primeiro Ministro britânico concordou e deixou a disposição guardas! Tanto que existem guardas protegendo Yorkshire desde o último ataque de Voldemort! – Lupin mediu cada palavra no discurso.

-E Askaban? – Snape ressabiado.

-Receio que isto eu posso responder por Lupin – disse Podmore. – Receio que cedo ou tarde os Dementadores se viraram contra nós. Quando os Comensais foram presos, eles não ajudaram muito não! Os aurores é que tiveram que fazer todo o esforço! Fudge ficou furioso e se descontrolou. Xingou de tudo o que vinha a mente.

-Mais um motivo para replanejarmos a segurança! Temo por Larissa, ainda mais da revelação que Harry fez. – Dumbledore seriamente.

-O que foi? – Molly aflita.

-Ele sonhou de novo, Molly! Foi no dia da morte dos Potters em Godric Hollow! O que eu temia todos este anos por Larissa, vai acontecer! Voldemort vai querê-la a qualquer custo!

-O que ele quer? – perguntou Diggle.

-O sangue de Lara! – respondeu rapidamente Dumbledore. Quando se aproximou da estante e balançou a varinha e tirou um livro de lá.

-Um sangue McClaggan! Para mim faz sentido! Ele está fraco, precisa de mais poder! – disse Moody perspiscamente.

-Quase isso, velho amigo! – respondeu o diretor sentando em sua escrivaninha.

-Larissa é descendente de Gryffindor e Ravenclaw! Ela é a herdeira de Gryffindor, Alvo! – Moody pontuou.

-Sim! Ela é herdeira, mas não de Gryffindor, mas de Ravenclaw! – Dumbledore deixou todos perplexos. E continuou a se pronunciar:

-Há coisa que não posso dizer, mas adianto o Príncipe Mestiço existe e a memória dele ainda vive em Hogwarts e ele retornará para ajuadar-nos! Mas precisamos de Larissa viva até lá pelo menos!

-Você está dizendo que Larissa tem o destino a morte? – Lupin assustado.

-É o que lhe foi tirado a mais de 17 anos, Remo quando um Comensal a salvou! – Dumbledore confirmou que Harry já sabia, mas os membros da Ordem não sabiam. Snape quieto até demais para o gosto de Harry.

-Um Comensal? – Moody raivoso. – Como pode ser? Quem foi?

-Mas foi um auror! Você confirmou as autoridades! Você viu a cena da morte de menina Larissa! – Molly sem entender nada que foi abraçada por Artur.

-Eu confesso: Eu menti! Queria proteger Larissa de Voldemort! Queria que ele acreditasse que ela estivesse morta até ela estivesse preparada para enfrentar o destino que lhe foi preparado a muito tempo!

-Um comensal! Quem? – perguntou Lupin olhando para Snape.

-É o outro motivo por ter mentido! Queria protegê-lo, pois ele já estava no nosso lado! Ele era um dos meus espiões dentro da cúpula de Voldemort. Talvez até o mais próximo a ele na época! A comunidade bruxa não poderia descobrir, pois Voldemort o mataria por traição! Tinha que mantê-lo em segredo!

-Quem? – Elias.

-Receio que não precisamos de mais segredos aqui não acha? – Dumbledore olhando para Snape.

-Sim, diretor! Fui eu! Eu salvei McClaggan matando meu melhor amigo Wilkes!

-Gostaria que mantivessem segredo! Até de Larissa! Ela por enquanto não deve saber de Severo! – pontuou o Alvo. Todos concordaram.



Lupin se aproximou de Snape e levantou a mão para o professor:

-Tive receio que você se aproximaria de Larissa pela morte de seu amigo! E faria um mal a ela! Estive enganado! Aceita as minhas sinceras desculpas, Severo!

-Prefiro saber, Lupin, se eu fiz a coisa certa! Pois até agora, não se foi o certo! – Snape friamente sem retribuir o gesto de Remo.



“Pelo menos ele poderia ser mais razoável com Lupin”, pensou Harry.



-Com Larissa? De jeito nenhum! Você salvou um raio de luz de esperança! Creio eu que se Larissa não tivesse viva talvez nem ajudasse Harry! Como está ajudando! Você ajudou a dar uma ponta de esperança para nosso mundo Severo! Toca aqui! – disse Lupin ainda de mão estendida para cumprimento.

-Acredito que é por isso que Dumbledore confia tanto em você?! – pontuou McGonagall que completou: - E não tinha dúvida de sua lealdade a ele! Ainda mais agora!

-E tem a minha! – disse Moody.

-Posso dizer que esta é um dos motivos por confiar em Snape, mas esta não é a mais importante delas. – colocou Dumbledore sorridente olhando através de seus oculinhos de meia-lua para Snape.



Severo moveu levemente a mão e cumprimentou rapidamente Lupin. Dumbledore mudou a expressão facial:



-Agora outro ponto! De confiança em Snape! Por favor, Severo fale o que conseguiu até o momento?

-Bem! Não muito a acrescentar! O Lorde das Trevas realmente quer o sangue de McClaggan, mas ainda não sabe como conseguir! Está esperando que ela saia a qualquer momento de Hogwarts e então dará um bote para capturá-la! – Snape colocando o relatório.

-Mas como ele irá saber que ela saiu? Alguém tem que informá-lo!? – disse Vance.

-Precisamente, quando teve o ataque em Yorkshire neste semestre, Voldemort foi avisado! E tenho a minha suspeita que seja alguém de dentro de Hogwarts! – disse Dumbledore folheando e olhando para o livro.

-Um traidor entre nós! Mas quem? – disse Moody rosnando.

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