A visita de Karkaroff



Na manhã seguinte, Lúcio avisa que Igor Karkaroff, o diretor de Durmstrang, está chegando para avaliar Hogwarts. Harry viu que a escola não teria uma boa avaliação. Os elfos não haviam limpado a confusão do dia anterior, e os alunos mal podiam se sentar às mesas melecadas e cobertas de comida e louça quebrada.

No almoço, Karkaroff chegou. Ele avisa que, apesar da bagunça, quer unir Durmstrang e Hogwarts, e avisa que vai ficar ali durante alguns dias, até a véspera de Natal.

- Essa não, agüentar outro Comensal durante 14 dias...não vai ser fácil...- cochichou Rony.

De repente, Monstro aparata na mesa dos professores.

- Ah, não, meu senhor. Por favor, comemore o Natal conosco. Um dia a mais em Hogwarts lhe fará muito bem, pode crer, meu senhor. Teremos um jantar divino, especial, pela sua presença tão nobre para nós.

Igor gostou da recepção do elfo e pareceu ponderar sua oferta.

Mas o pior estava por vir. Dolores Umbridge decidira começar novamente suas aulas de hipnose, depois de tê-las cancelado por falta de tempo: ela devia estar fazendo muitos serviços para o diretor. Obviamente, ninguém se inscreveu. Então, ela decidiu tornar as aulas obrigatórias, no lugar das aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas. Harry viu que seria a chance que ela esperava: teria Harry novamente em frente à ela, podendo maltratá-lo e realizar sua vingança. De um dia para o outro, as Gemialidades Weasley invadiram o castelo. Bombas de bosta explodiam à porta da sala de aula que Umbridge usava, assim como gases garroteantes, e vários alunos usavam Nugás Sangra-Nariz durante a aula dela. Em resumo, ela nada conseguiu ensinar, devido aos constantes acidentes. Mas o que a deixou assombrada foi a quantidade enorme de pântanos que surgiam em seu caminho nos corredores. Por vezes, nem ela nem os alunos conseguiam chegar à sala. Por fim, as aulas de hipnose foram canceladas, antes mesmo que Harry tivesse sua primeira aula. Porém, as aulas de Defesa não voltaram. Não por implicância de Umbridge, mas pela ausência dos professores.

Então, chegaram as férias de Natal. Ou assim pensavam os alunos. Na última semana, o Prof. Flitwick, prestando favores à Profa. Minerva e Hagrid, entregou aos alunos alguns exercícios sobre o Guia de Transfiguração, 6º ano, para que os alunos tivessem uma base da matéria. Como Flitwick era o responsável pela lista que os alunos assinavam para ir passar as férias em casa, só deixava assinar aqueles que lhe entregassem os exercícios prontos, daí então lhes entregava exercícios de O Livro Monstruoso dos Monstros para fazerem durante o feriado, a pedido de Hagrid. Como iria querer passar o Natal em Hogwarts, para investigar sobre o gerador, Harry não se preocupou com os exercícios (embora quem não fosse passar o Natal em casa teria que entregar ao fim das férias de Natal), e parece que muitos outros estudantes pensavam assim. O castelo parecia bem cheio para a época de Natal, pelo menos uns dez alunos de cada casa iriam ficar. Pelo jeito, as famílias pensavam que, em épocas de guerra, Hogwarts era mais segura para os filhos do que a própria casa.

Na noite de Natal, Harry, atrasado, se dirige ao salão, sentindo o cheiro dos perus da ceia. Senta-se com Rony e Hermione e devora vários pratos. De repente, nota que os alunos e professores, aos poucos, vão deitando a cabeça sobre as mesas. Quando vai comentar com Rony, o vê desmaiado com a cara no prato, assim como Hermione e todos os outros do salão, exceto Karkaroff, que tenta reanimar um desacordado Lúcio Malfoy. Ele desconfia de Igor e foge dele, indo para a sala comunal da Grifinória, desesperado. Quando acha que já é seguro sair, uns vinte minutos depois, ele corre de volta para o Saguão. Será que Igor organizara aquilo para ele e Harry ficarem sozinhos e ele poder matar Harry para Voldemort? Mas, não, se Igor estava ali, era porque tomara o partido dos Comensais e abandonara Voldemort. Ao voltar ao Salão, ele vê que as paredes estão cobertas de inscrições de “Apóie o FALE. Apóie a Winky”. Depois que todos acordam, Winky é acusada de fazer todos dormirem para fazer as inscrições nas paredes e de ser espiã de Dobby e dos outros elfos rebelados. Winky é trazida ao salão e Lúcio ordena que a prendam. De repente, alguém invisível a salva das mãos dos Comensais e a leva, correndo, para a floresta, lutando com os Comensais pelo caminho.

A quem Harry iria recorrer? Estava prisioneiro em Hogwarts. Como avisaria a alguém da Ordem que Draco estava vivo? Os alunos que haviam ido para casa certamente comentariam com seus pais...mas o que eles fariam? Mandariam aurores? Será que um auror conseguiria passar pelos Comensais que guardavam a entrada? Mesmo se conseguissem, Lúcio iria tirar Draco do castelo num piscar de olhos. E Dumbledore não queria que ninguém soubesse antes da hora, ele queria manter Lúcio na diretoria para que Voldemort entrasse...e encontrasse Harry.

Harry enfrenta Draco, pedindo a quem ele deu a capa e o mapa. Draco olha para sua corrente e vê que a chave sumiu.

Lupin encontra o arquivo do Controle do Aparato de Borgin, e o envia a Harry através de Gina, que foi passar o Natal em casa. O garoto vê que Macnair não pode levar outros seres vivos quando aparata, apenas objetos, ou seja, está no nível 2, e Harry nota que ele não foi o responsável pelo salvamento de Draco. Suas esperanças fracassaram. Como iria provar que Draco esteve vivo e que Dumbledore fora preso injustamente?



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